Capitulo 8 – Esquerda ou Direita?

  Hermione foi dormir tarde, já que o trabalho de Runas Antigas era enorme, ela tinha 2 frascos da cura guardados que Draco deu a ela.

  Já no Grande Salão, Hermione, Harry e Ginny chegavam juntos.

– Hermione, podemos conversar? – Draco apareceu na frente deles.

– NÃO!! – Harry e Ginny gritaram em coro.

  Hermione sentiu-se incomodada.

 – Er... Claro, Draco – ela falou, recebendo dois olhares reprovadores em resposta.

  Draco e Hermione tiveram que se mover, pois se dependesse da boa vontade de Harry e Ginny, essa conversa nunca aconteceria.

 – Fez meu trabalho?

 – Sim, ele está aqui – Hermione estendeu o grosso trabalho para Draco.

 – Esse trabalho... tem algum feitiço?

 – Por que teria?

 – Está... Cheiroso...

  Hermione ficou corada, ela deixara cair um pouco de perfume trouxa no trabalho.

 – Não é nada – ela sentiu seu rosto arder.

  Draco cheirou o trabalho e depois puxou Hermione para mais perto e cheirou o pescoço dela.

  Ela corou ainda mais e ele riu um pouco antes de levar um soco de Rony.

 – Eu não sei o que aconteceu, mas você fez alguma coisa!

  “Outro” ela pensou.

 – O quê?! – Draco disse.

 – Hermione, eu fui um tonto, eu percebi que te amo e não quero que garoto algum fique com você!

  Hermione quase se atirara em Rony, mas o olhar de Draco... Draco não poderia fazer aquilo com ela, ela amava Rony.

  Ela não falara nada, nem fizera nada, mas Rony abraçou-a.

  Aquilo fazia Draco matá-lo por dentro.

 – Largue ela, Weasley! – Draco gritou, um grito de puro ódio que fez eco no Grande Salão e calou a multidão.

 – Por que, Malfoy? – Ele disse desafiador.

 – Porque ela é minha – o “minha” que ele pronunciou soou como se ela fosse um objeto que ele comprara e era assim que ele se sentia em relação a ela.

  Rony riu.

 – Hermione é inteligente demais para você.

 – Está realmente falando de mim, Weasley?

  Hermione sentia-se como um pedaço de pizza.

 – Chega! – ela gritou.

 – Vamos, Hermione – Rony disse.

  Ela olhou mais uma vez para Draco.

 – Venha aqui, sangue-ruim – Draco rosnou.

  Hermione abaixou a cabeça. Ela sentiu a primeira lágrima cair de seu rosto, estava indecisa, perdida por causa da situação. Draco era um idiota!

  Sem agüentar mais, ela levantou o rosto e saiu correndo. Nem para Rony, nem para Draco.

  Harry a procurara por toda Hogwarts, até achar ela chorando na torre de astronomia.

 – Hermione, se lembra do que Fred e Jorge disseram?

 – Sim...

 – Eu acho que o que eles viram foi uma inicialização de Draco... Para Comensal.

 – Faz sentido...

 – Sabe o que isso significa?

 – Que estarei servindo um Comensal?

 – Não, que poderemos oficializar uma missão da Ordem.

 – Missão?

 – Pegamos as poções dele e matamos ele.

 – Matar? Mesmo sendo um Comensal...

 – Sei... Prender?

 – Sim, para sempre!

  Os dois riram.

 – Vamos voltar, Mione.

 – Granger, nós temos que conversar – Draco falou quando viu Harry e Hermione entrarem no castelo.

 – Eu também acho – ela cortou Harry antes que ele começasse uma briga.

  Harry, mesmo não concordando, foi-se.

 – Por que, Draco? Por que você é tão mesquinho, nojento?

 – Isso não lhe interessa, sangue-ruim. Tenho outras coisas para você.

 – Mais?

 – Hoje, na sala de poções, sete e meia, se não quiser sofrer um ataque na caminhada...

 – Por que na sala de poções?

 – Porque eu me sinto bem por lá, até – Draco deu às costas para Hermione e se foi.