Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 28
Buenos Aires




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— Nem acredito que eu vou conhecer Buenos Aires. – Elisa colocou seu pijama de gatinho na mala. – E vai ter neve!

— Você tem que saber que por ser na América do Sul, é provável que não tenha neve. – Callen viu sua namorada chateada. – Quero dizer, se for preciso eu sei de um lugar para conhecer neve.

— Vocês dois tem certeza de que querem ir sozinhos? – Sam perguntou, curioso. – Quero dizer, é a argentina.

— Assim como aqui é Los Angeles. – Callen observou o amigo. – Além disso, a doutora Any está em uma conferência médica e você de castigo.

Sam saiu bufando de brincadeira. Ele sabia exatamente o que seu amigo queria, mas se ele o deixasse ir, ele não poderia aproveitar as férias.

— Tomem cuidado vocês dois. – Hetty entregou dois cartões. – Este aqui é o de crédito para emergências e este é da embaixada americana, caso dê um problema.

Callen assentiu e os dois embarcaram no avião, rumo a argentina. Eles queriam ficar longe de seus colegas enxeridos para poderem se conhecer ainda mais do que já se conheciam.

Desembarcando no país, Callen notou uma garota com a placa escrita Callen e ele foi em direção.

— Buenos dias. – Callen arriscou um cumprimento em espanhol. – Mi nombre es Callen y esta es mi prometida Elisa. Somos americanos. (Meu nome é Callen e está é minha noiva Elisa.)

— E eu me chamo Denise. – Ela viu o rosto de Callen ficar com um choque. – Podemos conversar em inglês se for melhor para você.

— Claro. – Callen sorriu, feliz por poder falar em inglês. – Eu devo ser mais um que tenta falar em espanhol.

— Bem, pode ser, mas nem todos tem a qualidade como você faz. – Denise abriu a porta de um Hammer. – Senhorita Elisa, ficamos felizes por vocês estarem conosco.

— Isso não é um daqueles episódios onde o pessoal da administração sequestra os hospedes. – Elisa olhou para a moça. – Ou é?

— Não mesmo. – A porta foi fechada e Elisa teve que dar risada. – Agora, para onde vocês querem ir? Temos o centro cultural Néstor Kirchner, a livraria El Ateneo Grand Splendid e o museu de arte latino-americana de Buenos Aires.

— A livraria. – Elisa foi direta. – Com certeza eu poderia comprar alguns livros.

— Bela escolha. – A motorista olhou para Callen do retrovisor. – Que tal deixar vocês no hotel e vocês dois podem pegar o voo para Bariloche?

— É uma boa ideia. – Callen beijou a namorada de novo. – E então, o que acha da Argentina?

— Maravilhosa. – Elisa beijou Callen de novo. – Mas ela não chega aos seus pés.

Os dois caíram na gargalhada. Eles nem podiam acreditar que estavam usando um discurso meloso. Mas estar na Argentina, depois de um caso ruim, onde Callen viu uma criança ser morta na frente dele sem poder fazer nada era revigorante.

— Ei, você está bem, amor? – Elisa viu que Callen suspirou. – Se servir de alento, ele vai ficar o resto da vida preso. E quando chegarmos ao hotel, podemos ficar por lá antes de irmos a Bariloche.

— Você é minha salvadora, sabia? – G olhou sua namorada nos olhos. – Eu não sei o que faria se eu não tivesse você e meus amigos.

A motorista olhou para o casal e sorriu. Eles combinavam como queijo e goiabada ou um colar de corações.

— Obrigado pela carona. – G retirou um envelope do bolso e deu três notas de vinte. – Considere não contar a ninguém sobre isso.

— Obrigada. – A garota sorriu para G e sua namorada. – Tenham uma ótima estadia.

Entrando no hotel, carregando as próprias malas e de sua namorada, Callen os registrou e depois de se instalarem, Callen se deitou um pouco de costas.

— Tem espaço para mais um? – Elisa desamarrou os cabelos e o deixou cair pelas costas. – Eu acho que meu bebê precisa de algo para relaxar.

— E o que sugere? – Callen sentiu a televisão ser desligada e a cama de repente mergulhar. – Amor?

— Fique calado. – Elisa abriu uma garrafa de loção e começou a passar pelo corpo cansado de seu namorado.

Ele soltou um gemido de alivio e relaxou. Ele precisava relaxar. O sexo poderia sempre esperar. Ela queria que ele esquecesse de tudo o que acontecera e eles não conseguiriam curtir a viagem se ele não o fizesse.

No dia seguinte, eles já estavam chegando a Bariloche. O grande lugar estava coberto de neve, diferente de Los Angeles que estava calor.

Callen ensinou Elisa a esquiar, mas eles não se arriscaram em esquiar as grandes montanhas.

— Agora, você segura nessas varetas ao seu lado. – Callen a ajudou a segurar. – Isso. Com cuidado.

— Você já fez isso. –Era uma afirmação de Elisa. – Meu homem perfeito.

— Minha mulher esquiadora. – Callen a beijou e os dois caíram na neve gelada. – Apesar de gostar de te beijar nessa neve, acho que deveríamos nos levantar.

Ela fez um beicinho fofo sabendo que por mais que quisesse, ela ainda queria muito ver Callen esquiando. Ele seria o homem perfeito, mais do que ele já era.

Quando Callen esquiou pela primeira vez com Elisa ao seu lado, eles tiraram um momento para tirar uma foto antes de esquiar mais.

Eles ficaram uma semana por lá, tomando chocolate quente, fazendo amor debaixo de -10 graus e dormindo bem pertinho um do outro.

— Nem acredito que eu consegui esquiar. – Elisa sorriu quando eles chegaram da primeira grande esquiada. – É uma pena que temos que voltar para Buenos Aires amanhã.

— Nós não precisamos. – Callen deu um sorriso brincalhão. – Eu posso ligar, cancelar a reserva e nos hospedar aqui.

— Nossas coisas ficaram lá, lembra? – Elisa deu um sorriso. – Porque certo agente especial achou que eu iria querer voltar na primeira noite. Aliás, eu não sei o que você fez para eles não roubarem nossas coisas naquele hotel.

— Chama-se Henrieta Lange. – Callen deu um olhar engraçado. – Aparentemente, ela fala espanhol e sabe alguns nomes interessantes.

— Esses nomes não estão na lista telefônica. – Elisa citou uma linha de “todo mundo odeia o Chris”. – Vamos, eu quero você e vamos estar em um avião por duas horas.

Voltando para Buenos Aires, eles pararam em uma feirinha de rua. Era uma feira de animais abandonados e Elisa se encantou por uma gatinha de pelagem preta. Seus olhos amarelos de lua a chamaram direto.

— Callen, eu não posso deixar essa bebê aqui. – Elisa disse, com a bela gatinha em seus braços. – Tenho tentado adotar um gatinho e essa me chamou.

— Eu acho que posso pedir para Hetty vir buscar. – Callen falou em castelhano com a mulher do abrigo que ficou surpresa ao saber que um casal de americanos resolvesse adotar um gatinho.

Quando Elisa e Callen finalmente voltaram eles eram três. Ele, Elisa e a pequena Lua, que foi o nome que a gatinha recebeu.

Agora eles tinham uma filha felina com eles e ela fazia muito sucesso.


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