No capítulo anterior:

Agora eu tinha que viver a minha vida. Ou pelo menos tentar vivê-la.

 

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“Pelo fato de você ser algo que eu nunca escolhi

Mas ao mesmo tempo, algo que eu não quero perder

E nunca quero ficar sem, nunca mais.”

(Never Knew I Needed – Ne-Yo)

 

Edward POV.

 

Os dias começaram a se passar mais rapidamente. E eu estava me perguntando como estava conseguindo sobreviver. Tudo bem que na maioria das vezes eu nem sabia como chegava a minha casa ou como às vezes eu acordava com os gritos da minha irmã em meus ouvidos.

 

Alice dizia que eu não estava vivendo, ela dizia que eu estava só existindo. Porque eu saía pra trabalhar, resolvia meus casos, e saía pra beber. Ultimamente eu só vivia no álcool, mal comia e mal dormia. Tinha voltado a fumar também, um hábito que adquiri na faculdade, mas parei quando voltei pra LA.

 

- Você não tinha parado com isso, Edward? – me indagou, irritadiça.

- Sim, mas voltei, não percebeu? – disse, debochado e acendendo mais um cigarro.

- Edward, quando eu disse que era pra você viver, não era pra você definhar! – bufou.

- A vida não tem sentido sem ela, Alice. – rebati e dei um trago.

- Pensasse nisso antes de fazer a merda que fez! – disse com raiva, eu não disse nada – Olha, daqui a duas semanas é aniversário da nossa mãe... – suspirou – Faça o favor de estar apresentável no jantar, ok?

- Claro Alice, ela também me deu a luz! – revirei os olhos.

 

E era assim que eu estava vivendo... E já fazia um mês.

 

Bella POV.

 

O tempo passa. Mesmo que você não queira ou que talvez você nem perceba, ele sempre passa. Eu estava vivendo somente pro trabalho, mal estava dormindo e comendo, estava passando meio mal nessa última semana e acho que Alice também, ela estava chegando com olheiras e parecia que havia algum problema com ela.

 

Será que ela e o Jasper estavam com problemas?

 

Estávamos completamente concentradas em nosso trabalho numa tarde dessas e ela estava murmurando consigo mesma, parecia muito irritada, resolvi interferir.

 

- Alice. – chamei-a e ela não ouviu – Alice! – chamei mais alto.

- AAH! – se assustou, segurei o riso – Oi Bella. – forçou um sorriso.

- Está tudo bem? – perguntei, cautelosa.

- Sim, sim... Está tudo bem sim. – disse rapidamente.

- Sério? – indaguei, não acreditei mesmo – Há algum problema?

- Meu problema se chama: Edward. – bufou irritada e largando as pastas de documentos que ela mexia.

 

Eu arqueei as sobrancelhas. Não ouvia falar dele fazia um mês e uma semana, não que eu estivesse contando.

 

- Mas isso não interessa a você, não é Bella? – disse sem me olhar, voltando a mexer nas pastas – Você não quer saber dele, certo?

- Ah... – murmurei sem saber o que responder – O que houve com ele, Alice? – indaguei-a.

- Ele não vive Bella. – suspirou, derrotada – Parece que o mundo acabou. Só vive bebendo e me ligam do bar, dizendo para ir buscá-lo. Eu e o Jasper que cuidamos dele, a mamãe ainda não sabe. Não quero que ela se preocupe, afinal de contas, o Edward já tem vinte e três anos na cara e não é mais nenhuma criança de dois anos. – bufou – Desculpe estar te contando isso, Bella... Sei que meu irmão é um estúpido. Mas se ele está nessa hoje, foi ele mesmo que procurou! – exaltou-se – Não sei mais o que fazer... – choramingou.

 

Eu não sabia o que dizer a ela, porque eu não podia fazer nada. A vida era dele e se Edward queria se matar, bem, o problema é dele e não meu. Só queria saber o motivo de meu coração doer quando ela falou isso. Ok, eu me preocupo com ele. Como não me preocupar? Se eu ainda o amo? Eu apenas suspirei e abracei Alice, dizendo que isso seria só uma fase e que um dia ele se cansaria.

 

Esme me ligou mais tarde, avisando-me que seu aniversário seria na próxima semana e que ela faria um jantar, e contava com a minha presença. Tentei arrumar uma desculpa, mas ela não caiu, obrigou-me a aparecer na mansão Cullen às oito da noite na próxima sexta-feira. E tudo que eu menos queria era não vê-lo, mas a mãe dele estava me obrigando a isso.

 

A semana se passou rapidamente e eu estava passando muito mal. Comi um sanduíche com a Alice na rua e comecei a vomitar toda a hora. Eu não podia comer que estava vomitando, talvez essa podia ser a minha desculpa para não ir ao aniversário de Esme. Alice me olhava estranha e eu não entendia. Deixei pra lá. Entreguei-me ao trabalho, nós estávamos com bastantes clientes e isso era bom, estávamos sendo reconhecidas. 

 

Eu fui com Alice comprar o presente da mãe dela na sexta-feira, quando estávamos no horário do nosso almoço. Quando de repente passamos pela praça de alimentação e me deu uma vontade louca de tomar um milk-shake de ovomaltine do Bob’s, detalhe: eu odeio ovomaltine. 

 

- Bella, você está estranha. – Alice falou, quando saíamos da lanchonete e eu ia feliz, tomando o meu milk-shake.

 

Eu apenas dei de ombros e fomos andando pelo shopping. Enquanto Alice ia me ajudando a escolher o presente, eu estava me sentindo cada vez mais enjoada, ela ia falando, mas eu não conseguia prestar atenção. Até que uma hora, eu a deixei na loja e corri para o banheiro. Vomitei todo o milk-shake de ovomaltine, e estava tão gostoso. Quando saí da cabine, encontrei Alice me esperando.

 

- O que houve? – me indagou – Você está verde, Bella! – exaltou-se.

- Eu acabei de vomitar, Alice. – murmurei.

 

Eu lavei a boca e as mãos, saímos do banheiro e eu pedi para nos sentarmos por alguns minutos. Eu estava cansada, do nada.

 

- Bella... Você já percebeu que está vomitando todo o tempo? – ela me indagou.

- Sim. – respondi.

- Já percebeu que está enjoando demais?

- Também. – suspirei.

- Sua menstruação está atrasada? – perguntou e eu estaquei.

 

Virei-me de imediato para encará-la. Eu não tinha percebido isso.

 

Minha menstruação nunca em toda a minha vida atrasou um dia se quer e agora, percebendo os fatos, ela estava atrasada.

 

Não. Pode. Ser.

 

Impossível!

 

- OMG! ISSO NÃO PODE SER VERDADE ALICE! – comecei a surtar – MEU DEUS! EU NÃO POSSO ESTAR GRÁVIDA! ISSO É IMPOSSÍVEL! NÓS SÓ TRANSAMOS UMA... QUER DIZER, DUAS VEZES E... – eu estava completamente fora de mim.

- Calma Bella. – Alice pediu, sorrindo – Vocês usaram camisinha? – perguntou.

 

Eu me calei e tentei vasculhar em minha cabeça alguma lembrança de Edward colocando camisinha. Resultado: não, ele não tinha colocado.

 

PUTA. QUE. PARIU.

 

- MEU DEEEEUS! O que vai ser dessa criança? – comecei a chorar – Nós não somos nem uma família e...

- Bella, Bella! – Alice me calou, exaltada também – Primeiro de tudo: você tem que ter certeza, isso são somente sintomas. Vamos marcar uma consulta com a Dra. Bailey Cooper, ela é a minha ginecologista e também é obstetra, ok? – ela disse, tentando me acalmar.

- Ok. – suspirei.

 

Ela sorriu e pegou o celular, fazendo a ligação. Alice ficou poucos minutos ao telefone, depois terminou, guardou o celular e me olhou.

 

- Olha, consegui conversar com ela e marquei a consulta para a segunda-feira, tudo bem? – sorriu.

- Melhor do que nada. – suspirei.

- Concordo. – ela riu – Agora vamos comprar o presente da minha mãe e você vai tentar abstrair esse assunto até segunda, certo?

- Não sei como você está tão calma, Alice. – perguntei enquanto nos levantávamos e voltávamos a caminhar pelo shopping.

- Porque eu preciso ter a certeza de que vou ter um sobrinho. – ela piscou e sorriu largamente – Pra depois comemorar.

- Você é louca. – bufei.

 

E ela era mesmo. Eu não estava calma, não tinha como. Porque se eu estivesse grávida mesmo, como é que as coisas seriam? Obviamente que eu não tiraria essa criança, ela não tem culpa de nada. Mas crescer no meio dessa confusão de vida que é a minha e a do pai dela não é nada sadio. Eu contaria ao Edward, é claro, ele vai ficar ciente. Não sei o que fazer... Não sei se estou preparada para ser mãe, para cuidar de outra vida que dependerá totalmente de mim.

 

Mas independente de estar grávida ou não, eu já a quero. Não sei como explicar esse sentimento, mas eu já quero, um filho dele, do homem que nunca deixarei de amar, independente de tudo, um fruto do amor que sinto por ele. Já é a maior recompensa que eu poderia ganhar.

 

Edward POV.

 

O aniversário da minha amada mãe chegou. Comprei a ela uma jóia, como ela é e sei que ela também adora. Cheguei a minha ex-casa e já estava cheia de amigos e parentes. Dei-lhe o presente e um abraço apertado, eu já estava meio alegre, tanto que tinha ido de táxi pra lá.

 

- Feliz aniversário, mãezinha! – disse super feliz.

- Edward! – ela disse, repreendo-me.

- Você está fabulosa, mãe. – disse me soltando dela.

 

E ela estava mesmo, Esme Cullen, apesar dos quase cinqüenta anos estava muito linda.

 

- Pára com isso, meu filho. – me deu um tapinha no ombro e corou, eu ri.

- Mas você está, oras. – rebati.

- E ele está corretíssimo. – meu pai disse, chegando até nós.

 

Mamãe o beijou e depois saiu, para falar com mais alguns convidados.

 

Eu cumprimentei meu pai com um abraço e ele me retribuiu, ao me soltar ele disse:

 

- Você bebeu, Edward? – indagou, sério.

- Ah... – murmurei.

- Nem precisa responder. – suspirou – Falando nisso, depois iremos conversar, quando você estiver sóbrio.

 

Eu apenas dei de ombros, meu pai me olhou sério e depois foi atrás de minha mãe. Alice chegou com Jasper e sem demora Bella chegou. Fazia um mês e duas semanas que eu não a via, mas Bella parecia ainda mais bonita, ela usava um vestido cinza super colado no corpo que realçava suas belas curvas que eu bem conhecia.

 

- Quer um babador? – Alice sussurrou em meu ouvido.

- Vai à merda! – sussurrei de volta e peguei um copo de uísque do garçom que estava passando.

 

A festa estava acontecendo nos jardins da mansão dos meus pais, o jantar foi servido e eu não estava comendo, não sentia fome. A todo instante eu ficava observando a Bella, não conseguia tirar os meus olhos dela.

 

- Quer parar de ficar olhando pra Bella toda a hora? – Alice ralhava comigo.

- Não consigo, é mais forte que eu. – falei.

- Tenta pelo menos. – ela revirou os olhos – Outra coisa, vai comer algo. – ralhou de novo – Você só está bebendo e daqui a pouco vai cair de bêbado, na verdade você já está, pelo menos come. – bufou.

- Tá, tá. – disse irritado e acompanhando Bella com os olhos.

 

Ela estava se levantando da mesa em que estava, eu a vi andando em direção a minha casa. Resolvi ir atrás.

 

- Aonde você vai? – Alice indagou.

- Ah... Banheiro. – disse rápido e segui Bella.

 

Um garçom estava passando com uma bandeja de alguma bebida alcoólica e eu peguei um copo, bebi tudo de uma vez, sem ao menos sentir o gosto do que era. Senti meu estômago reclamar, mas agora não era a hora. A casa estava silenciosa, vi Bella subir as escadas e eu a dei vantagem por alguns segundos. Subi atrás dela e a vi entrar em meu antigo quarto, espiei pela fresta da porta e a vi entrar em meu banheiro. Entrei em meu quarto e lá fiquei, iria abordá-la quando ela saísse. Bella não demorou mais que dois minutos lá dentro, mas saiu de lá com uma cara nada boa. Parecia que tinha acabado de vomitar.

 

- Você está bem? – perguntei.

- Edward! – ela se assustou, levou a mão ao peito.

- Oi. – sorri feito um débil mental.

- Ah... Oi. – ela sorriu fracamente – Eu estou bem sim. – suspirou e passou a mão na testa.

- Não parece. – me aproximei e peguei em sua mão, ela estava gelada ou era eu, não sei.

- Você que não parece muito bem. – ela disse – Parece que você vai desabar a qualquer instante. – observou – Falando nisso, Edward... Preciso falar com você sobre uma coisa. – me olhou séria.

- O que? – a indaguei, encarando seus orbes da cor de chocolate.

- O que há com você? – exaltou-se – Por que está virando um alcoólatra?

- Como? – eu tive que rir.

- Isso mesmo que ouviu. – falou séria – Você tem que viver, Edward... Não se matar e...

 

Não deixei que ela falasse mais nada, calei-a com um beijo. Como eu sentia falta daquela boca sob a minha, ela relutou no início, mas acabou cedendo. Depois que a soltei, eu sentia minha cabeça rodar e não vi mais nada, tudo apagou.

 

Bella POV.

 

Cheguei à mansão Cullen muito nervosa. Não queria encontrar com Edward, mas assim que cheguei eu o vi. E Edward estava mais lindo que nunca, aquele ar de desleixado sempre me encantou nele.

 

Falei com Esme, entreguei seu presente – acabei comprando um porta-jóias lindíssimo que vi – e a abracei, ela disse que eu estava diferente, dei de ombros. Falei com Alice, Jasper e Carlisle. Encontrei alguns amigos e lá fiquei. Durante todo o jantar senti o olhar de Edward sob mim, mas não retribuí o olhar. Mas sem que ele percebesse eu o observava, a todo instante Edward tomava algo alcoólico.

 

Depois que o jantar foi servido, eu me senti muito enjoada, resolvi entrar na casa e ir ao banheiro. Deixei a mesa e entrei na mansão, não quis usar o banheiro de baixo, pois existia uma fila. Como eu já conhecia a casa, subi as escadas e fui para o quarto de Edward. Eu não tenho jeito, eu sei. Entrei no banheiro e acabei vomitando todo o jantar delicioso que Esme mandou preparar.

 

Lavei a boca e saí do banheiro.

 

- Você está bem? – alguém perguntou.

- Edward! – me assustei ao ver Edward parado ali, de frente pra mim.

 

Levei a mão ao meu peito.

 

- Oi. – ele sorriu.

- Ah... Oi. – eu sorri fracamente – Eu estou bem sim. – suspirei e passei a mão na testa.

- Não parece. – ele disse e se aproximou de mim, pegando minha mão.

 

Ele estava muito gelado!

 

- Você que não parece muito bem. – eu disse – Parece que você vai desabar a qualquer instante. – observei– Falando nisso, Edward... Preciso falar com você sobre uma coisa. – o olhei séria.

- O que? – me indagou, me encarando.

- O que há com você? – exaltei – Por que está virando um alcoólatra?

- Como? – ele riu.

- Isso mesmo que ouviu. – falei séria – Você tem que viver, Edward... Não se matar e...

 

Ele não me deixou terminar, pois sua boca estava grudada na minha. Como eu senti falta daquela boca! Eu relutei no começo, mas acabei cedendo... Não demorou muito, pois logo ele me soltou, quando eu ia perguntar o que era aquilo, Edward desabou na minha frente, desmaiando.

 

(...)

 

Estávamos todos no hospital, eu andava pra lá e pra cá, não conseguia ficar quieta. Eu consegui – não me pergunte como – colocar Edward na cama e chamar Carlisle que chamou a ambulância e logo todos fomos para o hospital, eu contei para eles o que aconteceu e pelo pouco que Carlisle disse, parece que Edward entrou num coma alcoólico. O idiota acabou arruinando a festa da mãe dele, que estava mega preocupada, ela ficou na festa, porque não podia deixar todos os convidados lá.

 

- Bella, você tem que se acalmar... Não faz bem. – Alice me repreendeu.

- Alice... – eu rebati.

- Fica quieta, ele vai ficar bem, você ouviu o que meu pai falou. – ela disse séria e me puxou para seu lado.

 

Eu bufei e fiquei lá, contra a minha vontade. Carlisle chegou cinco minutos depois.

 

- As notícias são boas. – ele sorriu – Edward entrou em coma alcoólico mesmo, já está medicado e já injetaram glicose, daqui a pouco ele melhora. – eu suspirei de alívio – Mas ele ficará uns três dias no hospital em observação.

 

Eu assenti assim como Alice.

 

- Vou ligar para Esme e vocês devem ir pra casa, principalmente você, Bella. – me olhou sério – Não faz bem pra você essa agitação toda.

 

É, Alice fez o favor de dar com a língua nos dentes, já que Carlisle é médico e tudo. Eu fiz que não, só ia sair daquele hospital quando visse Edward, então meu ex-sogro me levou até o quarto em que Edward estava e eu o vi. Totalmente pálido e dormindo, senti um aperto no peito, mas ele estava bem, ele ficaria bem.

 

Depois de muito, dei-me por cansada e fui pra casa. Tomei um bom banho e estava tão cansada que assim que me deitei, eu já estava dormindo. O domingo amanheceu sem demora e eu acordei assustada, tive um sonho ruim, onde Edward não aceitava o bebê. Já se passavam das onze da manhã e eu apenas tomei um banho rápido, comi uma besteira e coloquei uma roupa qualquer, depois corri para o hospital novamente.

 

Encontrei Esme saindo do quarto de Edward e ela deu um sorriso largo a me ver. Aproximou-se de mim e me abraçou por longos minutos.

 

- Obrigada minha querida. – disse em meu ouvido – Por ter salvado Edward.

- Ah... – murmurei constrangida – De nada e eu não o salvei, só o socorri. – dei de ombros quando a soltei.

- Dá no mesmo. – ela sorriu.

- Como ele está? – perguntei.

- Ele está bem, está desesperado para falar com você. – riu – Quer se desculpar... Entre, ele está acordado.

 

Eu assenti e entrei no quarto. Edward assistia televisão, ele estava menos pálido e alguns fios estavam conectados em seu braço por um jelco intravenoso.   

 

- Bella! – ele disse meu nome, feliz em me ver, mas ao mesmo tempo preocupado.

- Oi. – sorri – Como você está?

- Ah... Bem. – deu de ombros.

 

Eu sorri e me sentei na cadeira ao lado da cama dele.

 

- Bella... – começou – Desculpe-me por ontem, não quis te preocupar nem nada. – suspirou.

- Tudo bem. – assenti – O importante é que você está bem. – sorri e ele sorriu também.

 

(...)

 

Durante os três dias que se passaram, eu fiquei alternando com Esme, Alice e Carlisle no hospital. Não conseguia deixar de vê-lo, eu me preocupava bastante com ele. A preocupação era tanta que eu me esqueci da porcaria da consulta com a ginecologista.

 

Edward teve alta na terça-feira pela manhã e Alice conseguiu remarcar a consulta para o mesmo dia, também pela manhã. Não pude vê-lo sair do hospital, Esme não conseguiu convencer Edward a passar alguns dias com ela e o pai na mansão Cullen. Então eles iam deixá-lo em sua casa.

 

Eu estava com Alice no consultório da Doutora Cooper e todo o nervosismo de saber se eu estava grávida ou não voltou com toda a intensidade.

 

- Obrigada por vir comigo, Alice. – disse a ela.

- Eu seria uma péssima amiga se não viesse. – sorriu.

 

Eu tentei sorrir, mas o nervosismo não deixou. Ficamos mais alguns minutos esperando. Logo fui chamada, eu e Alice entramos no consultório. A Dra. Cooper é um amor de pessoa, jovem e bonita, muito calma e inteligente, tratou-me super bem. Ela me examinou e foi muito sincera comigo, disse que a probabilidade de eu estar grávida era muito grande, mas que antes de tudo, ela me pediria para fazer um exame de sangue que era mais correto.

 

Assim que saímos do consultório, eu fui com Alice no laboratório mais próximo e fiz o exame que ficaria pronto dali dois dias. Agora só me restava esperar.

 

(...)

 

Quarenta e oito horas se passaram muito rápidas. Na manhã de quinta-feira, eu amanheci muito enjoada, nem fui trabalhar tamanha era a ansiedade que eu estava. Acordei e tomei um café da manhã light. Tomei um banho rápido e me vesti rapidamente também, Alice me ligou dizendo que qualquer que fosse o resultado, eu tinha que ligar pra ela imediatamente.

 

Saí apressada de casa e fui até o laboratório, a recepcionista pediu que eu aguardasse e assim eu fiz.

 

- Isabella Marie Swan. – ela chamou.

 

Eu praticamente pulei da cadeira e fui até ela, peguei o envelope de suas mãos e o abri, correndo com os olhos para ler o resultado. Quase caí para trás quando li aquela palavrinha:

 

POSITIVO.

Eu estou grávida.

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