Winter Blues escrita por Any Sciuto
Balançando o terço cor de rosa em seus dedos, Rossi rezou enquanto Penelope era operada outra ve.
Era um terço de criança, de sua filha quando menor. Ele o encontrou entre as caixas de seu porão. Ele não poderia dizer que estava surpreso.
O dano nas costelas ainda do tempo de Tommy finalmente cobrou seu preço. Ele viu Derek desabar em choro, tentando acalmar a si mesmo e ao pequeno filho, que não conseguiu se acalmar por algumas horas agora.
— Eu posso...? – Rossi pediu e Derek entregou a criança. – Bebês percebem que seus pais estão chateados.
— Eu provavelmente deveria ir em busca de uma comida para ele. – Derek caminhou um pedaço, mas parou no segundo seguinte. – Dave...
— Eu ligo qualquer coisa sobre Penelope. – Ele viu Derek acenar e sair. – Ele estava distraído e chateado.
Derek só conseguiu chegar à capela do hospital, antes de se sentar e suas lágrimas caírem.
— Eu convenci Emily a dormir. – Hotch disse, sem realmente querer. – Não faria bem, ela acabou de ter um bebê. – Hotch olhou para Rossi. – Ela vai ficar bem.
— Por Deus, Hotch. – Rossi estava frustrado agora. – Não me dê garantias sem ter.
— Dave. – Hotch pegou Hank. – Não precisa se sentir assim. Eu cuido dele, volte para sua esposa e filha.
— Erin está vindo para cá. – Rossi fechou os olhos. – Com a minha filha. Eu chamei todos que eu pude lembrar. Carlos não pareceu feliz.
— E Derek? – Hotch viu Rossi se fechar. – Ele não tinha ido buscar comida?
— Eu sei que ele precisava sair daqui. – Rossi sussurrou. – Eu quero sair daqui. Eu perdi muito nessas paredes brancas.
— Ok, se acalme. – Hotch suspirou fundo. – Eu vou deixar que JJ cuide desse lindo bebê. Você, busque Derek e lhe de alguma luz. Penelope vai ficar bem. Apenas acredite.
Depois de procurar pelo hospital todo, Dave encontrou Derek deitado no banco da capela. Aparentemente o grande Derek tinha um ponto fraco e ele sabia que era o seu também.
Entrando, ele se virou, quase como se esperasse alguém entrar na igreja junto a ele. Seu coração parou ao perceber que ele podia estar ficando louco demais com isso.
Na sala de operações, o sangramento de Penelope não parava e ela perdeu a batalha.
— Oh não, senhorita. – Heitor pegou as pás. – Você precisa voltar.
Ela voltou na terceira ressuscitação e a cirurgia finalmente acabou. Levada para o quarto, Heitor viu um sinal positivo em ser médico.
Aurora e Kirsten estavam com Emily e Hotch no quarto vendo a nova bebê e com Hank nos braços de Hotchner.
— Aurora querida. – Emily acenou. – Quer segurar ela um pouco?
— Eu posso? – Ela perguntou cautelosa. – Eu não quero machucar ela.
Emily sorriu para a menina. Era a imagem cuspida de Penelope e Derek. Até a preocupação de sua amada amiga.
— Só tenha cuidado. – Emily insistiu. – Eu sei que você vai ser carinhosa com ela.
Aurora pegou Isabella em seus braços e sorriu quando a pequena adormeceu nela.
— Ela é linda, tia. – Aurora passou a bebê de volta. – Mamãe está bem?
— Ela vai ficar. – Heitor entrou e respondeu. – Posso falar com vocês duas sobre sua mãe, certo?
— Bem, sim. Mas não é adequado. – Kirsten levantou. – As leis dizem que temos que ter dezoito anos ou sermos casadas com ela para você liberar informações.
Hotch riu baixinho com a menina. Reid e sua influência mais uma vez, atacaram.
— Eu apenas queria dizer como sua mãe estava. – Heitor riu. – Agente Hotchner, a senhorita Garcia teve uma complicação do trauma original, de anos atrás. Mas ela vai ficar bem. Quando vir o agente Morgan diga a ele que sua esposa finalmente pode ter um descanso.
Morgan acordou no banco duro da capela e viu Rossi apenas olhando para cima e o celular vibrando a toda.
— Morgan. – Ele respondeu meio sonolento. – Estou voltando.
Rossi olhou para Derek, um medo subindo pelo seu corpo.
— Penelope passou pela cirurgia. – Derek respondeu à pergunta não feita. – Eles acharam um ponto onde a lesão antiga rasgou e então ela teve o sangramento.
Rossi se levantou, sorrindo pelo fato de estar preocupado sem muita razão. Pegando uma nota de cem, ele colocou na caixa de doação e acendeu vinte velas com a ajuda de Morgan.
Era como se o destino finalmente entrasse nos eixos.
Voltando a sala de espera, eles não viram Hank, Hotch ou as meninas. Derek sabia onde eles estavam e quando chegaram, tiveram um ataque de fofura.
Suas filhas, dormindo no sofá, Hotch balançando Hank em seus braços e Emily com Isabella na cama, adormecidas.
— Eu acho que o papai chegou. – Hotch falou para Hank e o entregou a Derek. – Bem-vindos. Tiveram um bom descanso?
— Sim. – Derek pegou o filho. – Oi bebê.
Hank fez uns sons de bebe para Derek e ele riu. Penelope sempre garantia que ele estivesse em perfeita saúde.
— Espero que agora vocês dois deixem de ser cabeças duras. – Erin entrou. – Hotch me ligou dizendo para não vir com Amélia aqui.
— Oh deus. – Emily gemeu, acordando. – Estamos em um daqueles programas onde as famílias discutem? Ou estamos em uma novela mexicana?
— Sinto muito. – Hotch beijou a esposa. – Como se sente?
— Como se tivesse dado à luz a um bebê. – Ela se ajeitou com a ajuda de Hotch. – Como Penny está?
— Ela vai se recuperar. – Derek pegou Hank e o levantou. – Há babe.
Derek era uma criança crescida com seu novo bebê. Hank era um menino amado, assim como as duas irmãs.
— Amor por que você não volta a dormir? – Hotch tentou. – Rossi está com ela agora.
— Eu preciso ver ela, Aaron. – Emily pediu. – Para saber que a mulher que ajudou a trazer Bella para o mundo está bem.
— Mas você vai em uma cadeira de rodas. – Hotch não abria mão disso. – Não é negociável.
— Você me vê reclamar? – Ela arqueou uma sobrancelha. – Vamos logo.
Hotch ajudou Emily a entrar na cadeira de rodas e a levou para o quarto de Garcia antes que a mulher tivesse um colapso nervoso sobre isso.
Chegando na porta do quarto, Emily entrou e parou em frente a amiga dormindo.
— Amor. – Ela olhou para Hotch. – Que tal se colocarmos em nossa filha o nome de Isabella Grace em homenagem a Penelope?
— Eu acho perfeito. – Hotch sorriu para Derek. – Ela é uma mulher incrível.
— Sim, eu tenho sorte de ser casado com ela. – Derek riu. – Acho que poderíamos fazer uma renovação de votos agora?
— Bem, todas as mulheres tiveram seus bebês, então sim. – Hotch respondeu. – Ainda quero dar a Emily meus novos votos.
— Todos estamos. – Derek viu Emily segurando a mão de Penelope. – Bem, tivemos uma vida feliz e cheia de crianças.
— Quanto a isso, Derek. – Hotch olhou para o amigo. – Eu não posso reclamar nenhum pouco.
Eles sorriram quando viram os olhos de Penelope balançando sob as pálpebras. Agora, quem sabe todos os problemas estivessem no fim.
Eles esperavam a longo prazo serem mais do que felizes. Serem abençoados pelo amor.
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