Cuidados escrita por Deusa Nariko


Capítulo 1
Capítulo Único: Cuidados


Notas iniciais do capítulo

Olá :)
Trazendo uma one-shot nova para vocês que, assim como Onírico, nasceu de um sonho que tive com SasuSaku há algumas semanas.

Espero que gostem e boa leitura!



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Cuidados

Por Deusa Nariko

*

SASUKE ESTAVA SE HABITUANDO à rotina do hospital de Konoha, por mais que não desejasse. Os sons, as conversas das enfermeiras que atravessavam o corredor com pressa, discutindo o estado de pacientes e trocando murmúrios sobre os rumores que circulavam por toda a aldeia.

Apesar de estar entediado na maior parte do tempo, aqueles ruídos de máquinas hospitalares, macas sendo arrastadas pelo corredor e partes desconexas de conversas só serviam para deixá-lo de mau humor. Os dois ninjas Anbu plantados dia e noite na porta do seu quarto decerto não colaboravam tampouco, mas Sasuke fazia o máximo para suportá-los, para ser um “menino obediente” nas palavras de Kakashi, o próprio e recém-nomeado Rokudaime Hokage, e, assim, não tornar a sua situação ainda mais delicada — ou perigosa.

E ele acatou sem questionamentos ou resmungos, afinal, sua situação em relação não só à aldeia, mas com todo o mundo Shinobi era mesmo delicada. Então, enquanto os Kages debatiam sobre o seu futuro, Sasuke permanecia encarcerado naquele quarto de hospital, recuperando-se dos ferimentos graves que sofreu em sua batalha contra Naruto no Vale do Fim.

Recostando-se mais uma vez aos travesseiros, Sasuke fechou os olhos para bloquear o afluxo de lembranças daquela luta. Que ele tivesse perdido um membro por sua recusa em enxergar o mundo como Naruto o fazia era um preço pequeno a se pagar, se levasse em consideração que cometera erros piores como tentar matar o único amigo que já possuiu. Sentia-se imensamente culpado, entretanto, que tivesse imposto o mesmo destino a Naruto. O mínimo que poderia fazer por ele, por Sakura e por Kakashi agora era se desprender do ódio que o consumiu por tanto tempo, purificar-se da sina amaldiçoada que o perseguiu desde a noite em que seu clã foi massacrado e, por fim, tornar-se uma pessoa — um companheiro de time — melhor.

Sakura. Pensar nela trouxe-lhe um novo fluxo de remorso, por mais que houvesse se desculpado e ela, por sua vez, tivesse o aceitado de braços abertos. Como ele poderia ser tão sortudo ao ponto de ter pessoas como Naruto e Sakura em sua vida e ainda assim ser tão miserável que os tivesse repelido e ferido com seus golpes, atitudes e palavras ásperas por tantos anos?

Sasuke se remexeu no leito, incapaz de deter os pensamentos sombrios, e deitou-se de lado, com o único braço restante deslizando para baixo dos travesseiros. O toco envolto em ataduras do seu braço esquerdo voltou a latejar, talvez seu corpo tivesse começado a puni-lo de novo por seus erros. A maior parte dos ferimentos tinha sido curada por Sakura assim que eles voltaram para vila: costelas quebradas, escoriações, inchaços e equimoses, tudo foi rapidamente tratado pela sua técnica da palma mística, tirando toda a sua dor física e, sem saber, anestesiando a dor que ecoava na sua alma.

Desde então, ela aparecia regularmente no mesmo horário para trocar os curativos no seu braço e para examiná-lo. E por mais que suas visitas fossem agradáveis, havia uma hesitação por parte dela que vinha inquietando-o nos últimos dias, algo a ver com o fato de que ela não se sentia mais tão à vontade para tocá-lo e abraçá-lo como o fazia nos seus dias de Genin. É claro que no processo de examiná-lo e curá-lo, Sakura rompia aquela timidez para assumir uma faceta mais profissional e tratá-lo como mais um dos seus pacientes. E mesmo que sua mente lhe dissesse que ele deveria dar tempo a ela para se acostumar de novo com a presença dele, havia uma pequena parte dele, bastante gananciosa e egoísta, que queria mais, ansiava por mais. O grande dilema era ele não saber como proceder com a situação, como fazer para quebrar aquela tensão palpável entre eles e, assim, deixá-la mais confortável para que viesse a tocá-lo muitas mais vezes.

Ainda assim, esses momentos se tornaram rapidamente os favoritos do dia para Sasuke, uma vez que ele não estava autorizado a sair do quarto e muito menos a receber outras visitas. Embora tivesse havido uma visita proibida na outra noite: Naruto conseguira ludibriar os Anbu que o vigiavam e muito habilidosamente invadiu seu quarto, deslizando para dentro pela janela com um sorriso travesso; vestia uma camiseta preta com uma calça laranja berrante — típico dele —, e os pés vinham nus, com passos indetectáveis, unusuais para o ninja cabeça oca que Sasuke conhecia bem.

— Naruto? — Sasuke, com um sono extremamente leve, tinha acordado assim que percebeu a aproximação do amigo.

E, Naruto sendo Naruto, cumprimentou-o com um aceno da mão esquerda.

— Yo, Sasuke! — ciciou, ciente de não pode elevar o tom sem chamar atenção.

— O que está fazendo aqui, usuratonkachi?! — ciciou de volta, incrédulo, se o pegassem sem dúvida o forçariam a sair.

Naruto tinha fechado a cara ante o tom sério de Sasuke.

— O que eu vim fazer aqui?! Ora, eu vim ver como você está se recuperando, seu ingrato! Bastardo!

Sasuke suspirou em resposta, abaixando a cabeça e pressionando a ponte do nariz com os as pontas dos dedos. Naruto entendera sua reação como um convite, pois se acomodou aos pés do leito, sorrindo outra vez aperar dos curativos no rosto e das grossas ataduras no toco do braço direito, espelhando o toco no braço do próprio Sasuke.

Percebendo seu olhar contemplativo, Naruto ergueu o toco para inspecioná-lo também.

— Ah, a Sakura-chan fez um bom trabalho, né?

— Você ainda... sente dor? — ele perguntou e não conseguiu impedir que uma nota de remorso manchasse seu tom, fazendo-o falhar no final.

— Nah, não sinto mais nada, ‘ttebayo! Além do mais, Kurama está acelerando a minha recuperação e isso significa que eu vou sair daqui primeiro do que você!

Sasuke meneou a cabeça e sorriu amargamente. Tratar até mesmo a recuperação de ambos de uma batalha mortal como uma espécie de competição era uma resposta previsível de Naruto, até mesmo benquista nas atuais circunstâncias e teve o feito inesperado de atenuar os sentimentos ruins que o corroíam.

— Tá com essa cara azeda por que, hein, Sasuke-teme? Se estiver com dor eu posso chamar uma enfermeira para você já que o seu orgulho enorme não deixa.

— Não é isso — Sasuke o interrompeu, erguendo o rosto para o amigo.

— Então desembucha o que tá te incomodando, dattebayo! — Naruto o urgiu, mas sua expressão ao fazê-lo era suave.

— Eu... — As palavras incharam na sua garganta, por pouco não o sufocando, mas ele se forçou a continuar: — Eu não sei como ainda, mas eu quero tentar... Eu... quero recomeçar, Naruto. Aqui. Com vocês.

A expressão de Naruto se iluminou ao ouvi-lo. Sasuke franziu o rosto e desviou o olhar, contrafeito. Se o amigo alguma vez deixasse escapar para alguém que ele tinha confessado aquilo, Sasuke morreria antes de admitir que era verdade e ainda chutaria o traseiro de Naruto dali até a fronteira do país do Fogo com o país da Chuva.

Surpreendendo-o, Naruto estendeu o único braço que ainda possuía num gesto amplo.

— Mas isso é fácil! É só deixar que a gente entre de novo, Sasuke-teme! — declarou com toda a simplicidade e, ainda assim, com tanta sabedoria que tão facilmente poderia ser invejada.

Sasuke sorriu de volta, um meio sorriso que combinava mais com a sua personalidade comedida. Fazia sentido que para alguém que visse o mundo como Naruto o via, a resposta para o seu dilema pudesse ser tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexa para o último Uchiha.

Afina, alguém que passou grande parte da vida mantendo as pessoas do lado de fora do seu coração — mesmo que, eventualmente, o Time 7 tivesse encontrado um meio de perfurar suas muralhas sólidas —, teria dificuldade em se abrir para o mundo outra vez. Mas ele sabia que faria, por aqueles três ele não tinha dúvida de que valeria a pena se despir da sua armadura.

Por isso, dias depois da visita de Naruto, Sasuke ainda remoía aquelas palavras e aquela nova resolução que ganhava cada vez mais ímpeto dentro dele: a de permitir que os companheiros de time se aproximassem dele sem mais nenhuma barreira entre eles.

Naquele dia, quando Sakura deslizou a porta do seu quarto e entrou, Sasuke a observou com mais atenção do que o comum. O cabelo cor-de-rosa um pouco mais comprido do que se lembrava, roçando os ombros delicados, com o hitaiate vermelho enfeitando o topo da sua cabeça. O corpo atlético e ainda feminino de uma Kunoichi meio oculto pelo jaleco branco. E, por fim, o verde primaveril dos seus olhos se aquecendo assim que o focavam.

— Bom dia, Sasuke-kun — ela o saudou com um sorriso doce costumeiro, fechando a porta ao passar e silenciando um pouco do mundo lá fora. — Espero que tenha tido uma boa noite de sono. Como está se sentindo hoje?

— Aa. Melhor — Sasuke respondeu-a monossilábico, mas com um semblante leve enquanto a seguia pelo quarto com os olhos, inclusive quando ela se aproximou da janela para abri-la, afastando as cortinas para permitir que a luz do sol e uma brisa fresca invadissem o cômodo.

Olhando-a de perto, Sasuke constatou que, ao contrário dele, Sakura não havia dormido muito na noite anterior. Ela parecia cansada, mas mantivera o bom humor e o sorriso doce ao cumprimentá-lo. Ele sabia que ela estava mais ocupada do que o habitual, trabalhando em conjunto com a outra discípula da Godaime Hokage para atender todos os feridos na guerra e não duvidava de que ela estivesse se desdobrando e negligenciando a própria saúde para cuidar de outros, incluindo ele próprio.

Como de costume, primeiro ela examinou a ficha preenchida pela enfermeira no dia anterior acerca do progresso na sua recuperação, os olhos percorrendo linha a linha atentamente enquanto os dedos viravam página atrás de página. Concluído isso, ela deixou a ficha de lado e passou para a parte mais interessante da visita, na concepção de Sasuke.

Antecipando o que ela pediria, ele lançou as pernas por do leito, deslizando-as até estar sentado de costas para a Iryō-nin, e mais que depressa tirou a camisa que vestia, passando-a por cima da cabeça sem dificuldade, apesar de dispor de apenas um membro para fazê-lo.

Ela sempre suspirava antes de se aproximar. Um gesto involuntário, talvez?, conjecturava. Reflexo do nervosismo que a proximidade com ele decerto causava. A pele dela rescendia a algo floral misturado a um suave toque de baunilha. Sem que ela pudesse flagrá-lo, Sasuke fechou os olhos para melhor apreciar o cheiro tentador.

As mãos dela, macias e quentes, hesitaram ao encostar-se à pele nua das suas costas num primeiro momento. Mas um instante depois, Sakura tinha-as firmes, como era esperado dela, para deixar emanar seu jutsu da palma mística. Inevitavelmente, ele relaxou. A sensação do chakra dela agindo sobre o seu corpo nunca lhe parecia intrusiva ou invasiva, muito pelo contrário: acalmava-o, como tudo o que provinha dela.

— Essa provavelmente será a última sessão — Sakura anunciou e a informação deixou-o sem saber como reagir. — Muito embora, ainda não te deem permissão para deixar o hospital...

Sasuke suspirou num gesto involuntário e Sakura percebeu como seu comentário mexeu com seu humor.

— Não se preocupe. Kakashi-sensei e Tsunade-sama estão trabalhando noite e dia para que você não seja tratado injustamente.

— Não seria injustiça me jogarem numa prisão, Sakura — corrigiu-a, mas não havia mágoa no seu tom, apenas uma triste resignação. — Não posso esperar que me deixem escapar impune pelos meus erros.

— Não diga isso! — apelou num tom mais agudo. — Sem você, a Aliança jamais teria vencido a Quarta Guerra.

— Se não tivesse cometido os erros que cometi, quem garante que teria havido uma guerra? — Os ombros de Sasuke penderam, pesados. — Se tivesse detido Obito logo depois que ele me capturou, muitas vidas teriam sido poupadas.

— Você não pode se culpar por isso — Sakura sussurrou, afastando as mãos das costas de Sasuke enquanto contornava o leito para se sentar ao lado dele e examinar o ferimento no seu antebraço esquerdo.

— Mas posso me culpar por inúmeros outros erros — Sasuke contrapôs calmamente assim que ela começou a afrouxar as ataduras, tocando-o com tanta gentileza. — O fato de ter decidido ajudar a acabar com a guerra não me exime das minhas intenções quando decidi fazê-lo, Sakura. Não muda o fato de que tentei matar o Naruto porque acreditei que ele era o único que poderia deter os meus planos.

— Eu... — Ela mordeu o lábio inferior, hesitante. De repente, seus dedos tinham desatado todas as ataduras e ela se ocupou com seu ferimento, absorta na tarefa: — Sabe, já tinha algum tempo que eu não via o Naruto tão otimista e feliz como nos últimos dias.

— Ele é mesmo um dobe — Sasuke resmungou, mas abaixou o rosto para esconder seu meio sorriso dela.

— Ah, está cicatrizando muito bem! — exclamou de repente, ela própria otimista. — A Tsunade-sama está pensando numa forma de ajudar vocês dois. Até solicitou por um relatório que eu e a Shizune-san fizemos sobre o Zetzu Branco durante a guerra.

Sasuke remexeu-se de repente, desconfortável. Não sabia se seria digno de tamanho empenho e esforço, e a incerteza o perturbava. Sakura tomou seu súbito silêncio como dor e trabalhou mais depressa, deixando que o chakra fluísse das suas palmas outra vez para amenizá-la.

Pensativo, ele sopesou as palavras de Naruto na outra noite, em como poderia fazer para quebrar aquela última barreira que havia entre ele e Sakura. Porque mesmo que tivesse pedido desculpas a ela por tudo o que fizera, e ela o tivesse perdoado, ainda faltava algo... Algo que o fizesse se sentir digno da amizade de Naruto e do amor de Sakura.

Mas, ele nunca fora bom com palavras. Por isso, assim que Sakura terminou de prender as novas ataduras no seu antebraço, Sasuke vestiu sua camiseta com pressa e se virou para ela num gesto brusco, colocando-se frente a frente com ela e sobressaltando-a.

— Eh, Sasuke-kun, algo errado?

Estendendo o braço, tocou o rosto belo e feminino de Sakura, que enrubesceu sob o seu escrutínio. Com o polegar, afagou a pele acetinada e macia. Seus outros dedos roçaram algumas mechas do cabelo antes de se prenderem na parte de trás da cabeça dela. Sasuke não tinha se esquecido nem por uma única noite daquele par de olhos vívidos que o encarava de volta agora, em choque. Tampouco do contorno suave daqueles lábios, que se apartavam para sussurrar seu nome.

Mas antes sequer que eles completassem o chamado, a própria Sakura se inclinou na direção dele, agarrou a gola da sua camiseta com ambas as mãos e encaixou seus lábios nos dele com sofreguidão. Sasuke não podia dizer que não esperara por aquele gesto, por isso o desfrutou sem remorso: da sensação e do gosto da boca dela, macia, contra a sua, da respiração ofegante se chocando contra a sua própria, do cheiro da pele e do cabelo dela afogando-o na sua doçura.

Contrariando as suas expectativas, foi Sakura também que se afastou primeiro, enrubescida e arfante, com os olhos verde-oliva arregalados e os lábios tentadoramente úmidos. Por um longo momento, eles apenas se olharam como se tentassem digerir o que havia acontecido. Mas, num piscar de olhos, Sakura estava de volta ao alcance do seu abraço, lábios colados aos seus.

Sasuke moveu a boca de encontro à boca dela e acabou por arrancar-lhe um suspiro. Anos de sentimentos e desejos reprimidos fluíram através de todo o seu corpo, aquecendo-o como se fogo corresse pelas suas veias em vez de sangue. Ao primeiro roçar da sua língua no lábio inferior de Sakura, ela estremeceu e apertou-se mais contra ele, enlaçando-o pelo pescoço.

Juntos, eles redescobriram e descobriram, testando um ao outro, provocando um ao outro. Respondiam a desejos e vontades antigas, até mesmo latentes, mas que jamais deixaram de existir, e que nem o tempo ou a distância ou ainda a escuridão dele conseguiu apagar.

Os dedos de Sasuke moveram-se pelos fios de cabelo suave, fechando-se ao redor de uma mecha para inclinar o rosto dela e mudar o ângulo do beijo. E se antes ela havia estremecido, depois disso se apoiou no seu corpo, a respiração afetada mesclando-se à sua, as pálpebras pesadas encobrindo uma parte do seu olhar fogoso.

— Sasuke... –kun... — sussurrou, a boca ainda a milímetros da dele.

Sasuke recompôs-se mais depressa do que ela, afastando a mão que estava enganchada no cabelo cor-de-rosa. Sakura, como se só então despertasse e percebesse o que havia acontecido, empertigou-se, rígida, e espalmou as mãos nas bochechas coradas. Encobrindo um meio sorriso provocador, ele assistiu-a levantar-se da cama num salto e murmurar de forma nervosa que voltaria no dia seguinte para avaliá-lo novamente.

Talvez Naruto estivesse certo e ele só precisasse deixar que seus companheiros entrassem no seu coração e na sua vida outra vez para que aquela sensação de deslocamento se extinguisse. E talvez aquele beijo tivesse servido o seu propósito: quebrar a tensão entre ele e Sakura, que se arrastava há tanto tempo. Ao sucumbir aos seus desejos e sentimentos, ele podia muito bem dar o primeiro passo para algo muito maior e mais significativo para ambos.

Fosse a resposta sim ou não, Sasuke não descansaria de buscar a verdade de que precisava, o pedaço que faltava para que ele pudesse ter o seu recomeço. O ponto de partida era Konoha, sem dúvida, assim como o seu último destino, para onde quer que seus pés o levassem. Sempre.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu coloquei alguns headcanons meus nessa one-shot, como Sasuke e Sakura terem se reaproximado durante o período em que ele se recuperou dos seus ferimentos e porque ninguém tira da minha cabeça que eles estavam muito íntimos um do outro na despedida Haha

Espero que tenham gostado! Xoxo



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