Capítulo Um – Que os jogos comecem…

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Choramingou e jogou a almofada na cara tentando apagar da memória os acontecimentos de sexta-feira passada, quando seu mundo veio abaixo e a pessoa que não poderia, e nem deveria saber daquilo, descobriu seu segredo mais obscuro. Ok, ela estava exagerando, mas a situação, por si só, já era desesperadora.

Sasuke Uchiha, seu inimigo mortal, havia descoberto que ela era caidinha por Gaara, irmão da sua melhor amiga. Tinha coisa pior do que isso? É claro que tinha, o Uchiha tinha que descer as arquibancadas com um maldito sorriso sacana e ir em direção a Gaara.

Tentou até manter a calma, mas quando o ruivo olhou em sua direção quando o Uchiha apontou com um sorriso, ela sentiu que o chão poderia se abrir e lhe engolir, ainda mais quando o Sabaku deu um sorriso e negou com a cabeça.

O que quer que Sasuke tenha dito ao ruivo, Sakura o mataria de forma lenta e demorada, não, melhor, transformaria Sasuke num eunuco. Isso, perfeito. Esse seria o castigo perfeito. Ficaria excitado, sem realmente, se excitar. Deus, ela precisava parar de assistir Game of thrones, isso estava afetando-a diretamente, mais que o normal.

Karin até tentou acalmá-la dizendo que Sasuke não falaria nada, ainda mais se soubesse que seu destino seria trágico e doloroso caso abrisse a boca, mas a palavra da Sabaku No não era uma garantia muito boa.

Ela conhecia o Uchiha, ele faria qualquer coisa para ferrar com sua vida, era assim desde que o conheceu, porque agora seria diferente? Ainda mais quando ele tinha um enorme trunfo contra sua pessoa? Se fosse ela em seu lugar, nem pensaria duas vezes antes de usar isso.

Porra! Eu estou ferrada! Foi o seu pensamento antes de levantar e ir para a escola, que já estava atrasada.

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Para Sasuke, ver o desespero do chicletinho ambulante era divertido, vê-la lhe olhar como se fosse lhe matar do outro lado do refeitório enfiando o garfo na pobre maçã como se ela o representasse, era ao mesmo tempo, assustador e divertido. Não deveria achar isso, mas achava.

A imagem de Sakura saindo das arquibancadas tropeçando nos próprios pés após Gaara olhar em sua direção depois de ele falar para eles saírem, os quatro juntos, foi hilário. Quase não segurou a gargalhada quando a Haruno sumiu em direção ao estacionamento com Karin em seu encalço perguntando o que tinha acontecido.

Claro que ele não usaria esse trunfo dado aos deuses de bandeja, primeiro ele queria brincar e quem sabe torturar um pouco a garota que conseguia fazer seu dia ser um verdadeiro inferno quando queria, já que Sakura tinha o dom de ser irritante.

Seu sorriso se abriu mais ainda quando estava indo para a sala e a viu, mexendo dentro do armário enquanto resmungava algo, com certeza tinha esquecido algum livro, apesar de Sakura ser bem centrada, ela conseguia esquecer as coisas facilmente, ainda mais quando estava nervosa e ele sabia que toda aquela situação conseguia deixar a garota de madeixas rosadas no limite.

— Olá, chicletinho! – Ah, se um olhar fosse capaz de matar, ele estaria morto e enterrado naquele segundo mesmo.

Como amava irritá-la.

— Sasuke…— Ela virou-se e deu o sorriso mais falso que tinha, fazendo um arrepio percorrer sua espinha, Sakura era assustadora quando fazia isso.

— Precisa de alguma ajuda? – Perguntou engolindo seco, não poderia deixar seu medo transparecer, Sakura era traiçoeira e poderia usar esse medo contra ele.

— Preciso que você suma…— Ela voltou sua atenção para dentro do armário e quase pulou em comemoração ao encontrar o que procurava.

Ele ia realmente fazer o que ela pediu, mas quando um ponto ruivo junto a um loiro despontou no final do corredor, foi impossível segurar o sorriso de satisfação e maldade que se formou em seus lábios, fazendo-o se recordar da descoberta de ouro da semana anterior.

O crush de Sakura Haruno era Gaara No Sabaku. Claro que ele não poderia a chance de irritar a garota com aquele assunto, vê-lo ali, vindo em direção a eles, só aumentou sua vontade de perturbá-la.

— Então…— Começou passando a língua no lábio inferior, atraindo a atenção do chicletinho, que agora lhe olhava intrigada. – Ele é mesmo teu crush?

Ver os olhos verdes de Sakura se arregalarem de acordo com que sua mente processava as palavras que saíram de sua boca foi uma visão impagável, infelizmente não tinha o celular em mãos para registrar aquele momento épico, já que não era sempre que se conseguia esse tipo de reação da Haruno.

E é agora que ela me soca. Esse foi o pensamento de Sasuke quando a viu fechar a porta do armário em um baque forte e estrondoso, atraindo a atenção de vários alunos ali, incluindo Gaara, que estava próximo ao bebedouro quase no final do corredor, e suas mãos pequenas fechar-se em um punho.

— Porque você não me erra, Uchiha? – As palavras saíram raivosas e entredentes.

Sentiu vontade de gargalhar, mas não fez, porém, o sorriso sacana estava estampado em seu rosto quando a Haruno saiu dali dando um empurrão em seu ombro com o próprio corpo, sem olhar para trás.

Aquela garota tinha um gênio forte e por isso, provocá-la era tão delicioso.

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Babaca! Idiota! Imbecil! Pé no saco! Filho de uma pu… Não, não, isso não, dona Mikoto não merecia o filho que tinha. Respirou fundo e fechou os olhos enquanto batia o livro sobre a carteira fazendo Karin, que sentava ao seu lado, soltar um grito assustado e levantar num pulo, já que ela estava cochilando sobre a mesma.

— Você não vai matá-lo, você não vai matá-lo…— Começou seu mantra, ainda de olhos fechados, não poderia assassinar Sasuke, não queria gastar seu réu primário, apesar de ser tentador.

— Você quer me matar de susto? – A Sabaku falou lhe encarando com a mão no coração. – O que aconteceu?

— Eu vou matar o Sasuke, a qualquer momento. – Sakura falou dando mais um sorriso amarelo e forçado enquanto lhe encarava, fazendo a ruiva a sua frente arregalar os olhos.

— Deus, você tem ideia do quanto fica assustadora assim? – Karin falou fazendo um gesto para a expressão da Haruno. – Mas enfim, o que ele fez dessa vez?

Karin, apesar de gostar das provocações e intriga dos melhores amigos, cansava também, até porque, eles mais pareciam cão e gato, se bem que até um cão e um gato conviviam melhor que aqueles dois. Sasuke e Sakura deixavam Karin exausta, mas ainda achava que eles poderiam terminar ficando juntos.

Dizem que o amor anda de mãos dadas com o ódio, certo? Só esperava que Sakura não matasse Sasuke antes que isso acontecesse.

— Nasceu, Karin, apenas nasceu. – Deus, seu melhor amigo estava ferrado. Sakura estava mesmo com raiva.

— Amiga, porque você não senta aqui e me explica tudo enquanto tenta se acalmar, hein? – Karin conhecia o espírito vingativo de Sakura, se ela continuasse em pé, era capaz de ir atrás de Sasuke e matá-lo antes que ela pudesse tentar segurar a Haruno. Sentou-se na cadeira ao lado e estendeu a garrafinha d’água enquanto batia levemente na cadeira para a de olhos verdes sentar. – Bebe essa aguinha, bebe.

Sakura precisava se acalmar, mas parecia que tudo estava conspirando a favor disso, pois sabia que se ela encontrasse o Uchiha agora, ela não conseguiria se segurar e com certeza, o mataria e Deus sabendo disso, queria provar que ela poderia sim, ter autocontrole e não gastar seu réu primário.

Karin tentava fazer Sakura se acalmar, mas antes da Haruno se sentar, ela viu que seus esforços iam para os ares quando Sasuke passou pela porta e procurou o chicletinho, como ele chamava carinhosamente, com o olhar, sorrindo assim que a encontrou. A Sabaku até tentou acenar para que ele não falasse nada e ficasse quieto.

Mas a vida é uma vadia que está preparada para te foder.

— Chicletinho…

E tudo aconteceu rápido demais, uma hora Sakura estava com o livro sobre a carteira, no segundo seguinte ele voava em direção a Sasuke, que por sorte, conseguiu se esquivar, fazendo o livro bater oco contra a parede e ficar no gesso. OH MEU DEUS!

Sasuke encarava o livro perplexo enquanto Sakura mantinha os olhos fechados, assim como os punhos enquanto murmurava algo. Karin estava levemente em pé, segurando um dos braços de Sakura, como se aquilo fosse impedi-la de avançar sobre Sasuke.

E o único barulho da sala era… Aliás, não tinha. Todos estavam calados encarando o livro fincado na parede de gesso. Ninguém tinha coragem de falar nada, nem mesmo Sasuke. Esse nem sabia se conseguia ao menos, sair do lugar.

É, Sakura não estava brincando quando disse que uma hora o mataria.

— Você quer me matar, garota? – A pergunta de Sasuke soou nítida, enquanto o mesmo dava um passo em sua direção, encontrando finalmente, suas forças para se mexer.

— Achei que já tivesse deixado isso claro.

Karin só gemeu e escondeu o rosto entre as mãos enquanto deixava seu peso cair sobre a cadeira enquanto ouvia um estrondoso “O que está acontecendo aqui?” da diretora ecoar pela sala fazendo Sasuke e Sakura cessarem os xingamentos.

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Suspirou e encarou o relógio, pela enésima vez em menos de dez minutos. Não conseguia acreditar que havia pegado detenção por três dias por causa de Sasuke. Ela tinha que ter se controlado e não arremessado aquele livro na direção do Uchiha.

Tsunade tinha que passar justamente no momento que ela mandava o Uchiha ir dar o lugar onde o sol não bate? Ela ainda tinha que tirar seu livro da parede e ler seu nome alto? Mas é claro que tinha, ela era a sorte em pessoa.

Olhou para trás e o encontrou ali, até sorriria em vê-lo ali, sendo punido, se ela não estivesse no mesmo barco. Para sua sorte, pelo menos isso, Sasuke tinha pegado detenção por causa da briga, já que ele quem a iniciou. Diferentemente dela, o Uchiha estava despreocupado rindo de algo no celular. Revirou os olhos e voltou sua atenção ao desenho a sua frente, onde o moreno estava desenhado com várias espadas sendo enfiadas em seu corpo.

Foi impossível não rir diante da caricatura. Ela era boa nisso, aliás, ela era boa em desenhar Sasuke sendo torturado.

Sasuke não se importava em ficar de detenção, até preferia a detenção a suspensão, pois suspenso ele não poderia jogar e isso era um ponto importante. Claro que tentou dialogar com Tsunade e afirma a sua inocência, já que a única pessoa que foi agredido, ou quase isso, havia sido ele.

Ele era a vítima e Sakura, a acusada.

Claro que Tsunade não comprou essa, ela o conhecia, bem até demais para seu gosto, agora lá estava ele, sentado no fundo da sala de detenção, mexendo no celular enquanto Sakura estava a sua frente rabiscando algo furiosamente no caderno. Soltou um risinho frouxo e voltou a sua atenção para o celular, mas algo fez seu sorriso morrer.

“jantares em família são um saco, mas almoço de domingo, é pior ainda. Não se esqueça de levar a sua “namoradinha”, se isso for verdade, Sasuke. Itachi.”.

Oh merda! Como ele tinha se metido naquela? Ah, sim! Se meteu naquela quando seu irmão finalmente assumiu compromisso com Izumi, e sua mãe soltou uma piadinha dizendo que Sasuke jamais daria esse prazer, já que ele não tinha ninguém, chegando a acreditar que o filho mais novo fosse virgem.

Claro que ele poderia ficar calado, mas tinha que abrir a boca e dizer que estava saindo com alguém e esse alguém era a Sakura? É claro que sim. Ele não era um dos melhores para se trabalhar sobre pressão, ainda mais quando a pessoa que colocava pressão era sua doce, ou nem tão doce, mãe.

Porque não falou o nome de outra garota? Nem ele fazia ideia, quando viu, o nome da garota de cabelo de chiclete e irritante saltou de sua boca. E merda, estava fodido. Agora eles exigiam que ele a levasse para um almoço na casa de seu avô, para complicar, com toda a família Uchiha reunida.

Estava prestes a desistir dessa maluquice quando um nome importante apareceu em sua tela, fazendo um sorriso sorrateiro se formar. Tinha acabado de ter uma ideia maravilhosa e a colocaria em prática.

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— Chi…— Mordeu a ponta da língua para não chamá-la pelo adorável apelido, pois sabia que se o fizesse, poderia dizer adeus a seu plano. – Sakura, espera.

E ela não esperou. Revirou os olhos e começou ir em a direção da garota, em passadas rápidas, mas ela parecia estar convicta em lhe ignorar.

— Sakura, por favor…— Pediu segurando o braço da Haruno, fazendo-a parar.

Se Sakura pudesse arrancar seu braço naquele momento, ela teria o feito, por isso, em um rápido movimento, soltou o braço da Haruno, que revirou os olhos e bufou enquanto apertava a alça de suas mochilas. Droga, ela ainda estava com raiva dele. Isso dificultaria um pouco sua abordagem.

— O que você quer, Sasuke? – Sasuke era realmente um pé no saco, além de lhe fazer pegar detenção, se bem que aquilo havia sido culpa dela por não conseguir se segurar, estava ali, a prendendo e fazendo sua fome aumentar e consequentemente, seu mau humor.

Porque Sasuke não chamava outra garota para fazer aquilo? Ah, sim, porque ele já tinha dito que era Sakura e sua mãe já a conhecia, o que facilitava as coisas, e as garotas que o Uchiha estava acostumado a se envolver, além de não ter nada a ver com a Haruno, sua mãe jamais aprovaria. É, já que está no inferno abraça o capeta, não é o que dizem?

— Eu queria te propor um acordo…— Começou lentamente, procurando o lugar certo para pisar para não escorregar e morrer nas adagas que tinha no final daquele buraco que era Sakura Haruno.

— Não estou interessada em acordo nenhum. – Sakura respondeu revirando os olhos e dando as costas para o Uchiha, sua barriga começava a incomodar tamanha era sua fome.

— Achei que tinha um crush pelo Gaara. – Quase gargalhou ao ver a Haruno parar no lugar, menos de três passos dele, mas ficou quieta, porém, Sasuke sabia que ela lhe ouvia perfeitamente. – Eu posso te ajudar com disso.

— O quê? – A sua voz saiu baixa, mas audível para Sasuke, que deu um passo em sua direção, que agora virava para encará-lo.— O que faz pensar que eu preciso da “sua” ajuda? – Deu ênfase na palavra “sua”.

Sasuke conhecia Sakura, a Haruno era uma garota tímida, que quase não expressava algo, principalmente envolvendo o sexo oposto, mesmo tendo quase seus dezoito anos, a amizade com Karin a deixou mais solta, mas a garotinha tímida que ele conheceu aos doze anos ainda estava presente, principalmente quando o assunto era garotos.

— Acredito que você não pedirá ajuda a Karin, ou se esqueceu da última vez? – Rebateu vitorioso.

Oh Deus! Ela sabia perfeitamente do que o Uchiha falava. Ela tinha quinze anos e era a única que não havia beijado no seu meio social, para sua infelicidade, Sasuke descobriu e fez questão de espalhar para toda a escola, Karin, como uma boa amiga, disse que lhe ajudaria. Talvez seu erro tivesse sido quando aceitou aquilo.

Idate Morino foi a vítima, o garoto era de outra escola, mas todos o conhecia, até porque, era irmão de um dos professores da escola, era bonito e atlético e um ano mais velho que ela, o que poderia dar errado? Tudo, era claro. Era para ser festa de Halloween, as pessoas deveria estar se distraindo pelas salas decoradas com o tema, se assustando, rindo e etc, mas na sua sala estavam à brincadeira da garrafa fazia a festa.

Karin já tinha beijado dois, Sasuke três garotas e ela? Ninguém. Motivo? Estava tão nervosa que a única coisa que sabia pedir era verdade, pouco se importando com os beliscões que recebia de Karin nas costelas, que não parecia entender os apelos da melhor amiga.

Karin estava tão afoita que quando a garrafa parou com a boca em sua direção respondeu, antes da Haruno, que queria desafio, como quem fazia a pergunta ou lançava o desafio era Sasuke, ela lhe deu um sorriso sugestivo, então ele soltou um “Eu quero que você…”

Antes que o Uchiha pudesse terminar sua frase, a Sabaku soltou um “beijei o Idate” apontando para o moreno que ria convencido, apesar de tentar, só tentar mesmo, não transparecer. E lá foi ela, ficar de joelho na frente do garoto e fechar os olhos.

Não soube bem o que aconteceu, apenas sentiu sua cabeça ser empurrada contra a do garoto e um gosto de ferrugem invadir sua boca, ela teve a capacidade de morder o próprio lábio com força a ponto de levar três pontos por isso. O motivo para isso? Karin ansiosa demais por aquilo, empurrou sua cabeça em direção ao Morino, que bateu sua boca de qualquer jeito, fazendo-a se cortar.

Ela ficou com um lábio inchado por três dias e Sasuke até hoje não esquecia aquela maldita história. Claro que agora ela já havia melhorado muito no quesito beijar, mas Sasuke não precisava saber disso.

— Não! – Gemeu frustrada, a melhor amiga não era a mais indicada para pedir ajudar, ainda mais naquele caso. – Porque você seria mais indicado do que Karin? – Soltou a pergunta que rondava sua cabecinha rosa.

— Ora, porque eu sei como os homens pensam, minha querida chicletinho.— Sasuke rebateu convencido e Sakura revirou os olhos, ela simplesmente odiava aquele apelido.

— E o que você ganharia em troca? – Ela conhecia Sasuke, ele jamais pediria algo sem receber nada em troca, não era do feitio do Uchiha.

— Digamos que na hora certa, você vai saber. – Era obvio que não soltaria a bomba naquele momento, próximo do almoço de domingo, quem sabe. Era uma boa ideia.

— A resposta é não. – Respondeu dando as costas para o Uchiha, não ia aceitar uma coisa sem saber o que ia ter que fazer para agradecer ou pagar aquilo.

Confessava que a proposta era tentadora, Karin, apesar de ser inteligente, bonita e com muitos atributos, não era a mais indicada para aquilo, apesar de ser irmã do seu crush, mas a Sabaku não tinha a sutileza que aquela missão necessitava.

Apesar de Sasuke ser o mais indicado, nisso ela concordava, pois ele era homem e sabia o que se passava na cabeça de um, não conseguia confiar no Uchiha, em sua cabeça, Sasuke Uchiha era uma cobra peçonhenta que estava sempre à espreita pronta para lhe dar o bote e lhe matar envenenada. Ok, talvez estivesse sendo dramática demais, mas, o seguro morreu de velho, como dizem.

— Boa sorte em conquistar o crush, sozinha! – E ele tocou em sua ferida.

Oh merda! Não estava crendo que faria isso. Não. Não, Sakura. A resposta é NÃO. Bem, era isso que berrava em sua cabeça, mas o que saiu de sua boca, foram outras palavras.

— Eu aceito, Sasuke.

Graças a Deus ela estava de costas para não poder ver o sorriso vitorioso que Sasuke dava.

E que os jogos comecem… Esse foi o pensamento de Sasuke, ao ver a Haruno voltar a andar e ir embora.

— Se prepare, Sakura, porque eu, Sasuke Uchiha, vou te ajudar a conquistar seu crush. – Sussurrou dando um sorriso convencido.