Can You Keep a Secret? escrita por Any29


Capítulo 10
Ela era Loira




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Os dias iam passando, e meu relacionamento com Sai ia aumentando, enquanto com o de Deidara ia esfriando. Eu quase não o via na empresa. O que me deixava angustiada ... eu não gostava quando ás pessoas me evitavam.

Aos poucos, meu relacionamento com minha mãe foi melhorando também, pois eu havia voltado oficialmente com Sai. Não sei por quê , mas ela gostava mais dele do que eu.  

—Bom dia.—Eu digo para o porteiro da empresa.

Entro no edifício e faço meu trabalho rotineiro. Quando resolvo descansar um pouco, vou até a cozinha tomar um pouco de água, e dou de cara com ele.

—Deidara..—Eu digo.—Bom dia.

—Dia hm.—Ele se desvia de mim e continua a caminhar.

O que foi isso? Intrigada, eu vou atrás dele.

—Aconteceu algo?—Pergunto.

Ele não se vira.

—Alô! Estou falando com você!—Exclamo.

Ele continuava a me ignorar.

—Hey!—Eu coloco uma mão em seu ombro.

Ele se vira.

—Eu tô falando com você!

—O que você quer hm?—Ele parecia aborrecido.

—Quero conversar com você...—Digo um pouco sem graça, pois ás pessoas ao redor nos olhavam.

—Eu não tenho nada a dizer pra você hm.

—Mas...

—Eu tenho que trabalhar, com licença hm.—Ele me dá as costas e vai embora.

Senti algo diferente no peito.

...

Já que ele não queria conversar, resolvo não o aborrecer mais. Volto para meu trabalho e o concluo na parte da tarde.

—Até mais.—Eu digo ao porteiro.

Caminho distraída pela rua, estava tudo indo certo. Até que ouço um alvoroço mais a frente.

Quando me aproximo, vejo Deidara e Sai trocando socos.

—Mas o quê?—Eu digo espantada, correndo em direção a eles.

—Fique longe dela!—Sai disse apontado o dedo pra ele.

Ele não gostou nada disso.

—Fique fora do meu caminho hm!

Eu não queria que aquilo piorasse, entre na frente dos dois.

—O que estão fazendo?—Eu exclamo.

Eles me olham surpresos.

—Ino... amor, eu vim tirar a limpo o que VOCÊS fizeram naquele dia.—Sai disse ríspido.

Então ele sabia que eu estava com Deidara? Quem contou?

—O quê...?—Eu comecei.

—E eu disse que não aconteceu nada hm.—Deidara disse também ríspido.—Mas esse esquisito não acreditou hm.

Viro meu olhar para Deidara. De repente , me lembro  do que ele me disse no avião..

—Sobre aquilo no avião...—Eu começo , tentando parecer calma.—Eu já o perdoei..

Parecia que aticei mais sua fúria.

—Loira, diz que está brincando?!—Ele perguntou.

Fico receosa em respondê-lo.

—Ele jogou água em você hm.—Ele me lembrou.

Sinto vergonha , das pessoas estarem ouvindo aquilo.

—Não se intrometa advogado de merda.—Sai diz.

Deidara vai pra cima dele, mas eu estava em sua frente. Então eu seguro seus dois ombros.

—Vai pra casa.—Sussurro , segurando ás lágrimas.

Afinal, eu já havia feito minha escolha.

Ele me olha espantado. Sem dizer mais  nada ele entra no carro.   

...

Os dias iam passando, e o clima no prédio ficou tenso.. todos me olhavam e cochichavam coisas a meu respeito. Logo deduzi que sabiam da briga entre meu namorado e Deidara. Droga, quem contou? Foi o loiro? Resolvo então tirar satisfação com ele.

—Deidara?—Eu digo, batendo na porta de sua sala.

Nenhuma resposta. Resolvo entrar , e nenhum sinal dele lá dentro. Caminho então pelo prédio a sua procura... mas , ele não estava aqui. Será que foi viajar a trabalho?

—Kisame.—Eu chamo um dos seus amigos.

—Oi loira.—Ele diz.

—Hum...—Eu não sabia como perguntar.—Sabe... onde... está Deidara?

Parecia que ficou surpreso com minha pergunta.

—Você não sabia?—Ele pergunta.

—Sabia o quê?

—Ele sofreu um acidente.

Sinto meu corpo ficar paralisado.

—O quê?

—É, parece que foi um acidente doméstico...

—Onde ele está?—Eu não deixei ele terminar a frase, estava preocupada.

—Está em casa de repouso.—Ele responde, surpreso com minha reação.

Meu coração palpitava.

—Me passa o endereço dele?—Eu agia por impulso.

...

Ás nove horas da noite, eu estava na frente do prédio dele, com um obento em mãos. Estava insegura se realmente deveria estar alí, tão tarde da noite. Mas... eu queria vê-lo.

Toco o interfone.

—Pois não?—Uma voz feminina atendeu.

—Ah desculpe, disquei o número errado. Pensei que fosse o número de Deidara.—Eu digo sem graça, afinal... ele disse morava sozinho.

—Dei-Chan?—A moça perguntou.—Esse é o número dele sim! Quem é?

Sinto calafrios pelo corpo. Tinha uma mulher lá! Uma mulher! Seria sua namorada? Ficante ? E que apelido é esse?

—E-eu me chamo I-ino.—Respondo tímida.

Ouço ela pergunta se ele conhecia uma Ino.

—Ah, pode entrar sim!—Ela disse depois de desligar. Á porta de entrada se abre e eu fico relutante de entrar.

Quando tomo coragem, caminho feito um robô. Não sabia o que dizer pra ele, com ela lá!

Toco a campainha e penso seriamente em só deixar o obento alí e ir embora. Mas a porta se abre antes que eu pudesse dar um passo.

Ela era loira.


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