De Vigia. escrita por Alexis Jansen


Capítulo 1
One Shot – De Vigia.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, aqui está mais uma fanfic. Espero sinceramente que goste.

Boa leitura.



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— Patético! – disse o homem menor andando de um lado para o outro. Observava o mago concentrado em sua meditação, flutuando na posição de lótus. Seu dever era claro: “Ficar de olho no homem estranho.”

Aliás um nome nunca cairá tão bem em uma pessoa, como caiu para Stephen Strange. Parou sentando se na poltrona e pegou o livro começando a ler o livro aleatório.

Mas aquele homem era esperto demais, e estava mais que estranho que ele permitiria ser vigiado de bom grado. Fingia ler o livro trocando a página, volta e meia o olhando por cima do livro disfarçadamente.

— Secretário Ross, você quer me falar alguma coisa? – Perguntou o doutor saindo de sua meditação para olhá-lo. Obviamente o olhar disfarçado do agente não foi tão eficaz assim.

— E porque eu iria querer falar alguma coisa para você? – Falou sem tirar a atenção do livro trocando a página do livro.

— Será que pelo fato de você não parar de olhar para mim? – o doutor saiu da posição de lótus e se moveu alguns centímetros e parou em pé na frente do menor. – mesmo que disfarçadamente. – um sorriso torto surgiu no rosto do mago que foi forçado a se apoiar nos braços já que a sua adorável capa se moveu para frente.

— O que pensa que está fazendo, Strange? – O secretário disse encostando na poltrona de couro marrom, deixando o livro em seu colo e encarando o mago, estreitando os olhos.

O mago apenas olhava aquele agente que foi colocado ali apenas por que sua a fiel, mesmo que as vezes questionasse, capa de levitação havia o empurrado para cima daquele pequeno e arrogante agente.

Stephen não respondeu apenas o ficou observando, mas logo se afastou percebendo que um perigo se aproximava e logo o barulho foi escutado chamando a atenção de ambos.

O mago correu para a porta para ver do que se tratava, talvez mais uma nave invadindo Nova York. O secretário o acompanhou tirando a pistola do cós da calça, deixando o livro de lado.

— Ótimo! – Resmungou Strange batendo as mãos e os círculos aparecendo em volta de suas mãos.

— Mas o que é isso? – O secretário se espantou ao ver aquela máquina humanoide. – Isso é do Stark? Aquele cara nunca fala nada. – resmungou.

— Duvido muito que seja dele. – Falou vendo aquela coisa se move contra ele, com suas garras. – Saia daqui secretário, deixa que eu cuido disso.

Aquela coisa avançou para atacá-los, e com sua teimosia Ross se recusou a obedecer as ordens daquela criatura estranha. Afinal o que pensava que ele era?

A rajada de poder veio rápido e Strange não teve o que fazer, a não ser abrir um portal abaixo do teimoso secretário e chamar a atenção para si. Foi por pouco, mas conseguiu o tirar da zona de perigo.

Olhou para o lugar e nem percebeu que havia baixado a guarda, tomando um baque que quase o fez desmaiar se não fosse sua capa. Como queria que aquilo fosse culpa daquele boçal do Stark, pelo menos saberia a raiz daquele problema. Mas se aquilo era um humanoide, ele poderia ser atingido. E se poderia ser atingido, poderia morrer. E foi assim que avançou, tentando atingir aquela coisa.

Moldou uma lança com o poder e tentou atingir aquele humanoide, desviando daquilo. Já não muito distante dali, o secretário havia caído de bunda no chão e olhou para o estrondo que deu a alguns metros dali. Levantou enfurecido e caminhou contra aquele local, mesmo que internamente admitiria ter sido salvo.

E quando chegou lá, viu aquele mago idiota quase sendo apunhalado o que fez com que tomasse um pequeno susto e foi em questão de segundos, Stephen jogado e bateu a cabeça no chão desmaiando. O humanoide vinha contra o doutor e o secretário agiu por impulso, mirou em sua cabeça e de um, dois, três, quatro, uma sequência de disparos da pistola, descarregando cartucho nele. Tudo para fazer com que a coisa afastasse-se do mago. Trocou de cartucho e saiu correndo enquanto atirava na coisa.

Como um agente bem treinado, ele corria e atirava, assim como conseguia desviar das rajadas de poder. Sabia que suas balas já estava acabando e só havia mais um cartucho. Que se dane, ele não tinha poderes ou tão pouco era um Stark da vida. No entanto, não poderia deixar alguém morrer, na verdade não queria deixar ele morrer.

Voltando a prestar a atenção naquela coisa que agora se aproximava de ansiando atacá-lo de perto, ao se ver encurralado disparou tudo. E quando o humanoide se aproximou, as balas haviam acabado.

— Droga! – Largou a pistola no chão e andou de costas, até cair no chão. Sabia agora qual era seu destino.

Aquilo o pegou pelo pescoço e o ergueu.

— Criatura insolente. – foi a única coisa que disse ao encostar a mão perto dele para lançar o poder e o matar. – Morra! – E antes que pudesse ser feito, um baque o antigo o lançado longe.

Everett Ross iria cair no chão se não fosse o portal que Strange havia feito e logo em seguida o abrindo em cima de si, pegando o secretário nos braços. Havia um pouco de sangue no canto de sua boca, mas não importava.

Ele colocou o secretário no chão gentilmente e atacou aquela coisa, abrindo o portal para a gélida Sibéria e o jogando lá.

[...]

O mago é o secretário andavam de volta ao Sanctum. Strange ainda sentia-se tonto pela pancada que receberá mais cedo. Ross voltava a sentar-se na poltrona. Nem um dos dois haviam falado nada.

Estranho sentou-se nada cadeira da sala ao lado e a capa levitou até o cabide. Ele olhou para os papéis, mas ao ver suas mãos trêmulas, desistiu do que ia fazer. E ficou algum tempo pensativo.

Everett caminhou até o local onde ele estava e viu o mago parado. O poderoso Stephen Strange tinha uma fraqueza.

Só agora notando a presença do secretário o mago saiu de seus devaneios.

— Andando em petegado secretario? – Olhou de relance para o loiro.

— Não, mas meu serviço é ficar de olho em você. – apontou para o mago.

— Já vi que não vou ter paz então... – Sussurrou o mago repousando suas mãos em cima da mesa. – Já que não importa o quanto que eu fale, você ainda vai me tratar como um terrorista.

O secretário caminhou até a mesa e olhou para os papéis e depois para o mago.

— Até que se prove o contrário...

— Acho que você não percebeu, mas eu acabei de salvar a sua vida. – O mago apontou para secretário.

— E eu também salvei a sua. – o baixinho se inclinou para encarar aquele mago irritante de perto.

— Hmn... Achei que quisesse me matar... – um meio sorriso torto e irritante brotou nos lábios do mago. Ao mesmo tempo em que apoiava sua cabeça em sua mão.

As bochechas do menor ganharam um tom róseo e ele se afastou do mago, não sabendo o que responder. Ainda estava de frente para o mago, mas apenas se mantinha de boca calada.

O cabide do manto estava próximo e com um pequeno empurrão sorrateiro o secretário caiu por cima do mago. Seus lábios se encostaram e seu olhos se arregalaram em surpresa.

Nem um dos dois se mexeram. Os olhos aos poucos se fecharam, sem ao menos se darem conta de que isso havia acontecido. E os movimentos de lábios começaram e o que era apenas um selar de lábios provocado por um “acidente” em fim se transformou em um beijo.

Esse beijo teria durado mais algum tempo se a batida da porta causada por Wong, não tivesse os trazido de volta a realidade. Os dois estavam corados. O secretário colocou os dedos sobre os lábios, enquanto o mago mantinha sua cabeça encostada em sua mão.

Quando Everett pensou em falar alguma coisa, Wong em fim atravessou a porta, querendo avisar Strange de algo.

— Strange... – As palavras morreram ao ver como os dois pareciam estar. Estranho... Será que tudo o que rondava aquele homem parecia ser “estranho” ou era apenas o destino que fazia aquele homem fazer jus ao seu sobrenome.

— Sim, Wong? – perguntou o mago.

— Iria apenas lhe avisar do... – estreitou o seus olhos. – Ah, deixa para lá. – revirou os olhos. – Pode voltar aos seus “afazeres”. – Falou por fim saindo do local.

— O que ele quis dizer... – estreitou os olhos e ao ver o mago levantar. – Aonde vai?

— Sei que você tem seguir ordens e me vigiar, mas a menos que queira me vigiar tomando banho na banheira, presumo que deva ficar aí. – O mago disse olhando para trás deixando o secretário sem fala.

Sem dar assuntos passou rapidamente pelo mago e sentou-se na poltrona pegando o livro que havia abandonado à algumas horas atrás. O mago riu é foi para o banheiro.

E enquanto o mago tomava seu banho, o outro pensava no beijo. E em sua cabeça a única pergunta que restava era: “Como alguém tão irritante poderia beijar tão bem?”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado dessa Everstrange. Um beijo e até a próxima.



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