Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto


Capítulo 44
O Mar Não Está Para Peixe




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— Agradeço por ter me levado para pescar, Steve. – Thomas jogou a vara de pescar no mar. – Mas fiquei curioso pelo motivo de não ter levado o detetive willians.

— Danny não gosta de fazer atividades no mar. – Steve deu de ombros. – Pelo menos, depois daqueles pequenos contratempos que tivemos quando fomos juntos pescar.

— Sei, contratempos. – Thomas já havia ouvido as histórias sobre o sequestro do barco e da tempestade. – Mas eu agradeço mesmo assim.

— Eu sei que depois de perseguirmos aquele cara, você começou a me chamar para mais atividades. – Thomas bateu sua cerveja com a de Steve. – Teve notícias de Stella?

— Não. – Steve suspirou. – Faz muitos anos desde que eu e minha prima nos vimos pela última vez. Talvez ela nem esteja aqui.

— E talvez os peixes também não. – Thomas puxou o anzol. – Eles pegam as iscas, mas fogem com elas.

— Tente usar pedaços de pão. – Steve recomendou. – Enquanto isso, vamos nos sentar e relaxar.

Thomas deixou a própria vara de lado e se sentou com os pés para cima, relaxando completamente. Era uma mudança da mansão de Robin Masters. Ele também precisava de um dia ou dois longes de Juliet para entender os sentimentos pela mulher.

Ele não queria estragar tudo.

— Eu acho que você e Anna estão nas nuvens com a gravidez. – Thomas olhou para o amigo. – Como se sente sendo pai?

— Bem, mas vou tentar não estragar tudo. – Steve sorriu. – Meu pai mandou Mary e eu para o continente quando achou que Dóris tinha morrido e eu sei que ele sempre se arrependeu.

— E você? – Thomas tinha os próprios demônios. – Se arrepende de algo?

— Sim, talvez de nunca ter vindo para casa nos natais e ter tido mais empatia com ele. – Steve sorriu. – Quando aquele bebê nascer, eu só sei que vou ser um pai melhor que eu fui um filho.

Logo mais à frente de Steve e Thomas, um barco cheio de piratas estava se aproximando. O barco acima da média dos dois, era o próximo alvo deles e Steve e Thomas nem faziam idéia.

Foi só quando o barco dos piratas se aproximou que Steve saltou e correu em busca da única coisa que ele salvaria. Sua arma e distintivo. Ele escondeu com ele e ficou preparado.

— Parados. – Steve E Thomas brandiam armas. – Somos oficiais.

— E eu com isso? – O líder do bando perguntou, rindo. – Me de sua arma e ninguém se machuca.

— Por que vocês acham que um barco com dois oficiais da polícia é o melhor barco para se roubar? – Thomas perguntou. – Acho melhor vocês derem o fora.

— Cale a boca, Sunshine. – O outro líder apontou a arma direto na cabeça dele. – Não queremos que você se arrisque.

— Thomas, deixe eles. – Steve decidiu que era melhor viver. – Seguinte, levem o barco e tudo nele. Apenas nos deixe pegar o bote. Vocês não vão querer todas as agencias da polícia do Havaí atrás de vocês, em busca de um pedaço.

— Ele está certo. – O homem disse. – Cana, vamos ficar com esse barco.

— Certo, peguem a porra do bote e vão embora. – Ele viu Steve e Thomas correrem. – E é melhor eu não ver nada sobre isso na televisão.

Steve tinha um plano arriscado. O bote para o qual eles foram tinha um disposto para explodir o barco caso algo desse tipo acontecesse. Eles pegaram, jogaram o bote na água e pularam.

Os piratas olharam para os dois e sorriram.

— Agora eu entendo porque o detetive Willians não vem nesse tipo de coisa. – Thomas se secou com a mão. – O que fazemos?

— Vamos para longe. – Steve E Thomas começaram a remar. – Quando estivermos longe, a gente acaba com eles e o barco. Afinal, ele tem seguro.

Enquanto isso, na costa, Danno estava preocupado. Thomas e Steve estavam demorando para chegar com o barco. Uma preocupada Juliet se juntou a ele quando duas horas do combinado se passaram.

— Você não acha que aconteceu alguma coisa, não é, Danny? – Juliet perguntou.

— Eu não sei. – O detetive começou a se preocupar. – Mas você não tem como checar se eles estão bem?

Todas as unidades portuárias, atenção. Explosão em alto mar detectada. Barco Lady Anna. — O rádio de um barco estava alto e ligado.

— Lady Anna? – Danno agora estava em pânico. – Juliet, é o barco do Steve.

Agora ela decidiu ligar para TC. Em minutos, eles sobrevoavam o mar em busca do Lady Anna. Juliet segurava o colar enquanto Danno pediu proteção ao irmão falecido. Por mais que ele odiasse admitir, Steve era como seu irmão.

Em alto mar, Steve e Thomas atingiram uma certa longitude do barco e Steve apertou o dispositivo. Eles se abaixaram enquanto água voava sobre eles dentro do bote.

— Que pena que não pegamos as varas de pescar. – Thomas lamentou. – E quanto ao barco dos caras?

— Bem, deixe. – Steve se secou. – Pelo menos temos digitais.

TC sabia que Thomas poderia vir a causar problemas, mas ele nunca sentiu uma conexão de amizade e talvez até de irmandade como com Thomas, Rick e Juliet. Ele nem sequer hesitou em perder um tour quando Juliet ligou chorando.

— Eu acho que agora eu tenho minha resposta. – Thomas disse, literalmente queimado de sol. – Talvez se eu morrer aqui, eu nunca possa dizer a Juliet que a amo.

— Vamos sair daqui. – Steve tentou soar positivo. – Kono, uma mulher que eu adorava, sobreviveu, queimou-se bastante, mas ela e Adam estão juntos de novo.

— Espero que esteja certo. – Thomas fechou os olhos.

— Ei, você precisa ficar acordado. – Steve começou a jogar agua em Thomas. – Eles estarão aqui.

— Diga a Higgins que eu a amava. – Thomas suspirou e fechou os olhos bem quando o helicóptero de TC os avistou.

— Ei! Socorro! – Steve balançou a camiseta para o helicóptero. – Aqui embaixo.

— TC, lá estão eles. – Danny olhou para Steve e Thomas. – Thomas não parece bem.

TC baixou o helicóptero o quanto conseguiu antes de Juliet e Danny ajudarem a subir Thomas.

— Precisamos levar ele para a emergência. – Higgins o segurou nos braços. – Vamos, Thomas. Você precisa ficar.

Thomas?— Magnum abriu um pouco os olhos. – Thomas, você pode me ouvir?

— Você é um anjo? – Ele perguntou a Juliet. – Ou uma fada?

— Você acordou. – Juliet sorriu. – Pessoal, ele acordou.

— Grande TM! – Rick o provocou. – Meu amigo, você nos deu um pouco de medo aqui.

— Sim, se eu não tivesse aparecido você e o Steve estariam mortos. – TC sorriu. – Você e ele passaram por muita coisa. Ele já nos contou sobre os piratas.

— Você tem queimaduras de segundo grau. – Juliet olhou para ele. – Entende que poderia ter morrido?

— Sim. – Ele olhou para ela. – Meninos, vocês podem me dar um momento?

— Claro. – Rick sorriu e puxou TC. – Estaremos com Steve e Anna.

— Obrigado. – Thomas viu Higgins olhando para ele. – Eu te amo. Talvez eu tenha uma leve obsessão em tirar você do sério, mas eu faço isso porque seu sorriso de sempre estar certa me cativa. Você aceita namorar comigo?

— Eu devo estar louca, mas sim. – Juliet o beijou. – Eu meio que já sabia.

— Você é perfeita. – Thomas a olhou. – E seus lábios tem gosto de mel.

Juliet corou porque ele já a estava cantando.

No quarto ao lado, Steve tinha um quarto cheio de bexigas azuis. Anna e sua barriga de quase cinco meses estavam lá, tricotando.

— Você me apronta uma dessas de novo, Sr McGarrett e eu acabo com você. – Ela apontou uma das agulhas de tricô para ele. – Com essa agulha aqui.

— Sim, senhora. – Steve sorriu. – Eu vou ganhar tratamento bom quando chegar em casa?

— Terá sorte de eu não te deixar dormir com Eddie no sofá. – Anna olhou para ele. – Estou grávida de quase cinco meses e você resolve fazer uma paródia de Lost com o Magnum.

— E não esqueça que ele explodiu o Lady Anna. – Danno sorriu. – O que? É verdade.

— Belo jeito de jogar um irmão embaixo do ônibus, Danny. – Steve sorriu. – Eu vou trabalhar no Lady Anna 2.

Ela apenas assentiu, já tendo perdoado Steve, mas não querendo deixar ele saber por pelo menos duas semanas.

Tanto Steve quanto Thomas tiveram alta do hospital e foram para suas respectivas casas.

As feridas das queimaduras melhorou, tanto quanto Thomas e Juliet ficavam mais e mais juntos e Anna progredia na gravidez dela.


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