A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 2 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 15
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Capítulo Quinze
Teste de Quadribol parte 2

A todo momento vendo se não encontrava alguém do time, Tori foi descendo sorrateira até o andar inferior. Ela seguiu assim até descer às Masmorras, onde teve a sorte de encontrar Silas prestes a entrar na Comunal da Sonserina.

— Silas, que bom que te achei! — gritou para o menino e soltou um riso exagerado — Vem comigo, vamos dar um passeio! — e o puxou, praticamente o arrastando para longe dali.

— Está... tudo bem, Tori? — perguntou Silas, enquanto usava a mão livre para arrumar o óculos no rosto.

— Tudo ótimo, tudo maravilhoso! — respondeu com a insegurança muito visível.

— Ok. — deu de ombros.

Sem mais perguntas, os dois foram subindo para o térreo e foram em direção a saída da parte interna do Castelo, com a menina a todo tempo se esquivando e olhando em todas as direções como se temesse ser flagrada.

Chegando ao terreno, mais precisamente em frente ao lago, Tori se sentou de joelhos, enquanto Silas sentava em posição de meditação. Ele ficou quieto observando a menina ainda agir estranho, onde afrouxava a gravata como se a mesma a enforcasse.

— Que calor que essa caminhada me deu. Acho que fiquei sedentária! — riu sozinha e tirou a capa.

— Deve ser, porque não está calor hoje. — o menino comentou e continuou a encará-la.

— E então, como estão as aulas? — tentou mudar o rumo da conversa.

— Não muito bem. Eu consigo decorar tudo o que ouço, mas não consigo praticar nada. Acho que nem devo ser realmente mágico, a carta deve ter sido algum engano... — se encolheu e abaixou o olhar para a grama.

— Hogwarts não comete erros. E você acha mesmo que todo mundo chegou aqui sabendo fazer tudo? Todo mundo é ruim nos primeiros dias, isso é normal. Olha... — segurou o ombro dele e o percebeu corar — Se quiser, eu passo a estudar com você nos tempos livres. Ano passado um professor me ajudou a evoluir e acho que seria legal fazer isso por alguém. — sorriu, apesar da perturbadora lembrança do fim de Bangles.

— E-eu não sei... Acho que seria perda de tempo. Sou péssimo demais, Tori. — ergueu os olhos rapidamente, mas logo voltou a abaixa-los e suspirar.

— Você precisa ser mais confiante, Silas. Talvez seja por isso que não esteja conseguindo praticar magia. — Tori ficou um pouco séria.

O menino simplesmente moveu o ombro uma vez e depois ficou em sua típica pose miserável, que sempre causava pena na menina.

— How many roads must a man walk down
[Quantas estradas um homem precisará andar]
Before you can call him a man?
[Até que possam chamá-lo de homem?]
Yes, and how many seas must a white dove sail
[Sim, e quantos mares uma pomba branca precisará sobrevoar]
Before she sleeps in the sand?
[Até que ela possa dormir na areia?]

Tori cantarolou, enquanto o menino erguia o olhar e a encarava com curiosidade, além de um pequeno sorriso querendo se formar nos lábios. Diante disso, ela segurou uma das mãos dele bem apertado.

— Nem sempre sou boa em aconselhar com as minhas próprias palavras, então não me ache estranha quando eu começar a cantar do nada. — pediu e riu de si mesma — Enfim, o que eu quis dizer, ou cantar, é que todo mundo começa por baixo. Dumbledore não começou já sendo esse Grande Bruxo que é hoje, ele teve um caminho para passar até se tornar poderoso. Quando eu cheguei aqui, eu era tão insegura quanto você, eu também sofri com gente chata que não me deixava em paz, mas hoje passou. Pelo menos parte da maioria das pessoas me deixaram em paz, acho que por terem um pouco de medo de mim e tal... — soltou outro riso ao se lembrar de seu chilique no final do ano letivo.

— Você quer dizer que eu vou conseguir? Você confia mesmo em mim? — Silas perguntou, as bochechas coradas ainda pelo toque da menina em sua mão.

— Claro que sim. — ela respondeu rapidamente — Eu vejo muito potencial em você, Monaghan! — sorriu.

— Isso... Isso é bom, muito bom. Ninguém nunca confiou em mim antes. — voltou a abaixar o olhar, para logo depois o erguer e encarar a menina — Acho que deveria usar seu próprio conselho e ser mais confiante também. — falou.

— M-mas... Mas eu sou confiante, oras! — soltou sua mão e abaixou o olhar para a grama.

— Eu sei que me trouxe até aqui para fugir de alguém, Tori. Eu percebi seus olhares assustados e tentando se esconder sempre que via alguém da Grifinória. — ele revelou e a menina suspirou pesado — Não consigo te imaginar tendo medo, é a garota mais gentil e corajosa que eu já conheci. Tudo bem que não conheci muitas pessoas lá onde eu vivo, mas... Enfim, seja lá o que for, acho que você consegue superar. — deu de ombros.

— Não tem como ser corajosa o tempo todo. — Tori falou, erguendo o olhar outra vez — Mas você tem razão. Eu vou superar! — dito isso, ela ficou de pé e arrumou a postura para alguma mais confiante.

— Boa sorte. — Silas também se levantou.

— Obrigada! — soltou um gritinho e saiu correndo de volta ao Castelo.

◾ ◾ ◾

Em um cantinho oculto do campo, Tori ficou escondida observando o teste de Quadribol enquanto tomava coragem para se revelar ali. Vez ou outra via Olívio olhar em volta procurando algo e logo depois fechava mais ainda a expressão, que já estava azeda o suficiente. Mas ainda estava apavorada demais para pedir por seu teste e preferiu ficar escondida ali.

Viu os gêmeos arrasando como Batedores a ponto de serem elogiados até mesmo por Eli e Ewan, os atuais Batedores do time. Não se viu melhores testes para aquela posição do que dos dois.

Como o esperado, Alicia e Angelina se sobressaíram. Tori viu Faith paralisar algumas vezes e sorrir animada para o talento das duas meninas. Enquanto Olívio deu o seu máximo para não deixar nenhum gol acontecer, mas acabou perdendo alguns deles.

Quando todos os testes aconteceram, Carlinhos foi até o centro do campo e chamou todos do time para se aproximar. Uma pequena reunião aconteceu, enquanto o goleiro parecia extremamente alheio e recebeu algumas chamadas dos outros do time.

— Pessoal, já chegamos a uma conclusão e vale lembrar que a opinião veio de todos os membros do time, sem tentar favorecer ninguém. — Carlinhos se virou para os testados, que pareciam sufocados de ansiedade — Fred e Jorge, vocês estão dentro do time, como reserva por hora, mas sejam bem-vindos. Enquanto aos outros que fizeram o teste para a mesma posição, tentem de novo ano que vem, obrigada por hora. — revelou.

Os gêmeos comemoraram com pulinhos animados e nem ligaram quando os rivais saíram resmungando.

— Enquanto aos Apanhadores, lamentamos, mas ninguém se destacou. — Faith foi sincera e recebeu um olhar feio dos tentantes da posição.

— Pegue mais leve. — o capitão sussurrou para ela, que deu de ombros — Agora vamos aos Artilheiros reserva e titular. Para o lugar da Erin, escolhemos... — foi interrompido.

— Esperem! — Tori gritou e atravessou o campo correndo, recebendo olhares confusos — Eu quero tentar a vaga para Artilheira! — avisou.

Alguns tentantes soltaram risinhos discretos por, provavelmente, se lembrarem da fama ruim da menina com vassoura. Ela ignorou todos eles e empinou um pouco o queixo para demonstrar determinação. Mas sua força diminuiu quando encarou as duas amigas, Angelina e Alicia, a encarando inexpressivas.

— Já acabaram os testes, Tori. — foi Eli quem respondeu, parecendo exausto e ansioso para ir embora dali.

— Eu ainda tenho tempo para mais um teste. Se já estiverem cansados, eu faço o teste dela sozinho! — Olívio se ofereceu e foi para perto da amiga.

— Bom... Acho que ainda dá tempo para mais um teste. — Carlinhos anunciou.

— Boa sorte, Tori. — Faith desejou, antes de montar em sua vassoura e levantar voo.

— Me promete que não vai facilitar para mim? — a Evans se aproximou do Goleiro e pediu.

— Prometo. — respondeu, antes de montar em sua vassoura e ir para a frente dos Aros.

Respirando fundo uma vez, Tori montou na vassoura e ficou um tempo parada no chão tentando se concentrar ao máximo. Ela fechou os olhos e conseguiu ouvir as palavras de Silas outra vez.

"- Não consigo te imaginar tendo medo, é a garota mais gentil e corajosa que eu já conheci.(...) Seja lá o que for, acho que você consegue superar."

Um sorriso se formou nos lábios da menina e ela voltou a abrir os olhos, enquanto tomava impulso e começava a sair do chão. Ela voou segura até a mesma altura que Faith e aguardou o teste começar.

Quando a Artilheira jogou a Goles, Tori avançou e a pegou, imediatamente iniciando sua fuga muito veloz pelo campo. O outro Artilheiro, Leon, começou a tentar alcançá-la, enquanto estendia o braço para tentar puxá-la da vassoura ou tomar a vantagem no jogo. Por sorte, a altura da menina ajudou ao menos uma vez na vida, quando um Balaço surgiu muito rápido e ela se encolheu deitada contra o cabo da vassoura, enquanto Patil era atingido de raspão no ombro e perdia a velocidade.

Olhando para trás e percebendo não estar mais sendo seguida com a mesma intensidade, Tori sorriu e continuou a avançar em direção aos Aros, onde Olívio voava de uma lado para o outro, pronto para defender. O nervosismo chegou ao braço dela, a fazendo tremer um pouco. Mas logo começou a tentar se controlar, pois sabia que isso a atrapalharia.

Como tática que criou sozinha enquanto via os outros treinando, a menina deu meia volta e começou a fingir que iria recuar do gol. Foi até certo ponto e então voltou com velocidade total, ainda assim encontrando o goleiro preparado. Ele só não contava que ela teria um jeito peculiar de tentar um gol.

No último segundo, ainda com o braço erguido pronta para fazer um gol, Tori girou em sua vassoura muito rápido e jogou a Goles abaixo das pernas do garoto, ainda passando de raspão pelo Aro mas acabando por atravessar para o outro lado. Com a felicidade em seu primeiro ponto, a menina ficou dando soquinhos no ar e se desligou da continuidade do jogo.

Até que um Balaço acertou o tornozelo dela e a fez soltar um gemido alto enquanto se encurvava no cabo da vassoura e quase escorregava para o lado. Imediatamente, Carlinhos fez menção em voar em direção à ela.

— Está tudo bem. — ela gritou e fez um sinal positivo para o Capitão, enquanto disfarçava as lágrimas que escaparam de seus olhos.

Respirando fundo uma vez, Tori reparou a Goles agora em posse de Leon, que escapou para o outro lado do campo. Ela o seguiu, determinada a recuperar o jogo para si, mesmo se cada vez que o vento movia suas pernas, uma dor apertava cada vez mas em seu tornozelo. Acabou apertando os lábios para não deixar sequer um gemido escapar e começou a voar mais baixo, mas sem tirar os olhos do Artilheiro.

Tori começou a subir muito rápido em direção ao garoto em um determinado ponto, atraindo a atenção do mesmo que não entendia direito o que ela pretendia fazer e tentava voar mais rápido ainda. Mas ela prosseguiu voando em direção à ele, que se desviou no último segundo antes que fosse atingido em cheio pela menina, e nisso acabou deixando a Goles escapar.

— Desculpa, eu acabo de descobrir que tenho um espírito competitivo meio assassino. — gritou para o garoto em tom de brincadeira e riu, enquanto voltava a voar para o outro lado do campo em posse da Goles.

Agora além de Leon, que voltou a segui-la muito rápido, Faith também vinha logo atrás, sendo dois contra uma. Mas, por incrível que pareça, isso não assustou a novata. Ela apertou ainda mais a Goles em frente ao seu corpo e continuou sua fuga, aquilo cujo era tão boa.

Quando os dois Artilheiros estavam perto demais e prestes a encurralar Tori, ela pensou na mesma tática da outra vez e começou a diminuir a altura que voava. Os dois a seguiram, mesmo sem entender direito o que ela pretendia fazer. Quando achou a altura suficiente, voltou a voar ainda mais rápido e os dois em seu encalço.

Faith voou para um lado, enquanto Leon permanecia do outro e os dois pareciam querer encurralar de vez a menina, que estava esperta e os encarava pelo canto dos olhos o tempo todo.

Até que eles avançaram juntos e de uma só vez contra ela, que colocou em prática a mesma tática usada contra Fred e Jorge. Esperou que estivesse bem perto, bem perto, e se virou de ponta-cabeça na vassoura, agora usando uma mão para substituir a força da perna machucada. Faith e Leon se bateram e ambos escaparam da vassoura, caindo com força no gramado e gemendo alto de dor.

— Vocês vão sobreviver. — gritou para eles e impulsionou o corpo para voltar a ficar na posição certa, enquanto voltava a tomar altitude.

Tori mal se levantou e um Balaço passou de raspão no topo de sua cabeça, bagunçando o cabelo e soltando algumas mechas. Ela suspirou aliviada pela sorte que teve e então se virou para olhar onde a bola-bruta estava. A encontrou vindo em direção à ela outra vez e esperou.

O Balaço foi se aproximando cada vez mais e a menina permaneceu parada, o encarando.

— Tori, está tentando se matar? — Olívio, que estava bem perto, perguntou.

— Não me desconcentra, Wood! — reclamou e continuou olhando fixamente aquilo que vinha em sua direção.

O garoto voltou para sua posição e ficou quieto outra vez.

Quando Tori viu o Balaço apenas três braços de distância, ela segurou firme a Goles e prendeu a respiração para que nem mesmo isso a atrapalhasse, eram pequenos e necessários segundos ou o que planejava não daria certo.

No último segundo ela se abaixou sobre o cabo da vassoura, sentindo a bola-bruta passar de raspão por suas costas. Ela ouviu Olívio xingar alguma coisa e reparou que ele desceu muito rápido e alguns metros para escapar. Então Tori aproveitou a deixa e marcou outro Gol, comemorando com uma dancinha de braços.

Com uma expressão bem surpresa, Carlinhos e o time se reuniram de volta ao gramado e Tori desceu devagar, também pousando no chão e ficando em uma perna só por, provavelmente, estar com o tornozelo quebrado. Ela foi ajudada por Jorge e Fred, que a seguraram um de cada lado e se juntou aos demais do grupo de testados.

O time se reuniu e ficou algum tempo cochichando, sendo possível ouvir apenas a voz mais alta de Olívio, que argumentava calorosamente. Quando terminaram a pequena reunião, todos se voltaram ao grupo, sérios.

— Nós nos reunimos e chegamos a uma conclusão. — Carlinhos falou e encarou cada rosto com expectativa — Alicia e Angelina, bem-vindas ao time. — falou.

As meninas comemoraram, enquanto os demais ficaram sérios e desanimados.

— Ele nem terminou de falar! — Olívio avisou, fazendo a comemoração cessar.

— Obrigada, Olívio. Enfim, muitos do time da Grifinória se formarão ao final desse ano letivo, sendo assim, vocês duas se preparem para a próxima temporada de Quadribol. — explicou e as duas ainda permaneceram animadas — Por ser um jogador que ninguém da escola esperaria ver no Time, por ser alguém que poucos, ou apenas os aqui presentes, conhecem o talento, será uma carta na manga para surpreendermos os adversários esse ano. Nosso novo titular tem a aparência adorável que consegue esconder uma agressividade meio maluca no Jogo. Por esses motivos, bem-vinda ao titular, Tori! — riu de leve para as próprias palavras e iniciou palmas, sendo acompanhada pelos outros do Time.

Sem acreditar no que ouviu, Tori permaneceu paralisada e de boca aberta por um bom tempo, enquanto os dois amigos soltavam gritinhos e a chacoalhavam. Agora podendo comemorar, Olívio correu para ela e a tomou para si, abraçando-a e girando várias vezes até que ela começasse a rir e reclamasse de seu tornozelo.

— Olhe em meus olhos e diga com toda a sinceridade do mundo: você não facilitou mesmo para mim? — sussurrou e logo depois eles desapertaram o abraço.

— Juro pela vida dos meus pais! — garantiu, encarando-a bem nos olhos.

— Então eu fui mesmo bem? Eu consegui? Consegui ser finalmente boa em Quadribol, assim como meu pai? — parecia desacreditada e emocionada.

— Todos acharam que você não tem tanta técnica por ser novata no Quadribol e por conhecer pouco sobre, mas é bem criativa e isso é uma ótima distração para os rivais. Sua originalidade conquistou a vaga, Tori. Você está longe de ser tão boa quanto o Tiago, mas não é algo impossível de se tornar um dia, você é super esforçada! — sorriu e a abraçou outra vez, sem conseguir disfarçar a empolgação e orgulho.

— Podemos falar um pouquinho com ela, Olívio? — Angelina apareceu ali.

Ela e Alicia estavam sérias.

— Ahm... Claro, meninas. E parabéns a todas! —o garoto assentiu e se afastou devagar até que a amiga conseguisse se equilibrar sozinha.

Sozinha com as amigas, Tori também ficou séria e se preparou para o que poderia ouvir, se preparou para uma briga e muito drama, pois sempre soube que seria consequência de sua escolha.

— Não esperávamos isso de você. — Alicia falou, ainda séria.

— É, você nos surpreendeu. — a outra menina concordou.

— Olha, meninas, eu escondi isso de vocês e lament... — foi interrompida.

— Estamos muito orgulhosas e felizes. Sempre desejamos que você fizesse parte do Quadribol também, até mesmo depois de saber que não tinha sangue de astro de Quadribol de Hogwarts. — sorriu Angelina, sendo acompanhada pela outra.

— Parabéns, Tori! — com cuidado, Alicia foi para perto da amiga e a abraçou, sendo acompanhada pela outra logo depois.

Em um abraço triplo, Tori sorriu aliviada e ao mesmo tempo emocionada pelas palavras das amigas. Nunca pensou que fossem ficar felizes em perder a vaga para ela, pois conhecia bem o humor complicado que elas tinham.

Elas estavam crescendo mesmo, afinal.

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Notas finais do capítulo

❝| Espero que o teste da Tori tenha ficado atrapalhado e ao mesmo tempo determinado, conforme eu imaginava que seria. Não achei que ficaria bom colocar ela com passes e um jogo todo certinho, porque ela começou não tem nem um mês. Então eu inventei esses movimentos doidos aí. kkkk |❞