Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 31
The Chameleon




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— Eu te vejo aqui na sede da NCIS. – Callen sorriu ao telefone.

Ele e Elisa estavam praticamente noivos e hoje ela iria ser a advogada dele durante uma entrevista com a promotoria.

Passando na cafeteria, ela entrou e não percebeu o homem sentado ao balcão. Ele era contratado de um homem que atendia apenas como “camaleão”. O homem tinha diversos disfarces. Ele poderia ser um empresário importante, um amigo ou qualquer coisa pela qual fora contratado, mas dessa vez o alvo dele era alguém pessoal.

G Callen o prendera há alguns anos antes de um contrato ser cumprido e a pessoa que ele deveria ter matado havia conseguido incriminar o cliente dele.

Naquele momento, ele queria vingança. Então ele contratou um time inteiro de homens para seguirem Callen e todos os amigos, a namorada dele da promotoria e até mesmo a cerimonialista que ele havia contratado para montar o cenário para o pedido de casamento perfeito.

— Oi, Jules. – Elisa chamou a atenção da amiga que trabalhava lá. – Eu vou querer o de sempre, mas dessa vez para viagem.

— Está saindo. – Jules pegou um copo de viagem e começou a preparar a mistura.

— Com licença. – Um homem fingiu esbarrar em Elisa. – Sinto muito.

— Está tudo bem. – Ela revirou os olhos para a camiseta manchada de café. – Eu já volto.

— Onde está meu café? – O outro comparsa gritou. – Eu já pedi há quase dez minutos.

Deixando o café de Elisa em cima do balcão, Jules foi atender o cliente mal-humorado.

Retirando algumas pílulas esmagadas de um saquinho, o homem removeu a tampa devagar e colocou o pó dentro do café e recolocou a tampa. Ele pegou seu jornal e fingiu ler quando Elisa pegou o café e pagou sua amiga por ele.

Sentada em seu carro, Elisa apreciou o sabor da combinação que ela tanto amava e começou a dirigir. Ela estava próxima da sede quando a primeira onda de tontura a atacou. Parando o carro por um minuto, ela se sentiu melhor.

— Amor, você está bem? – Callen correu para ela no momento que entrou e se sentiu tonta de novo. – Vem, sente-se aqui.

— Eu me sinto tão tonta. – Elisa colocou a mão na testa e suspirou. – Eu acho que eu vou vomitar.

Hetty ajudou Elisa a se levantar e a levou para o banheiro. A mulher se ajoelhou na frente da privada e despejou tudo o que havia comido.

Callen estava andando de um lado para o outro. Ele não sabia o que fazer vendo sua namorada passar mal.

— Callen, eu acho que temos um problema. – Nell levou Callen diretamente para o banheiro e o agente viu Elisa sentada em um canto com uma toalha fria sobre a testa. – Ela está com muita tontura, vômitos e Hetty quer que você a leve para o hospital.

— Sam, Callen. – Eric chegou de repente. – Ele voltou.

Todos se entreolharam. Eles não precisavam de nomes para saber quem era ele.

Levando Elisa para o hospital, G descobriu que ela estava em uma crise de labirintite. Mas ela não era natural.

— Descobrimos uma grande quantidade de uma droga que causa os sintomas de labirintite na sua namorada, agente. – A médica passou o resultado da toxicologia. – É totalmente nova e não sabemos o que pode acontecer no futuro.

— Mas ela vai ficar bem, né? – Callen viu que Elisa agora dormia.

— É por isso que vamos manter ela aqui nas próximas 24 horas. – Ela saiu do quarto.

Callen não conseguia parar de pensar em sua namorada. A promotoria mandou outro advogado para fazer o acordo. Nell agora estava com eles.

— Nell, eu preciso de tudo o que você tem sobre o camaleão. – Callen estava com sangue nos olhos. – E preciso que isso fique em segredo.

A analista entregou os arquivos impressos em uma pasta simples de documentos e Callen, depois de dar um beijo na testa da namorada, saiu em busca de uma única coisa: vingança.

Saindo cantando pneu, ele olhou para o endereço em cima da primeira folha. Preparando a arma, ele desceu em uma casa simples até demais para quem era um dos maiores criminosos de Los Angeles.

Ele não poupou esforços quando chutou a porta, e apontou a arma para o homem a sua frente.

— Agente Callen, finalmente me encontrou. – O homem colocou a tigela de cereal na mesa ao lado do sofá. – Como está sua namorada?

— Graças a você, seu animal desgraçado, ela está no hospital. – Callen jogou o cara para a parede e colocou a arma na cabeça dele. – Por que? Por que fez aquilo com ela?

— Porque você me impediu de matar a única testemunha de um crime cometido por Salvattore Dash. – O camaleão disse. – Eu deveria ter acabado com aquela testemunha estúpida assim como eu acabei com os pais dela, mas você me impediu de matar ela.

— Eu estava fazendo o meu trabalho. – Callen percebeu a movimentação por trás e jogando o homem em uma parede enquanto dava dois tiros em cada capanga que vinha para ele.

O camaleão pegou uma arma e agora eles tinham um confronto entre os dois.

— Você sabe que isso só vai terminar de um jeito. – Callen nunca perdeu a concentração. – E você sabe que se eu te prender, vai rolar alguma coisa e você vai ser livre.

— Hidroxiperodino. – O camaleão pode ver a confusão nos olhos do agente. – É o que eu dei para sua mulher. Simula os sintomas de labirintite e a deixa com náuseas e vômitos.

— Por que fez isso? – Callen precisa descobrir os motivos. – Só porque eu salvei uma mulher de ser morta por você?

— E porque quando você me prendeu da primeira vez, eu perdi minha família. – Ele respirou fundo. – Mas não importa mais. Eu vou acabar com isso agora.

— Não! – Callen apertou o gatilho no mesmo segundo que o homem.

Callen caiu para trás com a bala passando de raspão no braço dele enquanto o outro caiu morto com um único tiro na testa.

— NCIS! – Sam entrou depois de ouvir os tiros. – G! Você está me ouvindo?

— Sam... – Callen havia batido a cabeça quando caiu. – Como Elisa está?

— Muito preocupada com o namorado cabeça dura dela. – Sam fez sinal para uma equipe de paramédico. – Você deve ter uma concussão. Você tem que ficar quieto, ok?

— Ok. – Callen foi colocado na ambulância depois de ter a concussão confirmada. – Eu sei o que você vai dizer, Hetty. Mas eu precisava me vingar.

— Senhor Callen, eu deveria demitir você por ir sozinho, mas aposto que Elisa vai colocar você de castigo. – Hetty apenas sorriu. – Tire umas semanas de férias com sua noiva. Eu sei que você vai fazer a coisa certa.

Dois dias depois, tanto Elisa como Callen foram liberados do hospital e resolveram passar o tempo de folga em Miami.

Callen não foi acusado de nada, apenas foi condecorado com uma medalha de bravura e uma de cabeça dura.

Hetty fechou a gaveta do homem conhecido apenas como camaleão e providenciou que ele fosse cremado.

Finalmente o legado de maldades dele acabou.


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