O amor de Maria - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 27
Vinte e sete


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores e já deixo avisados que já vamos encaminhando para o fim. Essa historia era somente para dez capitulo e já estamos quase em trinte e acho que já contei tudo que era preciso e vamos já nos despedir dela. Beijos e um novo acho cheio de graça a todas!!



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— Eu estou bem! - o beijou novamente acariciando seus cabelos. - Depois quero ser recompensada por meu triunfo.

Eles riram juntos e ele a beijou mais uma vez confirmando que faria tudo que ela quisesse e eles voltaram ao desfile que seguiu por mais uns quarenta minutos, tudo lindo, maravilhoso. Depois que a ultima modelo desfilou, Victória foi chamada para subir na passarela, mas ela não apareceu e eles esperaram por alguns segundos até que disseram que ela não estava mais ali, Heriberto no mesmo momento correu até os bastidores e buscou por sua mulher, mas somente encontrou próximo ao bebedouro uma foto de uma cruz...

Seu corpo gelou no mesmo momento com aquela maldita foto e ele a amassou sabendo perfeitamente de quem se tratava, maldita família que não os deixavam em paz, mas isso iria acabar de uma vez por todas. Heriberto de imediato ligou para a polícia e informou o acontecido, desligou depois de ouvir as instruções e foi ao palco dizendo que ninguém poderia sair até a chegada dos policiais.

Saiu do palco e ele mesmo desceu os cinco andares pela escada para chegar ao estacionamento se tivesse acontecido há pouco tempo ele ainda poderia os pegar no racionamento, olhou pelos lados e viu somente um carro preto e aguardou para ver se sairia. Seu coração estava acelerado e suas suspeitas certas quando viu um homem e uma mulher vestidos de preto se aproximar do carro e para seu desespero Victória estava desacordada sobre o ombro do homem, Bernarda não teria força o suficiente para carregá-la e ali estavam os dois no carro.

Buscou um modo de salvá-la mais não tinha nada que pudesse acertá-los e deu graças a Deus de seu carro estar ali, iria tentar ao menos segui-los e esperou que eles saíssem com o carro para entrar no seu. Tudo tinha que ser muito bem planejado ou ele perderia o rastro de seu amor, ligou novamente para a polícia e avisou que o carro saia do estacionamento e que ele estava atrás, os policias o avisaram que era perigoso mais ele apenas queria salvar o seu amor e continuo seguindo.

Logo o motorista de Bernarda percebeu que estavam sendo seguidos e ele acelerou mais ainda para que Heriberto perdesse o rastro deles, mas parecia impossível já que o carro dele corria mais que a van. Bernarda gritava para que ele despistasse e em uma curva que quase os fez capotar deixou que Heriberto passasse direto o fazendo praguejar e sem medo do que pudesse acontecer, ele virou ali na pista mesmo e pelo acostamento voltou e pegou a entrada que eles foram.

Bernarda ria e com mais alguns minutos chegaram ao local onde faria de Victória uma mulher amarga para sempre, desceram e entraram direto pelos fundos. O plano era simples e uma equipe médica já os esperava, o homem colocou Victória sobre a maca e como seu serviço ali tinha terminado, ela o pagou e o mandou embora, olhou o médico e sorriu com maldade.

— Pode começar o que combinamos! - tinha os olhos que era pura maldade.

— Eu preciso fazer uma ultrassom primeiro e prepará-la para a retirada do útero!

— Faça logo porque eu ainda quero vê-la acordar pra dizer o quanto a odeio.

O homem assentiu e começou a preparar Victória, a colocou no soro e uma enfermeira o ajudou com as roupas dela e logo a vestiu com a bata cirúrgica. Bernarda desfrutava do que via mais queria mesmo era que ela estivesse acordada e visse o que iria lhe acontecer, ele iniciou a ultrassom e logo parou olhando para Bernarda.

— O que foi? - falou sem paciência tocando a testa.

— Essa mulher está grávida!

Bernarda sentiu ainda mais ódio de Victória e respirou fundo.

— Continue logo com isso! - falou sem pena.

— O combinado não era esse! - tirou o aparelho da barriga dela e ficou de pé.

— Quanto quer a mais pra fazer logo isso? - estava perdendo o resto de paciência que tinha.

— Não irei fazer! - foi firme colocando a mão na consciência. - Não vou destruir a vida dessa mulher!

— Se não fizer o que estou mandando, eu a matarei! - gritou e ao mesmo tempo se ouviu barulhos do lado de fora.

Bernarda sentiu ódio e pegou o bisturi disposta a machucar Victória antes que algo lhe acontecesse, iria arrancar aquela criança de dentro dela e fazê-la sofrer como nunca em sua vida. Seria a sua vingança tirar mais um filho dela, mas o médico que já estava arrependido do que ia fazer a parou e como tinha mais força que ela a agarrou e arrancou o bisturi de sua mão enquanto ela gritava para que ele a soltasse, mas ele não fez.

Heriberto que tinha encontrado o homem da van no meio do caminho jogou seu carro sobre ele e depois de socá-lo por muitas vezes na cara ele confessou onde elas estavam e juntamente com a polícia eles chegaram ao local. Ele não queria nem saber de esperar sabendo o que Bernarda queria, entrou com tudo na sala e olhou para o médico que segurava Bernarda e logo foi até a cama e olhou o seu amor.

— O que fez com ela? - gritou olhando o soro em seu braço. - O que é isso?

— É somente um soro e ela está sedada, mas precisa levá-la para o hospital! - sabia que estava ferrado.

— Maldita! - Bernarda gritava.

— Ela precisa de uma medicação leve pra acordar e que não prejudique o bebê!

Heriberto arregalou os olhos no mesmo momento com a fala dele e olhou para sua mulher, tocou o rosto dela e por um momento sorriu, mas logo fez o que realmente importava e tirou seu amor dali e foi direto para o hospital enquanto Bernarda e o médico eram presos. Ela não aceitava e gritava que não podia ser presa que tinha uma missão e que não descansaria até que Victória fosse morta, mas nenhum mal é tão grande assim é Bernarda seria mandada direto para um manicômio, sua saúde mental já deixava a desejar e ela era um risco pra sociedade e principalmente para a família de Victória.

(...)

DEPOIS...

Heriberto não saiu um momento se quer de perto de seu amor, estava preocupado mesmo os médicos dizendo que estava tudo bem com ela e com o bebê, sorria só de imaginar que iriam por fim ter o filho amado e tão desejado por eles. Victória e Heriberto tinham tentado tanto e se frustrado mais tantas vezes que nem podiam contar, mas nada na vida é no tempo em que queremos e sim quando Deus acha que é a hora certa e a hora deles havia chegado.

Victória começou a despertar e piscou algumas vezes para que sua visão voltasse por completo, virou o rosto e encontrou os olhos de seu amor que sorriu para ela e se aproximou beijando seus lábios. Ele estava tão feliz por ter conseguido salvá-la que somente queria beijá-la muito e a todo o momento.

— Que bom que acordou minha vida! - acariciou os cabelos dela.

— O que aconteceu? Por que estou no hospital? - estava confusa.

— Do que se lembra? - estava pertinho dela e a acariciava com todo amor.

Ela respirou fundo e piscou mais algumas vezes se recordando.

— Eu fui buscar água porque estava sentindo um pouco se dor e depois disso mais nada... - suspirou sentindo o corpo doer. - O que aconteceu?

— Você tem que me prometer que vai ficar calma, mas Bernarda te pegou...

— O que? - os olhos arregalaram e ela se agitou.

— Já passou e foi somente um susto! - tocou o rosto dela a olhando nos olhos. - Você está bem e nada te aconteceu!

— Meu Deus, quando vamos ter paz? - os olhos se encheram de lágrimas.

— De agora em diante teremos paz porque ela vai ser mandada para um manicômio, ela é um perigo pra nós e para a sociedade! - sorriu e ela estranhou.

— Por que está sorrindo diante de tanto problema? - questionou.

Ele riu mais do jeito dela e a beijou mais uma vez na boca e sua mão desceu até o ventre dela.

— Porque no meio de toda essa loucura, eu recebi a melhor noticia da minha vida! - ela olhou a mão dele e a tocou.

— Heriberto...

— Meu amor! - ele nem deixou que ela falasse. - No meio de toda essa tempestade nosso neném resolveu nos presentear!

Um soluço escapou dos lábios dela e as lágrimas vieram banhando seu rosto e ele a beijou para que não chorasse e ela o agarrou em um abraço forte, tanto que tinha desejado e por fim seu bebê estava a caminho. Sorriram juntos e se beijaram cheios de amor e Maria entrou no quarto naquele momento e sorriu para os dois, era o retrato do amor que ela queria sim viver e já vivia com Max, ela sempre os tinha como exemplo de amor e sentia tanto orgulho de tê-los como pais que se fez presente.

— Oi meu amor! - ela falou toda emocionada e Heriberto a ajudou sentar ajustando a cama. - Vem aqui!

Maria foi até ela e sentou do outro lado.

— Mãe, eu passei um susto, mas papai é um herói! - riram juntos.

— Seu pai é sim! - o olhou toda feliz.

Maria levou à mão a barriga dela e acariciou.

— Agora seremos quatro! - falou toda feliz.

Heriberto soltou uma gargalhada e levou a mão também a barriga dela e acariciou junto a filha e Victória se juntou a eles. Seriam quatro e por fim felizes para sempre!!!

 


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