Por nossos filhos - LA escrita por Débora Silva


Capítulo 5
5


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaaaaa meus amores aqui mais um para vocês!!!! ♥



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Passou pelo escritório e pegou sua arma, saiu de lá pronta para a "guerra" e quando chegou ao lado de fora, parou no meio da festa e apontou para o alto dando dois tiros para cima alarmando a todos que ali estava e Victoriano a encarou com um sorriso grandioso enquanto terminava sua bebida.

— Vamos resolver nossos problemas, Santos!!!

Victoriano gargalhou enquanto as pessoas se afastavam para deixá-los resolver aquela "pendência" de sempre, ele se aproximou depois de deixar seu copo com o homem que estava a seu lado e parou frente a ela que apontou a arma para o peito dele. Ele olhou a arma e sorriu mais ainda estava "alto" pelas constantes doses de tequila que tinha tomado ali e durante todo o dia.

— O que quer? - sorriu novamente. - Podemos tirar nossas roupas e resolver qualquer problema nosso!!! - falou somente para ela ouvir e ela ficou vermelha de raiva dele.

— Você é um safado!!!

Lupita que estava próximo a eles se aproximou mais ainda e tomou a arma da mão dela que a olhou pegando fogo, queria que ele sumisse de sua festa depois de ter falado aquelas coisas para ela.

— Comportem-se como adultos que são e vão curtir essa festa ou a termine agora!!! - falou com toda autoridade de mãe que tinha. - Se você vai ficar aqui Victoriano é melhor que fique longe de minha filha ou eu vou ligar para sua mãe e ela não vai gostar nada de saber que você está aqui!!! - ele abriu a boca pra retrucar. - Tamanho homem barbado tendo que ser arrastado de uma festa por sua mãe? Não seria legal para a memória de todas essas pessoas!!!

Victoriano bufou e olhou bem dentro da cara de Inês e disse:

— A sua sorte é que sua mãe está aqui!!!

Inês riu como se aquilo fosse mudar o que ela tinha em mente para aquela noite e para a afronta dele.

— Eu quero um tiro ao alvo pra mostrar a todas essas pessoas que pode passar mil anos, mas você sempre perde pra mim!!! - falou afrontosa.

— Eu só aceito se apostamos algo!!! - sorriu de lado.

— O que quiser!!!! - sorriu mais ainda e pegou a arma da mão da mãe. - Eu adoro receber os prêmios que vem da sua fazenda!!!

— Dessa vez será diferente!!! - piscou para ela e olhou a todos. - Vamos ao tiro ao alvo meu povo!!!!

Como todos já tinham bebido bem e adoravam aqueles "duelos" entre eles, eles comemoraram e Inês pediu que dois de seus empregados arrumassem as vinte garrafas no lugar certo para que ninguém se machucasse e apenas apreciassem o espetáculo que seria aquele momento entre eles. Inês nem sabia o que iria pedir quando ganhasse novamente porque ela sabia que iria ganhar dele novamente.

Victoriano não estava comemorando aquela vitória ainda porque sabia que tinham um grande inimigo contra ele naquele momento e era as muitas tequilas que tinha tomado e apenas foi a seu carro pegar sua arma. Tudo foi arrumado em minutos e eles pararam um ao lado do outro e ela sorriu para ele em deboche e depois olhou a todas as pessoas que ali estavam.

— Dez suas e dez minhas, um tiro por garrafa e que vença o melhor. - falou com o ego lá em cima.

As vezes se achar demais em determinado momento de nossa vida nos faz cair literalmente do cavalo e Inês não podia esperar pior momento para cair do seu. Ele deu a chance dela iniciar e ela acertou com facilidade o primeiro tiro e sorriu para ele que a olhou com o coração acelerado e sem olhar para onde estava mirando atirou errando o tiro.

— Não quero que me deixe ganhar de você!!! - falou tirando o sorriso do rosto por ver o que ele fazia.

Victoriano continuo a olhar para ela e disparou mais uma vez acertando duas de suas garrafas a fazendo arregalar os olhos.

— Dois a um!!! - piscou para ela.

Inês olhou na direção das garrafas e com os olhos em fogo atirou acertando mais uma suas garrafas e como ele tinha disparado duas vezes seguidas, ela fez o mesmo. Victoriano sorriu e mais uma vez atirou sem olhar e três de suas garrafas foram quebradas.

— O que está fazendo maldito? - falou com raiva por ele nem se quer olhar e acertar.

— Cinco... - atirou mais uma vez quebrando duas. - Sete...

Inês ficou tão nervosa naquele momento que seus dois tiros foram para o alto e ele gargalhou acertando as suas três últimas garrafas com um tiro, assoprou o cano de sua arma e muitas das pessoas que estavam ali comemoraram aquela vitória que para e era o marco e o fechamento daquela noite. Ela bufou e não acreditou que ele tinha vencido e daquela forma sem precisar olhar para nenhuma vez que atirou.

— "Três neguinha?". - Zombou.

— Paspalho!!! Idiota!!! Imbecil!!! - falou revoltada e ele se aproximou dela.

— As vezes o ego é o nosso pior inimigo minha cara Inês e nos faz aprender do pior modo. - piscou. - Orgulho, razão e emoção podem até andar lado a lado, mas sempre nos fazem perder tudo!!!

Era um tiro na cara dela aquelas palavras e ele gritou pedindo mais bebida e saiu dali sem dizer o que queria dela como prêmio. Victoriano era uma raposa velha e somente pediria seu prêmio no momento certo, ela o olhou ir e depois olhou para a mãe que apenas negou com a cabeça aquela atitude dela e se virou para entrar para casa, aquela festa já tinha dado para ela e Loli a acompanhou.

Ela bufou mais uma vez e foi direto para o bar tomando três tequilas de uma única vez enquanto o encarava do outro lado da festa sorrindo para as pessoas e para duas mulheres que ela conhecia muito bem e odiava. Débora e Luz as mais oferecidas da cidade e que buscavam em Victoriano sua mina de ouro e uma vida cheia de comodidades, ficou ali por mais ou menos meia hora bebendo até que não se aguentando mais foi a ele e o puxou dali para uma parte da Fazenda mais reservada, mas que era vista por todos para o caso deles se matarem.

— O que vai querer? - falou logo estava "alta" também. - Não gosto de dever a ninguém!!!!

Ele sorriu e bebeu de seu copo o jogando no mato a pegou pela cintura e a prendeu na árvore sorvendo de seu perfume que era tão maravilhoso que o fazia estremecer por completo e se mostrar a ela como o velho Victoriano de sempre e que somente tinha amor por aquela "prenda".

— Como chegamos a isso? - perguntou com a voz embargada.

Ela o segurou pelos braços e tentou sair, mas ele não permitiu sabendo que ela queria era fugir daquela conversa mais uma vez.

— Me solte!!! - o olhou. - Não estamos aqui para falar do passado e sim do seu prêmio. - respirou fundo.

Ele sentiu o estômago doer e bem próximo a seu rosto disse:

— Quero uma noite contigo!!!

       


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