A conquista - RyD escrita por Débora Silva


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!



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— Eu só quero ser feliz a seu lado!!!

— Vamos ser meu amor!!!- sorriu mais e eles se abraçaram forte.

Eles ficaram ali conversando por mais um tempo e logo ela se despediu para ir ao hospital ver sua amiga, estava sorridente e entrou no elevador, mas para a sua surpresa ou infelicidade um andar abaixo do dela as portas se abriram e Carlota entrou com um sorriso de deboche que fez Refúgio sentir um arrepio somente em tê-la ali. Carlota estava disposta a tudo e parou o elevador e a encarou.

— Vamos resolver umas questões querida!!!!

Era uma frase perigosa a se dizer num ambiente fechado onde só estavam as duas, mas Refúgio não se intimidou e a encarou esperando que ela iria dizer ou tentar fazer. Carlota cuspia fogo por ver no rosto de Refúgio uma serenidade que ela nunca teria porque era má, ela sabia que as coisas que fazia apenas li dava prazer no momento e logo depois a frustração vinha.

— Você está se achando né? - falou com despeito e Refúgio soltou um riso arrumando o cabelo.

— Pelo contrário minha querida. - a olhava com intensidade. - Quem se achou aqui foi você e... - pensou por um momento e disse sorrindo mais ainda. - Se deu mal!!!

Carlota podia sentir seu corpo ferver de ódio por Refúgio e se tremeu toda mostrando a Refúgio o poder que tinha sobre ela.

— Você se acha muito esperta, mas na verdade não é...

— Cala boca, sua oportunista de quinta!!!

— Tem certeza que sou eu a oportunista aqui? Eu me casei por amor e você?! - cruzou os braços e Carlota no mesmo momento quis avançar nela. - Ouse tocar em um fio de cabelo meu e eu vou te ensinar quem é a empreguete aqui!!! - se mantinha firme.

— Você é baixa...

— Aí, por favor, se não tem argumentos pra tratar comigo é melhor que ative esse maldito elevador porque meu marido vai almoçar em casa e eu preciso estar com tudo pronto pra ele!!! - falou já perdendo a pouca paciência que tinha.

Carlota ao ouvir aquelas palavras não aguentou e avançou em Refúgio que desviou no mesmo momento e a segurou pelos cabelos, ela gritou e Refúgio apertou o botão que tinha parado o elevador e ele começou a descer.

— Me solta sua maldita!!!

— Você não queria show? Vou te dar um!!! - apertou mais os cabelos dela que gritou mais ainda de dor. - Grita sua chata!!!

As portas do elevador se abriram e ela saiu puxando Carlota pelo cabelo, Dionísio que tinha sido informado pelo segurança que as duas estavam presas no elevador, desceu de imediato e ficou esperando que elas saíssem e ao ver a cena arregalou os olhos. Refúgio somente o olhou com uma cara nada boa e a jogou no meio do salão fazendo com que ela gritasse de dor pela queda, elas se olharam com ódio uma da outra e Refúgio disse:

— Eu disse pra não encostar em mim!!! - apontou o dedo para ela.

— Meu amor... - Dionísio se aproximou e a acariciou no braço.

— Essa mulher me provocou, ela me provoca desde o primeiro dia em que me viu e eu não vou tolerar esse tipo de coisa na minha empresa!!! - usou do poder que ele tinha dado a ela.

— Maldita ratazana!!! - Carlota esbravejou.

Refúgio avançou nela e puxou seus cabelos pronta para sentar tapa em sua cara, mas Dionísio a segurou e a tirou de cima dela a tempo. Ela se debateu cansada de ser humilhada por aquela mulher e rosnou sua indignação por não poder acertar suas costas, Carlota chorava e Maurício que também foi avisado apareceu para socorrer sua mulher.

— Tinha que ter se casado com uma pobretona e agressora mesmo!!! - Maurício alfinetou.

Refúgio escorregou dos braços de Dionísio e foi até eles sentando tapa na cara de Maurício que ficou atordoado com aquele gesto dela que respirava pesado.

— Agora sim você tem motivos pra falar de mim!!! - apontou o dedo para ele. - Fique longe de mim e deixe essa oferecida da sua esposa longe de meu marido ou eu não me chamo Refúgio Chavero Ferrer!!! - saiu pisando duro.

Dionísio olhou para os dois e teve que rir, mas não ficou ali para mais uma discussão e foi correndo atrás de seu amor, ela estava alterada e quando ele a puxou para seus braços na porta do edifício, ela o abraçou deixando que por fim seus sentimentos viessem a tona. Ela não gostava de ser agressiva e muito menos tinha sido humilhada por ninguém mesmo sendo uma empregada, Dionísio a abraçou forte e beijou seus cabelos.

— Meu amor, calma! - falou todo lindo. - Você está tremendo!!!

— Eu não quero mais essa mulher aqui, Dionísio!!! - o olhou com os olhos cheios de lágrimas. - Eu não a quero perto de você, da nossa casa e do nosso filho!!! 

— Tudo bem!!! - falou com a maior calma do muito. - Se você não quer, ela não vai estar mais por aqui!!!

Ela respirou fundo com as mãos tremendo e ele a beijou nos lábios com o intuito de fazer com que ela se acalmasse e ela o segurou em seus braços e o beijou. 

— Vamos embora comigo?

— Vamos sim!!! - sorriu acariciando o rosto dela. - Eu só preciso pegar minhas coisas que ficaram na minha sala!!!

— Eu te espero no carro!!! - o beijou nos lábios e foi para o carro que o motorista já a esperava ali.

Dionísio subiu rapidamente para sua sala ignorando o irmão e Carlota que ainda chorava ali na recepção do prédio, ela estava com ódio e a cada novo encontro com Refugio seu ódio crescia ainda mais. Mauricio a olhou e respirou fundo tinham acabado de conversar e ela fazia uma coisa como aquela o tirando ainda mais do serio. 

— O que eu falei pra você? - apertou o braço dela disfarçadamente. 

— Você está me machucando!!! - falou trincando os dentes para não gritar. 

— Se gritar já sabe o que vai te acontecer!!! - apertou mais.

— Mauricio...

Ela nem teve tempo de terminar de falar e ele a levantou e a arrastou dali para o carro sem cuidado algum, ela teria seu merecido e iria aprender que quando combinasse uma coisa com ele teria que cumprir ou simplesmente se ateria as consequências de suas renuncias. Carlota não sabia o homem com quem tinha se casado, mas o conheceria em poucos minutos quando chegassem ao apartamento que estavam dividindo. 

— Você vai aprender que o combinado sai caro!!! - a jogou dentro do carro. 

— Você, não vai encostar a mão em mim!!!

Ele sorriu diabólico. 

— Eu vou encostar muito mais que a minha mão em você!!! - ele bateu a porta e foi para o outro lado do carro, entrou e saiu cantando pneu com Carlota que pela primeira vez sentiu medo do que poderia li acontecer....


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