Theaneanos. escrita por Carenzinha


Capítulo 2
Capítulo 1- Opção A


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Como é um único capítulo para cada opção resolvi postar à medida que vou acabando.
Por favor me digam as opiniões de vocês, e se caso tiver muito pesado a tortura, me avisem.
Aproveitem a opção.



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Você se sacrificaria pela humanidade.

Claro, nem sempre os humanos foram bons, na verdade se você fosse fazer uma lista é muito mais simples contar as bondades do que as maldades, pois a segunda opção era sempre maior. Porém, você se lembrou das pessoas inocentes que iriam perder as vidas. Se lembrou da sua família, que sempre te amou. Dos seus amigos, que mesmo te colocando em mancadas, te tiravam delas. De todos aqueles que, assim como você, estavam em uma guerra para combater os Theaneanos. De todos os humanos que já tentaram fazer algo bom, que já tentaram mudar o curso das coisas.

 Era sua hora de fazer algo bom.

Vários inocentes morreriam se caso você não se sacrificasse, e era óbvio que existia mais pessoas inocentes do que culpadas. Se lembrou da nova geração que devia aproveitar o mundo... seria egoísmo abrir mão de tudo isso, mesmo que isso custasse sua vida.

Você começou a tremer, se sentiu pálido, cansado, apavorado. Você se lembrou de todos aqueles que se importavam com você e que você teria que deixá-los para salvá-los.

Aquilo doía.

Você suava frio.

Tinha a consciência que morreria um dia, mas não esperava que fosse para salvar todos. E nem naquele momento.

Respirou fundo, a ultima vez que ingeriria oxigênio. Tinha chegado a hora.

“Eu vou me sacrificar.”

Goo Ar sorriu, assim como os outros Theaneanos. Os quatro verdes te agarraram e te levaram buscamente até a cadeira. Eles te sentaram com selvageria e te amarraram, depois colocaram uma mordaça em sua boca.

As cordas estavam muito apertadas e pareciam perfurar sua pele. A mordaça rasgava seus lábios e você suava frio, pois sabia que ia morrer.

Os aliens entravam e saiam da nave, onde pegavam diversos utensílios. Você prestava atenção no movimento, pois era a sua morte, infelizmente. Logo depois a porta da nave foi fechada e os cinco se aproximaram de você.

Goo Ar lambeu seu rosto e murmurou algo sobre como os humanos eram apetitosos. Você se sentia muito desconfortável e estava com muito medo, definitivamente não queria virar comida de alien.

Um dos verdes, aquele que não carregava nada nas mãos, te acertou um soco no olho direito e logo depois um na boca. Você cuspiu sangue, sentiu sua visão falhar e alguns de seus dentes quebrarem. Eles eram bem mais fortes do que os humanos.

Você gritou de dor por impulso, mas sua voz foi impedida pela mordaça e pelo riso dos extraterrestres.

Depois os dois aliens que estavam com ferramentas começaram a torcer suas unhas com alicates e a perfurar sua pele com agulhas, você sentia seus olhos lacrimejarem, queria sair de lá. Mas, você sabia que não podia, pois tinha se sacrificado.

Outra bofetada, seu grito impedido pela mordaça.

Foi quando um alien abriu uma caixa que estava na mão dele e começou a passar um líquido amarelo nas suas roupas e na sua cara. Ele riu do estado que você estava.

Ele pegou na caixa uma porção de larvas amarelas espaciais e as jogou em seu corpo. Todos os seus sentidos sumiram aos poucos. A cada mordida das larvas você sentia uma dor intensa.

Com muita dificuldade de focar você viu os Theaneanos apertarem um botão na nave, onde no circulo perto da porta apareceu a silhueta de um humano.

“Podemos atirar?” Perguntou um dos verdes ao líder.

Você arregalou os olhos, a humanidade não seria poupada?

Goo Ar se aproximou de você e disse de maneira debochada, te olhando como um ser desprezível.

“O que foi? Achou mesmo que eu pouparia a humanidade? Seu tolinho!”

Você queria gritar, bater, falar, mas não conseguia. Já estava atordoado pelo veneno das larvas e pelas bofetadas. Goo Ar te deu um forte soco, e você sentia tudo sair de você.

Sua vida estava acabando, e a vida de todos aqueles que você conhecia também.

Não tinha sido uma boa opção.

Você morreu.


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Notas finais do capítulo

MORREU!



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