Clock Tower: O primeiro medo escrita por Rodrigo Nunes


Capítulo 1
Introdução




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Os ocorridos dessa história se deram por volta de Setembro de 1995. 

                               *** 

Com pios dos passarinhos, e o som de janelas se abrindo, não ia tardar ao ver as meninas do orfanato Granite, estarem indo para suas aulas. Os passos pesados de sapatilhas trotando sobre as escadas de mármore, era bem audível do dormitório das meninas. Jennifer Simpson já estava acordada já fazia duas horas. Ela puxou as cortinas do dormitório, fazendo entrar sorrateiro um brilho radiante da luz do sol.

— Fecha essa cortina! – Resmungou Lotte, amiga de Jennufer, que estava rolando na cama de baixo do beliche velho.

Jennifer fingiu que não havia ouvido. Girou nos calcanhares e se dirigiu a porta, seus cabelos longos e negros esvoaçaram.

—  Deixe de preguiça!  – Falou Laura, que havia acabado de passar por Jennifer, indo em direção a sua cama no lado oposto do dormitório.

Lotte, relutante, tirou o cobertor fino que a cobria, e começou a se vestir. Era uma rotina cansativa no orfanato, quase tediosa.

Laura estava escovando os cabelos loiros sentada na ponta da cama de baixo, do segundo beliche do dormitório. Já estava dando bom dia a Anne, sua melhor amiga, na altura que todas saiam do dormitório apertado. O café da manhã foi tranquilo, quase que sempre a refeição era a mesma (pão de forma e chá). O dia estava nublado, as janelas faziam uma claridade cinzenta que refletiam nas paredes gastas.

As aulas do orfanato eram igualmente monótonas, sempre com as alunas parecendo que estavam sentadas em um tipo de leito de morte, apenas esperando o sinal tocar e as mandar para outra atividade. Nesta manhã, porém, Jennifer estava mergulhada nos mais repetidos pensamentos que já tivera... sobre sua família. Ela já estava cansada de pensar sobre como seria ter um pai e uma mãe, e os motivos pelo qual ela foi abandonada em uma lixeira próxima ao orfanato, como contou a zeladora do orfanato Granite.

No final do dia, elas se sentavam em suas camas e conversavam um pouco sobre certos assuntos, exceto Jennifer, que preferia apenas ler os livros didáticos e de literatura que eram fornecidos. Porém, ela havia reparado o quão estranha estava a professora Mary, parecia muito estressada, gritando com as alunas sem necessidade. Mas o que a deixava mais tensa, era a forma que Mary a estava observando ultimamente, quase como se estivesse avaliando seu corpo, dos pés a cabeça.


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