Carta para você escrita por Carol McGarrett


Capítulo 12
Paciência é uma virtude.


Notas iniciais do capítulo

Bem, demorei mas aqui estou... As coisas vão começar a esquentar nessa missão. Acabou a boa vida!
Tenham uma boa leitura!!



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É lógico que Decker viria atrás do telefone. E, lógico, que iria falar na minha cabeça. Mas quer saber. Pouco me importo. De tudo o que ele falou eu não registrei nada. Fiz o que era necessário. E faria de novo. Mas não disse a ele o motivo por trás do sumiço do telefone. Jethro e Kelly não precisam de que mais alguém saiba a importância deste dia.

— Hei, Jennifer, você ouviu o que eu disse? – Esse era Will pela décima vez...

— Claro, eu vou pagar pela ligação. Foi só uma ligação, Decker. Não entendo o motivo de tanto drama! – Joguei minhas mãos para o alto e sai andando na direção contrária a dele. Todo esse papo já estava me fazendo perder a ~ pouca ~ paciência que tenho.

— Mas é claro que entende... quer entregar a nossa posição? Quer arruinar a nossa missão? O que você tinha na cabeça, Shepard?

— Foi uma ligação pessoal. Não entreguei nada. Pode ficar tranquilo. Não disse nada que possa te entregar. Quer parar com o drama?

— Não sabia que tinha alguém te esperando do outro lado do oceano. Até onde fiquei sabendo, seu noivo terminou com você quando ficou sabendo da duração dessa missão. – Ele tinha um sorriso de escárnio do rosto.

Não quis dizer e tentei ao máximo não demonstrar, mas estas palavras me machucaram.

— É a minha vida, Decker. Só minha, não te diz respeito. Seu telefone já está na sua mão, assim que a conta chegar, me passe. Eu pago para você. – Por incrível que pareça minha voz permaneceu calma e confiante.

Então, Will pegou o telefone e assentiu. Pude ler em seus olhos que ele tomaria cuidado com o telefone perto de mim. Contudo, mal sabe ele que posso pegar quando bem entender. Eu sei como distrai-lo muito bem...

Quando ele fechou a porta e seus passos deixaram de ecoar nas escadas. Jethro parou bem na minha frente me analisando.

— Por que você fez isso? – Seus olhos flutuaram dos meus pés a minha cabeça, parando, por fim, focando em meus olhos, suas orbes azuis tentavam me ler a todo custo.

— Isso o que? O telefone?  - Meu Deus! Hoje era o dia! - Ora, Jethro... eu... eu converso com a Kelly, sei como ela se preocupa com você, e, eu já estive no lugar dela, eu também perdi a minha mãe e fui criada pelo meu pai. E ele nunca estava em casa no dia do aniversário de morte dela. Eu sei o vazio que é... só quis ajudar.

— Mas por que não falou a verdade para o Decker? – Ele insistiu, ainda me encarando. Mas em seus olhos eu ainda podia ler surpresa, será que ninguém tinha feito algo assim por ele e pela Kelly?

— Porque eu acho que você não quer mais nenhum estranho se metendo na sua vida, não é? Você não me parece um cara que gosta de sair por aí contando sobre o que faz e deixou de fazer. E eu pensei que seria o mesmo com tudo o que a data de hoje representa. E antes que você fale, eu não tenho medo do Will, ele sim, só faz barulho. – Confirmei com firmeza, dando a conversa como encerrada, mas mesmo assim ele não arredou um milímetro, e agora eu conseguia ler que ele ainda tinha algo para me perguntar...

— Eu já vi esse seu olhar, Gibbs, o que tem nessa sua cabeça? Coloca pra fora ou você vai ter um AVC! – Brinquei diante de sua expressão fechada e pensativa.

— Você tem um noivo? – Sua expressão variou da curiosidade à tristeza e finalizou com algo que poderia ser dúvida ou ciúmes...

Ah! Maldito seja você William Decker! Por que tinha que abrir a boca?

— Tinha.  – Eu suspirei pesadamente. - Ele terminou comigo uma semana antes que eu embarcasse. – Era estranho falar sobre isso pela primeira vez com alguém.

— Ele terminou com você?! – Jethro parecia surpreso, e aliviado, ao ouvir isso.

— Sim. - Não entendi a sua cara de surpresa. - Ele não queria um relacionamento à distância. Disse que dois anos era muito tempo, que se eu aceitasse essa maluquice, eu poderia esquecê-lo. Disse que eu teria que escolher entre ele e a minha carreira. – Cuspi as palavras sem pensar. – Posso te pedir um favor? – Eu supliquei ao final.

Ele não respondeu, mas fez um sinal para que continuasse.

— Não me pergunte disso mais. O que aconteceu, aconteceu. Não adianta ficar remoendo.

— Se arrepende de ter vindo, então?

— Jamais. – Respondi de primeira. – Ele não foi capaz de entender que eu sempre quis ser uma agente federal. E não iria abrir mão do meu sonho por ele.

Jethro me olhou de cima embaixo e com um olhar indecifrável apenas disse:

— Vai chegar o dia em que alguém ainda vai te dobrar, Jen. Não era esse babaca de terno de cinco mil dólares. Mas quando for, eu quero estar perto para ver a sua reação.

Pensei em todo o trabalho que tive para preparar o casamento e depois cancelar tudo... e respondi de forma atravessada.

— E se eu não for daquelas que se casa? O que você vai fazer? Ficar decepcionado? – O encarei com a sobrancelha levantada.

Ele deu um passo para frente, diminuindo ainda mais a distância entre nós – como se isso fosse possível – e sussurrou em meu ouvido:

— Continue tentando se convencer com isso. Mas temo que você pode se decepcionar.

Eu odeio quando ele me desafia desse jeito, como se ele fosse estar do meu lado quando essas coisas acontecessem. E, se depois de tudo o que acontecer aqui na Europa, cada um for para um lado e eu nunca mais o ver? Ele tá achando o que? Que será uma assombração na minha vida?

— Eu nunca estou errada quanto a mim mesma, Jethro. N-U-N-C-A! – Enfatizei.

Ele apenas sorriu de lado e foi se sentar no sofá. Desculpe-me, Jethro, mas sobre isso, você não sabe de nada!

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Nunca está errada. Jen, será que você se ouve? Ou melhor, da próxima vez acho que vou colocar um espelho na sua frente.

Você pode até negar, dizer que não é daquelas que se casa. Pode ser hoje, mas um dia alguém ainda vai conseguir domar toda essa fúria, não um babaca qualquer, e com certeza não esse trouxa que não teve confiança nele mesmo. Mas um dia, ah! Um dia alguém vai fazer o que ele não fez. E eu quero e vou estar lá.

Você não pode ser tão certa quanto a si mesma, Jen. Ou será que você se convence com suas próprias mentiras? Sua mente até pode falar uma coisa, contudo, seu corpo reage de forma completamente contrária. E se você quiser fazer uma aposta quanto a isto, pode fazer. E me avise quando eu ganhar, ou não. Talvez não precise me avisar.

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Dois dias depois da cena sobre o telefone, Decker estava de volta. Fez questão de se manter o mais longe de mim que era possível e trazia novidades.

Zukhov estava de volta, e já tinha uma data para nos encontrar. Seria em três dias. Dentro do seu maldito iate.

Queria poder prever o futuro para saber o que vai acontecer nesse encontro. No outro ele não ficou muito feliz no final. O que ele aprontará nesse?

— Especificamente, eu não sei o que ele quer. Somente me foi dito que ele precisa conversar com o Romain com urgência. – Will disse. Foi estranho, pois quando ele disse “com urgência”, os pelos de minha nuca se arrepiaram. Algo não estava indo bem.

Notei pelo canto do olho que Jethro também tinha ficado desconfortável com toda essa pressa. Pelo jeito sua infame intuição também estava em alerta.

— Em três dias? – Gibbs perguntou coçando o queixo.

— Foi o que ele disse. – Will deu de ombros e nos encarou.

— Fale em cinco. – E o tom de Jethro não admitia contestações.

— Tem certeza, ele pode...

— Toda essa pressa não traz nada de bom. Vamos tentar descobrir o que ele quer primeiro.

— Se você está dizendo, Gibbs. Eu vou tentar entrar em contato com ele. – Decker parecia ansioso, como se quisesse sair dessa missão o quanto antes. – Ah! Ia me esquecendo, aqui está a arma que me pediu. Limpa, sem número de série. Não pode ser rastreada. – Ele me estendeu a Beretta.

Peguei a arma e tive que me contentar com o seu tamanho mínimo e o curto alcance. Para alguém que cresceu rodeada de armas, inclusive para alguém que aprendeu a atirar aos doze anos, era triste me contentar com uma arma que parecia tão inofensiva.

— Obrigada, Will. – Agradei a ele. Afinal, Decker não tinha culpa se eu desprezava a pequena arma.

— De nada, Ruiva. Faça bom proveito! – Ele piscou pra mim e se levantou. – Bem, vou deixar vocês dois planejando o próximo round e vou atrás de Anatholy. Devo encontra-lo por aí.

Nos despedimos e ele foi tentar adiar o que parecia ser inevitável. E eu encarava a arma com cara feia.

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A expressão de Jen para a beretta era até cômica. Ela tinha um olhar completamente decepcionado para a arma em sua mão, mais ou menos como uma criança que não recebera o presente que queria no Natal.

— Algum problema com a arma, Jen? – Perguntei quando a vi balançando a arma entre os dedos.

Ela deu um suspiro resignado.

— Mais ou menos. – E fez uma careta em direção à arma. – É que... bem, ela não tem um poder de fogo muito bom, não é?

— É uma arma de curta distância, Jen. – Eu realmente não entendia o que ela estava dizendo. – Qual é o problema com ela?

— Com a arma? Provavelmente nenhum. Will não iria me entregar algo ruim. – E ela deu de ombros.

— Então o problema é com você. – Resumi o seu olhar e ela torceu o nariz para o que eu disse.

— Sim e não. Olha, Jethro, não é que não aprecie a sua ideia. Realmente tem até fundamento, mas... é que, bem.... – Ela parou e me encarou, como se eu fosse conseguir lê-la! Às vezes sim, mas hoje, ela estava em um nível de confusão tão grande que não era possível.

— Jen, diz logo.

— Tá bom, só não me ache uma louca. – Ela pediu. O que viria a seguir?

— Tudo bem. – Cedi e esperei que ela falasse.

— Jethro, com toda a sua sinceridade, você acha mesmo que alguém que aprendeu a atirar aos doze anos, usando uma espingarda de dois canos, vai se sentir à vontade com isso aqui? – E ela estendeu a arma como se fosse a coisa mais repulsiva do mundo.

— Quem te entregou uma arma quando você tinha doze anos, Jen? – Eu pouco me lixava para o que ela achava da Beretta, tinha uma informação mais interessante do que isso.

— Meu avô. Ele caçava patos, por esporte, no interior da Virgínia. E todo santo feriado eu ia para lá. Um dia, quando eu comecei a xingá-lo que ele não tinha que matar os bichinhos, ele me olhou torto e me perguntou o que mais ele poderia fazer com aquela arma. Eu respondi muito séria que ele poderia continuar atirando, mas porque não em alguma coisa que não fosse viva. Ele, para me fazer ódio, me entregou a espingarda. Até aquele dia eu nunca tinha pegado em uma arma na vida, e me fez explicar o que eu queria dizer. Então eu peguei uma garrafa de vidro que vira dentro da casa e a coloquei sobre uma pedra. Quando fiz menção de devolver a arma para ele, ele me instou a atirar. Foi um fiasco, o coice foi tão forte que eu cai no chão. Logicamente não acertei a garrafa, acabei acertando um pato que voava por ali. E meu avô caiu na gargalhada, perguntando para si mesmo como foi que meu pai nunca tinha me ensinado a atirar. – Ela deu uma risada ao lembrar do dia. – Foi aí que ele começou a me ensinar, mas ao contrário dele, que continuou a caçar patos, eu atirava em garrafas e qualquer outra coisa que pudesse ser feita de alvo. Então, será que você pode, pelo menos entender o motivo pelo qual eu acho essa arma tão... tão boba?

Ela parou e me encarou, mas tudo o que eu conseguia fazer era tentar imaginar uma Jenny com doze anos tentando erguer uma espingarda. Se ela não tem tamanho hoje, como foi que ela fez isso aos doze? Ela devia ser muito mais baixa naquela idade.

— Jethro, você ainda está aqui? – Ela abanou a mão na minha frente e me olhava de forma divertida.

— Você vai me agradecer quando essa arminha salvar a sua vida. – Falei com um sorriso irônico.

— Lá vem você de novo! – Ela sibilou e me lançou um olhar feroz.

E eu vi a oportunidade que eu não tinha há dias. Por que fazê-la ficar com raiva era o meu passatempo preferido.

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Will foi esperto e nos conseguiu mais dois dias. E nestes dois dias, conseguimos vigiar Zukhov, mas nada parecia errado. Só nossas intuições que pareciam estar fora de sintonia. Será que estavam mesmo?

Então, depois de cinco dias, que passamos entre vigiar e tentar prever o que o russo queria com esse encontro e brigando por tudo e qualquer coisa, estávamos indo a caminho do “Estrela da Manhã”.

— Você trouxe a beretta? – Jethro me perguntou, com um sorriso irônico no rosto, enquanto me media da cabeça aos pés.

— Sim. Está aqui. – Ainda não tinha entendido a necessidade de trazer essa arma estúpida, mas ele parecia convencido de que ela salvaria as nossas vidas.

— Sério? – Ele tinha as sobrancelhas arqueadas como se tentasse descobrir onde eu havia escondido a maldita arma, se eu não levava nenhuma bolsa e meu vestido era, bem, um tanto quanto apertado.

— Sim... por que? Está tendo dificuldades de descobrir onde está? – Falei mais para tentar provocá-lo do que tudo.

Jethro engoliu em seco e depois tentou disfarçar como se não importasse. Mas ele não me enganou. E, do mesmo jeito que ele gosta de me provocar por nada. Eu acho que não faria mal tirá-lo do sério só um pouquinho....

— Bem... se tudo der certo e eu não precisar usá-la, quem sabe, mais tarde, você não descobre onde ela está? – Sussurrei em seu ouvido e vi que suas mãos se fecharam com mais força no volante e eu sorri internamente. É, eu também sei como te tirar do sério, Leroy Jethro Gibbs!

 Por fim, chegamos onde o iate estava atracado. Era a hora de voltarmos a ser Romain e Isabelle. Sabe-se lá por qual motivo.

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Seria difícil concentrar em qualquer conversa nessa noite, já que tudo o que pensava era onde diabos estava a bendita beretta. Jen só poderia estar brincando. Ela não a havia trago. Não tinha onde ela esconder uma arma, não com um vestido como aquele.

Eu sei que era parte do papel dela. Ela estava ali para ser a esposa-objeto. Eu não gostava disso e sei que ela gostava menos ainda. Mas mesmo assim, a forma como cada homem a olhava enquanto ela fazia seu caminho rumo à cabine me deixava possesso. E ela ainda me questionava o motivo de eu ter inventado de tê-la entregado a arma.

Tudo estava como da primeira vez, com uma notável exceção, não tinha nenhum sinal de Svetlana a bordo, o que significava que Jenny era a única mulher ali e a julgar pelo olhar de Zukhov quando ela entrou no iate, dessa vez ela não sairia dali sem que ele deixasse.

Estranhamente, o motor do Estrela começou a funcionar e antes que pudéssemos chegar à cabine e nos acomodar para podermos falar de negócios, começamos a nos afastar do píer. Minha intuição gritou que aquilo tudo era uma armação e pude notar que Jen sentia o mesmo, ao sentir o aperto de sua mão na minha se intensificar.

— Espero que não se importem, - Anatholy começou – mas notei que tem gente me observando faz uns dias, então achei melhor discutirmos nosso novo acordo um pouco mais afastados da costa. – Ele falou em um inglês carregado de sotaque.

Zukhov estava em seu lugar de conforto, tinha vantagem numérica e estratégica. E nós dois estávamos sem reforços.

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Quando o russo disse que tinha notado que vinha sendo observado, meu coração saltou uma batida. E ali, infelizmente, o que nós dois mais temíamos se tornava realidade.

Nossos disfarces tinham sido comprometidos e agora ele tinha a vantagem. Teríamos que ser muito bons se quiséssemos sair de dentro daquele barco com vida. Os números contavam contra nós, tínhamos que trazer um plano B.

Zukhov então começou a tagarelar sobre como ele sempre sabia que estavam atrás dele. E que uma vez pegou um agente inglês e o fez pagar por tê-lo enganado. Nesse momento tive que fazer a minha melhor cara de desinteressada, afinal, Isabelle pouco se importava com as baixas, para ela era só o luxo que interessava.

— Então, Romain, como você lida com essa gente que se passa por pessoas da nossa classe – O russo disse. E eu tive que segurar uma gargalhada, mas apenas encarei Jethro com uma sobrancelha levantada.

— Tenho gente que faz o trabalho sujo para mim. – Simples assim ele respondeu.

— Isso é bom! – Antholy se levantou e caminhando para o bar complementou. – Gosto de pessoas que sabem se proteger.

Ele estava bem às nossas costas. Se ele tentasse algo, éramos alvos fáceis.

— Nesse ramo você não pode ficar se exibindo muito. Senão, com certeza virão atrás de você.  – Jethro continuou.

— Isso também é verdade, mas às vezes é tão difícil. Sabe, existem coisas e certas companhias que só o dinheiro pode comprar. – Ele deslizou uma taça de champagne pelo meu ombro, demorando mais do que o necessário. – Então temos que aproveitar, não é mesmo, Isabelle?

E aí estava.

— É o que eu falo com Romain, mas ele não me escuta! – Fingi soar ofendida. – Para que tudo isso, apontei para a luxuosa cabine, se não podemos aproveitar de vez em quando. – E deliberadamente troquei de lugar indo me sentar no braço da poltrona onde Jethro estava. Agora nós dois tínhamos uma visão ampla do local.

— Ora Romain, por que não deixar Isabelle aproveitar um dia de compras na Champs Élysées? Aposto que ela faz por merecer isso! – Seu sorriso me fez ter vontade de cuspir o champagne.

Por mais estranho que parecesse, Zukhov estava desconfiado que apenas Jethro era um infiltrado, o que era surpreendente, ou talvez ele realmente tinha planos destinados a mim.

— Você gostaria de fazer isso, Isabelle? – Foi a resposta de “Romain” à indagação absurda de Zukhov....

Fingi ponderar, mas no fim, quem não gostaria de fazer isso, não é?

— Por que não? – Respondi. - Pode ser depois dessa negociação de hoje! -  Minha animação pareceu surpreender os dois.

— Pois então assim será, minha doce Isabelle. – Zukhov disse se encaminhando para trás do bar.

Minha intuição se alarmou. Aquilo não estava certo. E não estava! Logo em seguida, ele tirou uma arma de algum ponto escondido e apontou na direção de Jethro.

Nossa sorte estava lançada.


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Notas finais do capítulo

Eu acabei com um gancho!! Sou muito má!!
Mas vou tentar não demorar muito para postar por aqui!
Muito obrigada por lerem!
Até o próximo!



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