Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 49
In Health And Disease.




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Atravessando os corredores do centro nacional de controle de doenças, Elisa estava em busca de alguma informação sobre seu namorado.

Ela estava trabalhando na promotoria quando ouviu que um agente havia sido infectado gravemente e precisavam de auxílio do centro.

— Sam! Onde ele está? – Elisa correu para o parceiro de seu namorado. – Onde o Callen está?

— Ele foi infectado durante um caso. – Sam a abraçou. – Ele vai ficar bem. Mas não podemos chegar perto dele agora. Ainda tem risco de contaminação.

— Como isso foi acontecer? – Elisa olhou para o namorado, entubado na cama. – Meu amor.

Hetty chegou perto de Elisa e a virou. Ela a abraçou com carinho suficiente para tranquilizar a garota.

— Ele vai ficar bem, ok? – Hetty puxou Elisa para longe. – Ele pegou uma cepa muito rara de um vírus, mas por sorte eles já haviam feito a vacina, então, ele vai ficar novo.

Elisa se sentou na sala de espera até pegar no sono. Nenhum deles podiam entrar sem a roupa de proteção e no momento, havia apenas uma disponível sendo esterilizada.

— Senhorita? – Uma enfermeira trouxe para Elisa um pouco de café com leite. – Aqui, cortesia de Hetty.

— Obrigada. – Elisa se sentou. – Quanto tempo eu dormi?

— Umas quatro horas. – Ela ajudou Elisa a se ajeitar. – Escute, por que não fica no hotel ali em frente? Vai levar três dias até o senhor Callen ser liberado de qualquer vírus e contágio.

— Vocês me ligam se algo mudar? – Elisa decidiu esperar no hotel. – Eu preciso estar aqui se ele finalmente acordar.

— Nós vamos ligar, sim. – A enfermeira viu Elisa deixar o hospital. – Ela ama ele de um jeito que nenhum outro paciente já teve.

— Ela parecia prestes a se desmanchar em lágrimas quando a Dra Swan explicou que ele poderia ter morrido. – A enfermeira auxiliar falou. – Acho que se ele tivesse, ela teria morrido junto.

— Nem diga algo assim. – A outra pegou a prancheta e escreveu algumas coisas nela. – Traga um pouco de gelatina. Ele pode acordar amanhã.

— Devemos ligar então? – A enfermeira viu a outra assentir. – Mas ele não precisa de três dias?

— Bem lembrado. – Ela adicionou uma nova dosagem de sedativos. – Ele precisa ficar longe de qualquer risco de contágio.

Três dias se passaram e com eles a paciência de Elisa. Ela havia tirado uma folga da promotoria e estava com seu homem no hospital. Agora, ele estava finalmente livre dos vírus e poderia acordar a qualquer hora.

— Você sabe, se G visse como você quer dormir, ele provavelmente mandaria você para casa. – Sam disse, levando seus olhos da revista em quadrinhos que estava lendo. – Ele te ama demais.

— E ele não vai poder falar nada uma vez que está internado com um IV e não terá como sair daqui. – Elisa cruzou as pernas. – Apenas para lembrar a este cabeça dura o motivo de ele precisar melhorar rápido.

— Entendi. – Sam voltou a ler e sorriu quando percebeu os olhos de seu amigo se abrirem. – Ei, bem-vindo de volta.

— Sammy? – Callen percebeu que sua voz parecia com areia. – Onde eu estou?

— Centro nacional de controle de doenças. – Sam sorriu. – Virginia Beach.

— Virginia Beach? – Callen olhou para Elisa ao seu lado. – Você está aqui.

— Claro que estou. – Ela se levantou. – Eu não conseguiria estar em nenhum outro lugar. Não quando meu namorado está internado.

— Quanto tempo faz? – Callen se virou e suspirou.

— Fazem quase duas semanas. – A doutora que cuidava de Callen entrou. – Você foi infectado com uma variação mortal e graças a Deus que eles já tinham o antidoto.

— Quanto tempo até levarmos ele para casa? – Elisa perguntou ansiosa.

— Mais uma semana. – A médica percebeu o olhar chateado tanto de Callen quanto de Elisa. – Ele precisa se acalmar, deixar o efeito ser duradouro e a gente monitorar para que ele não tenha uma recaída.

— Certo. – Callen deitou na cama. – E você, não tem família, Sam?

— Tenho, mas Michelle pessoalmente me mandou ficar com você. – Sam apenas se sentou. – Ou você preferia ter a Hetty por aqui?

— Não, obrigado. – Callen brincou. – Estou feliz que você tenha vindo, amor.

— Na saúde e na doença, lembra? – Elisa deu um beijo na bochecha dele. – Beijo na boca só quando estivermos a sós.

— Sim, eu não preciso me assustar. – Sam brincou.

Uma batida soou na porta horas depois. Era Kensi, Deeks e um grande buque de flores.

— Soubemos que finalmente despertou. – Deeks entrou. – Uau, você parece detonado, Callen.

— Olha quem fala. – Callen brincou. – O homem do cabelo de macarrão.

— Como vai, Elisa? – Kensi a abraçou. – Parece que ele realmente está bem.

— Ele já acordou querendo beijos na boca. – Elisa revirou os olhos. – Mas ele sabe que eles levam a outras coisas.

— E nem são casados. – Deeks brincou. – Sério, irmão, como você está?

— Me sentindo com vontade de comer qualquer coisa. – Callen sorriu. – É sério, eu me sinto bem, apesar de ter quase morrido de novo.

Todos sorriram com a observação de Callen. Ele quase morrerá uma centena de vezes, porém, igual a barata, ele voltou da morte ainda melhor.

Levou uma semana antes que ele fosse transferido de volta a casa, mas no momento em que ele chegou, Elisa o estava esperando. Ela havia voltado porque a promotoria não quis lhe dar mais licença e ela precisou voltar ao trabalho.

— Bem-vindo a casa, meu G. – Ela o ajudou a se sentar no sofá. – Aqui. Eu volto em um minuto.

Ela logo voltou com um balde de pipocas e uma jarra de suco de laranja para os dois.

Hetty como sempre havia puxado suas cordas e conseguira fazer com que ela tivesse uma licença sem data final.

— Eu senti sua falta aqui, sabia? – Elisa se aconchegou mais perto de Callen. – Senti sua falta todos os momentos.

— Que bom. – Callen a abraçou ainda se sentindo com dor. – Estou ansioso para termos a liberdade de fazer sexo.

— Eu acho que pelo o que eu sinto ali embaixo, você está mesmo ansioso. – Elisa esqueceu do filme e se virou para o homem da sua vida. – Senti falta desse seu beijo, sabe disso?

— Eu com certeza senti sua falta. – Callen deixou a pipoca na mesa e a deitou no sofá dando beijos cada vez mais baixos.

— G, lembre-se do que a médica disse. – Ela iria falar algo, mas sentiu o dedo dele entrando em sua vagina. – Não pare, por favor.

— Isso é só um aquecimento para quando finalmente termos nosso momento. – Ele a beijou. – Eu te amo.

— Eu também te amo, meu lindo e belo agente dos olhos azuis. – Elisa se perdeu nos beijos dele.

Ela sentiu suas paredes se apertarem no dedo dele.

Os dois acabaram dormindo juntos, mas sem nenhum ato. Apesar de se quererem, Callen ainda estava sob ordens da médica de não fazer sexo.


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