Contos de Pangeia escrita por Breno Cruz


Capítulo 5
Capítulo 5 - Freire


Notas iniciais do capítulo

Sem notas



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     *Em algum lugar nas florestas de Pangeia 

 

—Bom dia

—Bom dia, Demorou

—Não achei ninguém

—Essa época do ano não tem tanta gente andando por ai

—Verdade, pelo menos tem bastante estoque de comida para gente

—Então... eu não diria "bastante"

—Prefiro não pergunta

—Sabe... fiquei muito tempo sozinha

—Eu Também, que tal um banho ?

—Tava pensando nisso

 

  Os dois começam a se beijar indo em direção ao sofá e ali mesmo tiram suas roupas, pela demora de dias fora de casa suas roupas estão sujas e fedendo porem isso impede de sua Irmã continuar beijando o Irmão ferozmente.

 

—Eu to fedendo, preciso me limpar

 

  Enquanto o irmão mais novo tenta sair para ir ao banheiro se limpar durante o banho, sua irmã impende jogando-o no sofá ficando deitado com punhos para cima, bem lentamente ela se aproxima de seu pescoço começando a lamber descendo para seu peito soltando seus punhos que logo o jovem rapaz se revolta e puxa sua irmã mudando de posição e dessa vez tendo o controle da situação segurando o pescoço da moça que nessa altura já estava com a pernas em volta da cintura do seu irmão e é surpreendida com uma dor que logo se transformou em prazer, arranhando a costa de seu irmão mais novo fazia com que ele fosse cada vez mais fundo e mais raivoso em direção a sua irmã.

 

—Por favor, que dessa vez seja dentro

—Ainda não é o momento

 

  Um som de tapa pode ser ouvido fora da cabana no meio da floresta fazendo pássaros que estavam por perto saírem voando

 

—Não me faz implorar 

 

  Ela sente suas coxas mais quente e um suspiro de prazer seguido de tristeza pode ser ouvido na sala

 

—Desculpa, eu sei que é importante para você mas agora não é momento

—Eu sei eu sei, me carrega para o banheiro, não consigo andar

—Eu também não

—Vem cá, deita aqui

 

  O jovem se deita nos peitos de sua Irmã recebendo um carinho no cabelo que quase no mesmo instante o faz pegar no sono ali mesmo

 

     *Alguns dias depois

 

—Você vai voltar pra cidade ?

—Dessa vez não, vou passar nas montanhas com os elfos

—Cuidado, ultimamente tem passado muitos guardiões por aqui

—Relaxa, eu nunca saio sem o amuleto de gelo

—Mesmo assim, volte vivo... e com comida

 

     O jovem rapaz que se chamava Finn partia em uma jornada pelas montanhas de Freire, um lugar cujo a beleza era avassaladora em qualquer época do ano, no verão onde as flores de tom rosa de Freire atraia seres de todos os reinos de Pangeia para serem saqueadas pelas suas propriedades magicas e medicas, as lendas dizem que se um ser vivo ou morto conseguir escalar as montanhas de Freire sozinho passando pelas 4 estações e descansasse nas sombras da arvore que habitava no topo da montanha mais alta, você seria recompensado pessoalmente pelas deusas cuidadoras da florestas de Freire, Xochiquetzal por ter abandonado Freire depois de uma batalha contra as deusas Mielikki, Dali e o deus Selvans, amaldiçoo a arvore no topo da montanha fazendo assim quem chegasse no topo fosse surpreendido fazendo-o quebrar o feitiço que cercava Freire.

 

—Eu preciso falar com os elfos, ele vai me ajudar 

 

     *Lar dos Elfos Iluminados 

 

    Finn logo ao chegar naquela cidade belíssima com estruturas de tirar o folego perde o senso de direção e quase cai em um abismo que separava as montanhas da cidade elfica. Finn não podia simplesmente entrar na cidade, ele sentia que não era bem vindo em nenhum tipo de civilização que tivesse passado, Finn sempre andava com seu livro de bruxaria para momentos assim, uma bruxaria de disfarce de 1 hora era mais do que ele precisava para chegar em seu destino 

 

—Vamos nessa

 

     Finn se segurava forte para a bruxaria, pegando uma faca e cortando a palma da mão o suficiente para sangrar o para encher um pote médio em seguida jogando flores esmagadas, pedaços moídos de sapo e língua humana

 

—Mutare oculi corporis dies

 

     Suas roupas rasgam na parte da costa fazendo Finn tirar suas roupas de cima, usando somente um colete de couro nos ombros e uma calça com botas de couro, Finn partiu em direção ao lar dos elfos iluminados. Passando pelo Mercado central da cidade finalmente é encontrado quem Finn procurava, seu nome é Poze, um elfo iluminado que o ajudava com alguns problemas, Poze era um dos poucos seres de Pangeia que Finn confiava e realmente gostava 

 

—Poze ? podemos conversar ? sou eu o Lich

—Me siga

 

     Finn o seguia ate sua casa que era bem longe dali, chegando perto da residencia de Poze a bruxaria mostrava seus primeiros sinais de que estava perto do fim, sua voz voltava a ser o que era antes, seu cabelo e seus dentes

 

—Temos que chegar rápido, o disfarce ta perto do fim

—Ta tudo bem, não tem ninguém por perto, vou levar a gente com magia 

—Pera pera pera...

 

     Uma senhora que estava passando a esquina ouve apenas uns gritos mas não via ninguém naquele local, chegando na casa de Poze, Finn imediatamente começa a vomitar toda a poção que acabara de tomar 

 

—Isso era para acontecer ?

—Não, obrigado

—De nada, do que você precisa ?

—Armas

—Vai caçar no Inverno ?

—A Elisa ta fincando sem comida, to dando a minha parte pra ela

—Lamento ouvir isso, realmente o ultimo verão foi difícil

—Vai me ajudar ?

—É claro, eu vou com você

—Não, só preciso que você concerte minhas armas 

—"Só" hahaha, eu vou com você, Eu gosto da Elisa e gosto de você, só acho estranho essa relação de vocês

—Estranho ?

—Não é nada

—E também faz tempo que não saio daqui

—Ta bom, deixo você vir comigo

—Você deixa haha, é por isso que gosto de você meu amigo

—Só tem uma coisa, meu machado quebrou vou precisar de um novo

—A gente invade o castelo, sem problema 

 

     Em um clarão eles são teletransportados para as Prisões do castelo do rei elfo, todas as prisões são cobertas com apenas pequenas passagens de ar para os que estão presos não morrerem sufocados, comida somente uma vez na semana e todos tinham que saber racionar a comida para não morrerem de fome, não tem como saber se é dia ou noite, alguns meses é o suficiente para irem a loucura, nas partes mais baixas do castelo algumas prisões deixam todos juntos nas mesmas condições para um ir matar o outro pela loucura extrema que é viver ali. existem Rumores onde dizem que no ultimo nível do castelo um festival de lutas é celebrado todo mês onde prisioneiros lutam não só por suas vidas mas por suas almas, o ganhador leva a alma de seu adversário como comida.

 

—Esta vendo algum rastro de guardas ?

—Negativo

—Vamos pegar logo tudo que precisamos para sair daqui

—Nos encontramos aqui em 5 minutos

—Ta

 

     *5 Minutos depois 

 

—Vamos, peguei tudo e mais um pouco

—Eu também, achei essa espada, você vai gostar é parecida com a da Elisa

—Vamos pra casa

 

     Finn novamente volta a vomitar 

 

—To começando a achar que isso não era efeito da bruxaria

—E não é 

 

     Finn explica para Poze sua jornada por comida e como eles devem fazer isso com cautela sem chamar atenção, sempre pesquisando bem sobre suas caças para não deixar rastros de outros seguirem eles porem dessa vez eles tinham o inverno do seu lado diminuindo as chances de serem perseguidos.

 

 

  

 

 

 

 

 

  

 


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