Deu ruim escrita por kaumalade


Capítulo 1
Capítulo Único: Véspera da Desgraça;


Notas iniciais do capítulo

MAIS UMA VEZ, uau, quanto tempo Nyah, um ano na verdade né? Isso aqui, mais uma vez, presente da Júpiter do meu sistema solar, menina linda, cheirosa, itimalia,

AVISO:
+Honey e Rapunzel são irmãs;
+Todos as idades aqui são entre 15 -27 anos; Sendo a mais nova Vanellope.
+Ninguém aqui morreu, todo mundo vivo e salvo, saudável e comendo verduras por que é bom ter um bom funcionamento do organismo;
+ Eu tenho medo do filme Jack Frost (1997) por isso eu escolhi ele;
+ Alice não é tão medrosa assim, mas nossa, eu acho que exagerei rs.
+ Queria algo fofinho, então talvez, eu tenha sido um pouco melosa.


Para você, Bina, espero que goste, por que eu acho que poderia ter feito melhor...



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Peter estava agoniado, ele sentou a janela do quarto colocando as mãos no bolso do capuz, engolindo a seco vendo a neve cair. Tomou uma respiração vendo mais um dos carros se aproximar da casa, e se permitiu respirar novamente quando se afastou. Bateu a cabeça no vidro, sentindo a temperatura tocar sua testa.

O contraste estava fazendo a janela embaçar, mas nem o frio o impediu de pensar de como estava nervoso, era véspera de natal, dia 24 de dezembro, 17h45 na tarde, e essa era a noite do cinema que Tadashi tinha organizado para ter uma noite a sós com sua namorada e o grupo de amigos, enquanto tia Vera. — Exato, o ruivo a chamava de tia Vera, passava mais tempo aqui na casa do seu melhor amigo, do que na própria casa.

A neve caia progressivamente, como se calculasse o movimento, no outro lado do quarto ele poderia ouvir o tic tac do relógio de parede, quantas vezes ele não reclamou com Hiro para trocar essa porcaria. Lhe dava dor de cabeça, mas agora poderia comparar as batidas do coração ao próprio barulho. Ele queria gemer, gritar, se jogar no chão, fingir desmaio e ir embora.

Mas ele era Peter Pan, ele não iria desistir facilmente, principalmente depois que seu tio Gancho, desconfiava de sua capacidade. James não era exatamente um tio exemplo, mas dava para o gasto. Depois que ele o adotou, talvez aquele homem não seja tão ruim.

Mas a situação agora era:

Era irritantemente irritante. E isso o deixava ansioso.

Foi tirado de seus devaneios quando uma porta foi aberta, entrando primeiro uma massa fofa, como um Marshmallow gigante com dois olhos extremamente fofo, como Vanellope gostava de apontar.

— Ainda está olhando para fora? Você é maluco? Eles falaram que chegariam às dezoito em ponto, sabe como o tio de Alice é pontual. – reclamou uma voz entrando no quarto, o ruivo virou a cabeça para encontrar o moreno, coçando a cabeça enquanto olhava para o tablet. — Não…

Hiro parou drasticamente rindo de repente, e cruzou os braços. — Peter Pan, nervoso? É isso mesmo mundo?

— Não seja ridículo – zombou saindo da janela, e deu outro suspiro. — Eu não fico nervoso.

No mesmo momento Honey entrou no quarto sorrindo de orelha a orelha. Seu óculos escapou um pouco de seu nariz, rapidamente ela arrumou rindo, parecendo boba, natal era sua época favorita do ano, sem contar com a Páscoa. — Elas chegaram! – no mesmo instante desapareceu, provavelmente pega a bolsa para sair.

O ruivo arregalou os olhos e colocou a mão contra o peito respirando pesadamente, mas depois que ganhou um levantar de sobrancelha de Hiro ele colocou a mão atrás da cabeça sorrindo. Baymax ao lado piscou e depois olhou para o mais novo.

— Sua frequência cardíaca aumentou, parece ansioso.

O moreno riu. — Bem, ele não mente, Pan. Você vai realmente propor ela em namoro? Na véspera de natal? Que romântico e fofo. Não é nem um pouco seu estilo.

Peter entortou a boca e fez uma careta. Depois revirou os olhos. Era verdade, seu amigo o conhecia muito bem para isso. Ele apenas rezava que Baymax não contasse nada sobre isso para Vanellope enquanto eles estariam assistindo o especial de natal até seu irmão voltar.

— Só não diga besteira lá embaixo, eu tenho tudo sobre controle.

Pelo menos era isso que ele achava.

~×~

 

— Tudo bem, vamos sair. Você tem seu telefone com todos os contatos, além do contato da irmã de Honey. Ela está na casa do namorado, e felizmente ele mora aqui na frente. Qualquer coisa, vá correndo para lá. – disse Tadashi enquanto colocava o cachecol no pescoço, e a loira em seu pescoço arrumava sua gravata, em seu terno preto bem assimétrico. Nem folgado e apertado demais.

Honey voltou a olhar para Hiro que estava com a cabeça ainda acenando um “sim”, ela agarrou os ombros do menor e beijou sua testa. Colocando os óculos novamente a cima do nariz, arrumou o vestido verde no corpo.— Rapunzel ficará feliz em ajudar, então, não hesite em chama-la! Eu dei uma chave reserva para ela, caso escutem alguma coisa. – cantarolou antes de recuar e pegar um dos braços de Tadashi, o moreno ao seu lado concordou e olhou para o resto dos adolescentes.

— Não acham que estão sendo paranóicos? – Hiro perguntou olhou para a porta aberta, e o carro esperando os dois adultos saírem. Inclinando a cabeça, o menino notou que ele parecia agoniado. — E o taxista parece odia-los agora.

— É melhor precaver, do que remediar. – o homem deu de ombros. — Vocês se comportem, estaremos aqui provavelmente depois da meia noite. O jantar está pronto, e eu sei que vai dar tudo certo.

Peter ao lado das meninas não parecia concordar. Pensou por um momento antes de um pensamento rodear sua cabeça, algo coçando atrás de sua orelha, como um carrapato, falando que algo iria acontecer, e ele iria se arrepender. O ruivo parou de ouvir a conversa dos outros responsáveis, para começar a ouvir murmúrios cada vez mais distantes, como se sua pressão tivesse caindo drasticamente.

Ele não percebeu Baymax a seu lado, e um porta se fechando. — Peter, eu recomendo voltar a respirar. Faça a respiração quadrada, inspire-...— ele interrompeu.

— E-eu estou bem. – percebeu que tinha prendido a respiração. Hiro colocou as mãos juntas sorrindo quando entrou.

A loira a seu lado levantou a sobrancelha, depois que se aproximou de Peter e colocou a mão em sua testa, ela tirou o cabelo ruivo e inclinou a cabeça para o lado. — Está doente? Você parecia perfeitamente bem.

Pegando o pulso da garota, ele abaixou sua mão sorrindo nervoso. — Eu estou, só não gosto de frio. Eu prefiro muito a praia, você me conhece.

— Então o que faz aqui? Senhor Hook falou que planejava uma viagem. – a morena cruzou os braços levantando a cabeça, seu rabo de cavalo balançou com o movimento.

— Nas férias dele, que provavelmente será na metade do ano letivo. – reclamou.

— Que malvado. – murmurou.

— Parem de falar, e vamos comer para assistir Jack Frost. – Baymax tomou um lugar no sofá, ao chão. A menor foi rápida o suficiente para deitar em cima dele, e abraçar para esperar o filme começar. Alice riu de Hiro quando começou a caminhar para a sala novamente.

Peter ficou estático antes de fazer seu próprio caminho para sala, já tinha uma garrafa de refrigerante, duas tigelas de pipoca, salgada e doce, além da três pacotes de marshmallow e chantilly. O ruivo revirou os olhos cruzando os braços, Alice tomou o lugar a seu lado colocando a cabeça em seu colo. O menino pulou assustado, mas lembrou que se tratava de sua amiga de infância, sua melhor amiga.

Ela não desconfiava de nada.

A pior parte de propor, talvez fosse essa. Ele havia se apaixonado pela melhor amigo, poderia ser pior, mas o pior era que estava nervoso. Peter havia recentemente terminado com Wendy, não por que não gostava dela, ele percebeu que de alguma forma, o amor que tinha atribuído a Wendy, era porque gostava de Alice, e só descobrir por que ele começou a sair com outro menino.

E isso o deixava doido.

— Está falando sério? De 97? Por que não assistimos outro filme de terror. – a morena deitada no robô tentou argumentar. — Da atualidade… quem sabe.

— É natal, e vamos assistir um clássico. – Hiro deu de ombros apagando a luz e sentando no chão para pegar as tigelas.

— Sim, um boneco de neve assassino. – ele encolheu os ombros olhando a garota. — Tá, tá bom. Vamos assistir o que você quer.

— Se eu tiver pesadelos, a culpa é de vocês. – disse Alice. Sorrindo olhando para cima, observou os olhos castanho do menino acima, ele parecia desconfortável mas estava sorrindo para ela. Suspirou alegremente quando juntou as mãos debaixo de sua bochecha.

A culpa era dela, mas ela não iria dizer a ninguém que fez a cabeça de Hiro para assistir ao filme. Que tinha medo. Mas ninguém precisa saber.

~×~

O filme estava na metade, e Vanellope estava cochilando apoiando seus pés em Hiro e os braços em Baymax. Hiro era outro mexendo no celular ao invés de assistir ao filme, mas sempre que havia sangue na tela por conta do boneco, ele voltava a olhar e rir da cena, fazendo a morena se mexer.

Alice estava quieta, ela raramente tinham medo de alguma coisa, e isso era um fato. Mas filmes antigos, bonecas antigas e desenhos antigos sempre tiravam o melhor dela. Pegando uma das almofadas para abraçar e esconder seu rosto.

Peter não sabia nem que parte estava o filme, passou grande parte dele olhando a loira tremendo em seu colo. Para acalmar, o menino começou a passar as mãos pelo seus cabelos, fazendo os olhos azuis se encontrar com os castanhos dele. Sussurrando um “obrigado”, ela agarrou sua mão para segurar enquanto assistia ao filme.

Quando notou as mãos geladas e suadas, ela virou para fitar seu rosto. Franzindo a testa, Alice sentou para chegar seu rosto. — O que foi?

— N-nada. – ele desviou o olhar engoliu a seco. Ela se aproximou ainda mais, colocando as mãos no colo, a loira usava legging azul claro, listradas de branco, um suéter com um enorme coelho segurando uma cenoura, estava bem confortável, diferente de Peter.

Inclinou a cabeça para o lado curiosa. E o ruivo bateu na cabeça mentalmente, se antes estava ruim para se declarar, agora tudo desceu pelo ralo. Analisando o rosto da menina, o nariz redondinho, o cabelo loiro puxado para trás, por causa da tiara preta. Ela sempre usava essa tiara preta.

Ela também sempre usou azul, de qualquer forma, ela sempre tinha azul no corpo, mesmo se for até seus brincos, blusa ou até se fosse pintar.

Alice também ao contrário de seus amigos, sempre se importava no que ele tinha na cabeça, e falava coisas aleatórias, como parecia louca. Peter desconfiava que não soubesse algo sobre sua melhor amiga, sua comida favorita. — Era bolinhos. Sua bebida favorita. — Chá. Seu animal preferido. — Ele tinha dificuldade de adivinhar, mas estava de coelhos a gatos.

Ele sabia de todos os sonhos e talvez todos os segredos dela, por que estava tão nervoso?

— Você está nervoso, é por causa do filme? – ela tentou tirar dele se inclinando para frente, enquanto ele tentou se afastar para trás batendo os pés em Vanellope.

Ela caiu da barriga de Baymax quando derrubou o celular de Hiro no chão. Ao mesmo tempo ambos olharam para trás, exclamando “Hey!” Vanellope piscou alguma vaga massageando a cabeça, que acabou batendo no chão.

— O que foi isso, cara? Não vê que eu estava dormindo. – ela cruzou os braços.

— Não deveria dormir, na noite do cinema.

Hiro revirou os olhos para o comentário, olhando a expressão de Peter. Ele desconfiava que seu amigo não iria propor tão cedo. Ele quase tinha pena, imagina o pedido de casamento se não consegue nem mesmo perguntar se o sentimento era recíproco. — Pan, você está enrolando demais, fala logo.

— Falar o que? – Peter riu, se fazendo de desentendido. Alice virou para Hiro com uma interrogação em sua cabeça, praticamente boiando feito um pato.

— Não seja imbecil, e peça logo-...– O moreno foi impedido quando Peter se jogou em sua frente para tampar sua boca, fazendo os dois caírem em cima de Baymax e Vanellope no chão.

A menina gritou rapidamente antes de receber o impacto no chão. O garoto ruivo colocou ambas as mãos na boca de Hiro, e o outro, miseravelmente tentando empurra-lo de seu corpo. Peter perdeu o equilíbrio momentaneamente enquanto sussurrou perto do rosto do moreno no chão.

— Você não se atreva. – cerrou os dentes. Hiro revirou os olhos antes de Alice gritar.

Foi quando perceberam que havia algo na cozinha, fazendo o vaso, provavelmente da geladeira, cair. O barulho ecoou por toda casa antes de parar. Era o único vaso alto no cômodo. A essa altura, tudo lá fora estava escuro, coberto de neve, e nevando cada vez mais. As janelas estavam embaçadas, ventando forte. Eram capazes de ouvir o dobro pelas madeiras da casa.

Vanellope se levantou olhando para a cozinha e depois para a amiga. — O que foi isso?

— Eu vi algo se mover na cozinha! – ela apontou, e depois desceu do sofá. Hiro aproveitou o momento para empurrar Peter para o chão e se levantar arrumando os cabelos. Depois que se levantou.— S-será que era o Jack Frost?

— Você sabe que esse é o apelido do vizinho, não? – zombou Vanellope. — Além de que, o filme tem mais de 15 anos...

Pan no chão, se sentou apoiando o peso nas mãos enquanto olhava a situação, o filme tinha acabado, ele nem notou com a discussão que a situação estava levando. Eram quase 22h e muito longe de qualquer adulto chegar. Suspirando, arrumando o casaco, ergueu o corpo para ficar junto de Hiro.

O moreno revirou os olhos gemendo, ele esperava a famosa frase: “Vamo lá”

— Vamos ver o que é. – disse o ruivo.

Foi quando acabou a energia.

Em outro lugar, não muito longe dali, o verdadeiro Jack Frost, mas não o boneco de neve, e sim o vizinho estava olhando a maratona de natal que sua namorada infelizmente se induziu a assistir na Netflix. Agora na tela da sua tv. — mas agora a garota se apossou dela. — Passando a Princesa e a Plebéia, uma adaptação da própria Netflix, em um dos filmes favoritos de sua namorada, da Barbie.

Colocando um dos braços sobre as costas do sofá, e o outro no braço apoiando sua bochecha, ele suspirou vendo os uma das protagonistas, cujo ele esqueceu o nome por um momento, está com o príncipe. Que também não sabia o nome, o único motivo para esta assistindo a esse filme era por que sua noiva tinha feito sua cabeça, com magia, por que não era possível, ela sozinha não tinha conseguido ele passar 24h vendo filmes de comédia romântica, e que algum momento tinha ligação com o Natal.

Aparentemente, ela tinha conseguido. Além de que tinha uma lista de filmes prontos.

— Se algum espírito maligno me ouvir, que faça o chão me engolir. – reclamou batendo na testa com a mão, o moletom arregaçado até seus cotovelos, e não se incomodou com a falta de sua calça, marrom, que agora estava ao chão.

A ação fez Rapunzel bufar, e se sentar a sua frente, colocando o pote de pipoca na mesinha de centro, ela voltou seu olhar para o homem da sua vida. — Você é chato demais, como eu concordei em me casar com você?–. O cabelo loiro estava puxado para trás numa trança, usava uma blusa de alças, e calças de moletom, tudo perfeito para uma noite frio.

Colocou o melhor sorriso em seus lábios, cheio de dentes, perfeitamente branco e alinhados. Ele levantou a mão para sua bochecha e a puxou para um beijo. Um selinho demorado, suavemente se afastou depois de outro beijo e beliscou seu nariz. — Porque eu sou o amor da sua vida, e você não pode negar.

— Se você diz. – dando de ombros, um pouco mais feliz, se deitou no peito de seu namorado, puxando o cobertor que a própria tinha feito para cobrir seu corpo. Não demorou muito até que ele próprio começasse a cochilar. Rapunzel sentindo isso, bateu o punho em seu nariz. O homem deu um pulo. — Não durma, pelo não agora, ainda estávamos vigiando a casa de Vera.

 Suspirando, esfregou os olhos ainda sonolento. — Você é mais legal que isso, Punzie. Podemos fazer uma atividade mais legal e educativa. – levantando uma sobrancelha, os olhos verdes encontraram os azuis e depois o seu sorriso.

— Deixe de ser pervertido, a resposta é não. – Jack riu.

— Eu ia falar de jogar, não outra coisa. – um tom vermelho subiu nas bochechas e nariz da loira, e ela desviou o olhar. — Quem é a maliciosa aqui? Mas se quiser, eu não vou recusar.

— Você cortou todo e qualquer clima, se estivéssemos um Overland, viva com isso até nossa lua de mel. – o menino pegou a tigela de pipoca do colo de sua garota e colocou de volta né mesa de centro, trocando suas posições, para que ela estivesse deitada no sofá, e ele entre suas pernas.

O rapaz sorriu quando passou a mão pelos cabelos e se inclinou para beijou e beijar sua testa, nariz, boca e queixo. — Minha querida futura esposa, se eu não te conhecesse me espantaria com o quanto inocente ainda é.– fez bico antes de sorrir. — Mas para fazer o que temos em mente, diga como quiser, amor, foda-...– ela o repreendeu tanto um tapa em seu ombro.

— “Não precisa entrar no clima”, Eu sei, Jackson. – por mais que o seu nome todo escapasse de seus lábios, Jack gostava de ouvir. — Mas você gostando ou não, não vamos fazer nada, temos responsabilidades, seu irresponsável.

— Um pouquinho… – o albino se inclinou para se colocar em seu pescoço, Rapunzel suspirou feliz antes de se deixar relaxar, mas tudo saiu pela culatra quando a televisão foi desligada, junto da luz da cozinha e de todo o bairro.

Foi quando o casal escutou gritos.

— Oh meu deus?! Isso foi da casa. – Rapunzel se levantou tão rápido que Jack caiu no chão sentando, junto da colcha, e da tigela de pipocas que voou para todos os lados. Com o susto, e a "adrenalina" correndo por sua cabeça, vulgo espanto da garota a sua frente, ele colocou a mão na mesa, resultado da chuva de pipocas.

— Quer se acalmar?! Sim, foi de lá!

— Vista uma calça, onde está as chaves!?

— Se eu enxergasse, eu garanto a você, seria bem mais fácil.

~×~

Voltando para o local antes narrado, com o grupo dos quatro, um robô e um gato agora bem assustado, e todos correndo para fora. Eles caíram escada abaixo tentando fugir do perigo iminente, indo direto para a loja da tia. Peter sentiu o chão em seu rosto quando um par de bundas atingiram suas costas, logo depois pares de pés passaram correndo por ele.

Tudo estava sob controle, se não fossem as garotas seguissem eles para a cozinha, um assustou o outro, resultando todos saírem correndo pela casa, em direção a luz da lua, mas diabos, ainda estava nevando!

— HIRO, ABRA ESTA MERDA. – exclamou Vanellope batendo na porta da lanchonete, foi quando todos caíram para fora por que Jack e Rapunzel chegaram, ambos vestindo casaco de frio, e com os olhos arregalados e com os braços cruzados olhando para o grupo amontoado ao chão, Alice e Vanellope em baixo do garotos, todos ofegantes. E aparentemente Jackson não conseguiu arrumar uma calça a tempo para ver o que estava acontecendo na rua.

Ele foi rápido ao puxar Rapunzel da porta, para que todos caíssem no chão coberto de neve.

O mais velho colocou a mão na testa massageando a têmporas quando olhou para baixo novamente e depois para a namorada que tinha os braços cruzados. Não bastasse todo os tiros saíssem pela culatra, agora uma noite quentinha foi rapidamente substituída por uma confusão. 

— O que… aconteceu? – disse a mulher depois de um tempo, pausadamente.

— Alguma coisa…

— UM MONSTRO, na cozinha! Queria nos pegar.

O albino levantou a mão para cala-los, e riu da afirmação, arregalando os olhos, ele fitou os adolescentes, se fosse franco consigo mesmo, ele agora odiava adolescentes, crianças ainda dava para gosta. — Um monstro? Atacar?

— Sim! – exclamou todos.

— E como sabem disso?

— Haviam pegadas na cozinha, por toda ela. – berrou Alice saindo debaixo deles e indo para frente de Rapunzel, com os olhos marejados, fazendo bico, prestes a chorar. A loira suspirou puxando ela para um abraço, talvez porque via em Alice nela mesmo. 

Mesmo que a garota tivesse 15 anos, e a loira, 24. A menina estava tremendo de medo, ou de susto, um dos dois.

— Vamos nos acalmar, tudo bem, voltar do início, primeiramente, não existem monstros. – tentou argumentar novamente, franzindo a testa.

— Existe sim! – gritou Hiro, Peter ao chão viu o Gato saiu suavemente para fora, enrolado em suas pernas, todo sujo de terra.

— Err… Hiro? – ele engoliu apontando para o gato. O moreno virou bruscamente antes de bater em sua testa forte, era o gato, esse tempo todo era o gato que eles estavam correndo.

Suspirando, Hiro cerrou os punhos e caminhou até Peter. — A culpa é sua seu idiota, não conseguiu nem pedir Alice em namoro, e ainda nem falou para ela que gosta dela. MEU DEUS QUE IDIOTA!

Alice ficou tensa no abraço de Rapunzel, e virou o rosto para fitar Peter no chão, seu rosto estava todo vermelho, além de não conseguir dar a mensagem a sós, agora eles tinham uma audiência: os vizinhos,a melhor amiga dela e o imbecil do Hiro que não conseguiu ficar de boca calada. Com a boca aberta, Peter olhou estático para o moreno, e depois para Jack que estava com os braços cruzados na frente do corpo.

— A confusão toda, foi por que não conseguiu pedir ela namoro? – perguntou incerto. — Meu amigo, que medroso. Ainda conseguiu acabar com o resto da minha noite. São que horas, onze e meia?

— Meu Deus Jack, cala a boca. Você não foi muito diferente não, lembra? ou quer que eu lembre pra você?

— N-não precisa, querida. 

 

 Peter fechou a cara, mas não viu a loira se mexer ao seu lado e depois se ajoelhar agarrando seu pescoço. Puxando para um abraço, o ruivo ofegou sentindo o coração dar um pulo, a situação não era uma das melhores, mas ele poderia esta mais feliz e assustado com tudo. O casal olhou para as crianças e depois para os dois restantes quando o robô surgiu atrás da porta.

Alice depois de um tempo se afastou, ignorando o público que estava olhando eles. E suspirou olhando os olhos de Peter. — É verdade?

— Qual parte? - sussurrou. 

— Eu sei que você é um retardado, mas, realmente gosta de mim?

Foi a vez de Peter suspirar e sorrir olhando para a roupa da menina, confirmando com a cabeça suavemente. Sem se importa com a neve molhando sua calça, o que seu traseiro estava dormente por conta do frio, mas isso pouco importa, se tivesse a menina que gostava em seus braços, poderia ficar doente ou gripado até o ano novo. 

— Olha, eu brincaria com praticamente tudo, mas eu não gosto de você. - Ela atentamente olhou para o menino, franzindo a testa, antes dele abrir um sorriso enorme.— Eu amo você.

— Ah que bom, por que vai ter que me carregar até lá em cima, eu torce o tornozelo. - sorriu. 

Por um momento, tudo estava perfeito, mesmo sem luz, sem enxergar, com frio, no frio, a neve caindo. Poderia até contar e descrever para seus filhos como havia sido seu pedido. Com os flocos de neve em câmera lenta, a luz do luar, dignos de um filme.

Um em cima do outro, românticos, na véspera de natal. Seus olhares se encontraram, agora apenas se inclinar, para um beijo. Não um qualquer, O beijo.

Seus lábios a centímetros de distâncias, os corpos tão juntos se aquecendo...

Bem, claro. Se não fosse por Hiro, Vanellope, Jack e Rapunzel.

— Ótimo, agora, como eu vou explicar para minha tia, e meu irmão que quebrados praticamente quase todos os móveis da casa?

 


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Notas finais do capítulo

EU, QUASE, SHIPPEI Peter e Hiro...

FELIZ NATAL? FELIZ ANO NOVO!

~Mallyson



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