The Black's Dynasty escrita por Forbes


Capítulo 4
Sirius Black, o maroto.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, bloqueio criativo é uma droga! Algumas palavras podem parecer confusas, então peço que me desculpem.

✐ Andrew garfield : Remus Lupin

✐ Aaron taylor-johnson : James Potter

✐ Sophie Skelton : Lily Evans



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Capitulo 3 - Sirius Black, o maroto.

A brisa gelada entrou pela janela do quarto da alta torre. Mas ele pareceu não se importar, olhou para a janela vendo os pequenos flocos de neve soprarem para dentro do comodo.

Sirius observou o teto do dormitorio, e pela primeira vez não conseguirá sorrir ao olhar a grande constelação que havia ali. Sua cabeça estava explodindo depois de uma discussão com Marlene logo após o termino da aula de poções. Ela o questionará sobre seu encontro com sua prima, alegando que ele estava escondendo algo quando ele lhe responderá que só estavam tendo uma conversa depois de muito tempo.

Ele riu anasalado, como se fosse possivel ter uma conversa com Bellatrix. Tudo que sempre tiveram foram provocações e tiversas brigas, nunca tinham um momento de paz. Exceto, claro, quando estavam na cama.

A grande porta de carvalho abriu-se e dela seus amigos entraram com um olhar nada agradavel, e atrás deles vinha Lily Evans que parecia visivelmente intrigada. Sirius fraziu as sombrancelhas imediatamente ao deduzir que algo estava errado.

— Oque aconteceu? - ele perguntou curioso.

A ruiva jogou um jornal aos pés de Sirius, que logo o pegou.

Aumento da violência: Família de trouxas é assasinada.
Rufo Scrimgeour realiza reunião de emergência com o primeiro ministro trouxa.

Durante as ultimas semanas, essas eram as principais manchetes do Profeta Diário. Quase todos os dias um bruxo sumia ou alguma familia era assasinada. Sem deixar rastros ou pistas, apenas um crânio colossal, aparentemente composto por estrelas de
esmeralda e uma cobra saindo da boca como uma língua no céu.

Os passos de Evans eram bastantes apressados pelo quarto, a garota olhava para os lados e andava sem parar.

— É o terceiro ataque apenas esse mês. - ela respondeu mordendo o labio com força. - Isso está saindo do controle, Scrimgeour não faz nem ideia do que está acontecendo.

— Talvez ele tenha...- murmurou Peter fazendo todos o olharem.

— Oque quer dizer com isso? - Lupin perguntou curioso.

— Talvez tenha haver com Você sabe quem, apenas está guardando essa informação para o pânico não se espalhar pelo mundo bruxo

Sirius ponderou por alguns minutos, para um sem cérebro rabicho tinha razão. Talvez tudo que está acontecendo esteja ligado a Voldemort.

— Não temos certeza disso. - murmurou Lupin, encarando o chão.

Sim, eles não tinha. Mas Sirius não pode deixar de sentir calafrios que subiram de suas costas até seu pescoço, como aranhas minúsculas com patas eletricas.

— Não, não temos mas se por o acaso for ele? - Lilian perguntou.

— Não podemos fazer nada, o ministerio v...- Lupin começou mas logo foi interrompido.

— O ministério não está fazendo nada sobre isso Lupin, precisamos fazer algo sobre isso!

— E oque acha que devemos fazer, em? - perguntou James friamente - Todos nós estamos assustados Evans, não pense que é a única que tem alguma coisa a perder.

E dizendo isso ele saiu do quarto batendo a porta com força. Sirius e os demais assistiram a cena boquiabertos. Em todos esses anos ele e nem ninguém viu James falar assim com Lilian.

Estava tudo errado, algo estava errado.

Ele sabia que Pontas estava com medo, eles tinham muito a perder e Sirius também, pois eles eram sua familia e tudo que ele tinha.

(...)

Ele não conseguiu concentrar-se na aula pelo resto do dia, ele só sabia que estava estudando feitiços por conta do grande nome Expelliarmus no quadro negro. Ele torcia para que o professor não fizesse perguntas para a turma ou percebesse que ele estava a distraído, seus pensamentos estavam longe. 

O sino tocou, fazendo-o agradecer mentalmente e colocar seu material dentro da mochila rapidamente antes de leva-lá até o ombro. 

Sirius saiu da sala sendo seguido por seus amigos, estava na hora do almoço e ele sentiu-se aliviado por colocar algo em seu estomago, que estava rugindo como um leão feroz. 

No meio do caminho para o salão principal, ele viu alguém com os cabelos levemente parecidos com o seu esqueirando-se pelo corredor furtivamente. Ele estreitou os olhos tentando ver melhor e logo reconheceu a figura de Regulus que sussurava rapidamente parecendo nervoso com alguma coisa. 

A curiosidade logo chegou até Sirius, porem antes que ele pudesse se aproximar do irmão a figura alta e magra apareceu em seu campo de vista, sussurando algumas palavras para o garoto ao lado de Regulus, que logo Sirius reconheceu como Rabastan, o caçula da familia Lestrange. Bellatrix fez uma careta para o garoto ao lado de Regulus antes de puxa-lo para longe do mesmo protetoramente. 

O maroto mordeu o lábio inferior, observando a face raivosa do garoto que ficou para trás, antes de seguir o mesmo caminho deles pisando duro.

Ele não pode deixar de se perguntar quando tudo ficou tão estranho.

Ele continuou andando até o salão principal, sentindo o cheiro de salsichas assim que chegou até a mesa da Grifinoria. Enchendo o prato de comida.

Porem ele havia perdido a fome, levou uma ou duas colheres até a boca antes de voltar sua atenção para James, que parecia mais calmo enquanto falava animadamente sobre o jogo de sexta feira contra a Sonserina. Ele sorriu, adorava os jogos contra a casa da serpente. Seu irmão era batedor, assim como ele, e Regulus adorava uma competição no campo com Sirius, era o único momento que conversavam - se provocavam.

Ele moveu os olhos cinzentos para a mesa onde seu irmão se encontrava, vendo ele conversar animadamente com Bellatrix que comia uma maçã. Ele sequer moveu os olhos dela, principalmente agora que a garota dava uma última dentada na maçã e logo em seguida sugava os dedos por onde um pouco do sumo da fruta havia escorrido.

Eles escutou as vozes de Lupin e James o chamando, mas ele apenas ignorou e continuou os olhando - a olhando - sem mover um músculo.

Lupin lhe teu uma cotovelada e quando ele pareceu acordar do transe, sorriu para o amigo.

— Oque você acha, Sirius? - Lupin comentou, levando a taça de suco de abóbora aos lábios.

— Sim, eu acho que é melhor vencermos.

— Eu sei que você vai dar o seu melhor. - ele sorriu presunçoso - Vou estar na arquibancada, torcendo para isso.

— Eu sei que vai. - Respondeu sarcastico, levando a xícara de café quente aos lábios.

— Você parece inquieto... - Murmurou o amigo proximo ao seu ouvido.

— Estou apenas pensando em tudo que está acontecendo. - Ele fez uma careta, seus dedos brincavam com a borda da xícara distraidamente.

— Sobre isso... - Ele olhou em volta para ter certeza que todos estavam distraidos o suficiente. - Ouvi Dumbledore conversando com Minerva hoje, ela parecia nervosa enquanto dizia a ele que... - ele respirou fundo - Que os ataques que vem acontecendo, tem haver com Você sabe quem.

Novamente o Black sentiu as aranhas subindo por suas costas com suas patas elétricas até sua nuca. Engoliu seco pensativo, sabendo que aquela era a única explicação para tudo que estava acontecendo.

Os olhos de Lupin estudaram Sirius por um momento, vendo o amigo ficar branco como as gardênia que sua mãe tinha no jardim.

— Que é que você mais ouviu? - ele perguntou, com os olhos ainda pregados na xícara de café - agora vazia - sobre a mesa.

— Se os ataques continuarem, a Ordem vai agir. - Ele sussurou - porquê...

Lupin parou por um momento, respirando fundo antes de continuar.

— Porquê muitas familias de sangue puro estão se aliando a ele. - ele respondeu calmante.

Sirius parou de repente, seus olhos percorreram miciosamente até a mesa da Sonserina novamente. Os olhos cinzentos de Sirius encontraram o de Bellatrix por um instante, e ele pediu a Deus que estivesse errado sobre os pensamentos que agora assombrava sua mente.

— Sirius?! - Ele ouviu a voz de Pontas o chamando.

Piscando os olhos rapidamente, ele sentiu-se como se tivesse saido de uma hipnose. Olhou ao redor novamente, percebendo que todos os alunos levantavam de suas mesas e saiam do salão principal. Ele apoiou as mãos na supercie fria da mesa levantando-se tranquilamente.

Tentando não demostrar nenhuma reação ele seguiu os demais, com Lupin ao seu lado o olhando atentamente.

Mais tarde, na janela do seu quarto, Sirius fitou o céu, os flocos de neve caiam timidamente no véu negro que se estendia sobre toda Hogwarts. O vento chegou até si, e um arrepio percoreu suas costas, ele sabia que não era pela brisa e sim por pensar na hipótese que os Black também poderiam se aliar ao inimigo.


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