Distopia me teleportou para o centro do universo ao tocar em mim. Não haviam galáxias ao meu redor, e eu não sentia nenhuma alma próxima. Eu estava no centro de toda a existência, de toda a realidade. Eu não tinha usado a vida de nenhuma formiga, ou ser. Precisava dar tudo de mim, nem que morresse por isso.

“O ser mais poderoso vivo” Era assim que me chamavam na Terra. Espero fazer jus ao título.

A Coisa não era tão gigantesca comparada à imensidão do universo, mas era bem maior do que qualquer planeta que eu já visitara.

Negro, esguio e com patas afiadas, ela surgiu do completo vácuo.

Não dei tempo para que ela fizesse algo. Um soco certeiro em sua casca, e a coisa tremeu e pareceu rachar. Minha telecinese sozinha não conseguiu prendê-la, e fui expelido alguns quilômetros quando ela me acertou com sua cauda. Era como uma barata gigante, com patas afiadíssimas e uma cauda pontuda. Debaixo de sua casca escura parecia mais vulnerável, e ali acertei um raio. O bicho guinchou, e fez um giro ao redor de si mesmo para ficar virado na minha direção. Preparei outro raio, mas não fui rápido o suficiente. Ele drenou cada molécula do meu corpo, e eu só senti dor e separação.

A Terra da realidade 7.9 foi destruída. Com ela, o Hexa mais poderoso. Dist seguiu em frente, procurando por alguém forte o suficiente para deter a coisa, que foi chamada de Reality. Ele não se esqueceu do sacrifício de Soulman, mas sabia que ele tinha sido estúpido de ir sem nada abastecendo seu poder.