Odeio dia dos namorados escrita por Cyz
Notas iniciais do capítulo
Oláááá, era pra ser amanhã, mas terei um dia bem longo e uma leitora em especial, é bem persuasiva e ansiosa hahahahahaha então fiz o possível pra enviar hoje e não quinta!
Kara: Oi... Posso entrar? – fala com cautela
Lena: Kara – a olha atentamente
Kara: Um passarinho me falou que você anda triste – a encara e Lena a abraça chorando – Hei, o que houve?
Lena: A empresa passa por um momento ruim, Lex voltou a ser internado, minha mãe se preocupa tanto com tudo isso que foi gastar o resto do dinheiro em Paris... – fala com ironia em meio as lágrimas – enfim, parece que voltei a carregar o mundo sozinha
Kara: Concordo que tem uma grande carga, mas Lena, você não está sozinha – senta no sofá próximo a elas e envolve sua amiga
Lena: Promete, Kara? – a olha de lado
Kara: Eu não vou a lugar algum – sussurra e beija a lateral da cabeça de Lena, amparando seu rosto
Lena: Eu nunca me senti assim em relação a ninguém – volta a se aconchegar no corpo de Kara
Kara: Porque você vive na família Luthor – sorrir e enxuga as lagrimas
Lena: Não falo disso, falo de nós – Lena se ajeita no sofá e Kara parece surpresa
Kara: Sei que não é o melhor momento pra lidar com tudo isso, mas eu... Eu... Bem – pigarreia – talvez eu tenha pensado muito e talvez tenha percebido que não posso esconder o que sinto
Lena: Não? – sorrir
Kara: Na verdade eu posso sim, mas é que eu não quero – parece confusa e Lena faz um carinho em sua bochecha
Lena: Eu também não quero – tenta se aproximar um pouco
Kara: Lena... – sussurra
Lena: Sim... – a encara
Kara: Talvez eu esteja apaixonada por você – se aproxima e toca o rosto de Lena
Lena: Eu estou apaixonada por você, Kara Danvers – sorrir e a loirinha contorna o sorriso de Lena com a ponta do seu polegar – eu acho que vou te beijar
Kara: Eu acho que vou retribuir – a encara e Lena a beija
Inicialmente um beijo lento, mas logo ganha uma proporção absurda, fazendo Lena tirar o casaco de Kara e agarrar sua cintura para deitá-la no sofá.
Emma: Não tinha ninguém ali fora... – fala entrando e vê as meninas assustadas e tentando se recompor – nossa, me desculpem
Lena: Tudo bem, Emma – limpa o canto da boca e olha para Kara
Kara: Eu... – olha desesperada pra Emma e Lena – melhor ir
Emma: Kara, segredo nosso, ok? – pega nossa menina de surpresa e a faz respirar aliviada
Kara: Vai ser segredo por pouco tempo – olha pra Lena que confirma – ate mais – vai ate Lena e a abraça, como bônus, ela ganha um selinho e fica sem graça – hã... Boa reunião – sorrir saindo
Emma: Obrigada – senta – quem diria, Lena Luthor babando em alguém da mídia
Lena: Com ela eu quebro minha regra sobre mídias e jornalistas, mas a que devo a honra? – parece bem mais animada
Emma: Eu soube da crise da LuthorCorp – fala e automaticamente o sorriso da Luthor morre em seus lábios
Lena: Hum... Sobre isso... – fica sem jeito
Emma: Aham, queria te fazer uma proposta – joga logo sua intenção
Lena: A empresa não está a venda, Emma, mas obrigada – descarta
Emma: Não vou comprar, quero ajudar a manter o legado Luthor e propor uma sociedade entre a tecnologia da SwanMills Eletronic e a ciência avançada da LuthorCorp – vai falando e deixando a amiga boquiaberta
Lena: Uau... Hã... Eu terei que falar com o conselho – dar de ombros
Emma: Eu entendo – acomoda-se mais na cadeira
Lena: Mas o que você ganharia com isso? – parece curiosa
Emma: A tecnologia da minha empresa seria a única usada pela sua e você teria que limitar os acessos da conta da empresa, se tornando a única administradora – esclarece – colocaríamos um prazo para a empresa se reerguer e nesse período as saídas em dinheiro, cheques ou cartão para coisas supérfluas seriam proibidas
Lena: Isso significa tirar os privilégios da minha mãe – fala sorrindo
Emma: Sim... E teria que tirar o cartão ilimitado dela... – fala em um pesar fingido – isso seria uma ordem firmada por contrato
Lena: Ou é isso ou fechar a empresa... – a encara sorrindo
Emma: Creio que sim – dar de ombros
Lena: Não tem como minha mãe votar não – Emma nega – obrigada – sussurra
Emma: Que tal uma ida ao bar pra comemorar? – sugere
Lena: Minha falência? – gargalha
Emma: Não existirá falência... Antes eu só preciso passar na empresa, bem rápido – insiste e Lena confirma
A ida a empresa foi realmente rápida, na saída, as duas pensam em ver Alex. Pelo horário, Emma acredita que ela deve está no vestiário, mas ao se aproximarem escutam batidas.
Emma: Fica aqui – pede a Lena – Sabe que isso é propriedade da empresa, certo? – fala ao ver que Alex fecha o armário e abre, fecha e abre, até resolver bater com força
Alex: Desculpe, senhora Swan – vira assustada
Emma: Posso saber o que houve? – Alex baixa a cabeça – as vezes conversar ajuda... Não veja a sra Swan, mas a Emma, esposa da sua melhor amiga
Alex: Todos a minha volta parecem construir uma relação feliz, mas sempre que tento, de alguma forma isso acaba comigo, começo a ver que talvez isso nunca será pra mim – senta no banco do vestiário e Emma revira os olhos, pois esse era o único assunto de Regina e Ruby nos últimos dias: Alex e Maggie não se acertaram
Emma: Ai Deus, que drama... Deixe de lamentações, não existe isso de pessoa certa e pessoa errada, de ser ou não ser pra você, de metade da laranja e bla, bla, bla... – senta em sua frente com certa impaciência – isso é só uma forma de condicionar as pessoas a pensarem que suas vidas só serão plenas ao lado de alguém... A verdade é que ninguém é tão pleno assim, Alex Danvers... Me impressiona que alguém tão inteligente como você, seja tão burra para alguns aspectos da sua vida
Alex: Nossa, ok... Acho que agradeço o conselho – levanta chocada na intenção de ir embora
Emma: As vezes, mulheres fortes não sabem lidar com o encontro de outra fortaleza, se sentem ameaçadas em relação a esse sentimento – faz sinal para que ela sente novamente
Alex: Diz que me sinto ameaçada? – parece em duvida
Emma: Não, Danvers... Você realmente tem dificuldade para entender metáforas... – sorrir – minha nossa... Quis dizer que Maggie é forte e independente, pra ela foi mais fácil correr do que enfrentar o que sente por você
Alex: Então está tentando me incentivar a persistir? – se interessa pela conversa
Emma: Mostre a ela que não existe problema em externar vulnerabilidade pra quem a gente ama, mostre a ela que sentir algo assim, se permitir ser feliz não é ser fraca, porque amar é um ato de coragem – incentiva
Alex: Uau... Não sei o que dizer – sorrir com o conselho
Emma: Não diga nada, até porque nós já vimos que você não é tão inteligente assim quando o assunto é relacionamento – dar de ombros e faz sinal pra que levante
Alex: Obrigada pelo conselho – sorrir
Emma: Pare de agradecer e vá pegar a garota... Mostra esse corpinho pra ela que rapidamente ela mudará de ideia quanto a relacionamentos – faz uma expressão sacana que claramente assusta Danvers
Alex: Minha nossa... – diz sem jeito
Emma: E se me processar por assedio sexual, nego que disse isso – passa por ela e bate de leve em sua bunda
Alex: Alguém me mata... – parece uma criança quando constrangida pelos pais
Emma: Só pra você saber, Lena vai para o bar comigo e mandou sms pra Maggie nos encontrar lá – solta uma piscadela
Alex: Entendi – sorrir
Horas depois
Winn: O que faz aqui fora? – encara Danvers
Alex: Hã... Maggie – fala sem tirar os olhos da porta
Winn: O que tem? – cruza os braços esperando a continuidade do assunto
Alex: Maggie está lá e tenho que falar com ela – fala impaciente
Winn: E porque está nervosa? Até parece que você está apaixonada pela Maggie – é irônico
Alex entra com o empurrãozinho de Winn e procura por Maggie, que está ajeitando as bolas de bilhar na mesa de sinuca.
Maggie: Danvers, você está viva – a olha sorrindo e continua com o que estava fazendo
Alex: Amar é melhor do que ter razão – joga sem sentido algum
Winn: Continua, está indo super bem – caçoa e sai
Alex: Sei que faz tempo, mas... Podemos conversar, por favor? Eu sinto sua falta... – tenta
Maggie: Também sinto a sua – se aproxima
Alex: Tenho pensado muito em você – sussurra ao ver Maggie próximo demais
Maggie: Tem? – toca em seu rosto
Alex: Sabe qual é o problema? Parece que sua imagem se tornou uma repetição na minha cabeça e não consigo parar... É como se o dia inteiro o meu coração pedisse pra ti ver e falar com vc... Você tem que parar de esconder quem você é, parar de negar o que você quer... – trava com a nova aproximação
Maggie: E o que eu quero, Danvers? – instiga – me responde você, já que parece saber
Alex: Você me quer, Maggie Saweyr – aproxima mais
Maggie: Eu queria ter razão pra lutar contra o que sinto – sussurra
Alex: Então não luta – sussurra de volta
Elas se olham com paixão e parece surgir uma vontade imensurável de existir um toque, um beijo sem fim, daqueles que te deixa sem ar! Maggie começa um pouco lento, e quando Alex menos espera, o beijo já ganhou velocidade, Maggie apoia uma mão na nuca e outra na lombar de Alex, apertando o corpo dela contra o seu. Alex apoia a mão no rosto de Maggie e ela por sua vez a joga um pouco para frente, fazendo o corpo da Danvers ir de encontro com a mesa de bilhar.
Lacey: Lugar público... – bate nas costas de Maggie e atrapalha
Alex: Nossa – fica sem graça
Maggie: Eu tenho pensado tanto eu tudo, em nós... – parece pensar se aquilo é o certo
Alex: Mas uma palavra e te explodo com dinamite – a encara
Maggie: Você tem dinamite? – finge espanto
Alex: Eu trabalho em uma empresa de tecnologia, posso arrumar qualquer coisa – engancha seus dedos na gola da blusa social da Maggie
Maggie: É serio que consegue dinamite? – o espanto fingido dar lugar a uma real surpresa
Alex: Você vai continuar falando besteira ou vai me beijar? – instiga
Maggie: Acho que prefiro a segunda opção – se aproximam
Lacey: Continua sendo um local público – passa por elas novamente
Maggie: Ok, Lacey – gargalha baixinho – quero você, tem toda razão
Alex: Sorte sua que tenho queda por babacas – agarra Maggie novamente
Maggie: Você me chamou de babaca? – a encara
Alex: Você realmente precisa assistir amizade colorida – puxa e da um selinho
Maggie: Podemos ir pra seu apartamento? – morde o lábio
Alex: Pensei que não fosse falar – Saem rápido e vão para o apartamento
Enquanto saem as meninas as observam e foi impossível prenderem o riso, até mesmo Lacey comemorou.
Alex: Estou nervosa – sorrir
Maggie: Já fizemos isso algumas vezes – se aproxima
Alex: Eu sei, mas agora é diferente – continua sorrindo
Maggie: Porque estamos juntas? – tenta justificar
Alex: Bom tocar nesse assunto, estamos juntas? – indaga sem jeito
Maggie: Não estamos? – se distancia e a olha
Alex: Bem confuso isso – senta na cama
Maggie: Quer parar e conversar? – senta ao seu lado
Alex: Quer namorar comigo? – fala sem cerimônia
Maggie: O que? – gargalha – gosta de rótulos?
Alex: Namora comigo, eu não sou como as outras do passado – fala com sinceridade e Maggie a beija
Começam novamente devagar e vão aumentando a intensidade, sempre a medida do calor no corpo e do desejo ardente delas. Chega naquele tão sonhado momento, onde já está rolando mordidas, carícias e a excitação toma todo o controle da situação!
Maggie: Temos que rever sua forma de se declarar – fala ao tomar fôlego – sim
Alex: Sim? – a olha – Wow... Sim ao pedido?
Maggie: Sim – sorrir
Alex troca de lugar com Maggie, ficando por cima, quando percebeu seu corpo inteiro arrepiou-se, com os toques e leves mordiscadas dadas e recebidas. Alex a encara e sorrir de um jeito que encanta Maggie, seus lábios quentes aqueceram o corpo da Danvers e acabam passando um certo tempo ali, se curtindo, olhando uma para a outra em meio a risos, olhares, abraços e beijos. Beijos românticos, amassos, selinhos e mais amassos. A insegurança e nervosismo de antes dar lugar a carinho e um sentimento único. Aos poucos foram tirando suas roupas. Maggie começa beijando a boca da Alex, o pescoço, os ombros. Seca cada centímetro do corpo daquela que ama, toca os seios com as mãos, apertando-os, brincava com seus mamilos, enchendo-a de prazer. Ela se contorcia com todas as investidas de Maggie, parece que ela não esqueceu as regiões sensíveis do corpo da Danvers e como instiga-las. Antes do clímax, Maggie entrelaça suas pernas com as de Alex roçando sua intimidade a dela. Tudo era limitado ao movimento dos seus quadris, gemidos e amor. Até que... Simplesmente prazer!
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