Hurt Us - Invasão Secreta escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

A fanfic INVASÃO SECRETA será Romanogers e terá como foco principal o casal e a invasão Skrull, como o filme"Capitâ Marvel". Segurem os forninhos, em breve ela vem!!!!!!!!!

Comena lá embaixo, galera, não deixe de ler as NOTAS FINAIS!!

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Rio – 2017

— O que? – Steve virou-se de cara amarrada para a ruiva que estava de pernas encolhidas e virada completamente para ele. Ela o estava encarando havia alguns bons minutos, e sabia que em alguma hora ele voltaria a falar com ela.

— Eu sabia. – ela deu um sorriso inoportuno, sabendo que estava agindo como uma criança e irritando ele, e como ficaria seis horas dentro daquele avião ao lado dele, não demoraria para ele ceder.

— Fala logo, Natasha. – ele cruzou os braços, olhando para frente. Ela finalmente percebeu que estava piorando as coisas.

— Ste, para com isso. Vamos para uma missão, que eu saiba podemos morrer a qualquer hora... Não quero morrer brigada com você.

— Não vamos morrer. – ele disse, sem olha-la, e ela revirou os olhos, finalmente decidindo parar de tentar fazer com ele a perdoe.

O loiro olhou para ela com o canto do olho, vendo sua expressão chateada. Ela não fez questão nenhuma de esconder isso, como fazia com as outras pessoas. Com eles, ela só tinha uma cara, mas com Steve, ele contou nela mais emoções intensas  e instáveis do que ele achava ser possível.

* A verdade, é que depois do beijo, tudo ficou diferente para eles. Sokovia estava no ar, Ultron estava matando Pietro, e eles dois, bem, olhavam a vista. Acharam que iam morrer também. E aconteceu.

Desde aquele beijo apaixonado eles tinham ampla certeza que se amavam e eram correspondidos, mas nenhum dos dois falou sobre isso. Apenas... Se olhavam. Com desejo, carinho, Deus, eles se amavam absurdamente, mas sempre existiram barreiras entre eles. Sharon, vilões, mortes, medo e os outros Vingadores. *

E ele estava cansado disso. Bravo consigo mesmo por não ter coragem.

Ele estava agindo como criança também.

Eles eram duas crianças indo para o Brasil. Mal sabiam eles que ninguém resiste ao Baile da Gaiola.

(...)

— Nick, estamos vigiando a seis horas e meia. – Natasha resmungou pelo comunicador. E ela não aguentaria muito mais tempo ficar perto dele sem camisa desse jeito.

Continuem aí, temos informações sobre um 084 que vai se traficado por aí, eu já disse, Romanoff.

— E eu já disse que seus informantes estão usando drogas, também. – Ela falou, bebendo a caipirinha em suas mãos. – Não acredito que vou ficar três dias com Steve emburrado desse jeito, pode falar pra ele tirar essa cara de cu do rosto?

— Estou bravo com ele também.

— Mas você SEMPRE está bravo com ele. Comigo não. – a ruiva argumentou, encarando-o, e ele revirou os olhos, continuando a olhar ao redor.

— Você pode levar isso a serio, por favor? – O loiro pediu, irritado.

Ele está certo, Natasha. Desligo.

Ela bufou, se levantando.

— Vou patrulhar do outro lado da piscina, longe de você, ouviu? – Ela saiu andando, e ele tentou não olhar mas não conseguiu evitar, nem mesmo usando todo o controle que tem.

E no processo viu absolutamente todos os homens olhando para ela também. Alguns levaram tapas na nuca, outros foram xingados em português por suas mulheres, e Steve revirou os olhos, bufando de incômodo. Okay, ele estava muito incomodado! E ela foi até o ouro lado da piscina andando de biquíni de propòsito para deixa-lo com ciúme.

E ela sabia como fazer isso muito bem. Era bem simples, na verdade, bastava alguém do sexo masculino respirar perto dela que a coisa ficava séria.

Mas ele sabia provoca-la também.

O loiro sorriu, tirando a bermuda, e largou a bebida no balcão do bar. Ele foi andando despreocupadamente até ela, recebendo tantos olhares quanto a ruiva, que conversava sentada na piscina com um homem bem moreno. Ela o viu desfilando, e abaixou os óculos vermelhos em forma de coração para encara-lo.

— Hã. – ela comentou, sorrindo, e o homem quando viu que ela olhava para outro, se levantou e foi embora. Ela bem que tentou não ficar com ciúmes de todas as mulheres o olhando, mas ficou, e nunca admitiria isso.

A ruiva colocou os óculos em cima da cabeça e o encarou até ele chegar e sentar do seu lado.

— Isso é ciúmes, Rogers? – ela perguntou encarando-o com um sorriso irônico.

— Essa sua cara de brava é? – ele cruzou os braços, aproximando o rosto do dela.

— Não mesmo.

— Você não me engana, Romanoff. – ela ia comentar, mas viu.

Um garoto vestido de calça jeans preta, óculos escuros e casaco com capuz preto na cabeça, vindo despreocupadamente na direção deles, bem perto. Ela tinha que agir rápido.

Suas mãos foram astutas em puxar Steve para dentro da água, fazendo o mesmo, com cara assustada prender a respiração, e deixar-se afundar. Ele abriu os olhos, esperando uma explicação, mas ela apenas nadou até ele e o beijou.

O loiro abraçou suas costas, fazendo-a ficar bem perto dele, e continuam se beijando submersos. Ele não tinha ideia do porquê Natasha querer beija-lo debaixo da água, mas tinha gostado da ideia. Quando os faltou ar, ele a levantou. Não dava pé para Natasha ali, então quando tentou se afastar quase afogou, e ele agarrou-a novamente.

— Que? – ele perguntou, meio desorientado ainda, e ela tirou uma mecha do cabelo molhado do rosto. Steve não conseguiu reprimir o pensamento de que o cabelo dela fica lindo molhado.

— Acho que encontrei nosso carinha. – ela sinalizou  para o adolescente se afastando.

Steve respirou fundo, entendendo que ela só o beijou por estar fugindo, igual a outra vez. Tinha sido assim em Sokovia também? Ela o beijou só porque não queria morrer sozinha?

— Vamos, Rogers. – Ela foi nadando até a borda, se levantou facilmente, e ele seguiu-a pelo lado contrário ao que o garoto foi. Ele colocou a bermuda, enquanto ela amarrou a canga que estava na bolsa na cintura, e saíram da área da piscina e desceram uma rampa de piso que dava até as cabanas com teto de palha seca, onde haviam redes penduradas e pessoas deitadas nela.

Ele viu o garoto parado numa mesa, conversando com duas pessoas que eles não viram quem era, então ela puxou-o até a parede e fez Steve abraçar sua cintura. Ele olhou para o lado desconfortável, e Natasha percebeu.

— É tão ruim assim ficar perto de mim? – ela disse, com a voz mais magoada do que pretendia. Ele nem teve tempo de pensar em responder, as vozes ficaram bem audíveis.

— MEU DEUS, OLHA ISSO ROY, SEU FILHO! – uma voz de mulher gritou.

— Caralho muleque, eu te crio pra pagar mico? Porra, na piscina você vestido desse jeito, igual a um maluco? – uma voz de homem. Ele tirou o capuz dele, e a ruiva conseguiu ve-lo.

— Mas paaaaai!

— Cala a boca, vamos trocar de roupa! Que coisa, preferia que você fosse viado que otaku! – as vozes se afastaram.

— Você fala portugês? – o loira perguntou, soltando-a.

— Parece espanhol, mas é difícil porque eles falam igual a porcos. – ela se afastou, claramente magoada. Steve fechou os olhos, e engoliu o orgulho.

— Natasha.

— Não é ele. – Ela murmurou, voltando para a piscina. Ele foi atrás, mas ela havia sumido. E conhecendo ela, ele só a acharia quando quisesse.

Ela era igual a um gato, quando algo a magoava, ela só ficava quieta.

(...)

Quando ele voltou, ela estava dormindo com uma blusa dele e um short. O loiro sorriu, vendo-a encolhida numa coberta por causa do ar condicionado. Só assim pra não derreter nesse calor do inferno.

Steve tomou um banho demorado, pensando. Cada vez ficava mais difícil ficar longe dela.

E quando saiu, se deitou virado para suas costas, pensando mais e mais.

Mas, de olhos fechados, a ruiva se aconchegou em seus brações quentes, fazendo-o dar um sorrisinho e abraça-la. Ambos sabiam que Natasha estava acordada, mas na cama só cabem duas pessoas, sem espaço para orgulho.

(...)

Steve abriu os olhos vendo de primeira o teto do quarto. Rapidamente ele se sentou, bocejando, e alongou os braços, meio dolorido, e notou que Natasha não estava ali. Ouviu vozes na sala, o que o fez ficar nervoso e com o modo proteção ligado. Assim que chegou no corredor, ouviu a voz dela.

— É o Nick, Steve, não o capeta.  Relaxa. – Steve soltou a respiração, vendo-a sentada na mesa da cozinha que fazia divisão com a sala, conversando por chamada de vídeo com Fury. – Se bem que era melhor o capeta, mesmo.

Há Há Há. Espero que não tenham ficado de agarra-agarra ao invés de procurar direito.— Ele disse, atrás da tela, e Steve corou, fazendo o diretor da SHIELD abrir um sorriso enorme.

— Ficamos até de madrugada fazendo ronda pelos corredores e piscinas, verificando cada centímetro procurando atividades suspeitas, se estivessem aqui já saberíamos.

A ruiva olhou para ele, vendo-o emitir que ela dormiu enquanto ele fazia o trabalho.

— Vou ficar a par do que aconteceu, assim que souber, aviso.— e desligou. Ele nunca se despedia, era assim.

Ela se virou para ele, que olhava para ela também.

— Natas..

— Pedi almoço pra você. Está no micro-ondas. – Ela se virou, entrando no joguinho do Caracol Bob que ela adorava. Ele olhou para o relógio, se perguntando quanto tempo ele dormiu. – São meio dia e trinta e quatro.

— Obrigado. – ele respirou fundo e foi até a cozinha, esquentando a comida. Ela passou para o sofá, deixando-o usar a mesa.

Depois de jogar, ela tacou o computador para o lado, encarando o teto.

— Você está entediada, não é? – ele perguntou. Droga, ele a conhecia tão bem! A ruiva se levantou, revirando os olhos. – Natasha, podemos...

— Não. – e fechou a porta.

Merda, ele estava bravo com ela! Agora ela está com ele? Eles brigam mais que qualquer casal, e sabiam muito bem lidar com o gênio um do outro, e eles eram diferentes ao extremo, mas tão iguais. Ambos orgulhosos, teimosos e idiotamente loucos um pelo outro.

Pra começar, Steve estava bravo com ela por ela ter, de novo, mentido para ele no campo de batalha. Fury a deu duas missões, e ela não contou. De novo. Ele não mente para ela, nunca mentiu. Já ela, esse era eu trabalho. Mentir. Steve só tinha medo de descobrir que tudo é mentira.

Ela saiu, de vestido e salto alto, e Steve arqueou uma sobrancelha.

E horas se passaram, nada dela. Ele ficou o dia inteiro preocupado e assistindo TV sem entender um “A” do que era dito nos noticiários Brasileiros que só passavam desgraça. Um documentário ENORME sobre carnaval, mudou de canal e assistiu um pedaço do jogo do Flamengo contra o Botafogo, assistiu Encontro com Fátima Bernardes, o canal do boi  cheio de propagandas da polishop, vale a pena ver de novo, onde uma novela mais velha que ele passava, seção da tarde, novela das seis, das oito, jornal de novo, Brumadinho, depois passou uma foto do presidente fazendo arminha com a mão, e Steve finalmente desligou a televisão fazendo uma careta. Aquele era definitivamente o país mais bizarro que ele já tinha pisado.

E ele estava a ponto de pegar uma blusa e sair para procurar Natasha, quando a porta foi aberta. Ela entrou, e a primeira coisa que aconteceu foi  Natasha tropeçar e cair em cima do sofá. Steve encarou aquela imagem com a boca aberta.

— Ué, quem colocou esse sofá aqui?

— Ah, não. Não, Deus, por favor. – Steve bateu na testa, vendo-a rir e levantar, tonta. Natasha bêbada era uma das piores coisas que Deus tinha inventado.

— Nossa, você é muito gostoso. – Ela sorriu, e Steve negou com  a cabeça. – Sim.

— Não. Se vira.

— Okay.- ela andou até o quarto, e segundos depois, ouviu-a cair o chão. Ele fechou os olhos. – Ai, Steve!

(...)

— Natasha, se comporte pelo amor de Deus! - Steve reclamou, vendo Natasha correndo de biquíni dentro do quarto. - Quantas dessas caipirinhas você bebeu?

  - Vinte e nove!

  - Misericórdia. - Steve esfregou os olhos. Ele definitivamente não sabia cuidar de gente bêbada, muito menos quando era Natasha Romanoff.

O loiro teria que esquecer que estava bravo com Natasha e seria forçado a cuidar dela.

  - Ei. - Ele segurou seus braços, fazendo-a parar. - Toma um banho, e dorme, Natasha.

  - Hmmmmmm eu preferia fazer outra coisa... - Ela agarrou Steve pela nuca,  descendo a mão por suas costas. Steve corou, tirando-a de seu pescoço, e se sentou na cama de frente para ela.

O quarto deles no Resort era todo amarelo mostarda e branco, com apenas uma cama de casal. Parecia que Fury tinha feito eles ficarem 3 dias dividindo uma cama de propósito.

  - Você tá bravinho, é, Tivi? - ela se sentou no colo dele, fazendo-o corar e revirar os olhos. - Não precisa ficar bravo, eu te amo. - a ruiva sorriu e apertou os lábios do loiro com a mão.

  - Também te amo, Natasha, então entra no banho okay?

  - Se você me levar pro banheiro... - ela esticou os braços com um sorriso, fazendo-o ergue-la nos braços em direção ao banheiro.

Ele a colocou no chão e foi pra porta. - Toma banho rápido, e não escorrega. Tá?

— Tá. - Ela começou a desamarrar o biquíni e ele fechou a porta.

Pegou o celular e se sentou na cadeira, abrindo a sacada com vista para a piscina enorme. Como é possível, ele só de bermuda e morrendo de calor em janeiro?

E não demorou para Natasha sair pelada e molhada de dentro do banheiro. Steve fechou os olhos, batendo a cabeça na mesa. Essa ruiva era impossível.

  - O que? Esqueci minha roupa. – ela deu um sorriso brincalhão, e a porta se fechou de novo. Depois de alguns minutos uma Natasha de vestido colado saiu. Steve encarou-a, erguendo as sobrancelhas.

  - Onde você vai?

  - Me chamaram pra um baile funk!

  - Ah meu Deus. - Steve se virou pra ela, vendo seu vestido preto decotado e ela penteando os cabelos molhados. - Nat, fica quieta aqui, você não está bem!

  - Ai, loirinho, relaxa. - ele revirou os olhos, vendo-a pegar a bolsa de maquiagem, e entrou no banho.

 Droga, Natasha tinha o poder magnífico e esplêndido de deixa-lo doido, de muitas formas. Seja fazendo-o ficar com raiva, seja entrando no quarto completamente pelada. A imagem não sairia de sua cabeça tão fácil, ele provavelmente iria pensar muito nisso ainda. E quando pensou, sentiu um formigamento lá embaixo...

Ele balançou a cabeça, tentando afastar o pensamento. E não havia dúvida alguma que ele se preocupava exorbitantemente com ela. Desligou o chuveiro rapidamente, enrolando-se só com uma toalha.

Steve saiu em disparada do quarto, pronto para impedi-la de sair naquele estado, mas ela já tinha ido. Foi até a sacada e viu Natasha atravessando o resort até a casa de festas dentro do mesmo.

Droga. Natasha sabe se cuidar MUITO bem, ele sabia, mas nunca conseguiria ficar em paz se não verificasse ele mesmo se ela estava bem.

Vestiu uma bermuda jeans branca, uma camiseta azul marinha e um relógio no braço. Enfiou o celular e a carteira no bolso e desceu o mais rápido que conseguiu, atravessando o resort a toda velocidade.

  - Ei gatinho! - Uma mulher de saia curta se colocou na frente dele, falando em português.

  - Desculpa, não entendi nada do que você falou. - e continuou andando até entrar na boate.

A música alta o atingiu, assim como as luzes. Estava muito cheio, grande parte dos jovens no resort estavam ali. Demorou alguns minutos para achar Natasha dançando o funk brasileiro no meio da pista, deixando os homens babando e as brasileiras com inveja.

Ele foi até a ponta da pista e seus olhos prenderam nela dançando daquele jeito. Se estivesse mais animado até dançaria com ela, mas temia não se controlar com a imagem do corpo de Natasha ainda na cabeça. Ele corou, temendo a reação do seu amigo lá embaixo.

Durou até ela o ver.

  - Steve! Dança comigo! - ela foi até ele sorrindo e pulando, pegando um shot da garçonete que passou. Ela ameaçou colocar o copo na boca, e Steve impediu.

  - Não bebe isso, Natasha.

  - Bebe você então! - Ele pegou o copo da mão dela e bebeu, ouvindo gritos de comemoração dela.

  - Satisfeita?

  - Ainda não. - Ela continuou dançando com a mão unida a dele, fazendo-o rir com o jeito animado que ela dançava perto dele.

  - Dança comigo, por favorzinho. - ela fez biquinho e aproximou o rosto dele até demais. Ele não conseguiria se conter por muito mais tempo.

  - Okay. - Ela comemorou, arrastando-o para a pista. Começou uma música animada de uma cantora que disseram ser MC Pocahontas, e... Natasha ficou doida.

Ela dançava freneticamente, se esfregando em Steve e rindo horrores, e ele estava meio perdido. Mas a ruiva o fez colocar a mão no quadril e dançar ao ritmo da música.

Steve sorriu, pegando o jeito da coisa, e Natasha rebolava colada ao seu membro, deixando-o sem ar, e as mãos dele desciam e desciam mais, fazendo-a rebolar cada vez mais de jeitos diferentes. Ela colocou a mão dele no próprio seio, fazendo-o aperta-lo e beijar seu pescoço. Ela se virou, abraçando sua cintura, e continuou os movimentos colada a ele, sorrindo. Ele sorria também, cada vez mais longe de qualquer raiva que ele poderia ter dela.

Eles dançaram por alguns minutos, e Natasha bebeu mais e mais álcool, ficando cada vez mais tonta e dançando sem juízo algum. Se ficasse ali, Steve sabia que ela ia ataca-lo no meio da pista. Ele deixou-a lá e pediu refrigerante no bar para se acalmar, sem tirar o olho vigiando ela.

  - Se acalma, Rogers. - Ele murmurou, sentindo-se claustrofóbico.

Natasha começou a conversar com algumas brasileiras em inglês, gesticulando animada, e a música não parava nenhum segundo. Um homem chegou em Natasha, abraçando-a por trás, e ela o empurrou, continuando a conversar com as meninas. Ele fez de novo, delirando de álcool, e ela o xingou, mudando de lado, e assim que o cara foi atrás dela pra fora da pista Steve levantou.

  - Sai daqui! - Natasha disse, quase caindo de tontura, e foi amparada pela mesa. Ele riu, tocando-a mais uma vez, e foi o necessário para Steve puxa-lo para trás e acertar um soco bem dado nele. Todos pararam para olhar-lo bater no homem moreno, com socos e mais socos.

  — NÃO. TOCA. NELA

Os seguranças se aproximaram, e Steve se levantou, rendendo as mãos, e agarrou o braço de Natasha pra sair dali. Eles foram para fora, e Steve apertou a mão dolorida contra o corpo. Ele socou tão forte que provavelmente quebrou o maxilar do cara.

O loiro atravessou o resort com a mão em volta da cintura de Natasha, que andava tonta pela calçada sem dizer nada. Ele parecia bravo, irritado, com ela e com o homem, mas apenas continuou carregando-a para o quarto.

Assim que entrou, Natasha correu pro banheiro, se debruçando no vaso e vomitou tudo. Steve segurou seus cabelos, ajudando-a, e depois ergueu a ruiva do chão.

Ela apenas começou a chorar em seus braços, abraçada a ele.

  - Nat, o que foi? – ele parecia assombrado, a última coisa que esperava era que ela fosse começar a chorar. - Ele te machucou?

  - Eu me senti tão.. Indefesa. Odeio me sentir assim. - ela se soltou dele, indo até a cama cambaleando. Ela só se sentou lá, abraçada ao próprio corpo, chorando. Steve a observou, dando espaço para ela respirar, e depois que ela se acalmou, ele sentou do seu lado, pensando com cuidado o que dizer. – Se eu não tivesse você eu estaria morta a muito tempo.

— Não estaria, não.

— Estaria sim. Quantas vezes você me salvou, Steve? Eu nem disse obrigada. Bem, obrigada.  – ela o olhou. Ao invés de responder, ele só focou no quanto seus olhos verdes ficam lindos com o vermelho provocado pelo choro. – E-Eu preciso de você. Entendeu? É isso, Rogers, eu te amo, droga, eu amo você mais do que amo a mim mesma.

Steve apenas encarava-a, com a mão na dela e as sobrancelhas unidas.

— E quer saber? Você é meu ponto fraco, essa porra de sorriso.. maravilhoso, tá? É isso, esse seu tanquinho lindo e a o jeito que você me beija, merda, eu te amo. – Steve sorriu. – Eu... Sou estúpida, orgulhosa, muito chata e ciumenta, porque eu me importo pra porra com você, não quero te perder, e tenho medo todos os dias de você morrer, ou sei lá... Só me deixar. Porque eu só tenho você. Com você... Eu sou eu. E.. Eu nunca pude isso com ninguém.

Ela respirou fundo, encarando o loiro, sem parar de chorar um segundo.

— Você é tão especial. – Ele murmurou, acariciando seu rosto. – Você é minha garota, Nat. Eu te amo.

Ela continuou encarando-o, séria, e repentinamente o beijou. Um beijo apaixonado, calmo, e cheio de amor. Mas ela dormiu no meio do beijo, e Steve simplesmente começou a rir, aconchegando-a na cama. Colocou  o ar condicionado no 66 F (19 C) e beijou sua testa.

— Nada vai te machucar."

Flash Back Off

Ouvi batidas na janela. Me levantei rápido, pegando o escudo. Aquela semana tinha sido intensa e cheia de acontecimentos cansativos, eu não estava nos meus melhores sentidos. Mas sabia que pássaros não batem mais de uma em janelas.

Abri a cortina, e reconheci instantaneamente os cabelos ruivos iluminados a luz da lua que eu já havia visto milhões de vezes desse jeito. E meu coração apertou de um jeito sufocante ao lembrar do que ela fez comigo a duas semanas atrás.

Abri a janela, com o coração apertado, e Natasha simplesmente desabou nos meus braços.

  - Natasha! - Gritei, segurando-a para não cair. Assim que ela se sentou no chão, vi sangue escorrendo. Graças a calça, eu não tinha ideia de onde aquilo vinha. Mas o pensamento que me ocorreu fez meu mundo desabar.

Parecia um aborto espontâneo.

Peguei-a no colo imediatamente, completamente desesperado e fiz menção em ir pra porta, mas ela me impediu. 

  - Banheiro. Não podem saber que estou aqui ou vão me levar de novo.

 Eu estava completamente atordoado e com o coração apertado, não consegui pensar direito, apenas a obedeci. Ainda bem que fiz isso, ou estaríamos todos mortos.

 

CONTINUA


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Notas finais do capítulo

É isso.
Comentem, gente, vocês não têm ideia de como é gratificante vocês comentando! Seja só um "gostei por causa disso disso e disso," ou um "não gostei por causa disso disso e disso" bem educado, pra mim é o mundo.

Obrigada por lerem e espero que acompanhem fielmente a fanfic "INVASÃO SECRETA"

Vou avisar aqui e no instagram @romanoff.rogers quando a outra parte for postada!!



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