Beautiful War - Hansy escrita por Tamara


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

- A história é ambientada no mesmo universo da minha fanfic “Another Love” (não precisa ter lido para entender, mas colocarei o link nas notas finais para quem se interessar), então o Draco apresentado aqui, é o mesmo de lá.

— Se possível, leiam ao som de Beautiful War do Kings of Leon, vale a pena!

Há muito tempo estava com vontade de escrever uma Hansy, e finalmente algo saiu, espero que gostem! ♥



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BEAUTIFUL WAR

When I hold

(Quando eu abraço)

The warmth of your body

(O calor de seu corpo)

There is nobody

(Não há mais ninguém)

That I’d rather hold

(Que eu queira abraçar)

(...)

I say, love

(Eu disse amor)

Don't mean nothing

(Não significa nada)

Unless there's something

(A menos que haja algo)

Worth fighting for

(Que vale a pena lutar)

It's a beautiful war

(É uma guerra linda)

Beautiful War – Kings of Leon

As risadas ecoavam pelo meu lugar favorito. Ela voltou a fitar-me com aqueles olhos negros tão expressivos. Poderia me perder neles facilmente, tão profundos. As gargalhadas cessaram gradativamente, nenhum dos dois riam, não mais.

Nossa atmosfera foi tomada por algo maior. Quase sublime. Fitávamo-nos de uma maneira tão intensa, ela aproximou sua delicada mão do meu rosto, tocando-me com um carinho desconhecido por mim e por ela. Seus lábios estavam entreabertos, clamando pelos meus, um pedido mudo que fui impelido pelas forças dos céus a aceitar.

Nada poderia ser mais magnífico do que tocar os seus lábios com os meus. Nada.

Aproximei-me vagarosamente, estávamos deitados sobre o gramado, a lua cheia era o nosso único telespectador. Somente a lua e nós. Um casal improvável, quem imaginaria Harry Potter ao lado de uma sonserina?

Mas ninguém conhecia Pansy Parkinson como eu, disso posso me assegurar. Com seus cabelos negros curtos, olhos expressivos e queixo erguido, ela me encantou como nenhuma outra. Ah, meu amigo, seu queixo sempre estava erguido. A morena era tomada por uma altivez admirável, sua personalidade forte, ao mesmo tempo que me irritava, fazia-me cada vez mais apaixonado por ela.

O toque de sua pele em minha face fez-me suspirar como o tolo apaixonado que estava me tornando. E em uma dolorosa lentidão, aproximei os nossos lábios. Minha língua abriu passagem, aprofundando o beijo tão desejado.

Não tenho palavras o suficiente para descrever o sabor dos lábios de Pansy Parkinson. Só posso dizer que me levava ao céu em um segundo, adquirimos um ritmo só nosso. Elevávamos nossos poucos minutos juntos a patamares superiores do amor.

Pele contra pele, boca contra boca. Toques, as roupas eram jogadas ao relento, enquanto descobríamo-nos naquele tão julgado prazer.

Julgado por quem nunca foi agraciado com tal sentimento, julgado por quem não era capaz de abaixar as fendas do preconceito e apreciar o amor em sua forma natural. Julgado por mim, que me culpava a cada vez que me encontrava longe da encantadora garota de cabelos curtos.

Seis anos se passaram, desde o momento que a deixei. O que me restou agora? Além de estar ali, naquele bar tão decadente quanto o meu interior? Aproximei os lábios do copo de firewhisky, sentindo a bebida queimar minha garganta. Inebriando-me no álcool, desejando esquecer todas as más escolhas. Quão patético o garoto de ouro poderia se tornar?

Mais uma dose, por favor. Mais uma dose para que eu possa me afundar um pouco mais no amargor das minhas escolhas erradas.

Eu te amo, Harry...

O tom de sua voz ainda era vívido em minha mente. E as lembranças vieram mais uma vez.

Meus dedos faziam círculos em suas costas nuas, inspirei outra vez a fragrância dos cabelos negros de Pansy: um suave e adorável cheiro de maçã verde. Por Merlin, como eu amava maçãs.

Lembrei-me de como começamos tudo aquilo, e não pude deixar de rir baixinho.

— O que foi? – Ela perguntou, erguendo os olhos para cima, fitando-me com sua já conhecida curiosidade.

— Estava me lembrando de como tudo começou... – Respondi, pondo uma mecha dos seus cabelos para trás da orelha.

— Podemos agradecer ao zelador Filch por isso. – Falou com o tom de voz divertido, soltando uma sonora gargalhada em seguida.

Aquela risada, acho que foi quando a escutei rir a primeira vez que me percebi apaixonado.

— Limpar troféus se tornou mais divertido com você. – Confessei, aproximando os lábios dos dela, beijando-a com carinho.

Esbocei um sorriso bobo com a lembrança, foi impossível não ser tomado pelas cenas do nosso primeiro beijo...

Eu limpava aquele troféu com uma raiva desconhecida por mim, pelo canto dos olhos observei a garota, ela não parecia muito mais animada do que eu. Arrumei o aro dos meus óculos, e parti para outro troféu. Aquilo não terminaria nunca.

— Isso é culpa sua, Potter. Estou perdendo o jogo da Sonserina por sua culpa. – Ela vociferou, aproximando o corpo do meu, podia ver o fogo nos seus olhos, enquanto ela estendia o braço para pegar um troféu que estava ao meu lado.

— Foi você quem me insultou, Parkinson. – Defendi-me, retribuindo aquele olhar raivoso.

— Depois que você trombou em mim, e nem pediu desculpas! – Claro que ela não deixaria quieto, a morena deixou o troféu de lado e pôs as mãos na cintura. Se estivesse com a sua varinha, tenho certeza que me azararia.

— Claro que não, você quem trombou em mim, deveria olhar por onde anda, Parkinson. – Retruquei, deixando o pano e o troféu de lado.

— Faça-me rir, Potter. Foi tudo culpa sua, admita! – Sempre tinha que dar a última palavra, não é Pansy?

Não sei por qual razão, mas aproximei o meu corpo do dela. Estávamos travando uma guerra com aqueles olhares raivosos, cada vez mais próximos, os queixos erguidos. Os dois tão orgulhosos, tanto fogo. Meu leão rugia, e sua serpente sibilava raivosa.

Ela voltou a falar, mas eu já não escutava mais. Precisava calá-la, e minha boca na sua me pareceu ser a opção perfeita para isso. Um beijo repleto de desejo e luxuria, nossas línguas travavam uma guerra. Uma linda guerra.

Corpo contra corpo, minhas mãos passeavam pelas suas curvas. Depois do que pareceu horas naquele beijo intenso, afastamos os corpos desconcertados. Mas eu queria mais, e ela também. Então mentimos. Mentimos que aquilo nunca mais ia se repetir.

Tive que vontade de rir. Éramos péssimos mentirosos. Repetimos tantas vezes que perdi as contas. Nossos encontros furtivos eram a melhor parte do meu dia. Nos braços de Pansy Parkinson eu esquecia a maldita guerra que estava por vir.

— Ora, ora. Quem eu encontro aqui?! – Fazia tantos anos que eu não escutava a voz desagradável de Draco Malfoy, revirei os olhos para a minha má sorte.

— Malfoy. – Cumprimentei, acenando com a cabeça.

O loiro ousou tomar o lugar vazio ao meu lado, pedindo por duas doses de firewhisky. Franzi as sobrancelhas, pelo visto não era somente eu que estava no fundo do poço.

— O que o traz aqui, Potter? – Ele perguntou, pegando um dos copos, e me estendendo o outro. Não havia ironia em sua voz.

Aceitei o álcool de bom grado, virando de uma só vez antes de responde-lo.

— Escolhas erradas, e você? – Despejei aquela verdade sem pestanejar, notei que ele esboçou um sorriso com a minha escolha de palavras.

— Exatamente o mesmo, Potter. Exatamente o mesmo... – Diminuiu seu tom de voz gradativamente, perdendo-se em lembranças.

Ficamos alguns minutos em silêncio, compartilhando do álcool, e afundando nossas mágoas junto a mais improvável das companhias.

— A mãe de Pansy Parkinson quer casar a filha com um sangue-puro francês. – Malfoy quebrou o silêncio, despejando aquela informação sem dó. Afoguei-me na bebida, processando sua fala vagarosamente.

— Por que isso me interessaria? – Dissimulei, tentando recuperar a postura. Ele esboçou um meio sorriso irônico, pedindo por água para nós dois. Água? Por favor...

— Em breve serei pai. – Outra informação desconexa, voltei os olhos surpresos para ele, era uma boa notícia, não era?

— Parabéns, Malfoy. – Parabenizei, sem entender onde o sonserino queria chegar.

— Sim, espero ser um bom pai, realmente espero... – Ele esboçou um sorriso triste, voltando o olhar ao meu. – A primeira coisa que ensinarei ao meu filho é não seguir os meus passos, não deixar que o medo tome todas as coisas boas de sua vida...

Ele perdeu-se em seus próprios pensamentos outra vez, e eu nos meus. Medo... maldito medo.

— O que você quer dizer com isso, Harry? – Ela me perguntou, notei sua voz trêmula.

Doía tanto em mim, mas era preciso. Não daríamos certo, estávamos em lados opostos de uma guerra. E eu não poderia arriscar Pansy daquele jeito, a melhor maneira era me afastar. Precisava ir atrás das horcrux, e não poderia envolve-la naquilo.

— Pansy, por favor, estou fazendo isso por você... – Segurei em suas mãos, mas ela me repeliu. Céus, aquilo foi tão doloroso.

— Não, Harry. Não minta para si mesmo. – Seus olhos estavam vermelhos, mas ela não se permitiu chorar na minha frente. Jamais se mostraria fraca na frente de alguém, jamais.

— Estamos em lados opostos de uma guerra, Pansy! – Meu tom de voz saiu mais alto do que o pretendido, eu estava nervoso e alterado. – Não posso arriscar você! Eu te amo tanto... – Novamente tentei me aproximar, mas ela deu um passo para trás.

— Não, Harry. Não é a verdade. – Era visível sua dor enquanto despejava aquelas palavras. – Você sabe que eu estaria no seu lado. Você sabe que eu escolhi o seu lado, Harry. Eu estava disposta a sacrificar tudo por você, tudo...

— Pansy... – Tentei em vão intervir, mas ela não permitiu. Forcei-me a respeitar o seu espaço.

— Não me interrompa, por favor. – Ela fechou os olhos por alguns instantes, recuperando sua postura firme. – A verdade é que você está com medo. Está com medo do que pensariam de nós dois, está com medo de me amar. Onde está a coragem grifinória, Potter? – Ela frisou meu sobrenome, encenando uma frieza que eu sabia não ter.

— Você está enganada, Pansy. – Minha voz trêmula me traiu.

Ela estava certa, eu estava com medo. Com medo da guerra, com medo de perde-la, com medo do que pensariam, com medo...

— Pare de tentar se enganar. – Sua voz saiu quase em um sussurro, deixando escapar uma risada nervosa. – Sempre imaginei o nosso amor como um campo de batalha, somos tão intensos, enquanto travamos uma linda guerra. – Suas palavras eram facadas em meu peito. – Eu sou intensa demais para você, não sou? – Seus olhos negros cravaram nos meus verdes, desvendando minha alma e toda a verdade escondida neles. – Sim, é isso... a verdade é que você prefere ir pelos caminhos mais fáceis, e eu não sou o caminho mais fácil...

— Não torne tudo mais doloroso... – Obriguei-me a falar algo, suas palavras estavam me matando aos poucos.

— Não. Você tornou tudo doloroso, Potter. Você quem desistiu da nossa bela guerra, você quem jogou fora o meu amor. Nunca se esqueça disso.

Em passos firmes, ela se afastou. Observei os ventos bagunçarem os seus cabelos negros, na medida em que afastava. Foi a última vez que a vi. E no dia seguinte, fui embora de Hogwarts, em busca dos pedaços da alma de Voldemort.

Ela era orgulhosa. E eu um medroso. Meu medo do amor a afastou para sempre. Depois da guerra segui pelos caminhos mais fáceis, um relacionamento com Ginevra Weasley parecia o que todos esperavam, um cargo de auror me era dado em uma bandeja de prata, e o clamor por ser um herói não era de todo mal.

Um relacionamento fracassado e um vazio em meu ser, era o que me restava. Havia feito uma semana que assinei o divórcio com Ginny, nunca consegui amá-la, não como amava Pansy...

— Você deveria ir atrás dela. – Draco tirou-me dos meus pensamentos, estendendo um pedaço de pergaminho.

— Como você sabe? – Perguntei sem entender, anotando mentalmente o endereço disposto no pergaminho.

— Não cometa o mesmo erro que eu, Potter.  – Sentenciou, deixando alguns galeões sobre a mesa, antes de partir.

Fiquei observando o pergaminho em minha mão, sim... Malfoy estava certo, não poderia cometer o mesmo erro, seja ele qual for, não poderia. Uma animação por muito desconhecida tomou conta do meu corpo, e a chama da coragem grifinória voltou a crepitar em meu coração.

Quando dei por mim, estava em frente à porta branca. Sentia o meu coração saltar do peito, precisava agir rápido, e assim o fiz. Bati na porta por três vezes, estava prestes a bater uma quarta, quando foi aberta.

Por Merlin, ela estava mais linda do que nunca, observei-a enquanto apertava o robe negro em seu corpo. Seus cabelos continuavam curtos, levemente desarrumados, os olhos negros continuavam tão brilhantes quanto me lembrava.

Era noite, mal notei já ser madrugada, provavelmente a tirei na cama com a inesperada visita. De repente, um misto de vergonha me invadiu, não sabia o que dizer, nem como começar a falar.

— O que está fazendo aqui? – Seus olhos se arregalaram, denunciando sua surpresa com a minha súbita aparição, e sua adorável voz tremeu.

— Podemos conversar? – Clamei com receio. Só precisava de uma chance.

Ela deu um passo para trás, permitindo a minha entrada.

— Você está bêbado?! – Ela perguntou enojada.

Droga! Eu estava com cheiro de álcool, mas nunca estive tão são, nunca.

— Perdão, Pansy. Perdão por aparecer aqui no meio da noite, com cheiro de firewhiskey, só peço uma chance para ser ouvido... – As palavras saíram rápido, atropelando-se no meio do caminho, estava tão nervoso.

— Estou ouvindo. – Ela deu um passo para trás, cruzando os braços em seguida. Observando-me com curiosidade e receio, parecia querer proteger-se. Estava tão na defensiva, tive o ímpeto de abraça-la, mas me contive.

— Você estava certa. – Aos poucos recuperei minha calma, falando pausadamente; procurei pelos seus olhos brilhantes, fitando-a com intensidade. Sabia quão boa ela era em desvendar a minha alma com um olhar, e queria que visse toda a verdade.

— Eu estava com medo. – Continuei, ousando caminhar um passo em sua direção. – Por todos esses anos vivi na sombra do medo de te amar, fui um covarde que optou pelo caminho mais fácil. Você estava certa, Pansy. Sempre fui um egoísta covarde. – Aquelas verdades tinham um gosto amargo, mas precisavam ser ditas.

A morena tinha lágrimas nos olhos, mas continuava a sustentar o olhar. Dando-me a chance de prosseguir com o que tinha a dizer.

— Pensei que a salvaria, quando na verdade, tudo que fiz foi me enterrar naquele maldito medo. – Não me importei em parecer fraco, falava com todo o meu coração, e as lágrimas quentes deslizavam pela minha face pálida. – Eu perdi você, e a culpa foi somente minha. E toda maldita manhã quando acordo, tenho que lidar com mais um dia vazio, porque foi somente isso que restou, Pansy... o vazio, o vazio das minhas escolhas erradas. Eu amei você todo esse tempo...

Gradativamente, aproximei os nossos corpos, por impulso aproximei minha mão destra do seu rosto. Por meros segundos, ela apreciou o conhecido toque, fechando os olhos enquanto inspirava a fragrância da minha pele.

— Merda, Potter! – Tomada pela racionalidade, afastou-se abruptamente, deixando minha mão pairada no ar. – Você não pode voltar depois de seis anos, como se nada tivesse acontecido! Você não tem esse direito! – Ela elevou seu tom de voz, virando-se de costas para mim.

Eu sabia que ela estava chorando. Vê-la frágil era demais para suportar, sem aviso prévio me aproximei dela. Não pedi por permissão, envolvi o corpo delicado em meus braços, abraçando-a com ternura.

Senti ela bater em meu peito, tentando desvencilhar-se daquele abraço, mas fui mais forte. Prendi-a em meus braços, beijando sucessivas vezes o topo da sua cabeça. Vencida pelo cansaço, ela deixou-se ser abraçada; amparada por aquele que foi seu amante na adolescência, por aquele que destruiu seu coração.

— Eu amo tanto você, Pansy... tanto... – Sussurrei, cautelosamente segurei o seu rosto em minhas mãos, voltando o olhar ao dela. – Só me dê uma chance, por favor... – Aproximei os lábios dos seus, selando-os demoradamente. – Uma chance... – Encostei as nossas testas, sentindo a respiração ofegante dela se cruzar com a minha.

Dolorosamente, ela afastou-se novamente. Deixando somente o vazio entre nós, e um súbito frio tomou conta do meu corpo.

— Eu estou prestes a ficar noiva, Harry. É tarde demais... – Ela balbuciou confusa. – Por favor, saia. – Completou com frieza, ainda conhecia Pansy bem o suficiente para saber que não passava de uma de suas máscaras de autodefesa. Como eu já disse, ela não admitia parecer fraca perante outra pessoa.

— Não, Pansy. Eu sei que é um casamento arranjado, eu sei que você não ama ele... – Não desistiria tão fácil, não cometeria o mesmo erro, não teria mais medo. – E a julgar pela sua reação, você ainda me ama... – Não pude evitar de sorrir, voltando a aproximar os corpos.

— Como ousa? – Vi faíscas em seus olhos negros, aquela raiva que eu tão bem conhecia estava latente por cada poro de seu ser. – Você partiu o meu coração, voltou depois de malditos seis anos, e fala todas essas besteiras como se fossem verdades? Você não sabe nada, Potter. Nada...

Tomei-a em meus braços, colando os nossos lábios. Precisava calá-la, precisava mostrar-lhe que ainda a amava. Invadi sua boca com a minha língua, redescobrindo o sabor dos seus lábios. Merlin sabe quanta falta senti do seu corpo junto ao meu.

Pansy retribuiu ao beijo com fúria, estávamos em meio a uma guerra novamente. Beijos, toques, gemidos. Ela arrancou minhas vestes, e eu fiz o mesmo. Tocávamo-nos, redescobrindo as curvas dos nossos corpos, os beijos cada vez mais intensos, toquei toda a sua pele com os meus lábios. Suas unhas arranhavam deliciosamente as minhas costas.

Intensidade, se fosse definir o nosso sexo em uma palavra, essa seria a definição perfeita. Intenso. Quente. Um campo de batalha. Uma guerra em que não havia um vencedor.

E depois de toda aquela fúria, restou o amor. O mais puro dos amores. Não era somente sexo, fizemos amor. Fizemos amor repetidas vezes naquela madrugada.

— Harry, essa é a última chance... – Ela sussurrou, enquanto aconchegava o corpo nu ao meu.

Um sorriso de satisfação formou-se em meus lábios. Uma chance era tudo que eu precisava.

Aninhei a morena em meus braços, constatando o que já sabia: não há mais ninguém que eu queira abraçar, além dela. Pansy Parkinson, com toda sua intensidade e força, representa a minha perdição e a minha redenção. Com ela eu sabia estar na mais feroz das guerras - a guerra do amor. E devo acrescentar, é uma bela guerra. O amor não significa nada a menos que haja algo pelo qual valha a pena lutar, e nada valia mais a pena do que ela. 

 


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Notas finais do capítulo

Conte-me, o que achou dessa fic? ♥ 


Para quem gostar de Dramione e tiver interesse, leia Another Love: https://fanfiction.com.br/historia/773529/Another_Love/



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