The Black's Dynasty escrita por Forbes


Capítulo 9
Revelações




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Capitulo 9 - Revelações.

Bellatrix se trancará em seu quarto nas masmoras ignorando Regulus que a seguia por todo lado a procura de uma explicação do que acontecerá em Hogmeade. Ela não poderia lhe dar respostas que não sabia.

Ela temia a resposta, mas precisava saber, ela tinha que saber. E foi por isso que se locomoveu até o seu quarto rapidamente murmurando um pequeno feitiço para trancar a porta para não ser interrompida por Margery.

Ela tentou ignorar a sensação de torção no estômago enquanto andava de um lado para o outro pelo quarto. Ela estava andando por quase vinte minutos agora, era ridículo. Ela deveria apenas ir para a enfermaria da escola e acabar logo com isso. Ela olhou para a porta novamente, e houve aquela sensação de torção em seu estomago. Ela estava sendo boba, sabia disso. De qualquer forma, parecia pior ela espreitando lá fora, do que seria se ela simplesmente entrasse e pedisse um teste de gravidez. A escola os estocou por um motivo, ela claramente não foi a primeira pessoa que já teve que pedir um.

Ela jogou os casaco sobre a cama e começando a trabalhar na poção desconhecida que lerá no livro de poções avançadas da sessão proibida, que havia roubado a algum tempo da biblioteca.

Definitivamente ela não iria se preocupar em pedir para madame pomfrey fazer um teste de gravidez quando ela mesma poderia ser capaz de preparar um.

Em alguns minutos ela havia terminado a poção e esperou ansiosamente por uma resposta, implorando para que estivesse errada.

Bellatrix ofegou, seu coração estava martelando duzentas vezes por segundo. Ela sentia a visão turva e a respiração falhar. Olhou para a poção azul que estava na frente dela. Ela continha a soma de seus medos.

— Por favor, não esteja certo. - ela murmurou, olhando para a poção, desejando que ela estivesse incorreta.

Então ela sacudiu a mão e violentamente jogou a poção na parede.

— Não! Não, não, não! Isso não pode estar acontecendo!

Ela desabou ao lado da mesa de trabalho, soluçando. Suas mechas negras caíam sobre a frente de seu rosto, seus ombros estavam caídos para frente, a Black estava segurando seu estômago como se quisesse estrangulá-lo.

Isso não poderia estar acontecendo agora, estava totalmente perdida.

— Não, Não pode estar certo, devo ter cometido algum erro. - disse a mulher, subitamente de pé.

No entanto, antes que ela pudesse dar alguem passo, uma onda de náusea tomou conta dela, e ela esvaziou o conteúdo de seu estômago no chão ao lado dela. Agitando sua varinha, ela limpou, e então caminhou até uma poltrona que estava do outro lado da sala, perto de um caldeirão fervendo.

— É apenas um enjôo passageiro! - Bellatrix murmurou para si mesma.

Voltou ao caldeirão para olhar o líquido, que era a cor, a textura e a viscosidade perfeitas da poção que ela queria fazer. Demorou alguns segundo e ela estava pronta. Com o mesmo resultado de antes, ela praguejou.

A bruxa olhou para baixo e embalou seu estômago.

— Você está grávida, Bellatrix! Gravida! acredite ou não.

Mais uma vez, a bruxa desabou em lágrimas, pois essa era a única coisa que ela precisava. Era óbvio que ela não desejaria uma criança, Como poderia ter um filho agora? É claro que esse prêmio que receberá havia sido por Sirius.

— O que eu vou fazer? - Bellatrix sussurrou sofrega para si mesma.

A sensação de desespero invadiu seu corpo, a fazendo amolecer aos poucos. Não poderia ter um bebê agora, ela era apenas uma adolescente de desseseis anos que havia cometido um erro, um terrível erro.

Ela então levantou-se fazendo a coisa mais inusitada que poderia fazer. Sentou-se na escrivaninha e molhou a pena no tinteiro antes de começar a escrever compulsivamente, as lagrimas teimosas molhavam o pergaminho enquanto ela se forçava a terminar de escrever a carta sem fraguejar.

Suspirando profundamente, ela levantou-se e foi até a gaiola onde a grande coruja negra se encontrava.

Ela limpou as lagrimas observando a coruja levantar voou e sumir pela sua janela. Se Andrômeda ansiava tanto por um perdão, estava na hora de consegui-ló.

 

 

O dia estava claro em Hogwarts, o sol fazia brilhar a grama sobre os belos jardins. Já era meados de dezembro e a primavera começara com força total. Os alunos já haviam colocado seus suéteres e casacos de volta a suas malas e se agarravam as vestes de calor como se suas vidas dependessem disso. Nem todos os alunos pareciam empolgados com isso, e Regulus Black era a definição perfeita.

— Tudo bem, desejo melhoras a ela. - sorriu a professora Sprout.

Regulus saiu da sala de aula agradecendo a Merlin por ser a ultima do dia, não aguentava mais ter que repetir para todos os professores seu discurso decorado sobre a prima que não aparecia nas aulas após mais uma semana após o acidente em Hogsmeade.

Ele saiu da sala pronto para uma refeição, seu estomago estava roncando como um leão. Depois que estivesse alimentado iria dar um jeito de falar com a prima para se certificar se ela ainda estava respirando.

Estava preparando-se para ir para o salão principal quando sentiu mãos puxarem sua roupa com força o fazendo cambalear levemente.

— Mas que po... - Regulus se auto interrompeu, quando a figura alta e magra do primogênito dos Black apareceu em seu campo de vista.

— Regulus, Regulus, sua mamãezinha não vai gostar nada de saber que seu tesouro está falando palavrões.

Ele não pode deixar de revirar os olhos, aquilo só poderia ser uma brincadeira de mal gosto. Irritado e cansado, Regulus empurrou as mãos do irmão mais velho de suas vestes o encarando com repulsa.

— Não coloque a mão em minhas vestes, imundo! - exclamou passando as mãos pelo uniforme amarrotado.

Sirius riu anasalado sobre a miniatura perfeita que os Black haviam criado, depois de Bellatrix, Regulus era o maior orgulho de sua familia.

— Onde está Bella? - ele perguntou direto.

Regulus ergueu as sombracelhas tão alto que elas correram o risco de desaparecer sob seus cabelos.

— Bella? - ele perguntou sarcástico.

— Apenas responda a droga da pergunta, Regulus. - ele quase gritou perdendo a paciência.

Fazia quase duas semanas que ele não via Bella depois do acidente em Hogsmeade. Ela até faltará as aulas, e Sirius, com sua curiosidade aguçada estranhou de imediato o sumiço da Black, já que era considerada a melhor aluna de Hogwarts. Ele ouvirá boatos de seus colegas que a garota estava doente e não queria ver ninguém, nem madame pomfrey que foi até o seu quarto na tentativa de ajuda-lá.

— Olhe como fala comigo, seu idiota! - ele rebateu impinando o nariz e suspirando - Não que isso lhe diga respeito, mas Bella não se sente disposta para voltar a frequentar as aulas.

— Corte esse teatro de bom garoto, Regulus. - ele revirou os olhos - Oque ela tem?

— Não sei Sirius, caso não percebeu eu não sou curandeiro.

— Estou falando sério!

— Eu também, agora de não já terminou... - murmurou o garoto dando meia volta sendo puxado novamente pelo irmão.

— Preciso de respostas, ouvi boatos...

— Boatos? Oh, por favor! - exclamou o garoto puxando suas vestes bruscamente - Não pode nos deixar em paz? Volte para sua laia de sangue-ruins e deixe eu e Bellatrix em paz! Isso não é um aviso, Sirius.

— Está me ameaçando? - ele perguntou erguendo as sombrancelhas.

— Entenda como quiser!

Ele deu os ombros indo em direção ao salão principal, deixando o irmão pensativo para trás.

A brisa fresca acariciou a face de Ted tonks fazendo seus cabelos voarem em uma dança melancolica. Seus olhos correram pelo sino de vento que encontrava-se no teto, observando a libelula de várias cores girar sem parar por conta do vento.

Tudo estava silencioso na fazenda, até os passarinhos cessaram o canto. Ovia-se apenas o chiado da pena de sua esposa que escrevia sem parar no pergaminho amarelado.

Ele a observava de longe, todos os dias a examente esse mesmo horário ela sentava-se em frente da escrivaninha e tudo virava um completo silêncio. Exceto claro, pela pena que chiava a cada palavra que ela escrevia.

Seus olhos azuis capturou a figura feminina, que apesar de sua postura forte e feliz ele sabia que havia algo de errado. Nos ultimos meses Andrômeda estava inquieta desde que saberá do casamento da irmã mais nova, Bellatix.

Ele poderia ver a culpa nos olhos da esposa, toda vez que ele lhe perguntava oque havia de errado.

Ela passava horas e horas sentada em frente a escrivaninha todos os dias escrevendo cartas, que nunca eram respondidas. Ele perguntou-se se elas chegavam a ler as cartas que ela passava horas para escrever, cogitou até a ideia de nenhuma estar chegando ao seu destino. Porem isso séria a ideia menos provável, pois ele tinha certeza que chegará.

Ele sentou-se no sofá levando a xícara de café preto até a boca, e uma linha curvou seu lábio em desconforto.

Uma carta chegará de seu primo, Sirius Black, e desde então as coisas nunca mais foram as mesmas. Ele desconfiara um tanto pela carta, o garoto nunca importou-se com Bellatrix e porquê ele alertará sobre o casamento da mesma a mais velha?

Ele entendia que Andie era a voz da razão, mas ela não poderia impedir o inevitável.

Ele depositou a xícara - agora vazia - de café em cima do piano negro que ficava na sala, que Andrômeda costumava a tocar canções para Nyphadora dormir, recebendo um olhar reprovador da esposa.

Ele brincou com a fina borda da camisa de linho branca ditraidamente, sem perceber que a Andrômeda o olhava curiosamente pelo canto do olho.

— Algo está te incomodando, querido? - ela resolveu quebrar o silencio.

Ele levantou a cabeça, observando ela colar o selo delicadamente no envelope, como se ele fosse a porcelana mais delicada.

— Não... - Ele sussurou depois de longos minutos de silêncio.

Andrômeda suspirou deslizando para fora da cadeira e indo em direção a coruja marrom que descansava preguiçosamente dentro da gaiola e lhe entregando a carta. Ela observou a coruja sacudir as assas antes de tomar a carta com o bico e sair pela a janela graciosamente, em mais uma de suas viagens até o castelo de Hogwarts.

Voltanto a atenção para o homem no sofá ela sorriu docemente passando o braço em volta de seu pescoço e sentando-se em seu colo logo em seguida.

Ela deitou a cabeça no peito do marido, insipirando o perfume de lavanda delicioso que amenava dele.

— Por que você ainda escreve? - ele perguntou girando o dedo na perna da Tonks.

— Eu não sei. - ela respondeu calmamente.

— Você sabe a resposta Andie, talvez seja melhor tirar esse peso dos ombros. Você não tem culpa de nada.

O rosto dela se contorceu em uma careta antes de seus lábios soprarem um suspiro cansado.

— Ela vai se casar com um desconhecido, com alguém que não ama. - ela parou, pensando por alguns instantes - Creio que seja difícil ela amar alguém um dia.

Ela riu e Ted gargalhou, Andrômeda tentou não zombar da risada do marido. Já que ele falará para todos foi com o seu sorriso sedutor e sua gargalhada maravilhosa que a fez se apaixonar por ele.

— Deveria parar de pensar nisso... - ele murmurou enrolando as madeixas castanhas de Andie no dedo.

Ela quis dizer a ele que tentou, tentou não pensar em Bella ou em seu casamento. Porem, desde que receberá a carta de Sirius - surpresa pela primeira palavra que lerá ser o nome de Bellatrix - ela não conseguia ignorar o fato que aquilo estava a fazendo se sentir culpada.

— Ela é uma Black, Ted, merece mais que um Lestrange.

Era para ser eu

Ela pensou, sofregamente.

— Desde que Sirius me mandou aquela carta a única coisa que eu consigo pensar é nela.

Ted fraziu o cenho por uns minutos.

— Por que ele se importa?

— Ele não se importa, querido. - ela respondeu beijando o queixo do marido.

— Então por que mandou a carta?

Ela suspirou pesadamente, procurando as palavras certas em sua mente.

— Eles são... são como nós, porem diferentes. - Ela respondeu e Ted fez uma careta em descrença. - Você não entederia.

— É oque eu estou pensando?

Ele arregalou os olhos e Andie sorriu não o respondendo, ao invés disso, rodeou o pescoço do homem o puxando para um beijo caloroso.

— Não pense que eu vou esquecer esse assunto tão cedo. - ele sussurou contra os lábios dela

— Sei que não. - ela sorriu aprofundando o beijo o calando-o de vez.

Ele passou os braços pela cintura alva a puxando ainda mais para si. Não importava quantos anos se passasem, ele nunca cansaria do sabor de seus lábios e da sensação que o mesmos lhe proporcionava.

Um ruído grave chamou a atenção de Andie, fazenda virar-se bruscamente e Ted resmungar baixinho. Andrômeda poderia jurar que estava sonhando ao ver a coruja preta que tanto conhecia em sua janela.

Ela levantou-se rapidamente tirando o envelope da boca e Ivy e a abrindo rapidamente. Ted logo veio ao seu encontro, esperando pelo pior.

— Oque aconteceu?

Ele perguntou ao ver a mulher ler a carta com a mão sobre a boca, seus olhos estavam arregalados e seu tinha uma expressão que ele nunca virá; Era desespero.

— Algo está errado. - ela murmurou o entregando a carta.

Ted a pegou na mão entendo o motivo da esposa ficar da cor de papel ao ver o remetente na carta.

De: Bellatrix Black

Para: Andrômeda Tonks.

 

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