A Casa do Pesadelo escrita por Black


Capítulo 1
Sonhos da Hora das Bruxas


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, como estão?
Eu sei que estou atrasada, muito né? Mas, desejo a todos um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo.

Eu vou tentar ser breve em revelar quem eu tirei, mas como eu sinto que a Pan desconfia - não, esse ano eu não contei pra ela - eu tirei a Clah, novamente ♥
Nossa bebezinha do Bad Boys, que já não é mais tão bebê assim e, como ela mesma já disse, sabe como usar um chicote heueeuheuhehe piadinhas a parte, eu espero que você goste Clah. Juro que tentei dar o Q de terror que você pediu, mas eu estou enferrujada e espero do fundo do meu coração que você e quem mais ler goste.

Até as notas finais.



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                                         21 de Dezembro de 2018, 10:34 am – Ames, Iowa

          Era Natal, ou na visão de Hades Rainfall era quase Natal. Isso porque ainda era dia vinte e um de Dezembro e por todos os cantos que olhasse de Ames – esses não eram tantos assim – as malditas luzes vermelhas e os guizos de Natal podiam ser vistos. Hades detestava o Natal, tanto quanto detestava seu nome, tudo porque sua mãe – bêbada e chapada demais para diferenciar um recém nascido de qualquer outra maldita coisa na sua frente – achou que homenagear o deus grego do submundo, dando a seu filho o nome de Hades fosse legal.

          Não era.

          E talvez, apenas talvez o fato de seu pai ser o presidente do Demons of Olympus— um motoclube de Illinois – tivesse influenciado a mulher. Mais tarde, talvez três meses depois, quando ela estava grávida do vice-presidente dessa vez, nomeou o menino de Hayden e deixou-os com os respectivos pais. As vezes ele se questionava se ela cogitou nomear Hayden como Apolo, ou qualquer outro deus grego para combinar.

          Hades não podia odiar o irmão por ter um nome comum em comparação o seu, nem mesmo podia culpá-lo por não ter que suportar as piadinhas envolvendo o “rapto de Perséphone” ou alguma outra besteira ligada a Zeus e Poseidon. Não, ele culpava a mãe, uma groupie de patches por tê-los abandonado com um bando de homens brutos, que faziam suas próprias regras em cima de suas Harleys.

          Balançando a cabeça, Hades olhou para frente e focou-se no seu destino. A Casa do Rouxinol, que ficava sobre uma colina nos arredores do campus era o único alojamento fora da Universidade. Talvez por isso o aluguel cobrado fosse mais barato em relação aos outros, ou o fato dele ser popularmente conhecido como “Casa do Pesadelo” e levemente assombrado, ajudasse nesse fato.

          Tudo que ele sabia era que, sendo o aluguel mais barato, era ali que ele morava há dois anos e moraria por mais três, juntamente com o meio irmão, Hayden, e outros três caras que ele considerava como família.

          Hayden - apenas alguns meses mais novo que Hades - era o que se podia chamar de homem puta. Sempre com alguma companhia, fosse essa masculina ou feminina, deixando as toalhas molhadas pela casa, bebendo o leite direto do gargalo e fodendo tudo que se movesse sobre duas pernas, não era o que se podia chamar de grande colega de quarto, embora fosse também seu melhor amigo.

          Blaylock Jawbone, a mais recente aquisição da Casa do Rouxinol tinha apenas vinte anos. Transferido da California, para fazer sabe-se lá o que em Ames, já tinha deixado claro para todos os residentes que era homossexual e se isso seria ou não um problema. Claro que não foi, embora Hades jurasse que já havia flagrado Blay se esgueirando do quarto de Hayden durante a madrugada, quando eles achavam que não seriam vistos.

          Axel Cade, um roqueiro com camisas de banda demais e um sorriso matador – fora a exibição gratuita de suas habilidades com o violão – era um dos principais chamarizes da casa. Isso porque as garotas não podiam ver um cabeludo metido a cantor com um instrumento de corda, que as calcinhas se abaixavam como mágica. Hades devia alguns bons encontros aos “rocks” que Axel organizava.

          E ao fim, Tuck Dean, que apesar de ter nome de trator, não falava nada. Sendo mudo, foi um choque quando o moreno integrou o que eles chamavam de “República dos Machos Alfa contra Pesadelo” – Hayden havia criado o nome. Tuck e Axel eram amigos de longa data, tendo crescido juntos e Axel ensinou a linguagem de sinais para os restantes, como um meio de facilitar a comunicação e por incrível que pareça, deu certo.

          Apenas dois passos antes de entrar no hall da casa, a porta foi escancarada e um Hayden pálido saiu ao seu encontro. Ele tinha as malditas luzes em uma mão e um grampeador na outra, provavelmente cuidando da decoração para o que os outros chamaram de “oportunidade única de fazer um tour com as aqueles que desejem conhecer nossa não tão assombrada casa e os locais onde os antigos moradores morreram”.

          Não que Hades tivesse concordado com isso, mas como a vida era uma democracia e quatro ganhava de um, ele teve que engolir tal porcaria. Embora em seu íntimo torcesse para que Sky Trent, uma das calouras de biologia, viesse a tal tour e conhecesse preferencialmente o seu quarto e a sua cama.

          Hades conhecia bem o irmão para saber quando esse estava mentindo, principalmente nas vezes que ele fingia ter cachumba, só para não ir à escola quando mais jovens. Sorte que o pai de Hayden, Branden, também sabia exatamente quando o filho estava mentindo.

          Porém, nada jamais o havia preparado para aquilo, o terror nos olhos castanhos, idênticos aos seus. Foi naquele momento que Hades percebeu o quão séria a situação poderia ser ou quão fodido ele estaria assim que Hayden falasse o que tinha para falar.

          - Tem alguma coisa de errado com a casa.

* * *

          Não que Hayden Grimerowse fosse supersticioso, longe disso. Desde o dia em que ele fora expulso da igreja, quando tentará ainda criança se conectar com quem ou o que estivesse lá em cima e foi expulso como um cão sarnento melindroso, a divindade adorada podia se foder.

          Mas Hayden Grimrowse era humano, e como boa parte dos humanos, Hayden tinha medo. E ao contrário do que muitos diziam e até acreditavam por ai, não era a força ou qualquer outra baboseira que os movia. Era o medo, único e puramente medo.

          Por isso que, quando pela terceira vez ele espiou pela fechadura do porão, mal pode conter o arrepio. Definitivamente havia alguma coisa no porão da Casa do Rouxinol, e ele desconfiava em seu íntimo que a aquele lugar merecesse o apelido que tinha.

          Tudo tinha começado quando Hayden havia iniciado a decoração para a festa noturna. Blaylock havia ido a cidade com Axel buscar algumas bebidas e a replica de uma guilhotina antiga - porque na visão de Hayden, a idéia de Blay em comemorar o Natal no estilo Halloween gótico não podia ter sido melhor – enquanto Tuck estava com a namorada, Arsyn, a qual recentemente descobriu estar grávida.

          Enquanto colocava algumas luzes, guirlandas e toda a parafernália referente a Natal nas paredes da casa, ele se perguntava quando seu irmão imprestável estaria ali para ajudá-lo. Não que Hades fosse a favor da festa, e esse obviamente não gostaria de passar o resto da tarde fazendo sangue falso e criando respingos aqui e ali.

          Tão perdido em pensamentos como estava, Hayden não ouviu a porta batendo a primeira vez. Mas, definitivamente ele ouviu a segunda.

          - Hades, é você? – Ele questionou, sem nem se importar em largar o que estava fazendo para isso.

          Quando a resposta não veio, Grimerowse começou a ficar irritado. Ele sabia que Hades não gostava do Natal, principalmente por ser a época em que a mãe deles o havia abandonado para seguir um novo motoclube no Texas, contudo já estava mais do que na hora de Hades se libertar desse odioso passado e...

          Uma terceira batida.

          - Porra, mano! — Ele grunhiu, jogando parte da decoração no chão. – Isso não tem graça, seu fodido animal.

          Saindo da cozinha, Hayden procurou a fonte original do barulho e à medida que ia passando pelos cômodos da casa, foi inevitável não pensar em tudo que já ouvira falar daquele lugar. Ele sabia que alguém havia se enforcado no ventilador de seu quarto, bem como as ossadas de dois que foram encontradas no jardim dos fundos. Havia também o garoto que cortou os pulsos no banheiro e sangrou até morte, bem como outro que havia rolado na escada e quebrado o pescoço.

          À medida que pensava em todas as coisas que já haviam acontecido ali, Hayden ponderou se tudo não poderia ser verdade.

          - Que merda, isso tá fodendo a minha cabeça. – Ele murmurou, puxando alguns dos fios castanhos escuros do cabelo raspado.

          Quando já havia terminado de olhar em todos os cômodos, ele rumou para o porão. Desde pequeno Hayden não gostava de lugares escuros e não tinha medo nenhum em admitir que dormia com um pequeno abajur ligado no quarto.

          Ele nem mesmo sentiu vergonha quando Blaylock – logo após a terceira sessão de sexo na madrugada deles – o chamará de “bebê” por não conseguir apagar a luz. Hayden não gostava da escuridão e ponto. E esse era um dos motivos pelos quais ele evitava ao máximo ir ao porão.

          Além de escuro, úmido, lotado de poeira e sabe-se o que lá mais, Axel jurava que existiam ratos por ali. Ou que pelo menos ele vira alguns quando tentou limpar um pouco da bagunça do lugar.

          Chegando perto da porta, Hayden ouviu uma quarta batida. Rapidamente franziu o cenho e imaginou que fosse alguma corrente de ar passando por ali e que havia feito a porta abrir e fechar, batendo. Forçando a maçaneta, ele percebeu que a porta estava trancada.

          Ele se abaixou até a abertura da chave e fechando um dos olhos, colocou o outro pelo buraco, tentando ver o outro lado. Nada além da escuridão o cumprimentou, nem mesmo um único feixe de luz podia ser encontrado ali dentro. Movendo-se um pouco nas pontas dos pés, Hayden ficou mais próximo e olhou uma segunda vez, e como da primeira só viu escuridão.

          Pensando que seus ouvidos haviam lhe pregado uma peça, Hayden colocou o ouvido direito sobre a fechadura, esperando ouvir algo, outra batida ou qualquer o barulho que fosse. Quando estava quase desistindo, ele sentiu. Era como se alguém estivesse soprando dentro de seu ouvido, como Blay já havia feito diversas vezes. E foi nesse exato momento em que seu sangue começou a gelar nas veias.

          Esse sopro, porém não era quente e malicioso como o de Blaylock. Era frio, gelado e arrepiou todos os pêlos de seu corpo – mas não do jeito bom. Cambaleando para longe da porta, Hayden ouviu outra batida, que veio seguida de outra e mais uma, até que tudo que ele podia fazer era tapar os ouvidos e correr para a porta da frente, querendo colocar a maior distância possível entre si e o que quer que estivesse no porão.

          Quando já estava a alguns passos da varanda avistou Hades, e a julgar pelo olhar em seu rosto, seu irmão já sabia que algo estava muito errado.

* * *

          Axel Cade se considerava um cara sortudo. Ele era filho único de um guitarrista aposentado, não tão famoso assim, mas a fama de seu pai se estendia a “conhece a Slash Demon?” “Aquela que abriu o show do Guns nos anos 90? Já ouvi falar” e isso era mais do que o suficiente.

          Talvez o fato de ele ser bom com o violão desde antes de aprender a somar corretamente ajudasse, ou o fato dele saber como tratar uma garota. Um perfeito cavaleiro, como elas se referiam a ele antes do dia seguinte. Porque no dia seguinte, Axel gostava de ser lembrado como “aquele que fazia coisas matadoras com seu baixo matador” se é que essa referência podia ser entendida.

          Axel era tão bom com as garotas, mais tão bom, que até na loja de serragens, uma tia de mais de sessenta anos elogiou seu sorriso e lhe deu um desconto de vinte porcento em tudo que comprou. Blaylock ficou olhando-a fixamente, como se perguntasse que tipo de doença ela tinha em não perceber que Axel era, isso nas palavras do ruivo, normalzinho.

          - Eu juro, um dia você vai conseguir levar tudo de uma mulher e ela só vai se lembrar do seu sorriso. – Jawbone resmungou, enquanto entrava no lado do carona da caminhonete.

          Axel sorriu um pouco. Sabia que o mau humor do mais novo devia-se totalmente ao fato de Hayden ter levado uma garota para casa ontem, e mesmo que essa fosse uma garota qualquer da universidade e o relacionamento deles – se isso pudesse ser chamado disso – ser “aberto”, Blaylock não podia deixar de sentir-se enciumado.

          Hayden era conhecido por ser um homem puta e transar com tudo que tivesse disposição, homem ou mulher. Desde o inicio, quando Axel começou a dividir o alojamento com Hades, Hayden e Tuck, ele sabia que Grimerowse era bissexual e estava tudo bem com isso.

          Sentindo se telefone vibrar no bolso, Axel atendeu ao segundo toque, reconhecendo a música Girls Just Want To Have Fun da Cyndi Lauper – que era seu toque para Hayden.

          - Cara, você não morre tão cedo. – Cade falou, antes de perceber que não era Hayden do outro lado, mas sim Hades.

          Um Hades muito nervoso, diga-se de passagem, e que estava grunhindo e xingando por todos os cantos.

          Merda.

          - O que aconteceu? – Blaylock perguntou, vendo em sua expressão que algo estava errado.

          - Hayden disse que tem algo errado com a casa. – Ele começou, colocando a chave na ignição e engatando a ré – Hades nos pediu para voltar, agora.

* * *

          Tuck Dean sabia que não podia perder a cabeça, não só porque sua namorada estava grávida e ele ia ser pai. Um fodido papai aos vinte e três anos, porque de maneira nenhuma ele estava deixando Arsyn ou pedindo-a para fazer um aborto.

          Ele via como a garota olhava para a barriga lisa, embora ela tivesse pirado um pouco quando descobriu e chorado horrores enquanto ligava para ele. Tuck não podia falar, pelo menos não como as outras pessoas, mas ele sabia usar a boca para outras coisas e uma delas era sorrir abertamente quando queria e ele sabia estar ali quando os outros precisassem, principalmente se esse alguém fosse Arsyn.

          Embora ele desejasse ficar com a namorada, tinha prometido ajudar com a arrumação da festa e, como não sendo um fanático por álcool e muito menos pela dor de cabeça repugnante que seguia no outro dia após sua ingestão, Tuck era a babá da vez.

          Todas às vezes.

          Ele não devia ficar assustado com a mensagem de Hades, popularmente conhecido como a “mãe” do grupo deles. Ele não devia ter deixado Arsyn e corrido para a Casa do Pesadelo, aquele lugar simplesmente lhe dava arrepios, desdo o dia em que se mudou.

          Tuck sabia que Axel só estava ali por ele, porque como bons amigos de infância que eram, Axel sempre estava ali para Tuck e dessa vez não seria diferente. Nascidos na mesma cidade, no mesmo horário e de mães completamente eternas amigas, era inevitável que eles se tornassem melhores amigos também.

          E foi por isso que Tuck deixou sua namorada e seu bebê ainda não nascido para trás, prometendo a Arsyn que voltaria para ela na manhã seguinte.

          Pena que ele não conseguiria cumprir.

* * *

          Blaylock Jawbone não teve uma vida fácil, como o herdeiro de um conglomerado de qualquer coisa ligada a tecnologia, ele se viu deixado com babás a cada Natal, aniversário e qualquer outro feriado e/ou data comemorativa que tivesse.

          Seus pais, como os muito bem sucedidos e ocupados empresários que eram, só faltaram dar graças a Deus quando seu filho gay e problemático resolveu fazer faculdade bem distante de casa. E Blaylock não podia estar mais feliz por ter sido obrigado a fazer uma faculdade na área de seus pais.

          Se não fosse por esse fato odioso, ele jamais teria conhecido Hayden.

          Hayden.

          As borboletas no estômago de Blay revoavam com a simples menção do nome do Grimerowse e ele sabia que estava se apaixonando. Sabia também que seus amigos desconfiavam de qualquer coisa que fosse o que eles tivessem, principalmente Axel, que já os pegará na cama uma vez.

          Blaylock sabia também que Hayden não gostava dele, pelo menos não na intensidade que ele gostava do Grimerowse. E foi por isso que, assim que Axel estacionou a caminhonete ao lado da Casa do Pesadelo, Blay muito mal abriu a porta e pulou do automóvel, correndo em direção a porta.

          Ele precisava ver Hayden. Abraçá-lo ou só olhar para ele. Blaylock Jawbone precisava, queria, amava Hayden Grimerowse e ele só precisava disso.

 

* * *

24 de Dezembro de 2018 – Alojamento do Rouxinol em Ames, Iowa

É com grande pesar que a Universidade de Ciências e Tecnologia de Ames, Iowa, informa o falecimento de cinco alunos. Hades Rainfall, Hayden Grimerowse, Tuck Dean, Blaylock Jawbone e Axel Cade foram encontrados no alojamento fora do campus nessa véspera de Natal, após a namorada de Dean ir a polícia relatar seu desaparecimento desde 23 de Dezembro, após os amigos terem cancelado uma festa que estavam organizando, algumas horas antes do horário.

Rainfall e Grimerowse foram encontrados no porão da casa, um com os pulsos cortados e o outro enforcado, Jawbone estava caído na banheira, onde se afogará e Dean pulou do segundo andar direto sobre o jardim, quebrando todos os ossos no processo. Axel Cade foi encontrado ainda com vida e levado ao hospital, aonde, infelizmente, veio a falecer após uma infecção generalizada, devido às facas que havia enfiado nos olhos.

A todo momento Cade gritava que a casa havia matado seu amigos, embora a situação não fosse realmente mais do que outros suicídios. A Universidade de Ames presta seus respeitos e condolências as famílias dos alunos e convida a todos para o funeral.

O alojamento do Rouxinol se manterá fechado até segunda ordem.


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Notas finais do capítulo

Novamente Feliz Ano Novo ♥
Espero que gostem e deixem a opinião de vocês.
Sabem que eu amo criar teoria mirabolantes e estou sempre a uma MP de distância para tirar qualquer dúvida de vocês.
Até breve, eu espero.



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