10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 50
Capítulo 50


Notas iniciais do capítulo

Cá estamos. Capítulo 50 e provavelmente o penúltimo.
Mais um trauma a ser superado na vida dos personagens.
Desta vez, eles não se separaram.
O que estão achando?



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— Não acha que deveria ter me consultado primeiro?

— Que mal há agilizar os planos já firmados da minha filha? – Renée parecia calma, mas algo emotivo estava em uma camada muito fina debaixo daquilo.

— Eu não estou pronta para ir. – Estendeu o cartão de volta para a mãe que a ignorou se afastando. – Mãe! – Bella a chamou e Renée voltou-se para os dois trazendo para dentro de si toda a calma que podia.

— O que acha que está fazendo, Bella? Já está a tempo demais sem dar um rumo na sua vida. Não trabalha, não estuda. Decida-se! Estava planejando ficar até que o seu pai ficasse melhor. Ele está melhor. Até que as coisas com os Volturi se resolvessem e se resolveram.

— Se resolveram? – Repetiu incrédula. – A Alice morreu!

— E você está viva! – A mãe não falou para feri-la, não estava sendo maldosa ou dura, apenas mostrava a verdade. Mesmo assim, sentiu o aperto e a mágoa voltarem com força.

— Eu não acredito. – Balbuciou e sem poder continuar aquela conversar saiu da presença dos dois.

Edward esticou-se para verificar se precisaria ir atrás dela, mas aquietou-se quando a viu pensativa diante do portão.

— E você, porque não disse nada? Tem o costume de defende-la. – Tinha sido pego e coçou a nuca sem jeito.

— Para ser sincero, foi muito bom vê-la respondendo mais energicamente como antes. Ela quase empinou o nariz como sempre fazia.  

— Sim, também achei. – Renée deu um sorriso singelo. – O que vocês viveram e a última experiência dela foi terrivelmente traumática. Não devemos nunca diminuir isso, mas temos que lembrá-la, às vezes, de como é forte. – Renée voltou a sentar-se ao seu lado. – Talvez o que eu venha a pedir seja muito, mas gostaria que continuasse apoiando a Bella. Provavelmente existirão dias melhores e piores até que ela volte a si de verdade.

— Eu sei disso e nunca considerei não apoiá-la. Muitas vezes posso não saber o que fazer, mas estarei ao lado dela.

— Será apenas disso que minha filha precisará. – Renée suspirou. – Perdoe-me por todos os nossos erros.

— Vamos deixar isso no passado.

— Sim, vamos, sim. – Concordou.

— Amor. – Edward a chamou carinhosamente ao se aproximar.

Uma parte sua gostava do fato de vê-la mais viva do que já esteve nas últimas duas semanas, mas também preocupava-o o fato dela desistir de ir com ele.

— Porque não disse nada? Quer tanto voltar assim para a sua casa junto dos seus pais? Eu te disse antes que podemos dar um jeito.

— Eu já te disse que não quero um relacionamento a distância. É a única coisa que não aceito. Já tivemos muito tempo e quilômetros entre nós.

— Sair daqui agora que Alice morreu é... Não quero esquecê-la. – Abraçou a si mesma.

— Bella, não há chance de nenhum de nós esquecer da Alice aonde quer que estejamos. Você com toda a certeza não esqueceria. Ninguém julgaria isso... Alice não se importaria. Eu temo que ficando aqui nunca possa de fato seguir adiante. Bella, você quer seguir adiante comigo?

— Eu quero seguir adiante. Eu tenho pesadelos constantes com aquele dia, com o Alec e a Alice. Até mesmo acordada, quando fecho os olhos.

— Eu sei, você já me disse. E eu não posso imaginar a sua angustia, mesmo sentindo que está sofrendo. Só posso ousar pedir que recomece comigo. – Bella olhava para baixo buscando um apoio para seus pensamentos e emoções. Sentiu a mão delicada do namorado erguer seu rosto para ele. – Venha comigo.

— Você pode se arrepender.

— Isso está fora de questão. Farei com que não se arrependa também.

— Você não pode ser de verdade. – Foi ela, pela primeira vez depois daquele tempo que ergueu-se nas pontas dos pés e selos seus lábios com um beijo cândido.

— É o mesmo que penso sobre você.

Os dois decidiram voltar para casa e se despediram dos pais de Bella. Edward acabou dando um pouco mais de atenção ao trabalho que estava mais do que acumulado já que a namorada parecia melhor.

Apesar de Bella parecer ter começado a reagir, notou que estava inquieta na cama. A abraçou para que relaxasse o que a fez adormecer, mas não demorou nada para que começasse a se debater e gemer.

— Bella, Bella. – Chamou baixo para que não a assustasse mais. – Tudo bem? – Perguntou quando a viu abrir os olhos. Imediatamente recebeu um safanão.

— Alec, seu maldito. Solte-me, deixe-me em paz! – Já estava de pé e segurava um dos seus vasos com força de maneira ameaçadora para Edward.

— Meu amor, sou eu, o Edward. – Bella piscou várias vezes e olhou em volta. Viu o que segurava e apressou-se a devolver o objeto ao seu lugar de origem.

Respirou algumas vezes e girou um pouco no mesmo lugar. Edward considerou levantar e abraça-la, mas não queria assustá-la ainda mais então esperou sentado na cama.

— Tudo bem. – Disse ainda alterada.

— Volta para cama. – Pediu também assustado com o ocorrido.

— Tudo bem. – Repetiu e deitou-se, enrolando-se por inteira.

Edward encostou o máximo que pode em seu corpo para que ela sentisse o seu calor, mas pela sua posição, não queria contato ou falar sobre aquilo. Permaneceu atento a namorada e percebia que ela não adormeceu até que o amanhecer se aproximasse, foi quando também relaxou um pouco.

No dia seguinte, ele foi quem acordou primeiro. Seguiu para um banho querendo que a sua mente clareasse um pouco. Bella havia saído de um pesadelo com o Alec e continuou em uma espécie de alucinação.

Ao sair, ainda a encontrou adormecida. Parou diante dela, e a observou em silêncio. Estava preocupado, voltou a sentir isso com mais intensidade novamente. Renée havia comentado algo do tipo de ter altos e baixos, mas aquilo o assustou. Edward quis amá-la ainda mais para que voltasse com mais rapidez ao seu estado normal. Tocou-lhe na testa desenhando uma linha carinhosa em sua pele. Bella abriu os olhos e o encarou sonolenta. Parou imediatamente o movimento e suspendeu a respiração.

— Sou eu, o Edward. – Disse temendo que a cena da noite não se repetisse.

Bella entendeu o motivo dele estar dizendo quem era depois que a acordou. Havia agido como se nada tivesse acontecido, mas algo estranho , fora do normal e de seu comando ocorreu naquela noite.

— Bom dia. – Usou a sua voz mais leve.

Se não desse tanta importância ao acontecido, não haveria porque Edward também dar. Era só mostrar que estava perfeitamente bem e agiria desta maneira. Não estava abalada, era o que repetia em sua cabeça.  

— Bom dia.

— Acho que precisarei de um café forte hoje. Pode fazer para mim? - Tirou o lençol sobre o seu corpo e levantou beijando-o o rosto. – Era mais um ato voluntário partido dela e aquilo poderia enganá-lo, caso já não a conhecesse.

— Sim, claro.

Bella tomou o seu banho e foi servir-se do café feito pelo namorado. Estava tentando agir despreocupadamente, mas ter um olhar vigilante e desconfiado sobre si todo o tempo já a estava deixando inquieta.

— Você vai furar o meu rosto me olhando tanto assim. – Disse bebericando o seu café.

— Porque não está falando sobre o que aconteceu ontem? – O celular dele fez a pequena mesa vibrar com a chamada.

— Um pesadelo.

— Depois disso. – Insistiu ele.

— Não sei. Nada. – De deu de ombros.

— Estamos voltando a mentir?

— Não, seria um retrocesso.

— Ainda bem que acha isso.

— Mas não significa que tenho que lhe dizer tudo. – Replicou querendo fugir enquanto a pessoa que o chamava desistia da ligação.

— Então acabou de mentir dizendo que não foi nada. – A mesa voltou a vibrar junto com o aparelho.

— É, eu menti, porque não quero falar sobre o assunto.

— Sim? - Atendeu ao telefone com uma voz de poucos amigos, descontando em quem quer que houvesse ligado.

— Acordou de mau-humor? – Bella conseguiu ouvir a voz do Emm distante.

— Não enche o saco, Emm.

— Ei, calma. Não trate o seu melhor amigo com tanta insensibilidade.

— Ele tem razão. – Bella disse comendo um pouco da sobra do bolo que Edward havia comprado ao voltarem para casa no dia anterior.

 - Vão iniciar o trabalho no SPA novamente. Estou indo para lá ver de perto e falar com o pessoal.

— Tudo bem, nos encontramos lá embaixo daqui a 30 minutos. – Desligou e pegou a mão da namorada sobre a mesa. - Que tal usar algo confortável e ir comigo até lá?

— Bem, eu acho que me aventurei demais ontem.

— Não pode negar que te fez bem. – Bella nada expressou. – Bella?

— Não se preocupe comigo. Como não dormi muito bem, não estou me sentindo tão disposta. Vá e faça um bom trabalho, mas não se canse. Também não teve uma boa noite de sono.

— Concordei em ir com a certeza de que iria comigo.

— Pode me perdoar desta vez? – Não estava mesmo querendo sair, gostaria de uma pausa para si e que o namorado também descansasse de vigiá-la.

— Tudo bem.

Edward a deixou incerto sobre deixá-la sozinha. Bella estava se esforçando e tinha que confiar em seu progresso. Por isso, na porta de entrada do apartamento que estavam dividindo a semanas, passou a mão sobre a sua cabeça quase paternalmente.

— Farei todo o possível para não me estender além do necessário.

— Estarei te esperando.

Esperou que a porta fosse fechada e voltou-se para o seu apartamento, pensando sobre como passaria aquele tempo. Decidiu limparia o ambiente, fazia tempo que não se dedicava a ações típicas do dia a dia e sempre era uma maneira boa de tentar organizar a mente.

Iniciou a limpeza ouvindo música em altura ambiente. Muitas lembranças vieram, tanto mais antigas, quando havia se separado do Edward a 10 anos e Alice se aproximou dela. Sempre seria grata a amiga por tê-la feito companhia naquela época. Também recordou de como a amiga parecia apaixonada por Jasper... Não havia tido tempo de viverem nada, pois o Alec...

Não, aquelas imagens, não as deixaria voltar. Não queria ver nada daquilo. Não tinha paz, nem mesmo em seus sonhos e aquela noite havia tido um tipo de alucinação. Diante de si não viu o Edward, mas o Alec. O que aquilo significava? Tinha sido muito real.

De repente, deixou todo o trabalho da limpeza e sentou-se em sua poltrona abraçando as pernas. O coração disparava fortemente, a respiração entrecortada. Algo como pavor subia-lhe na garganta. Desde aquele dia, Edward não a tinha deixado, quando não estava com ele, estava com a mãe. Estava com medo, era isso.

A voz do Alec voltava com força, movido pelo pavor que sentia. Estava em seus ouvidos como se ele estivesse ali presente. Bella queria fugir da sensação, não sabia o que poderia fazer para evitar aquilo. Edward já estaria voltando? Porque não tinha ido com ele? Tinha medo de reviver as cenas, do Alec aparecer na sua frente como antes.

Reuniu toda a sua coragem, pegou as sandálias que usava em casa, pois eram as que estavam disponíveis facilmente e saiu em disparada para fora do apartamento. Correu pelo corredor e apertou o botão do elevador repetidas vezes. Estava nervosa, olhava para os lados apreensiva. Desceu o prédio, nem ouviu as pessoas falando com ela, atravessou a rua e só parou diante da porta do ex apartamento do Edward. Chamou pela campainha e esperou a Rosie atender.

— Oi! – Sorriu a amiga receptiva.

— Rosie! – Bella entrou e fechou a porta tremula.

— O que foi, Bella? – Algo parecia muito errado em Bella, estava desgrenhada e parecia alterada.

— Eu só... Eu estava... – Bella respirava fundo tentando controlar tanto a respiração quanto o seu estado de espirito. – Bem, de repente quis conversar. - Claro, Rosie sabia que o irmão vinha muito preocupado com a namorada.

— Então tomou uma ótima decisão vindo até aqui. Embora, quando soube que você não iria com os rapazes para a obra, também desisti. Estava pensando em passar lá logo mais. Que bom que veio até aqui.

Rosie tocou no ombro dela e sentiu o seu tremor. Algo havia acontecido, mas não a faria dizer se não estava preparada. No entanto, poderia imaginar que estava relacionado ao evento traumático que vivenciou.

— Você prefere chá, não é mesmo? Tenho alguns aqui. – Rosie a deixou sentada no sofá e caminhou até a cozinha.

Lá digitou para o irmão: ”Bella está aqui comigo, então quando voltar, venha busca-la. Farei o meu melhor, então não se preocupe.” Edward já estava sabendo que as duas estavam juntas e assim, ela evitava que Bella passasse por mais constrangimento do que parecia estar experimentando.

— Aqui está. – Levou o chá para ela. – Fiquei contente quando Edward me disse mais cedo que finalmente iriam embora. Podemos nos organizar e irmos todos juntos. Seria bom assim, não?

— Claro, seria sim. – Parecia que ela estava voltando ao normal enquanto bebia do chá calmante que Rosie havia preparado.

 - Ah, lembrei que tenho algumas fotos no meu notebook da casa do Edward. – Rapidamente foi em busca do aparelho e sentou-se ao lado de Bella abrindo-o e remexendo em pastas até que encontrou. – Acredito que vá gostar do ambiente.  

Sem perceber, começou a prestar atenção na Rosie e nas fotos que mostrava. Cheia de detalhes, discorria com paciência sobre como ajudou o irmão a decorar tudo. Bella conhecia um pouco sobre aquele mundo e achou que aquele apartamento tinha sido um belo projeto. Alice concordaria... A imagem de uma parte da Alice no baú surgiu. Bella voltou a ficar tensa, o pavor tinha ido embora e não o queria de volta.

— Então, acha que pode viver ao lado do meu irmãozinho nesta casa?

— Viveria com ele em qualquer lugar. – Rosie não poderia gostar mais de outra resposta.

— Vocês se tornaram um casal maravilhoso.

— Bem, ele é, eu sou... Não sei se ele gostará de viver comigo.

— Não tenho ouvido reclamações. Edward adora estar com você.

— Mesmo agora? – Duvidou.

— Ele não gostaria de estar em qualquer outro lugar a não ser ao seu lado. Ele te ama. Tenho mesmo que dizer isso? – Bella ficou calada, não sabia o quanto o amor podia suportar. Até agora, o amor do Edward superou bastante coisa, não tinha certeza do quanto ainda havia de limite. – Bella, sabe que pode contar comigo, não é? Quero que sejamos amigas acima de tudo.

— E Alie costumava ter medo de você. – Bella soltou o ar pela boca rindo e chorando ao mesmo tempo.

Rosie pôs a mão em suas costas e fez carinho até que ela parasse de chorar.

— Sei que sente a falta dela e que o que passou não foi fácil.

— Rosie... Talvez... Talvez eu esteja ficando louca. – Disse com a cabeça baixa ouviu as suas próprias palavras e achou não era uma fato.

— Isso não é verdade. Você está apenas passando por um trauma.

— Não quero que o Ed se preocupe mais, não quero sobrecarrega-lo. Gostaria de lidar com isso sozinha.

— Não acha que justamente deveria se apoiar em nós neste momento?

— Não, eu gostaria de ser forte por mim mesma. Eu sei que posso contar com vocês, mas não quero depender de algo externo para me levantar. Só que eu... Essa tristeza, essa loucura está me oprimindo. – Rosie a  entendia e sentiu certo orgulho por ter uma pessoa como ela em sua vida e na vida do irmão. – Acredito ter ouvido de alguém que Edward tinha sido acompanhado por um psicólogo quando se mudaram.

— Sim. – Confirmou.

— Apesar de ter considerado ser acompanhada, não estava disposta ainda a me submeter a isso. Quero que o Edward sinta a mesma segurança que eu sinto estando ao lado dele. Sei que agora estou uma bagunça, estou pior do que pensei estar, Rosie. – Disse ainda com lágrimas nos olhos.

— Mas você quer melhorar. Dizem que é a metade do caminho. – Sentiu um pouco do peso do seu coração ceder e um certo alívio invadir o peito. Seria ótimo prolonga aquela sensação.

Sem voltarem a tocar no assunto, Rosie pôs um filme para elas assistirem. Era uma comédia bem leve que ajudaria a passar o tempo. Os rapazes voltaram quase no final do filme. Bella se despediu e agradeceu a Rosie.

— Obrigado, Rosie. – Edward também sentiu a necessidade de agradecer.

— Disponham.

Voltaram para casa mergulhados em pensamentos. Edward não pôde deixar de notar que Bella parecia ter saído às pressas de casa. Teve a certeza quando viu a porta aberta, produtos e objetos de limpeza deixados atoa.

— Quer me dizer  o que aconteceu? – Entraram juntos e começaram a recolher tudo.

Bella não respondeu logo, não porque não quisesse, mas gostaria de falar a verdade sem deixa-lo ansioso.

— Acho que tive um ataque de pânico. Não posso afirmar porque não sou médica. E ontem parece que tive uma alucinação. – Edward parou completamente o que estava fazendo para ouvir, mas Bella continuava arrumando a casa.

— Espere. Bella? – Foi até ela e parou em sua frente.

— Eu não quero enlouquecer. – Seus lábios tremeram.

— Isso não vai acontecer.

— Não, não vai. Eu decidi que irei ter um acompanhamento psicológico.

— Isso. Faremos isso. Estarei ao seu lado. Sempre. – Edward tirou uma mexa da sua testa. – Eu sei o quanto é forte, amor. Mas não precisa ser forte sempre. Tenha o seu tempo.

Bella achou um escape perfeito naquele momento, pois a empresa de mudança havia enviado as pessoas para a sua casa.

— Então, quando podemos vir até aqui para fazer o transporte? – Um dos rapazes perguntou logo depois de anotar o endereço do apartamento de Edward.

— Deixarei que você responda, pois para mim pode ser em qualquer momento. Está tudo resolvido nesta cidade. – Disse Edward com alívio e decidido a deixar tudo para trás.

— Então... – Pôs as mãos no bolso da bermuda, pensando. – Em três dias. Seria possível?

— Vamos ver...  - Verificou em um outro caderno. – Pela manhã?

— Sim. – Decidida, Bella tentou ignorar o olhar surpreso sobre ela.

Anotaram o horário e deixaram as caixas ainda fechadas para que fossem aberta e usadas por eles depois.

— Em três dias? – Edward perguntou quando voltaram a ficar a sós.

— Sim. Preciso apenas de um dia para pôr as pendências mais urgentes em dias, já que não possuo tantas assim. Mais um dia para me despedir de algumas pessoas e podemos ir em seguida. – Bella podia imaginar o que passava pela cabeça dele. – Não me diga que posso ter mais tempo. Se é para ir, vamos de uma vez.


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