Eu, Sakurai Chinatsu, sou praticamente uma cachorrinha do presidente do conselho estudantil, deve estar se perguntando do porque eu aceitar isso? A resposta é simples, eu amo o presidente… não me orgulho em dizer isso, mas não consigo lutar contra os meus sentimentos, e acredite, eu já tentei…

Aihara Makoto, presidente do conselho estudantil, mais conhecido com “Rei” da escola, e por consequência o melhor aluno da escola, gentil, bonito, inteligente, herdeiro de uma família rica, simplesmente o sonho de qualquer garota, inclusive o meu, mas não foi por isso que me apaixonei por ele… me apaixonei por ele por sua ambição em fazer a escola ser um lugar bom para todos os estudantes, vi isso mais de perto que qualquer um já que sou a vice-presidente…

Como virei sua cachorrinha sendo que ele é uma pessoa incrível? Simples, quando me declarei para ele e fui rejeitada, o Presidente sorriu para mim e falou, “já que gosta tanto de mim, porque não vira minha cachorrinha, Sakurai-san?”, seu sorriso amável havia sumido de seu rosto, na hora havia ficado com medo, mas eu estava tão apaixonada pelo presidente que me deixei levar falando um “sim”...

Hoje completa um mês que eu e o presidente começamos essa relação de cão e mestre, eu estou feliz por incrível que pareça, mesmo sabendo que o Presidente não sente nada por mim, estou em uma relação com ele.

Estou sentada em minha mesa trabalhando nos documentos das classes para a feira cultural, este ano as classes estão muito criativas, há classes que escolheram fazer boliches, cafés, casas mal-assombradas, barracas de comida e bebida, uma variedade acontecerá este ano. Ao terminar de arrumar os documentos os levo para o presidente.

—Obrigado, Sakurai-san. - Ele fala sem nem mesmo olhar em minha direção. Pergunto-me se pelo menos se importa que começamos a nossa “relação” a um mês.

Sento-me novamente em minha mesa, como não havia mais papelada para fazer começo a pesquisar preços de tecidos, minha classe irá fazer um café cosplay e eu fui a encarregada de fazer a estimativa dos preços…

Ao passar do tempo cada um do conselho foi indo embora, a primeira pessoa a ir embora foi Asahina Kaori, nossa secretária, depois foi Kinoshita Shougo, nosso secretário, e por último Watanabe Masao, nosso tesoureiro, deixando assim apenas eu e o Presidente na sala. Meu coração começa a ficar inquieto, sinto-me nervosa em estar apenas com o presidente em uma sala com a luz do sol da tarde iluminando e apenas o som do “tic-tac” do relógio.

—Sakurai-san, poderia vir aqui por favor? - Me levanto e fico em pé a frente de sua mesa. O Presidente retira seus óculos. - Você trocou a classe 1-G com a classe 3-G e me fez errar enquanto terminava os registros. Isso é imperdoável. - O Presidente começa a fazer um sinal para que me aproxime, e eu o faço. Sento-me em seu colo.

—Me perdoe, por favor, Mestre… - Olho para ele com o nervosismo estampado em minha feição.

—Você realmente nunca aprende, irei lhe punir agora.

O Presidente começa a me beijar, sua língua passa por toda minha boca, no começo, quando não estava acostumada não sabia como reagir a isso, mas agora aprendi a apenas seguir com o que o Presidente fazia.

—Você, cobriu a marca que havia deixado antes em seu pescoço. - Ele fala abrindo os botões da minha camiseta. - Está tentando me desafiar, Chi-chan? - Quando estamos fazendo coisas assim o Presidente me chama de “Chi-chan”, apenas para mostrar que sou apenas uma cachorrinha para ele.

—Sinto muito por cobrir, mas se as pessoas a vissem começariam a fazer perguntas.

—Isto não me importa, as marcas que deixo em você são o sinal que você é minha cachorrinha. - O Presidente começa a beijar meu pescoço, consigo sentir que está bravo pois está mais bruto que o normal.

Agora além do som do relógio há também sons de roupas sendo tiradas e suspiros no ar. Ao mesmo tempo que o Presidente chupava meu pescoço ele retirava meu uniforme, primeiro desabotoando a camisa e em seguida afrouxando a gravata; não importava quantas vezes ele fizesse aquilo eu ainda me sentia envergonhada…

Ao ficar apenas de sutiã ele começa a descer suas mãos e cabeça aos meus seios.

—Parece que eles aumentaram, será que é por minha causa? - Ele fala enquanto os beija.

—Si, sim… meu corpo serve apenas para te satisfazer, Mestre… - Provavelmente é por causa dos estímulos que ele faz todos os dias.

O Presidente logo começa a apalpá-los fazendo como consequência meus suspiros e gemidos aumentarem. Sinto sua boca fazendo marcas em meus seios e suas mãos começarem a descer cada vez mais até chegarem a minha saia. Seus dedos começam a acariciar minha vagina, sem resistência alguma apoio minha cabeça em seu ombro.

—Acha que pode descansar? - Ele com uma de suas mãos me faz levantar de seu ombro para voltar a beijá-lo.

Seus beijos sempre são tão quentes que me fazem sentir que estou com febre. Seus dedos começam a se introduzir e meu corpo a começar a tremer, a cada vez que o Presidente me toca mais sinto meu corpo a reagir, uma sensação extremamente boa começa a percorrer por todas as partes que o Presidente está me tocando.

—Me, Mestre, eu estou… - Falo com a voz trêmula e fina, não conseguia falar direito, cada vez a sensação aumentava mais.

Ouvi algumas risadas vindas do Presidente e percebi que ele ficou mais bruto e a sensação aumentou gradativamente até que tive um orgasmo.

—Chi-chan, você me deixou completamente molhado. - Olho para baixo completamente exausta e vejo que a perna do Presidente estava molhada.

—Sinto, muito, mestre… - O sinal toca e com ele veio o aviso, “Todos os alunos que ainda permanecem no estabelecimento escolar por favor se retirem, a escola irá fechar em meia-hora.”

—Precisamos começar a nos arrumar. - O Presidente fala enquanto dá alguns tapinhas em minhas costas para que eu me levantasse. Eu o faço. - Irei para o banheiro, me espere aqui, por favor, Sakurai-san. - O Presidente sai da sala. Mesmo sabendo que ele apenas me chama de “Chi-chan” por causa do nosso acordo, eu fico triste quando ele me chama de Sakurai-san…

Coloco minhas roupas de volta, ao terminar pego uma caixa de lenços que guardo em minha bolsa para secar-me de meus fluidos corporais. Por último pego meu espelho, arrumo meu cabelo e escondo as marcas que o presidente deixou em mim.

—Você realmente quer esconder as marcas ou quer ser ainda mais punida? - O Presidente fala para mim enquanto está apoiado na porta.

—Sinto muito, Mestre, mas agora que iremos para casa não posso deixar minha mãe vê-las. - Abaixo minha cabeça para ele. Ouço passos dele se aproximando de mim.

O Presidente segura meu queixo e começa a me beijar, me preparo para mais um “round”, mas então ele para.

—Já que quer escondê-las tive que arranjar outro jeito de mostrar que é minha. - Olho para meu pescoço e vejo um belíssimo colar da marca Aihara, a marca da qual o Presidente pe herdeiro. - Não pense nisto com um presente, mas sim como uma coleira. - Talvez seja a luz do sol, mas parece que o Presidente está um pouco vermelho.

—Muito obrigada! Irei cuidar dele com a minha vida! - Abaixo novamente minha cabeça como forma de agradecimento.

O Presidente dá meia-volta e sai da sala me dando “tchau” com apenas um aceno de mão…

“Ei, Presidente, posso pensar neste colar como um presente de aniversário? Posso pensar que você possui pelo menos algum sentimento por mim?” Penso em falar essas palavras, mas as mantenho guardadas para mim, quero manter esses sonhos ainda sonhos pois sei que a realidade seria diferente.

Arrumo minhas coisas e saio da sala.