A conquista - RyD escrita por Débora Silva


Capítulo 6
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores, esse está um pouco pesado ♥



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— Não para... - ela disse ofegante. - Eu preciso de mais...

Ele sorriu mal tinha se recuperado do orgasmo, mas voltou a se mover dentro dela ganhando novamente vida dentro dela e ela gemeu mais e mais agarrada ao corpo dele que sorriu pelo fogo que ela tinha e foi cada vez mais intenso para dentro dela que se tremia toda dando a ele a satisfação de um encontro perfeito de corpos e alma. Mas do lado de fora alguém tinha os olhos de fogo enquanto ouvia os dois gemerem de prazer, um prazer que era para ser dela, mas a maldita empregada estava ali tentando roubar um lugar que era seu, roubando os gemidos que eram dela e isso não ficaria assim, ela acabaria com Refúgio naquele mesmo final de semana disso ela tinha certeza...

Quando o banho terminou os dois se vestiram e foram sentar no pequeno sofá que ali tinha e ele ficou grudado nela, refúgio estava com as costas no peito dele e sentia a exaustão daquele momento de paixão com ele, as mãos estavam entrelaçada e ela suspirou com os pensamentos a mil. Dionísio percebeu que mesmo quieta ela estava pensando alto e beijou seus cabelos dizendo:

— No que pensa? Hum? - a voz rouca soou.

Ela suspirou mais uma vez e disse:

— Penso que se não tivesse me visto pelada se estaríamos aqui... - foi realista como sempre.

Dionísio naquele momento respirou fundo e se perguntou o mesmo que ela, os dois estavam ali porque ele tinha a visto pelada, estava ali porque ele tinha cortejado como um safado e a ganhado, mas se fosse em outro momento a teria visto? A teria notado? Sentiu que muitas das perguntas dela eram as dele, mas a certeza de que ele queria tentar era a certa em seu coração.

— Eu não sei te responder isso... - foi verdadeiro. - O que eu sei é que eu quero estar fundido em você a todo momento!!! - a apertou em seus braços.

Refúgio deu um meio sorriso e se deixou abraçar por ele, era tudo novo, mas tão apaixonante que ela apenas queria se deixar levar e ver no que iria dar aquela aventura, ela sabia como Dionísio era afinal trabalhava para ele a muito tempo e nunca se imaginou vivendo um conto de fadas. Ele tão pouco se imaginou viver algo parecido com uma empregada, ela ser pobre não era problema para ele, mas nunca se imaginou vivendo algo tão intenso.

Ela ficou em silencio por mais alguns segundos e logo se afastou sentando melhor e o olhou.

— Eu quero que me prometa uma coisa... - os olhos ficaram presos no dele. - Quero que me prometa que quando isso aqui não funcionar mais você me diga, eu não quero mais sofrer!!!

Ele tocou o rosto dela todo carinhoso.

— Eu prometo que te direi, mas não quero que acabe. - foi sincero. - Eu já tive muitas mulheres em minha vida e você sabe, mas você é diferente e sabe seu lugar e é isso que mais me encanta.

— Eu não quero me machucar. - tocou a mão dele. - Você é um homem que pode ter qualquer mulher... uma mulher como aquela que veio aqui ontem...

— Carlota poderia sim ser uma mulher pra mim. - a cortou. - Mas ela não chega a seus pés. - se aproximou mais dela. - Refúgio, você tem algo que eu não sei explicar, mas me puxa para você!!!

Ela sorriu por um momento e o puxou beijando sua boca.

— Vamos deixar o papo pra depois... - sorriu sentindo ele deitar por cima dela. - Vamos aproveitar esse final de semana e depois seja o que Deus quiser!!!

— Tudo que eu queria ouvir!!! - sorriu e voltou a beijá-la.

Nada mais foi dito e eles ficaram ali namorando até que Edmundo acordou chorando e eles saíram do chalé e foram para a casa. Carlota estava sentada na sala e os viu entrar, sorriu cinicamente contendo o horror de vê-los juntos.

— Ainda por aqui? - ele disse sem vontade.

— Boa tarde pra você também, meu querido. - o encarou. - Você já foi mais educado... Se bem que com as companhias que anda ultimamente da pra entender... - alfinetou, não tinha esquecido a porta na cara que recebeu.

Refúgio respirou fundo para não responder o que ela merecia e Dionísio tomou a frente.

— Eu vou ignorar as suas palavras!!! - disse sério. - Vamos comer. - segurou a mão de refúgio e foram para a cozinha.

Carlota ficou ali os observando sair e respirou fundo querendo um modo de acabar com a raça da empregadinha, já na cozinha Refúgio mesmo preparou o lanche do filho e deu a ele que estava sentado no colo de Dionísio com seus carros na mão.

— Ele gosta de mim. - falou sorrindo e encantado pelo pequeno.

— Ele gosta sim. - beijou o rosto do filho e Dionísio pediu o seu beijo. - Parece até criança. - começou a rir e deu um beijinho nele.

— Eu quero aproveitar cada segundo. - piscou pra ela que voltou a bancada e fez um lanche pra cada. - Vamos aproveitar o restante do sol pra ir na piscina? - queria aproveitar com ela tudo que tinha direito.

— Dionísio, nós vamos ter que ficar dividindo o espaço com essa mulher? - falou logo.

— Eu, não posso mandá-la embora!!! - suspirou seria falta de educação e ele não sabia nem como fazer.

— Eu, não a quero perto da gente e muito menos perto do meu filho. - podia sentir a maldade dela.

— Eu não irei permitir que ela chegue perto de vocês, ta bom? - segurou a mão dela beijando.

Ela assentiu e ajudou o filho a comer e logo Carlota apareceu ali novamente, queria estar sempre de olho nos dois e sorriu com os braços cruzados. Ela sabia que conseguia incomodar Refúgio e isso era o melhor.

— Podemos conversar, Dio? - falou com a voz sedutora.

Ele a olhou e depois olhou para Refúgio, Carlota queria confusão e pelo modo como Refúgio tinha sido "esquentada" com ele sabia que ela iria arrumar ou até mesmo iria fazer com que os dois brigassem e não era isso que ele queria. Refúgio podia ser muito educada, mas Carlota estava pedindo pra receber umas boas dela.

— Eu vou buscar as toalhas... - Refúgio ficou de pé. - Vamos filho. - deu os braços a ele para os dois conversassem sozinhos.

— Deixa ele aqui terminando de comer. - falou com cuidado. - Eu não vou tirar os olhos dele. - segurou a mão dela e Edmundo deitou no peito dele se deliciando com seu lanche.

Refúgio respirou fundo e olhou Carlota mais uma vez que sorriu, ela saiu e Dionísio a olhou.

— Esse é o modelo de família que quer? - riu debochada. - O magnata que casou com a empregadinha... - fez gesto com a mão. - Dara uma linda capa de revista. - riu mais.

Dionísio sentiu seu corpo pegar fogo de raiva e ele ficou de pé deixando Edmundo sentado na cadeira e a encarou.

— Por que simplesmente não se conforma que o nosso não se deu e nunca se daria? Eu não te quero e isso já deveria ser o suficiente para que você seguisse sua vida com dignidade. - falou com raiva.

Ela pode sentir seu corpo tremer de ódio e o encarou bem seria.

— Você acha mesmo que eu vou deixar que seja feliz? Acha mesmo que essa mulherzinha pobre e sem cultura alguma pode te fazer feliz? - rosnou as palavras.

— Pois eu tenho certeza que assim vai ser porque eu sei que ela jamais se rebaixaria como você. - foi firme. - Ela jamais iria vir até mim e falar mal de você como você está tentando fazer sem ao menos conhecê-la.

— Que bruxaria ela usou pra te deixar cego assim? - quase gritou. - Olha o que está dizendo, olha como está me tratando por uma empregada!!! - se aproximou mais dele acariciando seu peito. - Eu tenho certeza que nosso momento foi melhor do que com ela...

Dionísio se afastou dela, mas Carlota o puxou para ela e o beijou na boca no momento em que Refúgio entrava novamente na cozinha, tinha encontrado uma outra empregada que entregou a ela as toalhas que tinha ido buscar somente para que os dois conversassem. Ela olhou a cena e sentiu que poderia arrancar os olhos daquela mulher com a unha, mas com um alto controle incomum ela apenas coçou a garganta para que eles a notasse e Carlota sorriu limpando os lábios.

— Desculpe querida... - falou com cinismo.

— Eu acho melhor você sair daqui! - Refúgio falou com a voz baixa, mas estava pegando fogo.

— Tem que aceitar a sua realidade, minha querida. - sorriu.

No mesmo momento as toalhas foram para o chão e Dionísio entrou no meio para que elas não saíssem no tapa e Carlota saiu rindo dos dois. Refúgio se afastou e quando ia falar buscou pelo filho e seu coração gelou.

— Cadê meu filho?

Dionísio olhou no mesmo momento e sentiu que o ar faltava, ela não iria mais confiar nele se algo acontecesse ao menino já que ele tinha dito que não tiraria os olhos dele, mas Carlota tinha o poder de deixá-lo com ódio. Nada foi dito e ele saiu pra procurar por ele assim como ela que sentiu o desespero tomar conta de si, era pequeno e aquela casa era enorme.

Carlota do lado de fora o viu na beira da piscina abaixado mexendo na água enquanto sorria e ali era a sua vingança porque ela não tinha coração e se pra afastar Refúgio de Dionísio, ela precisasse mexer com o filho dela ela o faria. Se aproximou como uma cobra e sem dó o empurrou com o pé para dentro da piscina e somente o barulho da água foi ouvido naquele segundo...


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