Entre a terra e o mar. escrita por Cherry


Capítulo 31
Respostas e fogo no parquinho!


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEE! Demorei, mas cheguei! Se preparem que hoje é capítulo grande, então peguem uma pipoca e aproveitem.
—Boa leitura!



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—Marinette, estamos atrasadas! Corre!

Alya gritou para a azulada, elas iriam à praia durante o horário de almoço do Adrien para conversar com Tikki e Plagg sobre o livro. A morena estava pronta e só esperava a amiga, tinha lhe dado um vestido soltinho para ela vestir e a garota estava demorando demais, era capaz de perderem o horário e não conseguirem o seu objetivo.

A azulada veio correndo, Alya enfiou-a no carro e dirigiu correndo para a praia, o seu maior medo era ultrapassar o limite de velocidade.

Com muita sorte chegaram no local na hora certa, ficaram escondidas até verem Adrien sair da loja e dessa forma, ambas entraram no local sem serem vistas pelo loiro.

Nem precisa ser citado que os vendedores tomaram um susto ao verem as duas dentro da loja, mas também, só trancavam a porta à noite. Tikki pediu para Plagg cobrir ela enquanto falava com as garotas:

—O que estão fazendo aqui?

—Achamos umas coisas e precisamos de ajuda para compreender as informações. A primeira delas é.. – Alya tirou o Miraculous da tartaruga do bolso.

—Isso é o que estou pensando?

—Sim, é um Miraculous. – Falou a azulada.

—Mas esse não é o do... Espera, ele veio para a terra firme?

—Sim, ele veio e deixou isso conosco, e também nos deu isso, disse que era para que eu aprendesse mais sobre o poder do meu Miraculous e controla-lo. – Ela deu o livro para Tikki, que o abriu e começou a folhear. – Está difícil digerir tanta informação ao mesmo tempo.

—O Fu lhes passou mais alguma informação?

—Ele disse alguma coisa sobre o poder da ilusão e falou que eu era digna dele. Sinceramente eu não entendi nada dessa parte.

—E ainda não está na hora de entender, não adiantaria nada. Mais alguma coisa?

—Fu disse que Hawk Moth sabe que estou aqui, mandará pessoas com Miraculous para tentarem me deter e que deve recupera-los e formar a caixa original novamente.

—Isso se os enviados não vierem com Miraculous combinados com akumas, o que deixará a situação pior. – A ruiva folheava algumas folhas do livro. – Eu e Plagg temos conhecimentos muito básicos sobre os poderes das joias, esse livro tem informações inestimáveis. Todos os segredos e poderes dos Miraculous estão contidos aqui, é sagrado e muito perigoso nas mãos erradas. Poderiam deixar o livro comigo? Para que eu possa ler e depois passar as informações de formas mais simples.

—Pode ser, Tikki. Há alguma coisa antecipada que saiba, pelo menos sobre o poder do antigo Miraculous do Fu.

—Tudo que sei é que fornece o poder da proteção, ainda não sei como funciona direito.

—Mesmo assim, obrigada!

—De nada, sabem que sempre que precisarem podem vir aqui, mas da próxima vez não venham em horário de pico! A loja tá cheia essas horas e a chance do espião estar aqui por perto é grande.

—Mensagem captada, é pra gente vazar! Tchau, Tikki. Vamos Mari.

—Tchau, madrinha!

—Tchau, voltem daqui uns dias para que possamos conversar sobre o livro, aproveitem a praia hoje a tarde, ouvi dizer que o pôr do sol de hoje vai ser lindo.

—Vamos tentar ficar para ver.

As duas saíram da loja empolgadas, tinham a tarde livre! Poderiam fazer o que quiserem na praia. Alya aproveitou para checar o celular, seus fãs estavam enlouquecidos com a chance de suas pesquisas aparecerem no blog, o direct da blogueira estava a mil.

Iria deixar para ler todas aquelas informações mais tarde, agora queria curtir.

A punica coisa que ambas não podiam fazer era ir no mar. Como era hora do almoço compraram lanches para comer, acompanhados de um delicioso refrigerante. E adivinha só quem chegou?

—Veio pra praia sem me dizer, dona Alya?

—E quem disse que eu te devo satisfações, Nino?

—Ninguém, se me dissesse que viria, poderíamos ter combinado de surfar.Por sorte eu trouxe a prancha, quer fazer uma minicompetição?

—Eu até queria, mas não trouxe a prancha.

—A gente pode alugar uma com a Tikki e o Plagg.

—E não quero deixar a Mari sozinha!

—Pode ir, eu vou ficar bem. – Fala a azulada.

—Tem certeza?

—Vai logo!

—Obrigada, amiga!

A morena foi junta de Nino em direção a loja de pranchas, Marinette achava que os dois tinham alguma coisa, e formariam um belo casal um dia. Ficou vendo eles indo juntos para o mar com as pranchas, realmente Alya e Nino faziam umas manobras bonitas, apesar de que Marinette não entendia nada sobre o assunto:

—Eles são bons, né? – A azulada deu um mini pulinho na cadeira.

—Que susto, Luka!

—Desculpa, achei eu você tinha visto eu me aproximando. – O de mechas azuis se sentou na cadeira ao lado. – Tem certeza que não tem vontade de surfar?  Eu sei que você não sabe nadar, mas é uma experiência legal.

—Melhor não, tenho medo de me afogar.

—Podemos treinar no raso no início...

—Mesmo assim prefiro ficar vendo aqui da terra firme. Apesar de que parece legal ficar em cima das ondas.

 Ela olha em direção ao mar e logo memórias de sua casa vieram, se livrou delas, não queria ficar triste. Luka se levantou e estendeu a mão:

—Vem comigo, eu tive uma ideia!

A mestiça segurou na mão do surfista, ele a puxou correndo para o lado de uma loja. Ali havia uma prancha presa na areia, Luka pegou ela e colocou no chão. Marinette ficou sem entender nada, até que ele disse:

—Vem aqui!

—Quê?

—É sério, vem cá! – Marinette se aproximou. – Põe os pés na prancha. Isso, agora coloca o direito na frente e esquerdo atrás, agora faz a mesma coisa com os braços. – Ele se posicionou atrás da azulada. – Agora fecha os olhos. – Ela o mirou com aquele olhar confuso. – Faz isso!

—Tá bem. – Ela fez o que ele pediu. – O que eu faço agora?

—Imagina que você está na onda, que tá sentindo o vento na sua cara, que tem água nos seus pés e imagina principalmente que eu não tive essa ideia por causa de Titanic.  

A azulada não entendeu nada o que ele falou, mas como interpretou como sendo uma piada fingiu um riso. Se bem que o aquele pediu para ela fazer estava funcionando, conseguia sentir o vento no seu rosto e simplesmente conseguiu imaginar que estava em uma prancha. A areia, que era macia e não segurava bem o objeto sobre qual estava, dava a falsa sensação de que estava difícil se equilibrar.

Sem querer abriu um sorriso, queria poder aquilo realmente, ir pro mar com os amigos e, como os próprios diziam, pegar umas ondas.

Sabia que era impossível, que ficaria presa em terra por muito tempo, todavia Luka a fez ter aquela sensação que iria surfar.

Lentamente abriu os olhos e se deparou com o horizonte, o mar e as pessoas nele, olhou para trás e viu Luka, se virou e disse:

—Obrigada, de coração, foi quase como se eu realmente surfasse.

—De nada, mas eu quero um obrigado melhor que esse. – O azulado se aproximou mais dela.

—Que tipo de obrigada?

—Tipo esse aqui.

Ele se aproximou ainda mais, quase juntando os lábios dos dois, o que surpreendeu Luka foi alguém os separar com um empurrão:

—O que você tá fazendo? – Grita Adrien colocando a menor atrás de si.

—Nós só estávamos conversando, Agreste. Qual é o problema?

—Não me chama assim! Estava tentando tirar proveito da Marinette?

—Quê? – Fala a garota.

—É óbvio que não! Eu estava mostrando para ela como que seria surfar.

—Sério, eu nunca vi ninguém surfar com outra pessoa tão perto dela!

—Vocês tão esquecendo que eu tô aqui? – Diz a mestiça, sendo ignorada totalmente.

—Sabe qual é o seu problema, Agreste? Não sabe ver que a amiguinha tá com alguém que você não gosta que já surta!

—Já falei pra não me chamar por esse nome!

—Já pensou em perguntar o que a própria Marinette acha disso?

—Claro, o que você acha.. Cadê ela?

Enquanto aqueles dois brigavam, Marinette saiu dali, não queria ser ignorada ou ver aquela besteira, foi em direção da mesa onde estava, porém foi parada com alguém segurando o seu braço:

—O que você estava fazendo com o Luka?

—Ele disse, estávamos conversando e depois ele mostrou como seria surfar!

—Marinette, vai por mim aquele cara não é legal, e você não devia se aproximar dele.

No mesmo momento a azulada lembrou-se do que Alya havia dito para o Nino no mesmo dia alguns minutos antes e então:

—Quem disse que eu te devo satisfações sobre mim? Adrien, eu faço o que eu quero. Você não é meu pai ou algo do tipo para me impedir de falar com uma pessoa. É só um amigo. A vida é minha e não sua!

—Mas...

—Eu acho o Luka uma pessoa legal, e você não pode me impedir de falar com ele e também não pode me controlar! Nunca mais fala comigo!

A azulada foi ao encontro de Alya que estava saindo da água, falou que queria ir embora o mais rápido possível. A única coisa que não esperava foi Luka vir correndo antes que ela pudesse sair da praia:

—Mari, me desculpa, eu não devia ter prolongado aquela situação e...

—Luka, a culpa não foi sua!

—Em parte foi sim, deveria ter dado um basta naquilo assim que o Adrien começou. Você me perdoa?

—Está perdoado.

—Você tá ocupada no sábado? Vai ter um evento especial aqui na praia e seria legal se nós fossemos juntos.

—Luka, eu não sei se..

—Ela tá livre sim! Que horas eu trago esse ser pra cá? – Alya diz enquanto olhava firmemente para os dois.

—Eu busco ela na sua casa, umas sete e meia pode ser?

—Fechado então, vamos Marinette!

Alya saiu empurrando a amiga para fora da praia, a mesma virou e perguntou:

—Por que você fez isso?

—Vocês dois até que ficam bons juntos. E depois eu quero ouvir toda essa história, hein?

Em pensamento, a morena completava ‘’E além do mais, fazer um ciuminho no Adrien pode ajudar!”


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Notas finais do capítulo

Como diria minha amiga: FUEGOOO!
Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que eu tive a ideia da prancha um dia que eu estava na praia e que não foi cópia de Titanic, posso provar isso porque eu nunca vi o filme (É triste, mas é a verdade! Eu só sei que tem essa cena do barco e que o picolé, conhecido como Leo DiCaprio, morre no final, foi mal pra quem pegou spoiler) Só percebi que as cenas eram parecidas quando escrevi, então coloquei a piada kkkk
—Obrigada por ler!!!
—Beijinhos de cereja ♥



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