Amor & Ódio escrita por Flor Da Noite


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oiee, trouxe mais um capítuloo. Não é tão grande, mas é nele que o circo pega fogo de verdade kkkkk, espero que gostem, e comentem por favor!



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— Vocês só pode estar de brincadeira.- William diz depois de um tempo.- Frank nunca assinaria uma coisa dessas.

 

 - Tenho que concordar com o idiota aqui, meu irmão nunca faria isso.- arrumo um vaso que há na mesa.

 

 - Pois, sinto lhe dizer, mas ele fez.- Anthony diz e pela primeira vez tenho mais vontade de dar um soco na cara do velho do que no filho dele. 

 

 - Não vou me casar com essa garota, ela é a filha do diabo.- eu e meu pai olhamos ceticamente pra ele, que revira os olhos e concerta.- Ela é o diabo em pessoa.

 

 - Porque nem nisso você consegue ser melhor do eu né?- digo e ele faz cara feia.

 

 - Bom, já que vocês não querem...- meu pai suspira e aponta pra porta.

 

 - Ótimo.- me levanto e lhes dou as costas.

 

 - Vamos estar esperando o depósito dos 32 bilhões até o fim da semana.- ele completa me fazendo sentar novamente.

 

 - Não temos isso tudo.

 

 - Bem que a gente podia ir em um dos cassinos de Vegas.- William murmura.

 

 - Taí, uma boa ideia.- me viro pra ele. - A gente corre o risco de perder tudo mesmo.

 

 - Vocês não vão conseguir sair nem da cidade depois de adquirir essa dívida.

 

 - Qual é a sua pai? Porque quer fazer com isso sua filhinha?- digo em tom de deboche.

 

 - É para o bem de vocês.- ele diz. Ah, corta essa, parece até novela mexicana.- Já planejávamos isso a anos, mas não desse jeito.

 

 - De acordo  com a mãe de vocês, os dois eram feitos um para o outro.- nós fazemos careta ao vir isso.- Então deixamos o trem andar.

 

 - Mas anos se passaram e nada, então precisávamos fazer alguma coisa. 

 

 - Então isso tudo é por causa das duas velhas acharem que somos perfeitos um pro outro?

 

 - Olha como fala da sua mãe e da senhora Jane.- Anthony adverti.- E não, não é por isso, queríamos ter certeza que o próximo herdeiro tenha tanto sangue Jane quanto Jeksforld, assim só ele irá governar o império. 

 

 - Isso é ridículo! Estamos no século XXI, porra!- bato na mesa com raiva, dando um susto nos três homens.- Esse caralho a quatro de acordo de casamento já foi extinto a um século!

 

 - Estamos ressurgindo-o então.

 

 - Não tem pra onde fugir crianças.

 

 .........

 

 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHRGH!- dou um grito, estava preste a matar alguém e quase taco uma garrafa de vinho caríssimo na parede, claro, penso melhor antes de fazer isso, afinal só ia ter prejuízo. Não aquentei ficar naquele lugar nem mais um minuto. Vou escorregando até o chão e deito a cabeça no joelho, um soluço sai da minha boca. 

 

 Porque? Eu devo estar pagando por todos os meus pecados. Por que ele? Eu preferia me casar até com frank! Pensando melhor não, eca! Além disso ele é um traidor! Nunca mais falo com ele em toda minha vida. O vínculo de Gêmeos está destruído! 

 

 A campainha toca, ignoro-a, mas a pessoa insiste cada vez mais. Me levanto pra ver que é basicamente me arrastando, minha vontade de viver estava lá em baixo e eu não estou nem um pouco afim de abaixar para captura-la, prefiro deixar ela la em baixo. Quando abro a porta vejo minhas 3 melhores amigas, elas trazem vinho e doces, pulam alegres e gritam "Parabéns". As olho, provavelmente é assim que eu estaria se estivesse noiva de verdade. Lhes dou as costa e entro chorando em casa. Elas não entendem nada e correm pra dentro também. Deixam seus presentes na mesa e veem se sentar comigo no sofá. 

 

 - O que ouve Mar?- Loise me abraça.- Quando vimos o anuncio do seu casamento com William no jornal, não entendemos nada, mas achamos que você sei lá, estava feliz com o casamento, eu sei que você deia ele, mas pensamos que era só implicância.

 

 - Jornal?- olho horrorizada pra ela e começo a chorar ainda mais.

 

 - Ei, calma Mar, conta pra gente o que aconteceu.- Nathy pede. Pego o celular e mostro a elas a foto do contrato que havia tirado pra ver se o meu advogado conseguia encontrar alguma brecha. Nathaly lê em voz alta e as outras a encaram de boca aberta.- Vocês assinaram isso daqui?- Conto-lhes a história, que havia assinado sem prestar atenção, e que William tinha feito o mesmo.

 

 - 32 bilhôes.- Emma murmura.- Eu nunca em minha vida tive contato com 32 milhões, dirá bilhões.

 

 - Nem somando os meu bens com os de William da o valor.- digo.- Acho que estou presa a ele pro resto da minha vida.

 

 - Ei, ei, ei, Margo Jane não chora por causa de nenhum homem, ela os faz chorar aos seus pés.- Loise me faz olhar pra ela.- Lembra-se de Otto? Ele tentou te humilhar  na frente de toda e o que você fez?

 

 - Espalhei pra toda a escola que ele tinha um pau pequeno.- dou uma leve risada, eu fui um pouco má.

 

 - E ele veio implorando pra você desmentir. - Emma concorda.

 

 - E lembra-se do que fez pra se vingar de William por ter posto um rato morto no seu armário.- Nathy lembra rindo.- Aquilo foi hilário. 

 

##########

 

  Caminho lentamente pelos corredores, as pessoas a minha volta param para observar. Não era comum ver Margô Jane com um cartão de São Valentim em mãos, não um feito por ela. 

 

 Minha saia de uniforme balança a cada paço que dou, uniformes eram obrigatórios em quase todas as escolas de Londres, na minha só liberavam a escolha do sapato, e os meus era sempre saltos, simplesmente porque amava. 

 

 Avisto meu alvo, ele está de costas no meio de um grupo de amigos, que se divertem com algo. Quando me aproximo todos param de falar e me encaram, o garoto sem entender se vira para direção onde todos os olham. William me olha com interrogação, meu irmão ao seu lado apenas revira os olhos.

 

 - Margô?- ele pergunta, mas não digo nada, lhe entrego o cartão de São Valentim, que ele pega sem entender, me inclino e lhe dou um beijo no canto da boca. Ouço meu irmão bufar, e quando William abre o cartão apenas lhe dou um sorriso diabólico e saio andando com minha pose de dona do mundo.

 

 Os alunos olham para cena de boca aberta, todos sabiam que os cartões de são Valentim eram normalmente cartões com pedidos. Mas eu apenas sorrio sabendo que o meu pedido não é nem um pouco convencional.

 

 " Querido Willzinho,

   Por favor, poderia dizer ao seu primo gostoso que eu aceito com todo prazer   namorar com ele.

   Beijos, 

  Sua Margô favorita. "

 

 Olho de relance para trás e vejo William com uma careta e um dos de seus amigos lhe toma o cartão da mão e lê em voz alta, todos riem com vontade.

 

 - Margô!- me viro completamente ao seu chamado, sorrindo inocentemente.- Vá se fuder!

 

 - Com prazer mi amore

 

 ##########

 

 - Ai meu Deus.- gargalho.- William estava para me matar.

 

 - Viu, você é poderosa meu bem, consegue enxergar um ponto falho em tudo, logo vai descobrir como abusar até o desse contrato.- sorrio pra elas, como conseguiam subir tanto meu humor em minutos é um mistério.

 

 - E além disso você vai ter como marido o Homem mais cobiçado de toda a Londres.Você me desculpe miga, mas transar com ele deve ser um sonho.- Emma diz, e involuntariamente eu coro.

 

 - Ah, não acredito!- Nathaly.- Vocês já transaram!

 

 - Eu estava bêbada! - solto sem querer.

 

 - E como foi?

 

 - É ele não é nada mal.- dou de ombros, na verdade William é o melhor na cama, ninguém mais me faz ter tantos orgasmos numa noite só, mas elas não precisavam ficar sabendo disso.- Maaaas, como eu disse eu estava bêbada então não conta. 

 

 Elas mostram a língua, mas mudamos de assunto, continuamos a falar do passado e das palhaçadas que fazíamos. De repente, não me lembro mais de casamento, ou de William, é só eu e minhas amigas.

 

 @@@@@@@@@

 

 - Uma bebida por favor.- me sento no balcão do bar. 

 

 - Dia difícil?- o Barman pergunta enquanto prepara minha bebida. 

 

 - Nem imagina.-digo e olho meu celular. 5 ligações perdidas de Frank, nem a pau que eu ia falar com aquele filha da puta. Bufo e pego minha bebida depositada em cima da mesa e bebo tudo de uma vez só, peço outra. 

 

 - O que acha de pagar uma pra mim?- uma morena se senta ao meu lado, ela me analisa por inteiro, seus olhos se demoram mais nas minhas roupas e no relógio caro, uma interesseira claro, mas ignoro e mando o Barman fazer mais uma. Ela sorri e passa a mão pelo meu braço. - Você é daqui mesmo?

 

 - Sim, mas esse sotaque não é londrino.- aponto e ela ri.

 

 - É verdade, não sou de Londres, estou a turismo.- responde.- Amanda Ibert 

 

 - William Jeksforld.- digo e vejo seu sorriso aumentar ainda mais, se é que isso é possível.

 

 - Então, por que não me mostra a cidade? Eu adoraria começar pelo seu apartamento.- é direta, olho para ela. Não quero uma amante, então não vai fazer muita diferença se ela é ou não interesseira, no momento só preciso de um distração pra esquecer toda essa merda. 

 

 - É claro. 

 

 O percurso até em casa é rápido, por todo ele ela fica analisando tudo o que há no meu esportivo, isso me irrita um pouco, mas ignoro. Nossa brincadeira começa de forma frenética, mas há um problema, não consigo tirar a merda da Jane da cabeça, enquanto transo com amanda minha mente fica a todo momento mudando o rumo, e eu lembro de cada momento da nossa noite junto.

 

 A ruiva estava na cama, mas eu via a loira em seu lugar. Eu tinha que admitir que ela era boa de cama e agora eu estava totalmente entediado com a Amanda, seus gemidos exagerados estavam me dando nos nervos. E quando gozo não consigo segurar e murmuro o nome de Margo.

 

   - Babaca.- ela se levanta ao perceber que não foi o fruto do meu prazer e põe sua roupa e sai do quarto. Não tento impedir, apenas vou tomar um banho. Ouço a porta da entrada bater.

 

 - Que porra você esta fazendo comigo, sua diabinha.- exclamo para mim. Aquela loira estava preste a me deixar maluco


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Notas finais do capítulo

Beijoos, até o próximo, e comentem, por favorzinho.



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