Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 15
Wake Up




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— Revisamos duas vezes os resultados. – O médico de Penelope entrou no quarto dela. – Seu nível de consciência é ótimo e nós achamos que ela pode acordar em uma semana. Os remédios estão ajudando com o traumatismo e talvez ela não fique com sequelas.

Derek apertou a mão de sua esposa em satisfação. Ele queria tudo com Pen. Os filhos, o cachorro e a cerca branca. Seus olhos se demoravam sobre seu ventre, imaginando quando ela estaria com um filho deles.

Jenny finalmente teve alta do hospital. Pegando Kelly em seus braços ela prometeu voltar logo para ter outro bebê, ao que Gibbs apenas concordou. Andando pelo corredor, eles passaram pelo quarto de Pen e observaram Derek falando com ela.

— Eles se amam, sabe? – Jenny falou. – Penelope nunca mereceu nada do que aconteceu com ela.

— Agora Ana está bem longe de nós. – Gibbs suspirou. – Ela vai precisar vir para cá a nado do Hawaii se quiser machucar alguém.

— Vamos para a agência? – Jenny precisava voltar para seu posto. – Eu apenas tive um bebê. Não vou me fechar em casa por causa disso.

— Eu sabia que não. – Gibbs deu um último olhar. – Espero que ela saia disso.

Caminhando, eles encontraram Tim e Abby na emergência.

— Soube que alguém vai ter um bebê. – Jenny deu Kelly para Gibbs. – Estou feliz por vocês.

— Obrigado. – Abby sorriu. – Eu e Tim resolvemos esperar Pen acordar. Se não fosse por ela, não estaríamos aqui reunidos.

— É justo. – Jenny riu. – Aposto que ela já sabe o chá de bebê perfeito quando souber.

— Espero que ela acorde. – Tim sorriu tristemente. – E eu espero que Ana nunca mais possa sair da cadeia.

— Desde que ela está presa no Hawaii, acho impossível. A menos que ela venha a nado. – Gibbs disse, com naturalidade. – Eu pedi um favor ao comandante Steve McGarrett e ele conseguiu prender ela lá.

— Bem, se ela viesse a nado, ela morreria no meio do caminho. – Reid começou. – Ela teria que parar a cada 12 horas e no final, ela chegaria mais doidinha do que já era.

— Acho que nosso gênio respondeu tudo. – Hotch riu. – Olá a todos.

— Oh, que menina linda. – JJ se derreteu pela filha de Emily. – O nome dela é perfeito. Kirsten, certo?

— Exatamente. – Emily sorriu. – Combina com ela. Vocês viram Derek?

— Ele está com Penelope. – Jenny sorriu um pouco. – Ele não vai sair de lá até que ela acorde. Os médicos deram boas notícias.

— Graças a deus. – Emily suspirou. – Já imagino a filha ou filho deles.

— Nesse dia, o mundo não aguentará tanto amor. – Gibbs sorriu. – Vamos, vou pagar café para todos. E para constar. Todos os bebês desse time são perfeitos.

— Eu te amo por isso. – Jenny o beijou.

Derek se inclinou sobre Penelope e beijou sua testa. Ele estava ansioso para ver Pen acordando. A primeira coisa que ele pediria a ela quando acontecesse era ter um filho com ele.

Passasse o tempo que fosse. Ele a esperaria.

Uma semana depois...

A equipe NCIS havia fechado um caso há quase meio dia quando Gibbs se sentou no quarto com Penelope. Nesse tempo, ela se tornou como uma quarta ou quinta filha dele.

Ele ouviu sobre os pais dela morrendo em um acidente de carro e ele também sabia de um segredo de Rossi. Ele não contaria a ela nem a ninguém se Dave resolvesse guardar isso.

— Eu não sei se você pode me ouvir, Penelope. – Gibbs começou a falar. – Mas há muitas pessoas esperando por você aqui. Eu sou uma delas.

Voltando ao livro, ele levantou a cabeça em direção a jovem quando ouviu um leve gemido da cama. Embora achasse que ele imaginou isso foi descartado quando a mão dela começou a se mexer.

Largando o exemplar, ele foi até ela e ficou fascinado quando ela começou a tentar abrir os olhos. Pressionando a campainha, ele se sentou na cama com sua mão na dela.

— Eu sei que você consegue Penelope. – Ele começou a ajudar ela a voltar. – Abra esses olhos.

E de repente, os olhos dela começaram a abrir e então eles se abriram e fecharam e depois se abriram e permaneceram abertos. Ela começou a entrar em pânico com os tubos em sua garganta.

— Calma, você está bem. – Ele passou as mãos pelos cabelos dela. – Derek vai estar aqui em meia hora. Eu já chamei o médico.

O médico entrou, fascinado pelo carinho paternal de Gibbs e se odiou em interromper.

— Eu preciso de algum tempo, ok? – Ele viu Gibbs ficar preocupado. – Nós vamos aproveitar o momento para extubar ela e acredite em mim, você não vai querer ver isso.

Gibbs se sentou no lado de fora e a porta foi trancada logo em seguida. Derek entrou pelo corredor, quase desesperado.

— Gibbs, o que foi? – Ele viu lágrimas nos olhos do agente. – O que está havendo?

— Derek, acalme-se ok? – Ele levou o agente para os bancos. – Eles estão verificando ela. Ela acordou, Derek. Ela voltou para nós.

— Oh meu deus. – Derek começou a chorar a sério então. – Eu não posso acreditar que não estava aqui.

— Mas eu estava com ela. – Gibbs deu um tapa leve nas costas de Derek. – Ela parecia procurar você logo depois que eu falei seu nome. Olha, eu vou começar a ligar para todos. Fique aqui.

— Certo. – Derek parecia uma criança com doces.

Jenny estava no meio de uma reunião com o secretário da marinha e ao mesmo tempo, alimentando Kelly.

— Eu não acho que seria a hora certa para isso. – O secretário disse. – Digo, há outras horas para amamentar um bebê.

— Sim, e você poderia por um paninho sobre ela. – O vice-secretário ganhou um olhar descrente de Jenny.

— Ah, incomoda vocês que eu esteja alimentando minha filha? – Jenny deu um olhar mortal. – Bem, os incomodados que se mudem ou nesse caso saiam. Se Kelly quer mamar, Kelly irá. E quando ao paninho, você não coloca um pano na cara quando come, certo?

Os dois engoliram em seco. Jenny não era uma mulher que se intimidava na presença de homens. Gibbs que o dera. Nem mesmo o chefe da equipe precisava usar isso, porque a mulher dele era uma das mais fortes que ele já conhecera.

Os dois homens acenaram e eles seguiram com a reunião. Eles precisariam de uma bebida depois.

Jenny sentiu seu telefone tocar e passando Kelly para o secretário, ela foi atender.

— Ela acha que eu sou a baba. – O Secretário riu. – Mas não vou mentir, amo.

— Ei marido sexy. – Jenny deu uma risadinha. – Algum problema?

— Eu só liguei para avisar que Penelope acordou. – Gibbs sorriu ao falar isso, mesmo que pela sexta vez. – Eu liguei para a equipe dela antes e depois claro para você.

— Sim, eu estava em uma reunião com o secretário e seu vice. – Jenny sorriu. – Estarei ali assim que os despachar.

— Eu te amo, minha supermulher. – Gibbs ronronou ao telefone. – Especialmente a noite.

— Comporte-se agente especial Gibbs. – Jenny brincou. – Ou vou ter que punir você. Quatro semanas com nossa pequena anjinha.

— Eu adoraria. – Gibbs riu. – Estou vindo. O médico está aqui.

— Me mantenha informada. – Ela jogou um beijinho pelo telefone. – Eu te amo.

Desligando o telefone, Jenny reassumiu sua postura de diretora mais uma vez.

— Temo que devemos adiar essa reunião. – Jenny pegou Kelly de volta. – Apesar de eu gostar de falar sobre os destroieres da marinha, uma mulher a quem eu estimo acordou do coma e eu gostaria que ela conhecesse Kelly.

— Com certeza diretora. – O secretário apertou a mão dela. – Desejo melhoras para sua amiga. E eu amei ser baba de sua filha.

Jenny pegou Kelly em seus braços e colocou um casaquinho cor de rosa nela. Pegando as chaves, ela desceu e foi direto para o carro, onde prendeu a garotinha e dirigiu para o hospital.

Havia um sol brilhante e um céu azul que ela nunca havia visto e ela sorriu para si mesma. As coisas estavam entrando nos eixos finalmente.


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