Love Forever escrita por Isabella Longue


Capítulo 1
Love Forever - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos a essa história super fofinha.
Espero que gostem.
Boa leitura!



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Ser um Weasley nunca foi fácil. Ser Fred Weasley II era pior ainda.

Todos amavam o meu tio e adoravam dizer o quão incrível ele era.

Jogador de quadribol, parceiro do meu pai nas pegadinhas, um cara divertido, extrovertido, amado por todos a sua volta, o primeiro amor da minha mãe, um cara que morreu lutando na Segunda Guerra Bruxa. Não existia ninguém que não tivesse amado Fred Weasley e por esse motivo era sufocante carregar o nome dele, principalmente sendo o completo oposto.

Minha mãe gostava de brincar dizendo que eu devia começar a responder pelo meu segundo nome, Percy, afinal, eu era muito mais parecido com tio Percy do que com tio Fred.

Eu era estudioso, fiz de tudo para ser monitor e depois monitor chefe, sempre sonhei em trabalhar no ministério. Meu pai ficava louco com isso, mas no fundo eu sabia que ele gostava de ter um filho que não fosse a cópia do falecido irmão. Era bom para ele, pra minha mãe e para todos que tinham conhecido o Fred Weasley original que eu não fosse uma cópia dele. Isso fazia com que o coração deles não doesse todas as vezes que eu fazia algo.

Minha infância tinha sido igual à de todas as outras crianças Weasley. Cresci em um lar cheio de amor, cercado por tios, primos, avós, pais amorosos e uma irmã. Tínhamos os almoços na Toca aos domingos. Algumas festas do pijama entre primos e festas de família, mas o evento que mais me deixava animado era algo que eu dividia com apenas uma pessoa, Molly Weasley II.

Molly sempre tinha sido minha melhor amiga. Talvez porque os pais dela eram meus padrinhos. Ou porque os meus pais eram padrinhos dela. Ou simplesmente nos entendíamos, mesmo sendo como água e óleo.

Molly era com certeza o legado de Fred e Jorge Weasley.

Tio Percy detestava isso, mas com o tempo ele, e toda a família, entenderam que ela não devia seguir o que as pessoas esperavam dela e então ela se tornou livre, assim como eu.

Por sermos melhores amigos nós sempre estávamos juntos. Antes de Hogwarts, sempre passávamos uma noite por mês na casa do outro. Passávamos toda a madrugada conversando e criando planos para o futuro. Durante Hogwarts, usávamos as férias para isso, mas sempre tentávamos passar pelo menos uma noite conversando na comunal de Grifinória.

Eu não precisei que ninguém dissesse para mim que eu a amava. Eu percebi isso. Devíamos ter quinze anos, estávamos estudando na biblioteca e naquele dia eu pude perceber como amava o cabelo ondulado dela. Era diferente. Victorie, Dominique, Lucy e Lily tinham cabelos lisos. Rose e Roxanne, cacheados. Mas os de Molly eram ondulados. Eu adorava os olhos castanhos dela que sempre pareciam me decifrar por inteiro e o jeito que ela sorria toda vez que finalmente conseguia entender algo de História da Magia. Molly Weasley II era o meu ponto fraco e eu tive certeza daquilo quando no Natal durante o nosso quinto ano ela levou Brian Jordan para a Toca e o apresentou como namorado dela.

Lembro-me de chegar desolado em casa naquela noite. Meu pai me chamou para conversar e disse que a intenção dela não era partir o meu coração, que ela nem devia ter percebido os meus sentimentos por ela. Lembro-me de ir para o meu quarto e escrever uma carta para ela contando como eu me sentia e esconder essa carta no fundo da minha gaveta de meias. Ela encontrou a carta anos depois e nós lemos juntos.

Aquele ano tinha continuado como começou. Nós ainda estudávamos para o N.O.M.s juntos, ainda íamos a Hogsmeade, eu ainda ficava na arquibancada do capo de quadribol enquanto ela treinava, mas agora a presença de Brian era constante.

Eles terminaram um ano depois. No Natal do sexto ano. Eles tiveram uma briga colossal no meio do jantar que até ofuscou o fato que James e Dominique tinham se assumido e que Rose estava namorando com Scorpius Malfoy. Ela ficou trancada no quarto durante toda a noite e só abriu para minha mãe e tia Audrey. Lembro-me de passar horas sentado no chão, ao lado da porta do antigo quarto da tia Gina, esperando que em algum momento ela me deixasse entrar, mas não deixou. Não nos falamos durante aquele semestre. Ela fugia de mim. Não me procurou para tirá-la de alguma detenção, ou para pedir uma lição emprestada, e sempre que eu tentava me aproximar ela arrumava uma desculpa, mas eu apareci na nossa noite.

Ela não me mandou embora quando eu apareci na porta do quarto dela com sorvete de maracujá e pipoca. Ela apenas abriu a porta e passamos toda a noite em silencio e assistindo filmes. Aquela foi a primeira vez nos nossos anos de tradição que não dividimos a cama. Eu dormi no chão e ela não foi contra isso. De manhã tudo parecia continuar na mesma do semestre anterior e isso se seguiu durante todo aquele verão.

As coisas só voltaram ao normal no começo do nosso sétimo ano. Nossos primos nos deixaram sozinhos em uma cabine depois que eu voltei da minha ronda e depois de horas de silencio constrangedor nós finalmente conversamos e ela foi sincera em relação aos acontecimentos.

No final, Brian Jordan tinha ciúmes da nossa relação e isso tinha causado o término deles, mas ela simplesmente não conseguia continuar a boa relação comigo, pois tinha medo que tudo que Brian tinha falo fosse verdade. Ela não me disse naquele dia o que Brian tinha falado, na verdade ela só foi me contar anos depois.

O nosso sétimo ano voo e quando vimos a formatura estava próxima. Nós dois decidimos ir juntos à festa.

Tudo tinha sido ótimo. Eu tinha sido orador na cerimônia. Nós dançamos durante toda a noite e nos divertimos na nossa última noite em Hogwarts. Ao ir embora no dia seguinte eu a vi chorando o que sempre tinha sido raro para ela. Nossos pais nos pegaram na estação e naquela noite ela apareceu na minha casa.

Naquela noite, Molly confessou os sentimentos dela por mim e eu, finalmente, disse tudo o que sentia por ela.

Nós começamos a namorar e namoramos por três anos.

Eu trabalhei no Departamento de Execução das Leis da Magia. Ela se tornou artilheira nas Harpias de Holyhead.

Eu a pedi em casamento em uma sexta feira, em um parque trouxa onde fomos depois do trabalho. Nos casamos um ano depois, na Toca. Dominique e James tinham sido os meus padrinhos. Rose e Scorpius os dela. Nossas mães choraram durante toda a cerimonia e tia Gina recebeu cinquenta galeões de cada um dos meus tios e do meu pai como pagamento de uma aposta que eles tinham feito quando nós dois éramos crianças. Ela deu todo o dinheiro pra gente. Tivemos dois filhos, gêmeos. Lola e Mark Weasley.

Hoje eu continuo trabalhando no ministério. Ela já se aposentou. Nossos filhos já cresceram e até saíram de casa. Nunca achei que meu amor de infância fosse durar tanto tempo assim, mas hoje sei que sempre vamos ter um amor que vai durar para sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Beijinhos!



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