Oneshots Havaianas escrita por Any Sciuto


Capítulo 32
Superpai




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773230/chapter/32

No momento em que Steve e Anna saíram do hospital com a pequena Jeniffer, foi como se um novo mundo se abrisse para o duro agente da Five 0. Todas as pessoas que ousavam passar perto de sua esposa e filha eram meticulosamente estudadas e visualizadas.

— Steven, você precisa realmente se acalmar. – Anna sorriu apara o marido. – Jenny está bem, eu estou bem e você checou seis vezes o carro antes de sair do estacionamento do hospital.

Steve relaxou um pouco e dirigiu para a casa. Ele olhou para a traseira da silverado e viu seu pequeno pacotinho de amor dormindo. Ele havia pintado a silverado e tinha certeza que quando Danno a visse, ele começaria a chama-lo de “Penelope do Havaí. ” Por causa da cor que ele havia escolhido.

— Somos uma família de três agora. – Anna o provocou. – E quem sabe muito mais.

— Anna, as suas seis semanas apenas começaram. – Steve teria que aguentar. – Não me torture com isso.

Ela sorriu, sabendo que Steve tinha um ponto fraco.

Danno, Tani e Júnior estavam na casa de Steve. Eles haviam ido para a casa remover o pó, lavar roupas de cama e as proteções do bercinho de Jenny. Danno havia levado uma pequena caixa com ursinhos de pelúcia que eram de Grace e que a garota havia dado para a nova bebezinha.

— Esse lugar está muito melhor desde que Anna e Steve se casaram. – Tani olhou para os quadros na parede. – Ei, Danno, você já viu a nova cor da silverado do Steve?

— Ainda não. – Danno se sentou no sofá vermelho e deu um suspiro. – Sofá confortável.

— Bem, eu tenho certeza que você vai amar a cor. – Júnior aspirou o pó e brincou de aspirar Eddie. – Você precisa ficar apresentável.

O cachorrinho deu um latido. Junior deu um sorriso para o pequeno cão.

Danno estava terminando de organizar os bichos de pelúcia quando ouviu um carro entrar na garagem da casa. Ele espiou e uma arvore estava bloqueando sua visão, mas aquilo era uma cor rosa?

Steve retirou o assento do carro e fechou a porta ajudando a esposa e a filha. Ele olhou para os amigos e notou que Adam estava tendo problemas em não ter um ataque de risos.

— Eu não acredito que pintou sua silverado de cor de rosa. – Adam começou a rir. – Eu não sei como todos os bandidos vão te levar a sério, Penelope.

— Muito engraçado, Rapunzel. – Steve o provocou com a fantasia do halloween passado. – Eu espero que sua filha veja a foto de você vestido como Rapunzel.

— Se um dia eu tiver filhos, eu vou queimar aquela foto, Barbie. – Adam entrou dramaticamente na cozinha.

— Vamos entrar? – Anna sorriu para o marido. – Lembre-se que ela não pode tomar friagem.

— E eu tenho uma surpresa para você. – Steve a levou e a viu admirando as paredes. – Eles pintaram quando fomos para o hospital e deixaram ventilar a casa. Não há cheiro de tinta.

— Ficou lindo. – Anna sorriu e viu Danno chegando. – Ei, acho que o tio Danno tem um presente.

— Perfeito para combinar com a farda azul da marinha que na verdade é preta. – Danno olhou para o carro de Steve. – Bela cor, mas não acho legal rodar com um carro cor de rosa sem alguns desenhos de pôneis.

— Eles pintaram errado, eu preciso esperar acomodar minhas princesas em casa antes de levar a charmosa para repintar. – Steve viu Anna abrir a embalagem. – É lindo, Danno.

— Obrigado, Steve. – Danno sentiu a temperatura do amigo. – Você está normal e mesmo assim me agradeceu.

— Eu tenho uma filha agora. – Steve sorriu e colocou a caixa sobre o sofá. – Eu vou buscar algo para você comer.

Anna apenas acenou com a cabeça sabendo que buscar algo era o código para “eu vou cozinhar para você” e ela estava bem com isso.

Enquanto Steve cozinhava, cortada e picava, Anna pegou o conjuntinho que Danno havia dado de presente e com calma e cuidado, vestiu Jenny com a camiseta. Ela colocou as meinhas nas pequenas perninhas gordinhas e o laço na cabeça da filha.

— Eu fiz algumas panquecas de chocolate para nós agora. – Steve deixou a tigela com molho sobre a mesa e o prato com as panquecas quando viu a filha vestida. – Ela está maravilhosa.

O body que Jenny vestia dizia “Meu pai é meu super-homem”, ou como ele gostava de interpretar, superpai.

— Bem, você provou ser o nosso super-homem, é mais do que justo. – Anna o pegou pela mão e o deixou segurar a filha. – E Jenny se acalma quando houve a sua voz.

— Eu vou postar uma foto. – Steve bateu e com o cuidado de apagar a geolocalização, ele a postou online. – Jerry tomou todos os procedimentos de segurança. Temos câmeras, temos um vpn, que modifica nossa localização como proteção.

— E temos você como nosso segurança. – Anna sorriu. – Agora, que tal deixarmos a neném no sofá e comermos.

— Ter ela perto de nós. – Steve colocou um pouco de molho de maçã na panqueca de Anna e a enrolou. – Abra a boquinha.

— Seis semanas vão passar rápido. – Anna brincou enquanto comia e dava um beijo em Steve.

Danno olhou para a foto da pequena McGarrett online e sorriu. Ele havia visto o macacão em promoção e sabia que ficaria super bem na mais nova integrante.

— Grace, onde vai? – Danno foi até a filha.

— Vou com uma amiga visitar Jenny na casa do tio Steve. – Ela abraçou o pai e o beijou na bochecha. – Você quer nos levar?

— Eu não quero invadir sua privacidade, filha. – Danno disse.

— Pai, eu estive sendo rebelde por algum tempo. Você não é o único pai do mundo a ser superprotetor demais. – Grace o pegou pela mão. – Além disso, eu tenho que apresentar minha amiga e ela pode ser uma boa babá quando acabar as férias de seis semanas.

— Minha filha é muito perfeita. – Danno sorriu para a filha. – Charlie! Vamos!

— Podemos ver a prima Jeniffer? – Charlie sorriu com sua mais nova janela. – Ela é minha prima afinal tio Steve é meu tio emprestado.

— Vocês cresceram rápido demais. – Danno brincou e fechou a porta da frente.

Steve sorriu ao olhar para a silverado na frente de casa. Ele já havia sido muito zoado por causa da cor, mas ele poderia sempre colocar uns adesivos e dizer que era o carro de Anna.

A campainha avisou que Danno e seus filhos haviam chegado e Grace entrou com uma garota.

— Tio Steve, está é Ashley. – Grace a apresentou. – Eu a trouxe para você e tia Anna saberem que ela é uma ótima influencia.

— Ashley, certo? – Steve apertou a mão da moça. – Danno. Charlie.

— Onde está a sua filha? – Danno viu Anna trazendo a menina para a sala. – Linda, cara. Nem parece sua filha.

Steve sorriu e convidou o amigo para se sentar e tomar uma bebida.

Mesmo depois de outros dois filhos chegarem, o body de superpai acabou sendo emoldurado para ser uma recordação.

A silverado foi pintada de vermelho logo depois de um pequeno acidente com um elemento que zombou de Steve.

Jeniffer, Abigail e o pequeno Chris acabaram sendo a pequena família de Steve e Anna.

E todos ficaram por perto. Por toda a eternidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Havaianas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.