Os olhos de corvo escrita por SYan


Capítulo 2
Capitulo 2: Danger


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora



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Não podia chamar Starling  de casa já que eu nunca vivi direito, esse era o lar dos meus pais onde se conheceram e onde constituíram família, e onde minha mãe está enterrada.

Assim que cheguei na cidade vi que os noticiários não estavam exagerando  a cidade estava em ruinas.

Quando entrei na casa dos Merlins,era como uma visita ao passado mais a um passado muito, muito distante, a um tempo quando minha mãe cantava canções de ninar, me levava com ela ao clínica médica que ela construiu nos Glades, as brincadeiras com meu irmão mais velho e até as implicâncias do meu pai, tudo que vivemos como família ali dentro.

— A quantos anos não vem aqui Sophia?- Ele estava parado no meio da grande escada que tinha na sala.

—Dezessete anos pelo menos- eu o encarei- o que significa aquela mensagem da minha mãe?

—Ela me enviou antes de ser morta- ele terminou o trajeto e parou na minha frente- e bom te ver de novo filha.

—Para de me chamar de filha por favor, nunca fomos próximos- eu o encarei.

—Porque voltou então? - ele me encarou  e seguiu andando para a sala do lado e eu fui atrás.

—Quero saber o que pretende fazer e no que eu posso te ajudar- eu parei ao lado dele.

—Então está disposta a me ajudar a vingar a morte da sua mãe- eu acenti com a cabeça q sim- eu não sei se posso confiar em você.

—Você foi até Nova York atrás de mim, pelo visto antes de me dar os parabéns você fez a lição de casa e descobriu tudo que podia sobre mim.

—Eu investiguei sim e espero não me arrepender de ter escolhido você para esse maravilhoso momento.

—Do qual vai se vingar dos Glades- ele acenou positivamente com a cabeça- Por onde começamos?   

—Não tenha tanta pressa criança- ele me entregou um copo com whisky- um brinde a nossa parceria- ele encostou os dois copos e o som dos copos invadiu o local- quero que trabalhe pra mim.

—Trabalhar para você no que?- eu o encarei enquanto bebia um gole do whisky.

—Sei que e formada em engenharia Bioquimica então será muito útil.

—Pretende construir com arma química- soltei um atencioso comentário, mais antes que ele pudesse responder a porta se abriu e dois jovens entraram.

—Jovem Queen que bom vê-lo- Malcolm se afastou para comprimentar a visita enquanto o outro acompanhante me encarava.

—Ola- ele me comprimentou seco- então voce a nova namorada do meu pai?- eu ri do comentário- o que foi tão engraçado?

—Eu e o Malcolm, não muito obrigada- eu abandonei meu copo em uma mesa ao meu lado e me direcionei a porta de saída- foi muito bom te ver Tommy.

—Como sabe quem eu sou?- ele me encarou- me responde

—Eu te conheco do passado e quem sabe não nos conhecemos melhor no futuro- ele soltou um risinho irônico.

—Eu nem sei seu nome?- Tommy era insistentemente quando queria algo, mas não comigo.

—Passar bem Tommy- quando virei de costa para o Tommy, ainda pude ouvir seu risinho debochado, foi neste instante que sentir meu corpo se chocando com uma muralha de músculos, que me envolveram em seus braços fortes impedindo minha queda ou melhor dizendo amortecendo o chão no qual nós dois acabamos indo parar.

 

Naquele momento eu sabia que minha vida nunca mais seria a mesma, nos olhos daquele desconhecido eu quase pude ver meu futuro e que de algum jeito se conectava com ele, era uma sensação de formigamento, de euforia, mesmo que naquele momento eu estava meio perdida naquelas sensações que foram interrompidas pela voz pesada dele.

—Vocês estão bem?- a aproximação do Tommy cortou a sensação.

—Eu to sim- me levantei me ajeitando- foi mal eu não vi você- eu o encarei o homem que agora estava de pé ao meu lado e de verdade ele parecia um brutamonte.

—Eu não tem problema eu gosto de salvar donzelas indefesas- ele me encarou de cima em baixo.

—Eu não preciso de um herói não sei me virar muito bem sozinha- eu me virei de costa para eles, e caminhei em direção a porta.

 

—A propósito eu sou Oliver Queen-aquele nome me era familiar.

—Você não estava morto?- eu o indaguei ainda de costa.   

—Que eu saiba tô bem vivo- neste instante ouvi sua risada irônica, continuei caminhando rumo a porta.

—Eu ainda não sei seu nome?- eu virei em sua direção.

—E nem vai saber- dei meu melhor sorriso e sai andando.

 

Os dias foram passando e a vida naquela cidade não era nenhum pouco entediante e sim cheia de desafio.


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Notas finais do capítulo

bjs ate



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