O amor de Maria - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 30
Trinta


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, eu sei que demorei com o final dessa historia... Eu sempre digo que cada historia tem o seu tempo e ela precisava dessa pausa para chegar a esse final e eu espero de coração que vocês gostem!!! Mais um ciclo que se encerra para novos começarem e eu agradeço imensamente quem ficou comigo e esperou até o final. até uma próxima!!!



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— Será um prazer ser seu pai no papel, eu já sou no meu coração e isso só me mostra o quanto você me quer e me aceita em sua vida!

— Você é o melhor pai que eu poderia ter! - sorriu. - Eu te amo papai!

Ele gargalhou feliz por ouvir aquela palavra que tanto desejava e a puxou novamente para seus braços e a beijou muito com todo seu amor de pai e ela só fez sorrir, ele era o homem certo e ela fechava ali um ciclo para que outro maravilhoso recomeçasse!

(...)

E O TEMPO SE FOI...

A vida era só sorriso e como Maria queria foi colocado em sua certidão de nascimento o nome de Heriberto que não cabia em si de felicidade por ter sido escolhido por ela. Ele era o homem mais feliz e completo do mundo, todos viam em seu rosto a felicidade que ele tinha perdido quando Victória se acidentou, mas tudo tinha terminado bem e o sorriso tinha voltado a seu rosto e todos apreciavam e abençoavam aquela família que era somente amor.

Victória tinha muito orgulho de sua menina pelo que ela tinha feito, sua gestação seguiu tranquila aqueles últimos meses e quando finalmente a pequena Maya veio ao mundo a casa ficou florida, era um amor de bebê e somente chorava quando estava com fome. Maria estava rendida aos pés de sua irmã e sempre que podia estava ao lado dela assim como Heriberto que tirou uma licença de três meses para acompanhar os seus amores, estava enlouquecido de amor e Victória sempre o pegava admirando sua menina.

Era sábado e a casa estava pronta assim como eles que apenas esperavam Victória descer do segundo andar já que tinha esquecido a bolsa, Heriberto e Maria estavam um ao lado do outro e ela segurava a irmã que dormia placidamente alheia a euforia deles. Os dois eram tão apaixonado naquela pequena que apenas completava dois meses que era até engraçado de ver, conversavam entre si fazendo diversos planos para quando ela estivesse maiorzinha e pudesse desfrutar juntos deles, Victória desceu e sorriu para os seus três amores que retribuíram o sorriso e assim saíram de casa.

Era o batizado de Maya e os poucos convidados os esperavam já na igreja, por mais que muitas coisas horríveis tivessem acontecido com aquela família Victória não perdeu sua fé e muito menos queria que sua família a perdesse e ali estavam eles para consagrar a pequena numa linda cerimônia de batizado. Tudo estava tão lindo e decorado em flores de girassol que transmitia ainda mais felicidade do que já era sentida por eles, Heriberto e Victória se olhavam com amor enquanto Pepino segurava a pequena ouvindo atentamente as palavras do padre, ele estava radiante por ter sido escolhido ao lado de Antonieta para serem os padrinhos de Maya.

Assim que o batizado terminou todos foram para a casa de Victória onde seria servido um lindo e delicioso jantar para todos os convidados. Ao lado da mesa de bolo tinha um lindo quatro ampliado da pequena em um ensaio fotográfico.

Heriberto estava maravilhado, era o pai mais babão que existia na face da terra já que ele tinha esperado tanto aquele momento para ser pai que quase não permitia que ninguém ficasse com ela nos braços igual naquele momento. Victória conversava com algumas pessoas mais sem tirar os olhos de seu amor que estava próximo a mesa do bolo admirando o retrato de sua filha enquanto a observava dormir, ela pediu licença e se aproximou dele o abraçando pelo ombro.

— Admirando a minha cópia? - brincou.

Ele sorriu e a olhou ao seu lado.

— Ela é tão perfeita que eu não consigo me separar dela e nem deixá-la com ninguém! - os olhos brilhavam de felicidade.

— Se continuar assim ela não vai querer saber de cama e ficará muito mimada! - tocou a cabecinha de seu pequeno girassol. - Eu sei que ela é o seu girassol e que você está aproveitando ao máximo ser pai, mas eu também quero atenção! - fingiu estar enciumado.

Ele sorriu e a beijou na boca.

— Você nunca vai ficar sem atenção porque eu te amo e assim como não vivo mais sem ela e sem Maria, eu também não vivo sem você! - sorriu com os olhos apaixonados.

Ela sorriu com o coração acelerado e o beijou na boca, mas o momento foi interrompido por Maria que se aproximou querendo a irmã, mas ele não permitiu e Victória agarrou sua menina. Maria olhou para eles rindo e se agarrou a mãe porque era tanto amor em um pequeno espaço que ela se sentia completa, Victória tinha tudo que era mais preciso para uma pessoa: A sua família e o amor de Maria. Todo o resto eles batalhariam para conseguir se fosse preciso mais ter Maria ali com eles encerrando um passado de dor e Maya para iniciar um presente de amor tudo se fazia melhor e mais bonito porque ambas eram o amor daquela família.

— Mamãe, papai está muito ciumento com ela! - reclamou. - Assim eu vou ter roubar ela pra mim!

— Tenta a sorte! - zombou. - Mas vou te deixar com ela cinco minutos porque preciso falar uma coisa com meu amor! - entregou a pequena em seus braços.

— Vocês dois não tem jeito! - ria deles.

— É muito amor, mamãe! - ela riu e saiu com a neném para perto de Pepino.

— O que meu amor quer dessa pobre mãe? - passou os braços por seu pescoço.

Ele a segurou pela cintura e antes que falasse algo a beijou com tanto amor que ela ergueu um de seus pés como se estivesse num filme de romance e em seu final feliz.

— Como eu amo estar em seus braços! - ela falou num suspiro de olhos fechados.

— Se pudesse ficaria agarrado a você pra sempre! - sorriu apaixonado por ela estar com aquele rostinho pleno. - Mas temos que se dividir com nossas filhas!

Ela riu alto e o olhou voltando a beijá-lo nos lábios.

— Eu te amo! - repetiram juntos.

Eles ficaram ali namorando por mais alguns minutos até que ela olhou para a entrada da casa e por ela entrava Miranda e seu noivo, Heriberto percebendo que algo tinha ganhado a atenção do seu amor se virou e viu sua menina e sorriu.

— Era sobre ela mesmo que eu queria falar! - ele olhou seu amor enquanto ela se aproximava.

— O que tem ela? - perguntou curiosa.

— Olá! - Miranda se fez presente e eles a olharam. - Esse é Martin o meu noivo! - fez as apresentações.

— Até que enfim conheço o homem que roubou o coração da minha filha! - Heriberto falou todo carinhoso e eles riram.

— Confesso que tinha mais medo de te conhecer do que conhecer o pai dela! - o cumprimentou com um abraço.

Miranda se aproximou e cumprimentou Victória com um singelo abraço que foi completamente correspondido por ela.

— Que bom que vieram! - Vick falou assim que a soltou.

— Eu me desculpo por não conseguir ir a igreja, mas estou cheia de fome! - brincou e eles riram.

— O almoço já vai ser servido e sei perfeitamente que vida de médico não é fácil! - olhou o marido que sorriu. - Tenho certeza que a vida de vocês não é fácil!

— Eu que o diga! - Martin agregou e cumprimentou Victória também.

Heriberto gargalhou e abraçou Miranda de lado e olhou seu amor.

— Aproveitando que estamos aqui os quatro, amor, eu quero te dizer que Miranda nos convidou para sermos padrinhos dela de casamento e era isso que iria dizer quando eles chegaram. - sorriu emocionado.

Victória passou o olhar pelos dois e sorriu feliz com aquele convite.

— Mais é claro que a gente aceita! - segurou a mão dos dois. - Será um prazer abençoar a união de vocês! - sorriu lindamente.

— Eu fico imensamente feliz por aceitar senhora Victória! - ela falou emocionada. - Você e Heriberto é minha segunda família e não poderia escolher padrinhos melhores!

Ela sorriu maravilhada com aquela menina e a abraçou carinhosamente e o mesmo fez com Martin, Heriberto também os cumprimentou e pediu ao garçom que trouxesse champanhe para todos e anunciou que o próximo evento seria o casamento e todos brindaram a felicidades deles. Depois o almoço foi devidamente servido a todos, que comeram elogiando a tudo até que uma certa pequena solicitou de sua mamãe e Victória a pegou entrando para dentro de casa, subiu e aproveitaria para olhar a fralda.

Deu toda a atenção a ela e sentou na poltrona dando o seio a sua pequena que sugou com fome a fazendo sorrir e se encantar ainda mais por ter a dádiva de ser mãe novamente, Maria que não foi percebida ali ficou a admirando por longos minutos enquanto ela cantava uma canção de ninar a ela. Victória quando levantou os olhos sorriu para sua menina e a chamou com a mão para que se aproximasse e ela o fez rapidamente se ajoelhado ao lado delas se apoiando nas pernas da mãe.

— Você já terminou de comer? - falou atenciosa.

— Sim! - segurou a mão da irmã.

— Quer me dizer alguma coisa? - tocou seus cabelos bem penteados.

Maria a olhou.

— Não é nada de mais! - sorriu. - Só que as vezes fico pensando em tudo que aconteceu e nas cicatrizes que carregamos para chegar até aqui e ser feliz!

— Você se perdeu, eu me perdi e quando nos encontramos foi num momento tão difícil, mas o seu amor: O amor da minha Maria. - sorriu. - Foi capaz de nos reestruturar para que chegássemos aqui e fossemos verdadeiramente feliz!

— Feliz como nunca fomos até nos reencontrar e nos perdoar! - sorriu com os olhos brilhando de amor. - O amor de Maria como costuma dizer foi à chave para um final feliz! - amava quando os pais diziam aquelas palavras.

— O amor de Maria! - sorriu e segurou a mão de sua menina beijando. - O amor!

Elas sorriram em cumplicidade e ficaram ali conversando sobre o amor enquanto admiravam a pequena Maya mamar sabendo que ela seria tão feliz quando ela era ali junto a seus pais e da porta sem fazer ruído aquele grande homem que era maravilhoso observava seus três girassóis e sorria feliz por ser agraciado por aquela família.

FIM DE O AMOR DE MARIA


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