No bairro do limoeiro, Cebolinha apresentava seu mais novo plano ao seu melhor amigo Cascão:

—Viu, Cascão, é pelfeito!

—Não sei não, Cebolinha.

—Clalo que é, depois que o Supelomão coltar a colda que deluba a jaula em cima da Mônica que está distlaída, ouvindo o javali e o sulicato cantalem, a gente chega e pega o coelhinho.

—Mas onde você vai arranjar um javali e um suricato que cantam?

—No mesmo lugar onde alanjalam pala glavar plincípe leão.

—Cebolinha, esse plano nunca vai dar certo, desiste.

—Desistir? Nunca! Plecisamos pegar aquele coelhinho encadido e vilar os donos da lua.

—Mas eu não quero ser dono da lua, se bem que lá não tem água, mas de qualquer jeito eu não vou ajudar.

—Tá bom, eu não pleciso de você! Vou bolar um plano mais do que infalível e vou vilar dono da lua, aí você vai ver!

—Vai sonhando, vou aproveitar esse tempo livre e jogar bola.

O sujinho sai correndo em direção a sua casa, deixado Cebolinha sozinho, o menino falava sozinho:

—Pleciso de um novo aliado, que não abla a boca no meio do plano. Já sei! O Humbelto, não, eu não vou entender que ele fala. O Titi não vai aceitar, o Jelemias também não, já sei, o Xaveco, já que ele está sem nada pla fazer.

O careca vai correndo até a casa de seu amigo e bate na porta:

—Cebolinha! Saiba que se veio por causa da Xabéu, ela não está em casa.

—Que é isso, Xaveco, eu vim ver você.

—Sério?

—Pleciso de sua ajuda, pla nós dois selmos os donos da lua!

—E o que é que eu vou fazer na lua?

—Não é lua é LUA.

—Mas eu não quero ir pra lua.

—Donos do bailo.

—Ah, assim tudo bem. Então qual é o plano?

—Eu ainda não tenho um, pleciso de ajuda.

—Ok, vamos mostrar para aquela dentuça quem manda na rua.

—É assim que se fala, Xaveco.

Cebolinha pegou um papel, que não faço a mínima ideia de onde surgiu, juntamente com um lápis, que também surgiu com mágica e escreveu na parte superior do papel “Plano infalível contra a gorducha- 987” ele começou a pensar e logo mil ideias vieram a sua mente, mas algumas tinham o batimão e uma lhama no meio:

—Alguma ideia, Xaveco?

—Que tal assim, pedimos para o Franjinha fazer uma máquina de encolher pessoas e aí a gente encolhe ela, mas sem encolher o encardido junto, depois nós pegamos ele e trancamos a dentuça em uma fazenda de formigas!

—Pelfeito, só falta um detalha.

—Qual?

—O Flanjinha aceitar!

—Mas o Franjinha é nosso amigo, ele até tá no clube dos meninos!

—Ótimo, vamos pla lá, agola!

Os meninos vão andando até o laboratório do amigo, batem na porta que se abre automaticamente:

—Oi, Xaveco, oi, Cebolinha.

—Flanjinha, Plecisamos que você constlua uma máquina encolhedola.

—Pra quê?

—Pra levar o clube dos meninos pra outro lugar. – Fala Xaveco imediatamente.

—Se é pra isso eu construo sim, mas se fosse pra mais um plano bobo eu não faria.

—Mas é só pla isso, fica plonta até hoje a talde?

—Fica sim, Cebolinha.

—Celto, tchau.

Os meninos saem comemorando, agora precisavam da fazenda de formigas pra prenderem Mônica depois de encolhe-la:

—Xaveco, onde vamos encontlar uma fazenda de folmigas?

—Em casa eu tenho uma, podemos usar.

—A dentuça vai levar tanta picada.

—É vai!