Oneshots NCIS'S escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
Unexpected Twists




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— McGee, pense em Abby. – Tony gritou para o amigo. – Pense nela uma vez antes de agir assim!

— Eu estou pensando nela Tony! – McGee virou-se para o homem e disparou quatro tiros.

Gibbs, Ziva, Jenny e Tony ficaram olhando para o agente. Ele estava em uma missão de vingança.

24 horas antes...

— Abby, você não pode fechar os olhos em mim. – McGee segurava a esposa nos braços, o caos em torno dos dois. – Por nosso bebê.

— McGee, prometa que vai ser feliz. – Abby tinha medo de morrer depois de casar. – Você precisa seguir em frente.

— Não sem você. – Tim estava chorando. – Você precisa se manter viva pelo nosso bebê.

— Eu te amo... – Abby fechou os olhos e McGee deu um grito alto.

Dois paramédicos tiraram Abby dos braços dele e ele sentiu como se uma parte de si houvesse desaparecido. Sendo carregada para a ambulância, nenhum deles foram permitidos no veículo.

Abby foi apressada para a cirurgia, o vestido branco manchado de vermelho em pedaços depois de ser cortado.

Gibbs se sentou ao lado de McGee e segurou a mão dele. Ele estava tão assustado quanto todos. A festa de casamento foi cancelada.

Jenny, Ziva e Tony se sentaram no corredor. Ducky foi autorizado a pegar informações sobre Abby.

— Eu já liberei todos nós para investigar esse atentado. – Jenny se levantou e foi em direção a janela. – Era para ser um dia feliz, Jethro. Como isso pode acontecer?

— Não sei, querida. – Gibbs a abraçou dando o conforto. – Eu acho que você e Ziva precisam ir fazer uma consulta.

— Certo. – Ziva pegou a mão de Jenny e as duas foram em direção aos consultórios.

Quando Ducky voltou, seu rosto parecia caído de todos os tipos de emoções. Ele se sentou, retirou os óculos e suspirou.

— Ela perdeu o bebê. – Ducky foi direto. – Entre o trauma do tiro e a gravidez o corpo matou o bebê.

Tim caminhou até uma parede e começou a desmoronar no chão.

— Meu Deus! – McGee colocou as mãos no rosto. – POR QUE? POR QUE?

Gibbs foi em direção a McGee assim como Tony, Ducky e Palmer. Callen, o diretor substituto ficou de longe, sem coragem de se aproximar. Gibbs havia esquecido de todos os momentos e abraçou o amigo. Tony abraçou McGee, confortando o amigo em prantos.

Callen se sentou perto de onde eles estavam e ganhou alguns olhares curiosos. McGee foi levado para se sentar em uma das cadeiras na sala de espera.

— Podemos ter uma pista. – Ziva disse quando voltou. – Vocês se lembram de Mike Mauher?

— O ex de Abby? – McGee estranhou. – Ele se enforcou na prisão.

— Ele tinha um colega de cela chamado John Travis. – Jenny se sentou com um notebook perto deles. – Ele saiu há duas semanas. Os registros dizem que ele era mentalmente instável. Quando Mike estava lá, os dois viviam dizendo como se vingariam de Abby. Mas uma noite, Mike apareceu enforcado.

— Chegaram a considerar que o John tivesse matado Mike, mas declararam suicídio. – Ziva concluiu. – Ele tinha cumprido a sentença então foi liberado.

— Ele pode ter assumido a personalidade de Mike. – Ducky viu todos olharem para ele. – Se ele e Mike eram amigos e compartilhavam a mesma obsessão por Abigail.

— Então, ao invés de irmos atrás de John, temos que agir como se estivéssemos atrás de Mike. – Gibbs viu o médico se aproximar. – Como ela está?

— A senhora McGee vai se recuperar. Infelizmente o tiro acabou gerando uma quantidade maior de traumas e o feto acabou falecendo. – Ele deu um olhar triste para Tim. – Ela precisa descansar.  

— Vocês se importam se eu for por última? – Ziva pediu. – Há algo que eu preciso falar com Abby a sós.

Todos assentiram e ficaram um pouco com Abby. Assim que a sala foi desocupada e apenas Ziva ficou com Abby, a agente retirou o colar de estrela de Davi e a colocou na mão de Abby, fechando a palma de volta.

— Abby, por favor, volte para nós. – Ziva tocou a cabeça da amiga, que tinha fios por todos os lados. – Eu sei que Tim é seu marido agora, mas eu preciso de você também. Todos nós precisamos.

Tony abraçou a esposa quando ela saiu e olhou para a amiga no quarto.

John entrou no hospital. Ele esperava que ninguém tivesse descoberto a sua identidade ainda. Ele se apresentou com Michael e conseguiu subir depois de dizer que era primo de Abby.

Entrando no corredor, ele olhou para Tim, que o olhava de longe. O agente percebeu quem ele era e sem hesitar saiu em perseguição ao homem, acionando os alarmes de incêndio na parede.

— PARADO! NCIS! – Tim gritou alto. – VOLTE AQUI!

John correu pela saída e Gibbs, Ziva, Tony, Jenny e McGee estavam na cola dele. Entrando no beco, o homem sabia que estava em uma estrada muito provável sem volta.

— Mike Mauher, NCIS. – Gibbs conseguiu a atenção dele. – Vamos conversar.

— Não quero conversa nenhuma. – John gritou. – Eu fiz o que tinha que fazer. Abby agora é um anjo.

— Ela ainda está viva. – McGee estava com raiva. – Mas o nosso bebê está morto por sua causa.

John deu uma risada maléfica quando viu McGee começar a chorar. O agente avançou não se importando com a arma do outro homem.

Jenny, Ziva, Tony e Gibbs continuaram a olhar a cena. McGee estava dando soco atrás de soco no homem.

— Eu tirei de você seu precioso bebê. – O homem no chão continuou a provocar McGee.

Tim sentiu a raiva fluir e dando soco atrás de soco, viu o sangue manchando suas roupas. Ele ainda não estava morto, mas a lembrança de Abby sangrando nos degraus da igreja o fez pegar a arma do homem.

— McGee, pense em Abby. – Tony gritou para o amigo. – Pense nela uma vez antes de agir assim!

— Eu estou pensando nela Tony! – McGee virou-se para o homem e disparou quatro tiros.

Gibbs, Ziva, Jenny e Tony ficaram olhando para o agente. Ele estava em uma missão de vingança.

O homem deu seu último suspiro no chão e morreu completamente. A arma caiu da mão de McGee e ele apenas desligou completamente e voltou para o hospital.

Dois dias se passaram e Abby estava lentamente se recuperando. McGee não foi acusado de nada e todos os amigos e colegas o defenderam. Ele estava sentado na frente de Abby e suspirando.

Ouvindo um suspiro vindo da cama percebeu que ela estava acordada. Caminhando até ela, ele apenas a abraçou do melhor jeito que pode, tentando fazer que Abby não ficasse pior.

— Vamos superar tudo isso juntos, certo? – McGee olhou diretamente nos olhos dela. – Eu te amo.

— Eu também te amo. – Abby apenas falou, seu coração quebrado.

Ela foi liberada para ir para casa. Ziva e Jenny nunca a deixavam sozinha. Tudo o que ela precisava naquele momento era o máximo de apoio possível.

Chegou o dia do nascimento dos bebes de Jenny e Ziva. As duas entraram em trabalho de parto juntas.

Gibbs segurou a mão de Jenny enquanto a pequena Kelly nasceu. Eles haviam definido o nome muito antes desse ponto.

Tony segurou a mão de Ziva durante todo o parto dos gêmeos. Thomas e Paget nasceram com a saúde em dia e eram iguais a mãe e ao pai.

McGee abraçou Abby e prometeu a ela que logo eles teriam seus próprios filhos. Ela só precisava acreditar e deixar que ele a protegeria com a vida dele.  

Abby estava sentada no quarto onde seria o quarto de seu bebê com McGee. Passando as mãos pelas fotos felizes, ela jogou um dos quadros para o chão.

Tim entrou no quarto, varreu todo o vidro e a abraçou até a hora que ele tinha certeza que ela havia dormido.

Abby não chegou a contar a McGee que eles estavam grávidos naquele momento. No dia seguinte, McGee literalmente gritou de emoção. Ele viu Abby rir pela primeira vez em muito tempo.

No mês seguinte, eles descobriram que estavam tendo gêmeos.

Eles aproveitaram e visitaram um pequeno cemitério. Lá havia uma cruz escrito “Por um bebê que foi perdido, mas que sempre foi muito amado bebê Sciuto-McGee”.

Era a hora de ir em busca de felicidade conjunta.


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Notas finais do capítulo

“A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos”.



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