Dear Mr. Potter escrita por JubsFeh


Capítulo 23
Capítulo Vinte e Dois: A Clareira


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores. Mais um capítulo para vocês! Esse em específico será crucial para a história, então como sempre, BOA LEITURA!



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Chegaram ao castelo como previsto ao entardecer. Frida estacionou o carro na parte mais recente do castelo, deixando-o a mercê do tempo. Desceram do carro e logo as malas desapareceram. Sabiam que seu avô estaria sabendo da chegada deles e já estava arrumando tudo. Os irmãos seguiram para dentro da casa, porém Frida disse que logo entraria. 

Saiu e pode respirar o ar puro das colinas. A neve em seus sapatos grudavam e tudo estava branco. A fonte em frente à casa estava congelada e todo o jardim estava coberto de neve. Caminhou por volta do castelo e foi para a área onde havia uma grande piscina, que estava completamente congelada e perfeita para patinação. Resolveu explorar mais tarde e entrou pela escadaria que levava a parte de trás do lugar. 

Agitou as roupas para tirar a neve e entrou pela porta dos fundos. Pode ouvir a voz de sua avó alegre falando com seus primos e isso a fez sorrir. Caminhou até a sala através dos corredores e salões e logo avistou os cabelos brancos da avó, resolvendo então abraçá-la por trás. 

—Frida! _Ela exclamou se virando e abraçando a neta, o sotaque russo ainda muito presente em sua fala. Logo o avô também se aproximou e a abraçou em seguida. 

—Senti saudades de vocês _Frida admitiu após se separar. 

—Frey! _Ouviu sua mãe exclamar largando várias sacolas no chão após aparatar. 
A senhora correu e abraçou a filha. A cabeleira castanha igual à de Sabina cobriam a visão de Frida. Logo um senhor loiro de cabelos curtos se aproxima das duas e abraça Frida também. 

—Pai! Mãe! Como eu senti saudade de vocês _ela sorria para os pais. 

—Venha _sua mãe lhe puxava pela mão em direção a uma das escadas._ Precisamos colocar tudo em dia. Sua avó irá buscar os pais de Spectra, já que eles não conhecem o castelo. Venha também Sabina, sua mãe está lá em cima. Os meninos podem ficar sozinhos um pouco. Os elfos já estão preparando tudo para o jantar que será em poucas horas. 

—Mas eu nem cumprimentei todos de maneira adequada _contrapôs ela, sendo puxada pela mãe. 

—Eles entendem os anseios de uma mãe com saudades da filha _argumentou então a Malfoy mais velha. 

Logo Frida acenou para todos e subiu para as o terceiro andar com sua mãe e a prima. Entraram no quarto de Chantelle, mãe de Frida e sua tia estava lá, escolhendo algumas roupas. 

—Minhas meninas _a senhora de cabelos negros as abraçou e as puxou para a grande cama no meio do quarto._ Senti tanto a falta de vocês. Contem-me como está sendo o ano na escola? 

—Está sendo incrível, mãe! _Sabina respondeu entusiasmada._ As aulas, nossos amigos, tudo está divino! Só de pensar que logo irá acabar já fico triste. Tudo tem sido tão fantástico. 

—E você, Frida? _Chantelle perguntou passando a mão nos ombros da filha._ Está gostando? Você costuma ser meio fechada sempre. Gostaria de saber se estão sendo legais com você. 

—Claro que sim, mãe _Frida a respondeu._ Sei que não gosta muito, mas fiz vários amigos esse ano da Grifinória. Claro que papai já não gostava de eu falar com Lily e Alice, mas eles são tão bons comigo. Além de eu começar a me dar bem com uma colega de quarto, tem Regulus, Avra, todos Sonserinos. 

—Como você aguenta ficar sozinha na Sonserina? Seus primos todos em outra casa. Deve ser solitário _perguntou sua tia. 

—Não fale assim, Spectra _repreendeu a Sra. Malfoy._  Na sonserina entram somente os alunos mais astucioso e sei que minha filha se sairia muito bem lá, com ou sem ninguém, como a mãe. 

—Eu gosto de lá _Frey respondeu._ Mas algumas pessoas são ruins. Há exceções. Como os que eu já falei. Regulus, Avra e Sylvia, apesar de Avra só falar comigo por causa de Edward Greengrass. 

—Por falar em Edward _começou Chantelle e Frida controlou sua vontade de revirar os olhos— por acaso vocês estão juntos, querida? 

A loira se levantou e caminhou até a sacada que tinha no quarto. As outras três acompanharam com o olhar a loira se afastar e não interferiram, já que era do feitio de Frida agir daquela forma. Sempre havia sido muito arrisca, fazia parte de sua personalidade. Falar com Frida era sempre uma tarefa difícil, como pisar em ovos. Às vezes ela apenas se silenciava para evitar qualquer tipo de problema. 

Sabina sussurrou para a tia que Edward estava fazendo mal para Frida e ela estava se escondendo mais ainda em si mesma. 

—O que acham de escolhermos os vestidos para a noite? _Spectra sugeriu para aliviar a tensão que havia se formado e Sabina e Chantelle concordaram. 

Enquanto Frida tragava um cigarro olhando a neve cair ao longe _sua mãe já havia tentado impedir de fumar, porém havia percebido que a filha ficava mais calma quando estava sozinha com seus cigarros_ sua mãe e sua prima entravam no grande closet do quarto e traziam mais e mais vestidos, colocando-os sobre a cama. 

—Frey, venha aqui _chamou Sabina e Frida desapareceu com seu cigarro antes de se aproximar das outras três._ Iremos provar vestidos. 

—Já sabe o que irá vestir no ano novo? _Chantelle perguntou arqueando uma sobrancelha._ Não estarei contigo para te ajudar a escolher suas roupas. Irei preparar uma mala para você. 

—Mãe, eu sei me vestir bem _Frida revirou os olhos se jogando na grande cama de molas da mãe. 

—Bem para uma estrela do rock _sua prima comentou saindo do closet com vários sapatos. 

—Vão para o banho as duas _mandou Chantelle e assim Sabina e Frida fizeram.— Logo mais iremos jantar e espero que as duas estejam impecáveis. 

E assim o fizeram. Frey amava sua família de uma forma só dela. Não era de falar muito com eles, pois sempre tocavam em assuntos que pare ela eram desagradáveis, mas sabia que não era por mal. Ela não era do tipo que falava sobre seus sentimentos com ninguém, então eles nunca sabiam sobre o que ou não podiam falar com ela sem que a loira se isolasse dentro de si mesma. 

  

—Está linda _Chantelle disse para a filha que provava seu vestido para o jantar._ Lembre-se, Frida, você é uma Malfoy. Beleza, inteligência e poder não andam juntos... 

—Mas nós temos os três _Frida completou o mantra da mãe meio a contragosto, enquanto retirava o vestido vermelho longo que usaria durante a noite. 

—Eu te amo querida, sabe disso _Chantelle acariciou o rosto da filha._ Pode sempre contar comigo. 

—Eu sei mãe _ela sorriu e ouviu a porta se abrir, exibindo Sabi e sua mãe. 

—Tia, Anton vira hoje à noite _Sabina disse eufórica._ Preciso de ajuda com o cabelo. Mamãe já me ajudou com a roupa. 

—Claro querida, venha aqui _Chantelle levou a sobrinha para sua penteadeira e Sabina se sentou na cadeira de mogno. Spectra se sentou na cama da cunhada enquanto Frida vestia uma blusa enorme negra e um sobretudo cinza escuro por cima. Calçou botas sem salto até acima dos joelhos e se sentou na cama. 

Frida agradecia muito pela existência de Sabina. Além de amar muito a prima, a herdeira mais velha dos Ravenclaw sempre agia como uma princesa. Isso tomava a atenção de Chantelle, pois podia brincar de boneca com a sobrinha, já que Frida se recusava. Ao invés de ficar enciumada, Frey ficava feliz por pelo menos assim não deixar sua mãe triste com sua indiferença quanto a esse tipo de coisa. 

—Todas se tornam tão radiantes quando estão apaixonadas _comentou Spectra olhando para a sacada, assistindo a neve cair._ É tão bonito presenciar isso com uma filha. Um dia chegará sua hora, Frida. 

—Frida só não está radiante porque não quer, mamãe _disse Sabina sorrindo. Frida lançou um olhar rápido de espanto para a prima e logo seu olhar se tornou uma ameaça para caso sua prima continuasse a falar._ Vários rapazes são apaixonados por ela em Hogwarts. Incluindo Black. 

—Regulus Black? _Perguntou a mãe de Frida enquanto trançava o cabelo da sobrinha e virava o rosto em direção às filha. A loira fechou os olhos e contou até cinco mentalmente para não azarar a própria prima.— Seu pai ficará satisfeito, meu amor. 

—Não só ele tia _Sabina continuou travessa, recebendo um olhar de advertência vindo de Frey._ Sirius Black, o herdeiro mais velho de Órion Black. 

—Meu Merlin! _Exclamou Spectra se levantando da cama. Frida agora estava novamente jogada na cama, com a cabeça enterrada no colchão._ Seu pai irá adorar ter a única filha como uma Black. 

—Não estou namorando nenhum dos dois _Frida argumentou voltando a se sentar. 

—Bem, Sirius é quase uma ovelha negra dos Black, já que entrou para a Grifinória e saiu da casa dos Black _começou Chantelle e sua filha revirou os olhos._ Se bem que, se vocês ficarem juntos, minha filha, além de herdar um sobrenome de uma família tão pura como a nossa, poderá fazer com que ele seja aceito de volta na família. Seríamos admirados tanto como agora. Os Black seriam gratos por isso. Além de que, uma Black já se tornou uma Malfoy. Nossas famílias ficariam mais unidas. 

—Mãe, não estou namorando Sirius Black _admitiu Frida._ E sou nova demais para me casar com qualquer um. Podemos ter essa conversa quando eu me formar? Por agora só quero ver a neve. 

—Está bem, Frida _sua mãe suspirou e Sabina e Spectra riram abafado._ Só não vá muito longe. E volte antes das onze para se trocar. 

Frida agradeceu e saiu do quarto, seguindo pelo imenso castelo até sair dele finalmente. Antes passou pela cozinha e pegou um castiçal para iluminar seu trajeto. Gostava de explorar com a luz de velas. Sentia-se como em filmes de época dos trouxas. 

Começou a caminhar pelo enorme jardim cheio de neve até a divisa com a floresta. Sem pestanejar entrou, passando pelas árvores. Adorava ver como a neve ficava na floresta e havia crescido fazendo isso. Era o terror da sua mãe saber que a filha possuía comportamentos considerados masculinos. 

Passado algum tempo já conseguia ouvir o piar das corujas e os sons dos cervos e unicórnios galopando pela neve. Continuou seguindo até achar a antiga clareira que costumava ficar quando criança. Entrou e se sentou em um tronco velho que estava ali desde quando pequena. 

A lua estava minguante. Havia se passado uma semana desde o ocorrido na noite em que descobrira um dos segredos de Sirius. A pouca luz que a lua proporcionada, com auxílio das velas, permitiam que ela visse pequenos flocos de neve a cair por entre as árvores. 

Respirou fundo. Gostava de ir ali para pensar. A conversa que tivera a pouco com sua mãe a havia deixado sufocada. Todas as vezes que tentavam empurrar a Malfoy para algum relacionamento graças à famílias puro-sangue com herdeiros em idade próxima a dela, sentia-se presa. Odiava que, mesmo com o passar do anos, esse infortúnio costumo de arranjar casamentos devido à sobrenomes ainda permanecesse. 

Após alguns poucos minutos ouviu passos se aproximando e se levantou. Achou ser um dos seus primos a chamando para voltar para casa. Porém,  quem entrou na clareira foi a irmã de sua prima Narcisa, Bellatrix Lestranger. Sorriu ao ver a moça de vestido longo e cabelos negros até o fim das costas. 

—Bella! _Ela exclamou se aproximando da antiga Black._ Quanto tempo não nos encontramos. 

Frida abriu os braços para abraçar a moça, porém foi ignorada quando Bellatrix começou a caminhar pela clareira. A Malfoy estranhou. Não que fosse muito próxima aos Black, mas graças ao casamento de Lucius com Narcisa, havia gostado da personalidade forte e destemida da Lestranger. 

—Acho que sabe quem me mandou aqui para te ver _Bellatrix disse enquanto analisava a loira. 

—Lucius te mandou aqui? _Frida perguntou com a expressão de dúvida. Se seu primo queria falar com ela, poderia ter enviado uma coruja. Sabia onde ela se encontrava naquela época do ano. 

—Não, tolinha _Bellatrix gargalhou alto e pavorosamente, assustando a loira._ O Lord das Trevas ainda quer você. 

—Eu já deixei bem claro que não irei me tornar um capacho de Voldemort _Frida esbravejou. Não sabia que Bellatrix havia se tornado uma comensal. Más, após suas palavras, não teve nenhuma dúvida. 

Sentiu a bile subir até a garganta e nojo por algum dia ter admirado a mulher que circulava em torno dela, como um animal ferros emboscando uma presa frágil. Sentiu dor na palmas das mãos pelo aperto de dava, as unhas ferindo a carne. 

—Você não tem escolhas, Malfoy _Bellatrix admitiu andando em volta de Frida, como uma víbora peçonhenta.— Nós já sabemos o seu futuro. Se não se juntar a nós, irá morrer. 

Frida arregalou os olhos. Aquilo era impossível. Devia ser apenas algum truque para intimidar ela. 

—Não podem saber o meu futuro _Frida já estava com o tom de voz alterado, revelando o medo que estava sentindo._ Só eu posso pegar qualquer profecia que fale de mim. 

—Mas sabemos, queridinha _Bellatrix gargalhou mais uma vez._ E há dois caminhos apenas. Um deles você se junta a nós e se torna uma comensal. O outro é uma vida bem breve e não será boa. 

—Por que Você-sabe-quem não me deixa em paz? _Frida sacou a varinha que estava na sua bota e apontou para Bella com os olhos em fúria. 

—Porque você é uma de nós. Uma puro-sangue que possui trevas no coração. Juntas podemos fazer coisas incríveis. 

—Não sou como vocês! _Frida gritou deixando cair o castiçal. Em sua cabeça podia ouvir gritos pedindo para acabar logo com isso e lançar Avada em Bellatrix. 

Bella gargalhou como uma louca e saiu saltitando para perto de Frida, encostando o pescoço na ponta da varinha da loira. 

—Você é como eu, queridinha _ela sorria sádica._ Olhe para você agora! Posso ver as trevas dentro de você. Seu interior grita para me matar. Ande! Mate-me! 

A loira apertou a varinha entre os seus dedos, porém recuou. A morena riu mais alto e se aproximou, segurando o rosto de Frida. 

—Você não consegue? _Perguntou a morena._ Claro que consegue! É mais forte que o tolo do seu pai. Ele nos abandonou por sua mãe, mas você não seria tão estúpida. Você pertence ao Lord das Trevas. 

—Eu não pertenço a ninguém! _Frida disse estridente olhando friamente para os olhos de Bellatrix. 

—Você só tem dois caminhos _ela repetiu._ As trevas ou a morte. Escolha bem, queridinha. Nós voltaremos para te buscar. 

E de repente Bellatrix se afastou e aparatou, sumindo da clareira. 

Frida caiu de joelhos sem fôlego, sua mente confusa e as mãos tremendo de pavor. "Eu não sou um deles" ela repetia em sua cabeça. "Eu sou boa, nunca irei machucar ninguém". 

Ela então gritou. Gritou o mais alto que pode para aliviar tudo o que estava em seu corpo e em sua cabeça. O medo lhe consumia. 

A única coisa que lhe vinha na cabeça era o rosto de seus familiares e amigos. Não podia os machucar nunca e por isso não poderia se deixar levar por sentimentos ruins. Precisava se manter calma e feliz, pois o medo levava as trevas. 

Depois de um tempo ela se levantou e tirou a neve de suas vestes, pegando sua varinha e voltando pelo caminho que fizera. Correu para a porta do castelo e entrou depressa. Seu pai estava descendo as escadas quando a encontrou entrando assustada e fechando a porta em seguida com as próprias costas. 

—Frida? _Seu pai estava com uma expressão confusa._ Está tudo bem? Parece assustada. 

—E-eu... _Frida não poderia contar a verdade. Aquilo apavoraria seus pais que tentavam mantê-la longe das Artes das Trevas. Saber que a filha tinha potencial para se tornar um comensal seria demais para sua família._ Eu encontrei um lobo muito grande na floresta. Achei que poderia estar me seguindo. 

—Mas que bobeira _seu pai disse indo até a filha._ Nenhum animal atravessa a floresta até aqui, sabe disso. 

—Eu sei, mas na hora me esqueci e fiquei assustada _continuou mentindo. 

—Está bem _o senhor Malfoy analisou a filha e depois sorriu._ Agora suba e vá se trocar. Logo os convidados chegam. 

O senhor loiro beijou o topo da testa da filha e seguiu para uma das salas de estar. Frida subiu as escadas feitas de mármore e seguiu direto para seu quarto. Passou por vários corredores cheios de estátuas de gesso e quadros antigos até chegar a uma porta branca com detalhes em prata. 

Abriu e entrou em seu quarto, indo direto para o banheiro para entrar de baixo de água quente. Assim que entrou na banheira desatou a chorar. O ar parecia faltar em seus pulmões e a cabeça latejava. Seus dedos temiam em suas mãos com sangue do ferimento feito com as unhas. 

Tomou um banho de meia hora quase submersa na banheira e só saiu quando seus dedos ficaram enrugados de tanto tempo na água. Saiu da banheira, se secou e voltou para o seu quarto. 

Era um lugar amplo e claro, com paredes em um tom gelo com detalhes em prata. Havia uma cama de casal no centro e uma grande porta de vidro que levava para uma sacada, que agora estava coberta de gelo. Um grande guarda roupas de ébano ficava de frente para a cama e mais ao lado havia uma grande penteadeira de madeira clara, com um enorme espelho. Do outro lado uma escrivaninha e uma estante cheia de livros. 

Foi até sua cama e então pegou o vestido vermelho que ela convenceu a sua mãe que usaria. Vestiu suas roupas íntimas e depois o vestido longo, sem mangas. Prendeu o cabelo em um coque alto e colocou um colar de diamantes e brincos combinando. Passou delineador nos olhos e um batom róseo, após esconder as manchas abaixo dos olhos após o longo choro. Desistiu de deixar o cabelo preso quando percebeu que ele caia por estar molhado e o soltou. 

Olhou-se no espelho e forçou um sorriso, treinando para o jantar. Ouviu um sino tocar, indicando que o jantar estava pronto e então desceu as escadas para ir ao salão de jantar. 

—Finalmente chegou! _Exclamou sua mãe assim que ela entrou na sala de jantar. 

Haviam 12 pessoas fora Frida. Seu pai e sua mãe, seus avós, sua tia com seus três primos, Sabina, Wilhelm e Jacob, os pais de Spectra, o irmão mais novo de sua tia e o namorado de Sabina, Anton Chavdar. 

Frida cumprimentou a todos e se sentou. Logo o jantar foi servido e, apesar dos pensamentos da loira sempre vagarem até a clareira e o que havia acontecido, tentava se manter distraída e aproveitar com sua família, pois aparentemente o destino poderia ser cruel com ela. 


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Notas finais do capítulo

Até o próximo! Sintam-se a vontade para comentar. Isso faria a autora muito feliz.



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