Capitulo 4 – Doente?

  Hermione abriu os olhos rapidamente imaginando que o dia seria péssimo. O sonho que teve agora a pouco foi o suficiente.
  Ela estava em perigo e a única pessoa que poderia ajudá-la era Draco.
  Seus membros estavam doloridos e ela parecia estar dormindo à séculos.
  Levantar seria trabalhoso.

– Está preparado para a aula de poções como prof. Horácio? – Draco disse para Blaise.
– Não, vou matar aula hoje deitado!
– Como quiser, a aula começa em quinze minutos.

  Draco se sentou numa cadeira e guardou o lugar de Blaise ao seu lado.
  Harry e Hermione se sentaram na frente de Draco e, na cadeira ao lado, Rony sentou-se e Lilá, rapidamente, tomou o lugar ao seu lado.
  Draco, cuidadosamente, selecionou uma mecha de cabelos ondulados de Hermione e começo a brincar com eles, passando de uma mão para outra, até que, em uma puxada forte, despertou-a de uma enorme concentração na aula.
  Ela virou-se furiosa para trás.
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!
– Nada – ele mentiu – essa aula é chata.
– Achei que gostasse de poções... Mas isso não vem ao caso... Não volte a fazer isso!
– Vou pensar.
  Ela apenas ignorou-o.
  A aula passou tranqüila até Hermione sentir uma forte dor e desmaiar.

  Ela acordou já de noite na ala hospitalar. A ala estava deserta exceto por um sombra.
  Essa sombra se aproximou, mostrando seu rosto.
– O que faz aqui, Malfoy? Tenho quase certeza que a Madame Pomfrey expulsou todos.
  Ignorando a pergunta, ele disse:
– Sabe o que aconteceu com você hoje?
– Não, mas madame Pomfrey vai me curar.
– Desculpe, mas eu acho que a madame Pomfrey não poderá te ajudar.
– Como não?
– Porque a sua doença não é normal, é uma poção...
– O quê? Foi você?
  Draco aproximou-se da cama dela.
– Sim e só eu tenho a cura. Ela deve ser tomada de doze em doze horas.
– Seu imbecil! Não acredito no que você fez!
– Quase oito horas... É melhor você tomar isso – Draco balançou um frasco com um líquido roxo.
  Dos olhos de Hermione saíram faíscas de raiva.
  Draco entornou a poção na boca de Hermione e ela sentiu-se melhor.
– Por que você fez isso?
– Porque eu quero uns favores de você.
– E o que o leva a pensar que eu farei?
– A sua doença?
– Não. Eu posso fazer a cura.
– Não. Você não pode. Os ingredientes, em suma, são caros e raros e demoram meses para serem feitas.
– Então, você vem pensando nisso a meses?
– Não, eu tenho elas prontas – Ele lançou um sorriso.
– O que você quer?
– Você.