— Espero que assim esteja mais calmo!!! - sua testa esta colada na dele É respirava forte com aqueles pequenos movimentos.

— Só se eu fosse um louco para não estar!!! - sorriu acariciando as costas dela e desceu as mãos apertando sua cintura. - Eu te amo refúgio!!! - voltou a dizer.

Ela se tremeu por completo mais uma vez e sorriu o abraçando, não podia respondê-lo da mesma forma ainda, mas o queria e iria lutar para que aquele sentimento que já nutria por ele crescesse ainda mais. Ficaram ali por mais alguns minutos se curtindo e depois subiram para o andar de cima, se limparam e foram pegar Edmundo para jantar e Refúgio aproveitou para ver o bebê que ainda dormia tranquilamente.

Eles jantaram como a família que já eram entre conversas e risos com o pequeno e logo o bebê chorou e Refúgio foi buscá-lo. Quando voltou Dionísio o pegou nos braços e o pequeno sorriu, ele era apaixonado por crianças e seus olhos brilharam com aquele desejo de ser pai que se aflorava cada vez mais dentro de seu peito... E assim a noite se foi sem grandes questões para se pensar e Dionísio deixou que os problemas fossem resolvidos no dia seguinte...

(...)

Os dias foram se passando e Dionísio achou melhor que Refúgio ficasse em sua casa até que o bandido fosse preso e Julieta se recuperasse no hospital, ali ela tinha mais comodidade para cuidar das duas crianças e de quebra ele a tinha por perto e as crianças também. Ele estava cada dia mais apaixonado pelas crianças e por Refúgio que se mostrava mais aberta ao relacionamento com ele, estavam bem e mesmo com problemas na empresa ele sorria sempre que passava pelos portões de sua casa.

Refúgio não queria se acostumar àquela rotina, aos luxos que Dionísio proporcionava a ela, mas ao mesmo tempo ter tudo que nunca teve a enchia de vontades e já se acostumava aos presentes e lugares que Dionísio a levava. Ele a queria feliz e sempre que podia a mimava como o "marido" e o homem dedicado que sempre era com Refúgio, ele a amava incondicionalmente e a fazia ver isso no dia a dia.

Os problemas na empresa continuavam, mas ele já tinha um plano para resolve-los e os colocaria em pratica nos próximos dias, estava confiante e sabia que daria certo e isso tiraria seu irmão de circulação.

(...)

O dia mal começava quando Dionísio despertou, virou na cama com calma e depois de bocejar sorriu com a imagem que tinha ali, Refúgio dormia um tanto desconfortável com o bebê no meio deles todo espaçoso ele também estava na beirada da cama, sentou e com calma o pegou nos braços e o colocou no berço que tinham ajustado ali para que ele ficasse mais próximo e voltou a cama puxando Refúgio mais para o meio da cama e ela se assustou.

— O que foi? - respirou fundo procurando o bebê.

— Ele está no berço!! - se acomodou junto a ela. - Ele estava tomando todo o espaço da cama!! - falou com calma e ela se aconchegou no peito dele.

— Ainda é cedo!!! - acariciou o peito no dele que estava um pouco gelado e puxou a coberta para que eles ficassem mais aconchegados. - Está gelado meu amor!!! - soltou sem nem perceber enroscando praticamente todo seu corpo no dele que sorriu.

— Matias tomou toda a cama. - agarrou mais ela que o cheirou. - O que quer? - brincou com o modo como ela o acarinhava e o cheirava.

— Você chegou que eu nem vi!!

— Isso tudo é saudades? - brincou amando aquele chamego.

— Você está me acostumando mal Dionísio... - o olhou e ele retribuiu a mirada. - Não chegou um dia para o jantar e não te vi nem deitar ao meu lado pra dormir.

— Estava cansada e eu achei melhor te deixar dormir!! - acariciou o rosto dela.

— Nem me deu um beijo!!! - falou toda dengosa.

Dionísio sentiu seu corpo todo tremer e não pensou duas vezes em beijar a boca de seu amor que o retribuiu com a mesma intensidade o trazendo mais para junto dela, as mãos de Dionísio passearam por sua cintura e ele gemeu se lembrando que ela estava apenas de calcinha e com uma de suas camisas. Ele se afastou quando o ar faltou e ela ofegou com os olhos brilhando de desejo por ele.

— Está pago o beijo meu amor? - falou todo lindo e ela sorriu o puxando para mais e ele ficou sobre ela.

As poucas peças que eles usavam foram ao chão e Dionísio tomou seu amor como ela queria e como ele amava amar aquela mulher, Refúgio era uma mulher completa e ele ficava cada dia mais louco por ela assim como ela por ele, não tinha se declarado, mas seu coração já era dele assim como seu corpo. Eles se amaram ali como queriam e como seus corpos precisavam um do outro e quando o prazer chegou eles sorriram juntos e mais um beijo foi trocado.

— Aaahhhh Refúgio... - ele deitou ao lado dela ofegante e ela o abraçou toda carinhosa.

— Eu quero ficar aqui pra sempre Dionísio!!! - beijou o peito dele. - Quero ser sua mulher.

— Eu te amo e se depender de mim nunca vou te deixar ir!!! - falou com a voz ainda falhando.

Ela o olhou e apoiou seu corpo em seu braço e ele retribuiu a mirada.

— Eu também não pretendo te deixar ir nunca!!! - sorriu tocando seu rosto. - Se bem que essa é sua casa...

— Nossa casa!!! - a corrigiu. - Tudo que é meu, agora é seu!!!

— Eu só quero você e o seu amor!!! - tocou o rosto dele e o beijou rapidinho.

— Você tem os dois!!! - sorriu.

— Eu te amo!!! - falou com o coração certo de seus sentimentos, ela o amava e não tinha mais duvidas disso. - Você é o homem que eu quero para sempre na minha vida e no meu coração!!!

— Você me ama? - falou com euforia. - Meu Deus, você me ama!!! - quis gargalhar mais se lembrou do bebê e a puxou para cima de seu corpo e a beijou dizendo. - Você me ama!! - riu e ela riu junto do jeito dele.

— Eu amo!!! - o agarrou. - Amo e quero te fazer feliz!!

— Você está me fazendo agora o homem mais feliz do mundo. - o beijo que se deram foi o mais maravilhoso, tinha gosto de amor, o mais doce dos amores e eles sorriram sem precisar dizer mais nada apenas fizeram amor para que aquele dia iniciasse ainda mais perfeito...

(...)

Dionísio entrou em sua empresa com um sorriso no rosto, tudo estava saindo melhor que o esperado e ele foi direto para a sala de reuniões, entrou e mesmo vendo seu irmão e Carlota ali não se deixou abalar e continuou a sorrir, foi para sua cadeira e ao sentar-se ouviu.

— Aproveite sua ultima vez nessa cadeira!!! - debochou e ele o olhou sorrindo.

— Pode apostar que eu vou aproveitar meus últimos momentos nessa cadeira!!! - relaxou. - Vejo que você foi pescado por Carlota!!! - riu porque tinha ficado sabendo do casamento dos dois. - Mau negócio!!

— E você ainda fica brincando de patrão e empregada?! - Carlota quis alfinetar.

— E que brincadeira gostosa!!! - suspirou mostrando a ela que não se abalava e ela ficou com mais ódio ainda. - A melhor brincadeira da minha vida.

— Ele nunca soube escolher mulher!! - Maurício riu encarando o irmão.

— Tem certeza disso? - riu cinicamente. - Olhando a escolha de sua esposa aqui quem não sabe escolher é você, meu caro irmão!!!

Carlota se sentiu constrangida com o rumo que a conversa tomava e disse:

— Viemos aqui tratar de negócios e não de nossas vidas pessoais!! - se arrumou na cadeira.

— A única coisa que irei concordar com você, cunhada!!! - debochou e olhou seus advogados. - Vamos iniciar.

Eles assentiram e começaram a distribuir as pastas entre as pessoas que ali estavam.

— Ai está o conteúdo dessa reunião e eu não vou me estender muito e tomar mais o tempo de vocês!!! - olhou bem para o irmão. - Há alguns dias atrás o meu amado irmão influenciado por sua esposa resolveu me tirar o poder da minha empresa se associando a alguns de vocês que estão aqui nessa sala. - todos tinham os olhos nele. - Mas eu já resolvi essas pendências e revoguei todas as procurações que estavam assinadas para que você conseguisse o poder da minha empresa e como não confio em nenhum de vocês para estar dentro da minha empresa. - abriu a pasta e pegou os papeis. - Eu as comprei e coloquei no nome da minha esposa!!!

Mauricio não estava acreditando no que ele estava falando já que para ele e seus advogados estava tudo certo para a posse da presidência, sentiu o ódio preencher cada espaço de seu corpo e jogou os papeis sobre a mesa.

— Você não é casado e sabe que se burlou alguma coisa de nada vai valer essa palhaçada que armou aqui!!

Dionísio levantou e discou o numero de sua secretaria e demorou apenas dois minutos para que ela entrasse com Refúgio que nada tinha entendido, mas como ele tinha pedido para que ela confiasse nele ali estava. Ele foi a ela e deu um selinho em seus lábios que sorriu sem jeito e ele a levou para sua cadeira e a fez sentar ficando atrás dela.

— Essa é Refúgio Chaveiro Ferrer a nova presidente da empresa e minha esposa!!!!