North escrita por Munhoz B


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Promessa é dívida hahaha
Gente, to amando escrever esta fic e espero que vocês a amem como eu^^
A capa foi feita por mim, a imagem peguei dos Piratas do Caribe. Perdoem-me por ela não estar linda maravilhosa, mas eu tentei!

Bom, não quero me enrolar muito
Bem-vindos a este novo mundo! Divirtam-se e boa leitura ♥



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Odeio ficar plantada esperando alguém. Bem, eu não estava esperando qualquer pessoa, e sim o rei dessas terras. Além de que, com toda certeza, ele me traria jóias, vestidos e claro, traria o melhor vinho.

Porém, ainda é irritante ficar o esperando. “Milady”, uma serva entrou em meus aposentos carregando uma bandeja de metal com duas taças de ouro, enfeitadas com diamantes, e uma jarra, também de ouro, que continha nossa bebida.

“Sua Majestade chegou”, disse com a cabeça curvada e deixou a bandeja em cima da mesinha central, saindo do recinto em seguida. Lembro-me que ainda menina, eu odiava todas essas bajulações.

Entretanto, conforme os anos passaram, e com tudo que me sobreveio, mentiria se dissesse que desprezo tais reverencias.

Não muito tempo depois, Sua Majestade entrou em meus, supostos, aposentos. “Majestade”, o reverenciei. “Como foi sua vinda?”, o indaguei enquanto observava as servas lhe tirando o casaco.

“Sakura, querida, minha vinda foi composta de anseios para ver-lhe”, disse me o rei enquanto se aproximava. “Como foi com o comerciante?”, perguntou me sobre o alvo que me foi escalado anteriormente.

“Ele nunca mais questionará suas demandas, Majestade”, o assegurei. O comerciante, juntamente de sua família, estava morto afinal. “Fico feliz”, disse o rei enquanto tomava um pouco do vinho que a serva lhe tinha servido.

“Kimi, o pagamento de Milady”, acenou o rei para seu Tesoureiro Real. Logo, Kimi estendeu um saco grande com meu pagamento. Não me movi para pegá-lo, apesar de o desejar.

“Não deseja seu pagamento Milady?”, o rei me indagou confuso. Sorri lhe graciosamente, como me foi ensinado em minha infância, e me aproximei do rei, pegando-lhe as mãos e as beijando.

Eu não poderia negar a beleza do rei, apesar de ele ser jovem e imaturo, sua aparência era, sem dúvidas, sua melhor arma. Pena que ele ainda não sabia utilizá-la.

“Meu rei, o senhor me agraciar com sua presença e atenção é meu pagamento”, disse suavemente em sua orelha. Ao me afastar de seu rosto, percebi o desejo em seus olhos, assim como o planejado.

Eu não o amava, não o considerava meu rei, e com todo meu coração, eu o odiava. Entretanto, não podia matá-lo. Não era por causa de seus guardas que ali estavam, nem por causa da perseguição que se abateria sobre minha pessoa.

Mas sim por causa do que ele me fornecia ainda vivo, ele era útil, por enquanto. E tê-lo por perto, ter sua afeição, é bom para meus objetivos.

Por isso, mesmo o odiando, eu fingia que o amava. Fingia que sentia prazer e desejo por ele.

oOo

Vesti meu vestido, sentindo os olhares do rei em meu corpo. “Não precisa ir”, comentou desviando seus olhos castanhos. “Não posso ficar, e sua Majestade deve retornar ao seu Castelo, onde é seguro”, lhe respondi.

Ele me olhou bravo, e seus olhos me reprovaram. “Já falei para me chamar de Yahiko, e estou seguro com você”, disse se levantando e vestindo sua roupa, sem esperar pelo auxílio das servas.

“Sou uma assassina, Yahiko. Seu Ministro e todos de seu conselho lhe diriam que seguro, é a única coisa que o senhor não está comigo presente”, respondi risonha. De fato, ele não estava seguro aqui.

Eu tenho inimigos poderosos e inteligentes, mas também tenho inimigos poderosos e estúpidos. E tenho certeza que os estúpidos poderiam me atacar com o rei presente.

Ou então, eu poderia o considerar sem utilidade e o matar. “Eu confio em você, mesmo sendo a melhor assassina do Reino”, segredou-me.

“Não deveria jurar confiança a sua esposa?”, lhe indaguei curiosa. “Eu amo Konan, ela é o amor da minha vida”, me contou.

“Então, por está aqui comigo?”, continuei a perguntar. “Porque também lhe amo”.

oOo

O rei me entregou o pergaminho onde indicava meu próximo alvo, e também, me deixou meu pagamento, antes de partir.

Saí daquela cabana real e fui para minha casa. Não olhei o quanto de dinheiro o rei me deu, nem quem era o próximo a morrer. Somente segui para minha atual casa, para tomar um banho e tirar os resquícios da minha noite com o rei.

Além disso, precisava tomar minha poção. Não poderia engravidar do homem que odeio. Então, assim que cheguei, logo fui atrás de minha poção e a bebi.

Depois me despi, dispensando o auxílio de minha serva e entrei na banheira que a mesma preparou. Lá, mergulhada na banheira, deixei meus pensamentos correr longe, longe demais para meu gosto.

Me lembrei de meus dezesseis anos, quando eu perdi tudo. Perdi minha única família, meus amigos, meu lar, minha vida.

Há dez anos, a antiga cidade principal foi incendiada, e todos seus habitantes foram mortos por monstros, os Aoi monsutã* (monstro azul).

Estranhei me lembrar daquele dia, e também, sentir essa nostalgia me consumir. Decidi sair do banho e deixar o passado, tinha que seguir com minha vida e concluir minha vingança.

Com meu roupão, saí caminhando pela casa atrás de Kyo, minha serva. A encontrei fazendo a janta, concentrada em seu dever enquanto cantarolava uma música qualquer.

Com passos leves, caminhei até a bancada onde se encontrava a jarra com meu vinho predileto. Também, estava o pergaminho com o próximo alvo. Peguei ambos e voltei aos meus aposentos, sem Kyo perceber que estive lá.

Encostei na cabeceira da cama, com minha taça em mãos, e abri o pergaminho para ler as informações do alvo.

Ao ler o que continha ali, eu estremeci. Não era possível ser ele. O rei não poderia o querer morto. Não podia!

Ele era o soldado mais fiel do reino, fazia de tudo para a alegria de todos. Yahiko não podia querer Naruto morto! O loiro não!

Ainda mais, como ela iria matá-lo? Naruto era seu amigo de infância, os dois cresceram juntos até os dezesseis anos.

Certo que tinha dez anos que não falava mais com o mesmo. Na verdade, ele achava que eu tinha morrido, mas eu sabia tudo sobre o loiro. O observei durante todos esses anos.

Porra, ele era o General do rei. Se bem que, tinha aqueles boatos de que o loiro era apaixonado pela rainha. Então, o Ministro armou para ele em uma missão.

Também tinha os boatos que Naruto era a favor do grupo de revoltosos, e ele era contra o massacre dos mesmo.

Era por conta dos boatos que Yahiko queria matá-lo?

Droga! Como eu vou sair dessa? Não posso matar Naruto, mas se não o matar o rei vai pedir minha cabeça em troca. E eu não confiava no que ele disse, sobre me amar também.

Ele também amava a concubina dele, e me mandou matá-la por desconfiar que ela tinha um caso com um dos Generais. Bem, ela realmente tinha um caso, mas ele a amava não? Por que me mandou matá-la então?

Com toda certeza ele faria o mesmo comigo. Não que eu tema a ordem do rei pela minha cabeça, mas eu precisava concluir minha vingança.

“Sakura?”, Kyo entrou no quarto me chamando. “Sua janta está pronta”, avisou e saiu. Olhei mais uma vez o pergaminho e tomei minha decisão e então, fui jantar antes de Kyo se estressar comigo.

“Você sabe que já é de madrugada, por que fez a janta?”, a perguntei só por perguntar, Kyo sempre fazia a janta nesse horário, porque era quando eu chegava.

“Porque se eu não te der o que comer, você sai de estômago vazio”, me falou meio que me dando uma bronca. “E isso, vai ser ruim no meio de uma missão, certo?”, me perguntou.

Eu concordei com ela. Kyo me lembrava de Mikoto, e eu considero ambas como minhas mães, já que nunca conheci a minha. Bom, agora só tenho Kyo, sendo que Mikoto pereceu dez anos atrás.

oOo

Entrei na taberna sentindo o cheiro forte da bebida e ouvindo os gritos dos bêbados. Procurei o loiro pelo local e o vi paquerando a garçonete e ela entrando na dele. Revirei os olhos com a cena, e procurei ao redor por mais soldados do rei.

Caminhei pelas pessoas e sentei em uma das mesas no fundo do lugar, do lado ao contrário de Naruto. Contei no total quinze soldados, sendo que sete já estavam bêbados e três estavam ocupados com as meretrizes.

Então, sobraram cinco. Nada muito difícil para lidar, eles estavam um pouco alterados, mas ainda sóbrios.

A garçonete veio me atender e ela sorria para todos em seu caminho. “Diga-me, Sake ou Gim?”, questionou-me. “Gim”, e então ela me serviu. Quando ela estava prestes a se retirar, eu a chamei.

“Sabe aquele loiro ali?”, indiquei Naruto para ela e a mesma prontamente concordou. “Pode levá-lo para um dos quartos lá em cima?”, pedi.

“Desculpa, mas eu não sou uma meretriz”, respondeu com frieza. Revirei os olhos e a chamei de novo quando a vi querendo sair.

“Não é para fazer sexo com ele, só preciso que o deixe em um dos quartos e me diga qual o deixou”, expliquei e ela concordou. “E também, pode servir aqueles caras?”, apontei a mesa onde os soldados estavam e ela foi até lá.

Observei ela os servir e guardei o saquinho que continha o pó de um veneno raro. Eu coloquei o pó na jarra dela quando a mesma tinha ficado com raiva e quis sair daqui.

Os soldados beberam o líquido como água e então continuaram a conversar seja lá qual era o assunto. A mulher fez como eu pedi e levou Naruto para um dos quartos, e os cinco ao ver o loiro sair, o seguiram.

Os segui sem perceberem, e os vi entrarem no quarto onde Naruto estava. Entrei sem me preocupar com eles me verem.

Naruto estava capotado na cama de tão bêbado, e os cinco estavam caídos no chão mortos. Certo, tudo como planejado. Agora, só tirar Naruto dali.

Tentei o levantar, mas ele era muito pesado. Suspirei irritada e tentei de novo, dessa vez, utilizando mais força. Droga, depois disso, obrigaria Naruto a fazer mais exercícios. Bom, talvez o peso seja os músculos. Reparei no seu corpo e sim, o peso era dos músculos.

O arrastei para fora dali, esbarrando em algumas pessoas. Fui em direção a saída dos fundos da taberna e encontrei minha carroça e Kyo me esperando.

“Ainda acho que você não deveria estar aqui”, falei. “E onde mais eu estaria?”, me respondeu ao me ajudar a jogar Naruto dentro da carroça. Depois disso, entramos e saímos o mais rápido possível dali, em direção a baía.

Consegui entrar em contato com um conhecido e ele tem um barco, então, como ele me deve um favor, iria nos tirar daqui e nos levar para outro Reino.

Chegamos a baía e paguei o carroceiro pela viagem. Kyo e eu arrastamos Naruto até o barco e colocamos ele lá.

“Então, cadê ele?”, me perguntou Kyo. Antes que eu respondesse, ele apareceu. “Procurando por mim?”, o imbecil sorriu. “Gaara, onde você estava?”, perguntei irritada.

“Estou aqui não?”, respondeu. Entramos no barco e começamos a remar, mas não nos esforçamos muito, já que as águas estavam um pouco agitadas.

Depois de um tempo, Kyo adormeceu ao lado de Naruto. Não dava mais para ver o reino. Em nossa volta, só tinha a escuridão da noite e do mar. O único barulho era dos roncos de Naruto.

“Não vai dormir também?”, Gaara me perguntou. Suspirei negando, apesar de cansada, não conseguia dormir. “Tenho um reino inteiro atrás de mim, não consigo dormir agora”, respondi sua pergunta.

“Está mentindo para mim”, falou. Franzi o cenho confusa, eu não estava. “Você é a melhor assassina do Reino Sakura, e estava planejando matar o Rei quando ele não lhe fosse mais útil”, continuou falando com um sorriso.

“Milady não está preocupada com os soldados do rei, e sim quando Naruto acordar e ver que você estava viva todo esse tempo”, concluiu sua análise.

“Odeio quando você me chama de Milady”, falei com um bico. Gaara riu e me mandou um beijo, depois voltou a remar e eu me juntei a ele na tarefa.

oOo

Acordei com a claridade em meu rosto. Percebi que tinha adormecido no peito de Gaara, e sorri vendo a cara dele dormindo.

“Sakura?”, ouvi a voz do loiro me chamando meio incerto. Olhei para ele, e o mesmo me encarava com lágrimas nos olhos. “É você, é você mesmo?”, se aproximou e me segurou pelos ombros.

“Hey…”, murmurei. “Sentiu saudades?”, perguntei com a voz embargada. Ele me puxou para um abraço e murmurou repetidas vezes: “Não acredito”.

“Milady, sei que está tendo um momento aí, mas você precisa ver isso”, Kyo me chamou apontando para o horizonte, onde dezenas de navios vinham ao nosso encontro.

“Acho que nos encontraram”, Gaara se sentou dizendo o óbvio. “Aquela é a marinha do rei? Por que vocês estão assim? Quem são vocês? E o que está acontecendo?”.


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Notas finais do capítulo

Já começou na ação porque sim!
Infelizmente o Uchiha bonitão e fofo (descobrimos pelo último episódio de Boruto que ele é um fofo! Não que não já sabíamos....) não apareceu ainda....., mas sempre tem o próximo haha

Gente, de coração, espero que tenham gostado
Digam-me suas opiniões (construtivas) e suas idéias e teorias, eu amo um bom suspense!
Beijos e até o próximo!



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