"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência."

Leon Tolstói

Quem nunca quis ser um grande herói e ser reconhecido por fazer o bem às pessoas e à sociedade? Ser alguém que ajude ou salve vidas quando elas mais precisam, e aí receber elogios pelos seus atos e ficar com a princesa no final da história. Já estaria então com a vida ganha, pois, já não existiria mais o "grande Senhor das Trevas" e nenhum de seus servos horrendos andariam mais aterrorizando a população, não é mesmo?

Agora, me prometa uma coisa: nunca mais diga que quer ser um herói. Heróis não são bem reconhecidos pela sociedade e as pessoas vão te culpar por ser imperfeito e não conseguir lidar com algo "simples", como a responsabilidade de ter que salvar todo o mundo. Irão, até mesmo, te condenar, como se fosse um criminoso, pois, aparentemente, eles preferem os bandidos e os protegerão até o final.

Vilões não são criaturas horripilantes e nem deformadas, como as fantasias clichês que todos por aí conhecem de cor, mas, serão belos em tudo e as pessoas vão amá-los como se fossem os salvadores do século; e mesmo que sejam horríveis serão idolatrados e protegidos.

Se você quer ser reconhecido, devo avisá-lo que está indo por um caminho obscuro e cruel em que ninguém se importará com você, então, qual é o motivo pelo qual um herói faz o bem todos os dias, incansavelmente? A resposta é simples: liberdade. De todas as sensações que se pode sentir — alívio por poder ajudar as pessoas, orgulho por não se inclinar para o mal e a corrupção, e satisfação, por não dever ao governo ou às pessoas, mesmo que ainda tivesse que apelar ao seu senso moral —, a liberdade é a maior delas.