When I Saw You. escrita por Honey Moon


Capítulo 43
Aquele com a tempestade. (Hot ~


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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POV INUYASHA

— Você quer que eu finja continuar com ela?

— Eu quero descobrir o que ele está planejando. – Sesshoumaru me diz como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

— A Kikyou não é idiota. Ela não vai me contar nada! Ela nunca contou! Só me enrolou. – Ando de um lado para o outro na minha sala – Eu não vou continuar com isso.

Ele cruza os braços encostando no braço do sofá.

— Você não gosta mais dela? – Eu não respondo – Você gosta da Kagome?

Eu o olho novamente sem resposta.

— Eu não sei onde você quer chegar.

— Temos que resolver isso. Você entende que temos que mantê-la por perto? Ela conhece todos os seus segredos Inuyasha. Entra e sai daqui a hora que quer, não vê perigo nisso?

Nessa parte ele está certo.

— Eu não consigo. Não consigo mais ... – Minha voz vacila e escutamos a porta da frente bater com a Kagome entrando.

Ela olha dele pra mim esperando alguma reação.

— Achei que não tivesse chegado do escritório, não sabia que estavam conversando – Ela entra vindo até mim – Pensei em te ajudar com o monólogo, posso voltar depois.

— Pense no que eu te falei. Caso não consiga, temos que achar outra saída. – Sesshoumaru diz olhando para a morena que finge prestar atenção nos porta retratos sobre o rack – Kagome, não demore muito. – Ele coloca a mão sobre o ombro dela gentilmente e ela da um sorriso em resposta.

Assim que ele sai ela continua olhando para as fotos.

— Sua mãe era linda demais – Ela murmura baixinho e eu sinto uma vontade de chorar súbita – Eu escutei um pouco da conversa, me desculpe.

Kagome se vira pra mim e posso ver que ela está preocupada.

— Vocês estavam falando da Kikyou? Eu sei que é uma vaca mas não perigosa ...

— Você não sabe 1% da história. – Respiro fundo me sentando no sofá, a garota senta no branco do sofá colocando as pernas em cima virada pra mim.

— Então me conta, isso vai te fazer bem ... – Sua voz e doce e confortante. Eu quero contar mas ao mesmo tempo não – Inuyasha ...

— Você veio aqui pra ler essa coisa. Vamos fazer isso.

Kagome me entrega o livro me olhando com aquele olhar de pena que me deixa desconfortável.

— Essa linguagem é tão difícil. Como conseguiu decorar? – Digo tentando desviar o foco.

— Na verdade eu decorei de tantas vezes que li. Qual é a parte que você vai recitar?

Eu olho para as páginas mas minha mente não quer pensar em nada.

 "Devolve o meu Romeu, e quando ele morrer, corte-o em pequenas estrelas. E ele deixará a face do céu tão bela que o mundo inteiro se apaixonará pela noite." 

Kagome recita me chamando a atenção.

“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.”

Ela da um sorriso triste e eu me sinto um completo idiota por não ter percebido antes.

Eu brinquei com os sentimentos dela e a fiz sofrer quando tudo que eu devia ter feito era ter nos dado uma chance. 

Mas o fantasma da Kikyou sempre estaria ali, nos assombrando.

Eu marquei os trechos mais “melodiosos” pra você. Acho que assim vai ser mais fácil decorar.

Obrigada.

— Quer que eu fique aqui com você um pouco? – Ela senta no sofá e coloca uma almofada no colo – Deita aqui, eu fico até você dormir.

Eu me arrasto deitando com a cabeça de lado em seu colo.

— Sabe, eu adoro Shakespeare. Mas acho que ele estava errado quanto a isso. - Ela passa a mão no meu cabelo carinhosamente – Só você é capaz de dominar a sua dor.

Eu me viro de frente pra ela que continua mexendo no meu cabelo.

— O que você tem com o Sesshoumaru? – Pergunto curioso. A morena pensa um instante antes de responder.

— Sinceramente? Não sei. O que eu posso dizer é que ele não é como eu pensei. Lembra o que você me falou sobre a Kikyou na primeira vez que nos encontramos? “Ela pode ter um lado doce.”

Eu respiro fundo. Ele está diferente, isso é uma coisa inegável.

— Você gosta dele?

— Eu não quero me apaixonar por mais um cara que não gosta de mim. – Ela diz em tom zombeteiro – Seria muito azar ser chutada por mais um Taisho.

— Kagome ... eu não – Ela coloca o dedo em meus lábios me impendendo de continuar.

— Você nunca se apaixonou por mim mas estava disposto a ficar comigo apenas para me impedir de casar com o seu irmão porque o achava um “monstro”. Não era isso? – Seus olhos escuros me fitam intensamente - Inuyasha, nem todo mundo conhece esse seu lado cavalheiro - Ela sorri de lado tentando soar divertida.

“Gostar e amar são coisas completamente diferentes.”

— Eu gosto de você. Mas toda vez que te olho dessa forma ...

— Você a vê. – Ela desvia o olhar fazendo seu cabelo curto balançar.

Um momento de silêncio segue entre nós.

— Eu espero que algum dia você possa ver que não tenho nada a ver com aquela pessoa. – Ela tenta esconder que está magoada mas é tão transparente que é inútil – Boa noite, Inuyasha. – Ela me tira carinhosamente de seu colo me deixando deitado no sofá. Antes de sair tira meu cabelo do rosto e me da um beijo na testa.

Eu nunca tive uma pessoa tão carinhosa assim por perto, desde a minha mãe.

POV SESSHOUMARU

— Precisamos contratar alguém pra cuidar da casa. – Digo assim que Kagome entra no casarão.

— Hmm, eu poderia pedir para Kaede-sama vir morar conosco. – Ela diz pensativa – Ela praticamente me criou, tenho certeza que irá cuidar muito bem de nós, vai adorar a Rin.

Ela está triste.

— Tudo bem.

Eu a seguro quando passa por mim em direção as escadas.

— O que aconteceu? – Pergunto baixinho – Pode me contar qualquer coisa.

Eu sabia que ela era apaixonada por aquele idiota e mesmo assim a deixei ficar sozinha com ele em sua casa.

— Será que algum dia ...  – Ela diz pensativa. Quando se vira pra mim ela me encara diretamente – Eu queria ser mais como você. Se apaixonar por alguém é perda de tempo, não é?

Eu quero dizer pra ela que não. Mas seria mentira.

— Sim. – Ela suspira desviando o olhar. Eu seguro seu rosto entre as mãos fixando meus olhos nos seus – Kagome, você não é como eu.

Escutamos o barulho de um trovão e tomamos um susto ao mesmo tempo e eu a solto.  

— Você com medo de um trovão? – Ela diz admirada dando um risinho.

— Está me provocando? – Digo retomando minha postura.

— Se estiver com medo, pode dormir comigo, Oppa. – Ela corre escada acima e eu escuto outro trovão.

Talvez eu vá mesmo dormir com ela.

Não consigo dormir, a chuva cai pesada contra o telhado e os clarões dos relâmpagos entram pela janela impedindo meu sono.

Quando a porta do meu quarto e aberta eu tomo um susto absurdo segurando um grito.

— Meu Deus! Você tem medo real de tempestade?! – Kagome diz rindo – Ou e o casarão mal assombrado que te assusta? – Ela tá enrolada em uma manta com capuz. Tudo que consigo ver são suas pernas que são tão brancas como de um fantasma.

— Você não percebe como está vestida? – Sua risada preenche o quarto novamente.

— Verdade. Me desculpe – Ela tira o capuz vindo até a cama e entrando sobre as cobertas junto a mim o que é uma péssima ideia porque estou nu – Eu estava com um frio absurdo, então pensei que poderia dormir aqui hoje.

E pensar que eu não fui porque achei que ela não queria.

— Kagome, eu meio que estou sem roupa ... aqui. – Eu tento falar mas as palavras travam na minha garganta e eu escuto um suspiro dela.

Ficamos deitados lado a lado apenas escutando o barulho da chuva, a manta que a cobre e muito macia, mas queria poder tirá-la.

Outro trovão me tira de meus devaneios.

— Que droga. Isso não vai parar nunca?! – Penso alto esquecendo que a garota está do meu lado, agora rindo – Quer parar de rir?!

Ela envolve minha mão com a sua mas mantém o sorriso travesso em seus lábios.

— Isso e ... estranhamente fofo! – Ela diz de um jeito doce me fazendo corar – Agora ficou ainda mais fofo! – Eu a puxo para mais perto e logo a garota para de rir.

Seus olhos estão fixos nos meus e sua respiração acelerada. Ela me beija e a chuva não importa mais.

— Melhor agora? – Ela diz se afastando o suficiente para me analisar.

— Ainda não. Vai precisar de muito mais para fazer eu me sentir melhor – Minhas palavras saem automaticamente e eu solto o botão que prende sua manta revelando que ela está apenas de calcinha e sutiã.
Eu olho para seu corpo sem protestos, ao contrário, a garota abre o fecho frontal de seu sutiã liberando seus seios.

Ela já queria isso.

— Eu quero que isso aconteça. – A morena diz suavemente – Se você também quiser que aconteça.  

Sua inocência me dói. Está mais do que claro que quero.

Ela sobe em cima de mim acendendo todo meu corpo, me fazendo perder o pouco de auto controle que estava segurando.

Ela me beija lentamente, alternando seus beijos entre meus lábios, maxilar e pescoço.

Eu me sento na cama com ela em cima de mim, tiro seu sutiã o jogando no chão junto com a manta.

O quarto está completamente escuro mas consigo ver perfeitamente seu corpo. Suas curvas ... Ela tem uma pinta sobre o seio esquerdo que eu não havia notado.

Meus olhos tentam capturar cada detalhe desse momento.

Ela segura meu rosto fixando seus olhos nos meus.

— Você é tão linda – Eu murmuro baixinho e ela sorri encostando a testa na minha – Dessa vez vai ser diferente. Vamos com calma.

Ela da um risinho antes de me beijar intensamente enrolando os braços em meu pescoço estreitando o espaço entre nós.

— Essa não é a minha ideia. – Ela sussurra em meu ouvido dando uma mordidinha em seguida.

Eu mudo nossas posições a deitando na cama, tocando a pele sedosa de seus seios a fazendo arfar.

Quando eu a beijo as coisas começam a fluir naturalmente, por mais que eu tente ir devagar ela não me deixa, eu seguro seus quadris enquanto ela os pressiona contra mim os friccionando.

Eu correspondo aos seus movimentos por cima da fina calcinha a estimulando e ela geme na minha boca, quando eu saio de cima dela a garota geme frustrada.

— Esquecemos um detalhe ... – Digo com a respiração ofegante e completamente puto da vida – Eu não tenho camisinha aqui.

POV KAGOME

Eu ergo meu tronco pelos cotovelos o encarando enquanto Sesshoumaru está se amaldiçoando de frustração ao meu lado.

— Amanhã eu resolvo isso – Digo o puxando para mim novamente, o beijando vorazmente. Não vou ter mais uma tentativa falha de me livrar dessa virgindade, puta que pariu!

Ele acaricia minhas coxas enquanto tira minha calcinha a jogando em algum lugar.

— Isso e novo pra mim – Ele murmura e posso ver que está preocupado – Tudo isso é novo pra mim.

O homem se encaixa entre minhas pernas me fazendo enlaçar seu quadril. Sesshoumaru aperta meus seios me fazendo sentir um prazer que eu jamais senti, ele me faz sentir desejada. O que nunca realmente aconteceu com outra pessoa.

Eu o seguro o posicionando em minha entrada então me dou conta que daqui não há volta.

Ele parece perceber minha confusão porque não se move.

— Pra mim também. Eu nunca imaginaria que estaria aqui, com você. – Acaricio seu rosto levemente apertando minhas pernas em seu quadril o impulsionando a me penetrar.

— Kagome ... – Ele me penetra de uma vez me causando uma dor absurda. Tento segurar meus gemidos de dor mas meu marido tenta me acalmar – Vai passar ... – Ele espera uns segundos até eu me acostumar com seu tamanho e começa a se mexer lentamente e logo meus gemidos de dor são substituídos por prazer.

— Ah Deus! – Eu me agarro em seus ombros buscando seus lábios engolindo seus gemidos guturais.

Eu não consigo entende o que estou sentindo, alívio, gratidão, excitação?

Suas estocadas começa a ficar mais fortes e uma pressão no ventre começa a se formar.

— Sesshoumaru – O tom de súplica na minha voz diz que eu estou quase lá.

— Droga, como você é gostosa desse jeito?! – Ele diz estocando com força e fundo me fazendo afundar a cabeça no travesseiro.

Eu o envolvo completamente conforme sinto a pressão em meu ventre crescendo mais e mais o fazendo gozar junto comigo gemendo na boca um do outro desesperadamente. Cada músculo do seu corpo fica rígido e meu nome sai da boca dele repetidamente.

— Sesshoumaru, isso foi ... – Minha voz e quase inaudível. Nos dois estamos sem ar e completamente surpresos.

Ele cai ao meu lado na cama mas me puxa me apertando contra si.

— Eu sei. – Ele diz ofegante com um sorriso relaxado no rosto.

Os relâmpagos ainda estão lá mas ele não parece mais se importar. Seus olhos amarelos brilham na escuridão da noite.

Eu passei a minha vida toda imaginando que isso aconteceria com alguém que amo, eu posso ter me enganado mas acho que estou bem com isso.

Acordo toda dolorida e sozinha.

— Aí! Meu Deus, o que aconteceu ontem a noite?! – Me sento na cama com dificuldade tentando me espreguiçar divagar.

Quando olho para o lençol vejo uma mancha de sangue e lembro de tudo. Puta merda, aconteceu.

Minhas mãos vão automaticamente para minha boca abafando meus gemidos de dor enquanto me levanto arrancando o lençol da cama dele.

Sesshoumaru sai do banheiro com uma toalha enrolada no quadril no exato momento em que estou catando minhas roupas no chão enrolada na manta escura novamente.

— Eu ia te acordar ... Deve estar toda dolorida. – Ele me diz suavemente – Deixei a banheira cheia pra você.

— Sua banheira? – Pergunto surpresa.

— Não Kagome, a sua. – Ele diz irritado e eu respiro fundo tentando engolir o seu deboche.

Ele não me dá tempo de pensar. Simplesmente vem até mim me pegando no colo e me levando para o banheiro.

Ele tira minha manta e meus olhos estão fixos em seu corpo maravilhoso. Será que virei uma ninfomaniaca? 

— Você está toda dolorida, quer mesmo me olhar dessa forma? – Ele diz me levantando novamente me afundando na banheira quente. Fecho meus olhos instantaneamente.

Um gemido sai de mim ao sentir o conforto da água quente e quando abro os olhos, o homem está com os lábios entreabertos me observando.

Sua respiração ficou irregular e seus olhos escureceram e estão fixos na minha boca.

De repente, o banheiro está quente demais.

— Oppa – Eu digo o trazendo de volta – Quer entrar?

Em um instante ele solta a toalha entrando dentro da banheira, me puxando si.

— Dessa vez eu não vou pegar leve com você. - Ele sussurra me segurando pela nuca. 


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Notas finais do capítulo

Até a próxima ♥



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