Cristina assim que pisou no andar debaixo pegou o celular que tocava e sorriu com o que ouviu, olhou a filha e a beijou na testa saindo de dentro de casa. Frederico a esperava dentro do carro e como dois adolescente saíram dali parando no meio da estrada já arrancando as roupas e ela o cavalgou com força sentindo as mãos dele por toda sua pele a marcando com seu desejo.

Eram um só naquele momento e quando o prazer os atingiu com força eles sorriram e ela o tocou no rosto que suava assim como ela. Cristina o admirou por incontáveis minutos e quando a respiração suavizou, ela disse:

— Casa comigo Frederico Rivero?

Frederico pareceu não acreditar naquele pedido dela e a apertou em seus braços para que sentisse sua ereção ainda dura dentro si e sorriu largamente a olhando nos olhos por perceber que não era somente calor do momento e que sim ela estava ali o pedindo em casamento. Cristina o admirava ali com aquele sorriso bobo sem lhe responder uma pergunta simples e que ele teria que dizer sim já estava mais que decidido aquele casamento e dessa vez ela não permitiria que ele partisse pra lugar algum se não fosse ao seu lado.

— Tira essa cara de idiota e me responde logo! - quebrou o silêncio rindo.

Frederico gargalhou e a beijou nos lábios e ao terminar o beijo a segurava pelos cabelos.

— Você tem dúvidas de que minha resposta é sim? - sorria para a cara de desejo dela. - Eu me caso com você, Cristina!

— Mesmo que dissesse não, você iria casar! - arranhou o peito dele e começou a se mover. - Dessa vez você não vai escapar! - falou com certeza.

— Eu não quero escapar pra nenhum lugar! - a apertou contra seu corpo sentindo o prazer que era estar dentro dela. - Você é tão maravilhosa!

Ela sorriu e o cavalgou sem tirar os olhos dos seus.

— Eu te amo! Te amo como nunca amei e vou amar mais ninguém!

— Eu também te amo e vou amar pra sempre porque você é a mulher da minha vida! - a beijou mais e mais a ajudando com os movimentos deixando o momento ainda mais intenso.

O momento era deles e ninguém iria estragar.

(...)

DIAS DEPOIS...

As peças dessa história começavam a se encaixavam perfeitamente, principalmente para Cristina e Frederico que estavam vivendo uma suave lua de mel o que deixava algumas pessoas muito incomodadas para não dizer outra coisa. Maria não permitiu que Carlos se aproximasse naqueles dias e muito menos que se explicasse para ela, ela era orgulhosa e mesmo que Ana e Cristina estivessem ali pedindo que ela desse uma chance para ele, ela simplesmente dizia que não.

Era domingo e Frederico convidou a todos para um churrasco em sua casa, Maria foi muito a contra gosto já que o pai ainda seguia enchendo sua cabeça contra ele, mas ali estava ela para um domingo em família. Quando o carro parou frente a enorme casa elas desceram e Cristina olhou para sua filha, se aproximou e segurou sua mão fazendo com que ela a olhasse nos olhos.

— Quero que se divirta hoje e que de uma chance a Frederico porque ele é o homem que eu amo e ficarei feliz se vocês se derem bem! - sorriu beijando seu rosto. - Seu pai não pode impedir que você conviva com o homem que vai ser o meu marido e que se você vai amar conhecer!

— Eu prometo tentar! - deu um meio sorriso.

Cristina sorriu para sua menina e ao ver Frederico na porta correu como se fosse uma adolescente e ele a segurou em seus braços a tirando do chão fazendo com que ela o abraçasse tanto com as pernas como com os braços.

— Eu disse para você que ela iria voltar a sorri! - Ana se aproximou de sua menina sorrindo por ver a neta tão feliz. - Só falta você se dar uma chance!

— Eu só queria que alguém me amasse desse jeito! - os olhos encheram se de lágrimas.

— Meu amor, pare de ser pessimista e abra seu coração! - beijou seus cabelos e elas subiram as escadas e cumprimentaram Frederico.

— Fico feliz que tenha vindo Maria! - ele sorriu feliz por ela estar ali. - Vamos entrar que o almoço está quase pronto e o churrasco também!

— Obrigada! - olhou para os lados como se procurasse alguém e de fato estava mais nunca iria admitir.

Frederico beijou Ana e depois voltou para o lado de seu amor. 

— Meu amor, você disse que iria fazer o churrasco! - ela estava grudada nele.

Ele a olhou rindo.

— E eu estou fazendo, mas como vim receber vocês, Carlos está na churrasqueira! - explicou.

O pequeno corpo de Maria tremeu-se todo e ela tentou disfarçar quando caminharam para o outro lado da casa encontrando Carlos na churrasqueira como ele havia dito e os olhos se encontraram fazendo com que ele desse um lindo sorriso para ela que deu uma pequena corada em seu rosto, era o momento deles se acertarem ou ele enlouqueceria com aquela distância. Carlos cumprimentou a todos e eles sentaram assim que tudo terminou de ser servido e começaram a almoçar com uma conversa tranquila mais cheio de olhares e suspiros de dois apaixonados que não conseguia se entender, ou melhor, uma das partes não sabia ouvir e deixar o orgulho de lado para viver aquela historia.

Depois que o almoço terminou Maria pediu para ir embora e Cristina mesmo querendo que a filha ficasse ali junto a eles não deu jeito e ela concordou em deixá-la ir, ela se despediu e foi para frente da casa já que um dos motoristas de Frederico a levaria. Carlos a viu ir e sem se quer esperar um segundo correu atrás dela fazendo com que os demais rissem dos dois, ele a puxou para si e a levou para longe da saída, ela se debateu para se soltar mais ele a prendeu contra seu corpo a deixando encurralada na parede do estábulo.

— Me solta! - ofegou. - Bruto!

— Por que é tão cabeça dura? - ignorou a fala dela.

— Me deixa em paz! Eu já disse isso pra você!

— Eu não vou deixar enquanto você não me ouvir!

— Eu não quero te ouvir!

— Não precisa me ouvir então! - antes que ela pudesse retrucar aquela fala dele a beijou.

O beijo começou intenso já que ela se debateu para que ele a soltasse mais ele não a soltou e a segurou melhor em seus braços fazendo que aos poucos ela fosse se acalmando, Maria o agarrou pelo pescoço e aprofundou ainda mais aquele beijo que era desejado por ambos há tanto tempo e mesmo sem ar não queriam se soltar com medo de ser apenas uma alucinação ou um sonho. Carlos sorriu no meio do beijo porque tudo que tinha imaginado era ainda melhor de se comprovar ali nos lábios dela e Maria flutuava com seu coração saltitando por estar finalmente nos braços de seu amor e quando finalmente se soltaram por falta de ar se olharam profundamente um nos olhos do outro.

— Era tão fácil ter me deixado falar aquele dia! - ofegava pelo beijo. 

Maria não queria saber de conversa e voltou a juntar seus lábios nos dele o devorando com fome de amor e ele a correspondeu da mesma maneira, ela era tão jovem que ele chegava a ter medo do que poderia vir pela frente mais estava disposto a lutar por ela e pelo que sentiam. Carlos tinha conversado com Cristina e mostrado a ela todos seus medos de estar gostando de Maria já que ela era uma menina ainda e ele um homem feito, ela conversou e explicou a ele que não queria sua menina sofrendo e mesmo com a diferença de idade ela não poderia impedir o que a filha sentia e que se ele resolvesse investir naquele relacionamento teria todo seu apoio desde quando sua filha não saísse machucada daquela historia. 

— Eu só quero uma chance pra provar que te quero! - a acariciava.

— Você tem tudo de mim! - falou toda apaixonada e ele sorriu. 

— Fica aqui e não vai embora?!