Desde que entrara na UA, Izuku tinha certeza de duas coisas: a primeira é que sua mãe estava sempre preocupada consigo; a segunda é que ela sempre avisou que seu jeito distraído o faria conhecer o amor, mas ele o deixaria ir embora.

          Quanto ao primeiro ponto, o jovem de cabelos esverdeados gostaria muito de dizer para sua mãe ficar despreocupada, uma vez que, olhando para seus companheiros, Midoriya tinha certeza absoluta de que não importava a situação em que eles se envolvessem, ou o perigo que surgisse, eles iriam se proteger.

          Foi numa tarde de um domingo onde sua turma se reuniu para estudar paras as provas finais que ele teve essa certeza, ao ver o sorriso no rosto de seus amigos e a forma como brincavam entre si. Fato era que suas peculiaridades e personalidades combinavam entre si. Bem, mais ou menos. Pois veja bem, ...

          Foi também nesta tarde que ele lembrou do segundo ponto, e infelizmente, sabia que sua mãe estava certa.

          Sua amiga aproveitou de um momento em que estavam a sós para se declarar, seria perfeito. Seriam o casal perfeito, mas um amor fácil o apavora. “Ai meu Deus eu morrerei sozinho?” Pensara, afinal, ele estava ali, o amor estava entregue a ele, e ele simplesmente rejeitou. E a vida seguia aquilo de ele não deixar ninguém lhe amar, uma vez que ele se apaixonava por quem lhe fazia chorar e o maltratava.

          Não que vivesse infeliz, longe disso, Midoryia sabia bem onde pisava, afinal, enquanto estivesse vivo, para ele o importante era que sua mãe ficasse despreocupada, pois ele sabia se proteger. Porém, se com seus amigos e em sua carreira tanto acadêmica quanto de futuro herói estava tudo bem, talvez romanticamente falando, não estivesse, pois, o amor que lhe era facilmente oferecido, ele tinha por uma noite ou duas e logo trocava, pois era assim, um amor fácil lhe apavora.