Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 84
Terapia Em Los Angeles




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Callen e Sam haviam se sentado em frente a uma psicóloga. Eles tiveram um pequeno desentendimento em campo e era necessário um pequeno controle de danos.

A mulher travou seu olhar com Sam e Callen percebeu o interesse mútuo entre eles.

— Então, o que os traz até aqui? – A Dra Any perguntou.

— Achei que estivesse em nossa ficha. – Callen a viu desviar o olhar de Sam. – Eu tenho certeza que está.

— Sim, está, mas eu gostaria de saber de vocês. – Any anotou. – Então?

— Bem, tivemos um pequeno desentendimento em campo e nossa chefe de operações nós enviou para a senhora. – Sam falou. – Embora eu ache que é um pouco sem sentido.

— Não é. – Callen o interrompeu. – Nós causamos a morte de um homem. Ele morreu porque nós dois discutimos.

— Podem me contar sobre o que foi a discussão? – A médica anotou.

— Estávamos no nosso escritório e começamos a discutir sobre qual foi nosso primeiro caso juntos. – Callen começou. – Mas por algum motivo, Sam dizia não se lembrar dele e disse um qualquer.

— Eu havia acabado de levar minha filha para a escola pela primeira vez depois da morte da minha esposa. – Sam se defendeu. – Eu nem conseguia me concentrar na placa de pare sem ter que lutar contra lágrimas.

— E isso acabou causando uma morte. – A médica anotou outra vez. – Vocês já pediram desculpas um ao outro?

— Ainda não. – Sam admitiu.

— Então comecem fazendo isso. – Any sorriu para os dois. – A amizade dos dois parece muito forte e eu sei que nenhum de vocês gostaria de ficar muito tempo brigados.

Sam se virou, mas quando ele olhou para G o homem já havia se levando e os dois se abraçaram. Any se sentou feliz, mas triste em perder a chance de ver o homem de pele chocolate que roubou seu coração.

— Fico feliz por ter nos ajudado, doutora. – Callen sorriu e deixou Sam e Any sozinhos.

— Então, você é viúvo? – Any foi direta na pergunta. – Eu faço esse trabalho com viúvos recentes também.

— Seria muito bom ter alguém além de G. – Sam entregou um de seus cartões para ela. – Me liga.

— Claro. – Any se sentou na cadeira com calor pelo homem que saiu.

— Você a chamou para sair? – Callen estava lendo uma revista. – Vamos, eu sei que você está interessado nela.

— Michelle morreu há seis meses. – Sam deu um sorriso. – Mas devo admitir que dei meu cartão para ela.

— Ah, esse é meu parceiro. – G deu um toque de mãos com Sam. – Então, o que quer comer?

— Que tal um almoço completo naquele restaurante que serve frutos do mar? – Sam mostrou o cartão de crédito. – Eu pago.

— Na verdade, Lise e eu temos um encontro de almoço. – Callen balançou as sobrancelhas para o amigo. – E talvez uma sobremesa.

— Eu não preciso ouvir. – Sam começou a cantarolar. – Não acredito que a Hetty nos fez ir na psicóloga apenas para pedir desculpas.

— Acha que ela queria que você conhecesse a psicóloga? – Callen se lembrou de quando conheceu Elisa. – Ela fez isso comigo e Elisa e agora, mal consigo deixar minhas mãos longe dela.

— Vocês dois estão mesmo apaixonados. – Sam sorriu ao pensar na psicóloga. – Talvez eu devesse tentar uma vez?

— Olha, eu sei que temos mais duas sessões obrigatórias. Então, vamos fazer. – Callen sorriu. – Agora, que tal me comprar um sorvete e comprar um açaí para você e me contar sobre o nosso primeiro caso?

Sam sorriu quando Callen o encorajou a se encontrar com a psicóloga. Apesar de ser muito contra as regras, ele sentia algo por aquela garota. Era uma paixão.

— A que devo o prazer de ter os dois aqui de novo? – A garota estava sentada na cadeira. – Eu achei que já tinham feito as pazes.

— Fizemos, mas temos duas sessões obrigatórias então, resolvemos fazer. – Callen se sentou. – E também, Sam aqui ficou feliz por te conhecer.

— Ah. – Any corou um pouco. – Fico feliz, senhor Hanna.

— Por favor, me chame de Sam. – Ele sorriu para ela. – Então, há algum tempo, G foi infectado por um vírus quase mortal. Ele teria morrido se não fosse o antídoto. Isso foi o que me fez ficar com mais medo.

— Não foi a primeira vez que eu quase morri. – Callen continuou. – Eu levei alguns tiros muitos anos atrás e ainda tenho cicatrizes disso.

— E como isso o faz se sentir, Sam? – Any perguntou.

— Com medo. – Ele confessou. – Medo de perder as pessoas que eu amo. Quando Michelle morreu, eu sabia que não estava preparado para perder mais pessoas.

— Não há uma cura para esse sentimento. – Any se sentou um pouco melhor. – Mas é louvável que você se preocupe com as pessoas a quem você considera família.

— Sim e todos temos a sorte de ter ele trabalhando para a gente. – Callen sorriu. – Agora, não querendo ser intrometido, eu gostaria de saber quando vocês vão sair.

Tanto Any quanto Sam olharam para o agente e coraram.

É claro que eles estavam se vendo escondidos, mas eles queriam deixar em off por um tempo ainda.

— Acho que já acabamos. – Any se levantou e quase voou para fora.

— O que? – Callen viu Sam olhar chateado para ele. – Aí, desculpa, eu não queria ser um intrometido.

— Tudo bem, eu realmente só espero que não a conte a ninguém. – Sam se levantou e marcou a próxima conversa. – Não quero ter que trocar de psicóloga apenas porque meu amigo não sabe controlar a língua.

— Eu deveria ficar chateado com isso? – Callen entrou no elevador.

— Não, mas eu vou contar para a Elisa. – Sam sorriu triunfante. – Ela vai te castigar.

Sam e Callen finalmente terminaram as sessões de terapia juntos e foram novamente colocados em campo. Eles haviam pego um caso onde um homem foi baleado por outro que estava vestido de palhaço.

— Eu detesto palhaços. – Sam comentou. – Especialmente aquelas flores que esguicham água.

— Nunca entendi esse tipo de medo. – Kensi disse. – Palhaços são divertidos. Bem, a maioria deles.

— Coulrofobia é algo real, Kens. – Deeks falou. – Eu tenho aracnofobia.

— Eu tenho Megalofobia. – Callen falou. – Medo de coisas grandes.

— Tipo aquela fantasia de Homem-Aranha que Elisa te deu de aniversário e você disse que preferia se vestir de bailarina? – Sam brincou. – Eu realmente gostaria de saber se você pensou que teria que escalar um prédio.

— Certo, eu tenho mesmo acrofobia. – Callen sorriu. – Podemos voltar para o cara morto?

— Claro, senhor 2 metros. – Sam brincou. – Vejo que ele foi morto com uma arma há 3 metros em linha reta.

Felizmente eles pegaram o assassino com a mão na massa por assim dizer.

Callen acabou ficando de castigo, uma vez que Elisa havia descoberto sobre a pergunta dele para a psicóloga.

Sam e Any ficaram juntos e ela acabou se tornando médica, para ficar com o amado.


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