Reviravoltas do Amor escrita por barbaranatielly


Capítulo 2
Capítulo 2 - Feriado


Notas iniciais do capítulo

oi genteeeeeeee, tudo bem com vocês? espero que sim, pois estou ótima, estou feliz por estar atualizando essa fic, que tadinha, estava esquecida. pois então, voltei e voltei com tudo!
muita coisa aconteceu comigo desde que iniciei ela, minha vida teve varias reviravoltas, como o nome da fic mesmo diz. por pouco iria apaga-la, no entanto, pensei melhor e decidi continuar. estou de ferias da faculdade e aproveitei pra escrever bastante.

quero avisar que mudei algumas coisas no primeiro cap. e seria bom se vocês que já leram, lessem novamente, para relembrarem algumas coisas e para notarem as mudanças, e para também, entender melhor esse cap., já que ele inicia no cap anterior.

espero que gostem! desculpa qualquer erro, não deu tempo revisar.
link da playlist completa da fic na notas finais, e a playlist do cap tbm

hailee steinfeld - hell nos and headphones
kodaline - worth it
maroon 5 - sugar
zara larsson - tg4m



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Usando uma flanela bege com uma calça preta, vi aquele garoto alto se aproximar de nós. Principiei minha observação, observava seu olhar acanhado reparando alguns instantes para o chão, enquanto andava.

No fundo eu sabia que não era só isso que eu observava. Ele era bonito e eu cheguei a me perguntar de onde ele tinha saído.

Esperei alguma saudação sair da boca dele, e nada, o homem não cumprimentou ninguém, e seguiu para sentar perto de Victória Stilinski, provavelmente sua mãe. Foi quando apresentei meu desgosto para os das minhas amigas, dizendo baixinho:

— Que? Como assim? — Ainda sem acreditar, rir incrédula, olhando para Allison e Malia, que estavam do meu lado. — Que mal-educado.

Allison murmurou, ao mesmo tempo em que Malia dizia o quanto o desconhecido era metido a besta. E eu concordei com as duas.

Poxa, ele precisava ser assim? Ou esqueceu que a primeira impressão é a que fica?

O avistei se acomodando na cadeira, e desejei ser a última vez naquela quase madrugada que o veria.

Bonito e ignorante.

Estou fora!

Foi quando me dei conta da barba dele e me rendi completamente, me questionando o porquê de barbas ter tanto poder sobre mim.

Mirei o nada sem entender o que estava sentindo. Algumas horas atrás meus pensamentos lutavam em esquecer a paixão que sentia em meu amigo, porém, foi esse desconhecido surgir para tudo em mim se direcionar nele, me fazendo sentir algo diferente, me fazendo esquecer tudo ao redor.

Até que prestei mais atenção e notei que o moreno estava sentado em minha direção, se encontrava a minha frente, com uma distância de poucos centímetros de mim.

Não é possível isso!

Tive um mine surto, pois seria difícil não querer o encarar.

Não acreditava que me apresentava estar afim daquele cara que tinha apenas alguns minutos que havia acabado de conhecer, sem ao menos nem ter o visto direito, por conta de depender da pouca iluminação da fogueira.

Eu devia estar louca!

Paixão à primeira vista? Era o que me faltava agora!

— Será que é filho de Hall? Porque não tem nada a ver com ele. — desliguei meus pensamentos, ouvindo Malia questionar ainda sobre o moreno para mim e Allison — Não, acho que é só filho da Victória, mas metidinho assim, deve ter se tornado sozinho, apesar dela parecer um pouco implicante.

Alli respondeu fazendo eu e Lia rir ao concordar plenamente, e em seguida completei dizendo:

 — Filho verdadeiro ou não, não deixa desse cara ser filho de Chris, né?

Consentiram com a cabeça, e eu lutei comigo mesma para confessar que além de tudo, o achei gatinho, no entanto, não tinha essa coragem e voltei a comer amendoim.

Passaram alguns minutos e decidimos brincar de “uma palavra, uma música” e foi nessa brincadeira que me avistei desnorteada.

Dividimos a turma, iriamos competir uma com a outra, e a minha turma disputava com a dele. Ainda sentados debaixo daquele céu coberto de estrelas, começamos.

O mais alto, o qual queria poder saber o nome, era o líder do grupo dele, enquanto eu, Malia e Allison comandávamos o nosso também. Quando soltávamos uma palavra o garoto cantava, acertado, e foi nessas disfarçadas que agi.

Despertei em mim um lado não muito explorado, comecei a tentar me aproximar dele, mostrando de cara meu lado divertido, faladeira e cheia de opiniões.

Não conseguia deixar o desrespeitoso dele se alastrar em mim em forma de nojo, pois o olhar dele, o qual fitava disfarçadamente, me fazia mudar de ideia. Sem querer querendo me vislumbrava doida por ele, mesmo que ocultando isso de todas as formas para mim e para todos.

Nessa brincadeira toda, a cada palavra que ele soltava, com ajuda de Allison e Malia, eu cantava uma música, acertando e vice-versa. Semelhava que estava só nós dois ali competindo.

Até quando distinguir o conhecimento dele em várias músicas cristãs ao responder, e atingir a felicidade ao entender que ele seguia a mesma fé que eu.

Durante os erros e acertos, zoava ele, tentava brincar com ele, fazia graça, me exibia para ter a concentração dele em mim. Permanecia sem me conhecer naquela situação, e sabia que estava tentando chamar a atenção dele.

Ninguém conhecido percebia nada, pois estava sendo eu, no entanto, mais exagerado, mais focalizado. E tudo bem, eu era doidinha mesmo, quem iria desconfiar?  

Chegou um momento em que o ouvi chamar Victória de mãe, e eu e minhas amigas tivemos certeza da ligação biológica deles. E me atentei neles selecionando qual seria a palavra escolhida para nós cantarmos uma música, e captei duas coisas simples que me conquistaram.

Primeiro: foi a relação deles, dava para notar o quão eram íntimos, amigos, e eu admirei tanto aquela raridade. Quando se é amigo da mãe é tudo diferente.

Segundo: foi estarem discutindo sobre a nossa língua, o inglês, bom, o moreno que lembrava a senhora Stilinski, sobre como usar corretamente o verbo de uma palavra não ouvida por mim, e soube na mesma hora do quanto ele era inteligente. Eu amava o inglês e homem inteligente me tem fácil até demais.

Quando atingi essas conclusões distingui o tanto estava caída por ele. No entanto, não quis aceitar isso, e simplesmente fingi que nada aconteceu e nem permanecia acontecendo.

Foi quando decidi escolher uma palavra de uma música, a qual, era da minha cantora preferida, propus minha preferência a Alli e Lia e elas aceitaram, achando nós que ninguém iria acertar, pois Lauren Daigle não era tão conhecida em Beach Hills, e a música era antiga.

Assim que o mais alto começou a pensar, cantarolou a tal canção, gritei não acreditando. Sorri feito boba, dizendo que eu era fã da cantora. Não dava para crer que aquele garoto conhecia minha cantora preferida.

Ele sorria dizendo que gostava dela e quase pirei, eu ansiava conhecer outras pessoas que gostavam das mesmas coisas que eu, e constar que além dele ser cristão, era gatinho, tinha barba, era amigo da mãe, era inteligente, e tinha ainda de gostar da minha cantora preferida?

Sem ele perceber, estava ganhando pontos comigo, mesmo sendo um mal-educado.

No meio tempo em que eu persistia em transparecer minha simpatia, em alguns momentos o moreno ficava calado, só ria, e eu continuava com a certeza que ele havia me achado gente boa, uma menina divertida, afinal, eu era, porem eu realmente queria deixar claro isso para ele, mesmo sem pensar na opção de ele ter se assustado, e que talvez não havia gostado de mim e só seguia fingindo.

Não me importava tanto, eu só queria ser amiga dele.

Festejando nossas vitorias, meu grupo começou a passar na frente, e bom, constatei de fato, que o desconhecido não curtia perder, dava para ver na fase dele o descontentamento quando perdia e a euforia exagerada quando ganhava, foi quando lutou para mudar o resultado.

Aquilo tudo estimulava minha irritação, já Alli estava morrendo de raiva dele por o mesmo não errar quase nunca, na mesma medida em que o mais alto se gabava por isso, mais a McCall passava a odiar ele.

Não queria deixar ele ganhar, ninguém de nós queríamos. E eu e minhas amigas cochichávamos deixando isso claro. 

O mais alto introduziu a peleja conseguindo conquistar o primeiro lugar, ganhando, se exibindo ser o sabidão e aquilo me irritou de vez. Allison no mesmo instante expôs ânsia de vomito em sua face branca, ao confessar:

— Como ele se acha, meu Deus! Tenho pena. — com a voz um pouco elevada, Allison proferiu mirando o olhar em mim, e eu só agradeci pelo o resto da turma estar por uns minutos conversando alto também. — Nem me fale, eca. Ranço total.

Manifestando minha antipatia, concordei com minha cunhada, misturando verdades com mentiras. Me sentia mal por mentir, entretanto, foi o melhor. Aquela atitude dele me irritou, porém, no fundo sabia que ainda ambicionava ser amiga dele, mesmo estando um pouco afim do mesmo.  

Malia se envolvia em uma conversa com seu primo Isaac, e por uns minutos cobicei aquilo, cobicei esquecer desse desconhecido que sem pé nem cabeça havia se alastrado em minha cabeça.

O que de certa forma foi bom, pois meus pensamentos haviam se desmemoriado do meu amigo que ainda estava apaixonada.   

Tentando esquecer também o garoto incógnito, contei um babado enorme pra Alli, arrancando risadas altas dela, as quais, me fizeram dar maiores.

Allison McCall não foi sempre quem é na minha vida, era uma conhecida que sempre me achou doidinha, que eu avistava nas congregações, não éramos chagadas, no entanto, ela era amiga do meu melhor amigo, Jackson Argent, e de sua irmã, Kira Argent, a qual era minha amiga também.

A morena e eu, fomos virar amigas de verdade quando meu irmão a pediu em namoro. Hoje em dia, ela é mais que uma namorada para o Scott, é minha melhor amiga, a qual me entende, me faz bem, a qual contaria qualquer coisa.

E sem querer, acabei lembrando do que eu devia contar a ela, lembrei do que deveria esquecer. E foi quando me flagrei tentando o encarar, por mais que disfarçadamente, eu tinha medo, porém, prosseguia, e odiei aquele escuro, odiei não poder o ver de perto, direito.

Entretida naquele disfarce, o nervoso surgiu quando a visão dele foi mirada em mim, desconcertada, fitei rápido o lado dele, o qual meu irmão menor, Liam, se encontrava brincando com o filho de Chris, que conheci na última vez que havia estado aqui.

Será que ele havia percebido meus olhares nele e por isso me encarou de volta?

Merda!

Por que não consigo me conter?

Fingindo demência, liguei meu celular e dei início a minha simulação, mesmo não tendo dados de internet e nem ali tendo rede Wi-Fi disponível.

Minutos correram e todos estavam prestando atenção em Liam, que se situava um pouco afastado de nós tentando soltar fogos naquele céu lindo, naquela madrugada, naquele feriado. E foquei a câmera do meu celular naquela cena.

Não sei o que tinha dado em mim para tal ato seguinte, só sei que vendo todos captando todos os movimentos de Liam, admirados com os fogos se explodindo no ar, o que foi lindo, vi uma grande oportunidade.

Ainda gravando tudo, disfarcei e dei zoom nele, foi rápido, mas consegui grava-lo. Não sabia se iria ter uma chance de o ver de pertinho, só queria aproveitar.

Sentada novamente, na escondida, me esforcei para ninguém descobrir o que tanto verificava no vídeo e me decepcionei. Não dava para vê-lo por conta da escuridão.

Mas não desistir.

...

Era quase 3 da manhã, quando o pessoal decidiu ir embora, mas antes disso, nos levantamos, nos empolgamos e começamos a dançar ao som de uma banda desconhecida por mim, que tocava no som do carro de Chris.

Até que o avistei, em pé, parado, serio, tímido olhando para o chão novamente, enquanto quase todos se divertiam dançando, inclusive eu.

Buscando chamar a atenção dele outra vez, me movimentava mais, exibindo o meu jeito livre de ser, o chamando sem falar para ele se juntar a nós.

Iniciei minhas altas risadas ao ver todas aquelas danças engraçadas, abri minha câmera novamente, não resistindo. Cheguei a me gravar juntamente com minhas amigas, rindo à toa, ao dançarmos.

Eu me sentia verdadeiramente feliz. Com toda confusão que havia passado meses atrás, me encontrava bem. Deus era tão bom comigo.

Eu me acabava de dançar, sem me importar com nada e ninguém, Malia e seu tio começaram a nos gravar também, me gravavam e eu só ria ainda me balançando.

Meu corpo se movimentava no compasso das músicas, porém, meus pensamentos estavam parados, fixados nele, que ainda estava imóvel, observando tudo e eu sabia que ele me observava, afinal, eu me esforcei para isso.

Eu só queria ser amiga dele, sentia querer além, mas aquilo iria sumir mesmo, sempre sumia. Era normal para mim agir dessa forma quando ficava afim de alguém. Sempre intensa em tudo.

Estávamos próximos, até que me cheguei mais a ele e...


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Notas finais do capítulo

hihihihihi
quero confessar que quando postei essa fic, o final dela seria totalmente diferente do que decidi nos últimos dias... e acho que vocês vão gostar! quero dizer também, que vocês vão ter muitas surpresas.

qualquer dúvida, etc, mandem: https://curiouscat.me/barbaranatielly

playlist do cap: https://open.spotify.com/playlist/4a7HoiM0txeXFmfTzlzmml
playlist da fanfic: https://open.spotify.com/playlist/5tDZJwfplp6U2G9PySJZLw



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