Jennifer Jareau era uma mulher feliz. Um marido com um emprego que comportava todo seu tempo que ele não estaria com sua pequena Andrea Joy e seu pequeno Henry.

Willian LaMontagne Jr sabia que era feliz apenas com Henry e quando Andrea chegou na sua vida tudo fez mais sentido.

Colocando a última sacola de mantimentos em cima da mesa, JJ alimentou Boyd, o cachorrinho que eles adotaram logo depois que Henry teimou por ter um, Will envolveu as mãos por trás de sua esposa e beijou seu pescoço.

— Eu senti sua falta, senhorita LaMontagne. – Will apertou suas mãos. – Eu tenho esperado por você, muitas horas.

— Eu sinto muito. – JJ se virou para o marido. – As crianças não estarão em casa por duas horas ainda.

— Oh, eu gosto disso. – Will pegou JJ em seus braços. – Vamos com doces ou travessuras hoje?

— Eu realmente gosto das travessuras. – JJ riu. – Eu preciso de você tão mal hoje.

Will abriu a porta do quarto decorado delicadamente com cores calmas e entendeu porque sentia tanta a falta de sua esposa.

Assim como Penelope iluminava o mundo quando passava, sua esposa era o complemento.

Abrindo a blusa de sua esposa, Will pegou os seios de JJ e começou a massagear, ouvindo sua esposa gemendo sob seu toque. Era como uma droga que ele nunca se cansaria.

— Oh meu deus. – JJ suspirou. – Você é sempre tão bom comigo.

— Esse é apenas o começo. – Will puxou delicadamente a renda de seus seios e gemeu. – Coisa linda.

— Não provoque, por favor. – JJ se derreteu sobre o toque de seu marido. – Oh Will.

Internamente ele se sentiu completamente feliz consigo mesmo. Ele sabia que ela tinha uma paixão por Spencer, mas estava com ele porque amava seu jeito de ser homem.

JJ precisou reunir suas forças para não desmaiar ao toque de Will em sua vagina. Ele se levantou de repente e foi até a gaveta com uma fechadura da qual apenas os dois tinham a chave.

Pegando o brinquedo o qual ele gostaria de usar em sua esposa, Will olhou para ela, olhos cheios de tesão pela mulher com a qual construíra sua família.

Chegando perto dela, ele se ajoelhou aos seus pés e começou a retirar sua calcinha, centímetro por centímetro. Nunca perdendo o contato com os olhos dela.

JJ se sentia em um filme erótico. Ela sentiu falta de seu marido nesse último caso, que envolvia crianças. Parecia que a falta de Penelope a atingira quando viu a última vítima e ela não podia deixar de pensar em como a amiga se sentia em uma cama de hospital com um maluco atrás dela outra vez.

— Onde você foi, amor? – Will pairou sobre ela. – Então?

— Desculpe. – JJ limpou uma gota de lágrima de seus olhos. – Eu estava pensando em como Pen se sentiu sem poder fazer isso. Eu me sinto má em pensar nela agora.

— Não parece, não. – Will sorriu. – Mas agora, eu quero me divertir um pouco.

Ligando o vibrador, Will começou a manusear o brinquedo através de seus braços, indo em direção a seus seios e cada vez mais e mais embaixo.

— Oh meu deus! – JJ se contorceu quando o brinquedo bateu sobre sua vagina. – Oh Deus!

— Ei, mais baixo. – Will subiu sobre sua esposa. – Os vizinhos podem chamar a polícia.

— Use essas algemas em mim. – JJ pediu. – Por favor.

— Eu não sabia que você queria isso. – Will levantou, tirando o brinquedo de sua vagina semi excitada. – Mas já que parece insistir.

Ele abriu a gaveta, tirando dois pares de algemas. Ele sabia que ela era diferente, mas algemas era algo que ele nunca imaginou usar.

Colocando um par sobre um de seus pulsos, JJ suspirou fundo.

— Isso é uma coisa que eu sempre quis experimentar. – JJ sussurrou. – Você está realizando o sonho de sua pobre esposa.

— A minha pobre esposa vai adorar cada minuto disso. – Will sussurrou em seu ouvido. – Pronta?

— Sim. – JJ fechou os olhos e arqueou as costas.

Subindo sobre o corpo dela, Will beijou o caminho de seus seios e a penetrou com tanto cuidado que ele não tinha certeza se ele realmente aguentaria.

JJ estava no céu, as sensações passando pelo corpo dela, suas costas arqueando em espera e um orgasmo se construindo.

Eles se moviam como na primeira vez em que dormiram juntos e as algemas faziam todo o trabalho de se sentir em outro tipo de lugar.

Olhando nos olhos de seu marido, JJ soube que ele nunca a deixaria por outro alguém.

Ela sentiu se aproximando de uma liberação iminente, Will começou a acariciar suas costas e então aconteceu.

— Estou perto. – Eles falaram ao mesmo tempo.

Mais sincronia aconteceu e eles vieram juntos. Will beijou o pescoço de JJ, a conduzindo através do orgasmo.

Ambos gemeram seus nomes, um para o outro e se beijaram.

Destravando as algemas, Will guardou tudo de volta na gaveta e voltou a trancar. Faltam meia hora para seus filhos chegarem em casa, então eles se arrumaram e voltaram a deitar na cama, apenas trocando beijos um com o outro.

— Eu acho que Pen e Derek podem ser verdadeiramente felizes agora. – Ela odiava cortar o clima. – Eu preciso desabafar com alguém.

— Vá em frente. – Will entendeu. – Eu acho que agora que tivemos nosso próprio momento, deveríamos falar sobre todo o resto. – Indo até a orelha dela ele sussurrou. – Porque nossos filhos estão vindo a qualquer momento.

— Sabe quando Pen foi sequestrada a primeira vez? – JJ flexionou as pernas. – Eu pensei que iria surtar. Ela e Hotch sumiram por três dias inteiros. Nunca me senti impotente.

— E então ela ficou em coma. – Will sentia a mesma coisa. – E Henry não lidou bem com a notícia.

JJ olhou para o marido em silêncio. Ela ainda se lembrava do dia e de como tinha sido difícil.

Seis anos antes...

— Henry! – JJ chegou em casa depois de Penelope ser transferida. – Eu posso falar com você?

— A senhorita Penelope pode receber visitantes? – Henry perguntou. – E quando eu posso ver ela?

— Meu anjo. – JJ levou Henry para a sala de jogos. – A senhorita Penelope não pode receber visitantes ainda. Ela não está acordada.

Henry fez beicinho e se apegou a mãe. Pen e Reid eram seus dindos e agora...

— Mas ela vai, não é? – Henry olhou para JJ. – Diga que ela vai mamãe!

— Não temos certeza de quando ou se vai. – Ela sentiu Henry começar a chorar ainda mais. – Me desculpe, filho. Eu sinto muito.

Henry apertou JJ que sentiu uma dor dentro de si mesma ao dizer aquelas palavras. Will logo chegou em casa e ajudou a por Henry para dormir. Naquela noite, JJ chorou nos braços do marido, sofrendo pela amiga e pelo amigo que sofria tanto pelo amor de sua vida.

Eles estavam namorando e agora, isso aconteceu.

Agora...

— É. Foi complicado. – JJ abraçou o marido. – Mas você esteve comigo o tempo todo.

Will ia responder algo, mas a porta se abriu e seus dois filhos entraram aparentemente apostando uma corrida.

Se levantando, eles foram para a sala, ter um tempo com seus filhos. Eles eram um casal feliz com duas lindas crianças. E nada os separaria.